Vacinar ou não vacinar, eis a questão
Dúvidas sobre vacinas chamam atenção dos pais e preocupam médicos
Um assunto polêmico esteve em pauta essa semana: não imunizar crianças para estimular o sistema de defesa e evitar os efeitos colaterais, ou não permitir que crianças fiquem doentes por causa das crenças dos seus pais. Essa pauta foi divulgada na Folha de São Paulo, em 8 de junho e explica que pais que são contra a vacinação preocupam os médicos no Brasil. Detalhe: em nosso país a vacinação é obrigatória por lei. Em entrevista para o jornal, o professor da faculdade de medicina da Santa Casa, José Cassio Moraes, disse que “o aumento no número de pessoas não imunizadas mantém as bactérias em circulação”.
O que é o movimento antivacina?
De acordo com a matéria da Folha, o movimento antivacina ainda está tímido no Brasil. O assunto começou a ser pauta no país quando foi realizada em 2013 uma pesquisa pelo Ministério da Saúde que informou que a média da vacinação no Brasil era de 81,4%, sendo que na classe A era de apenas 76,3%. Os depoimentos afirmaram que alguns pais tinham o receio de vacinar seus filhos por medo das vacinas gerarem doenças hereditárias. Em resumo, é como se houvesse uma sobrecarga imunológica na administração combinada ou simultânea de vacinas.
Qual a importância da vacinação?
Que a vacinação é importante, todos já ouvimos falar. Inclusive esse tema é pauta do site “Tudo sobre vacinas”, que dá o exemplo da erradicação da varíola no Brasil, graças à vacinação. O site explica que a vacina consiste num estímulo ao sistema imunológico responsável pela proteção do nosso organismo. Sempre que um vírus ou bactéria invade o corpo, o sistema imunológico entra em ação para impedir danos à saúde.
Por ser um tipo de produto extremamente frágil, as vacinas necessitam de um rigoroso sistema de conservação e manipulação e é importante respeitar as características de cada tipo para garantir o sucesso da imunização. Portanto é fundamental escolher um estabelecimento confiável para se vacinar. A Imunológica Vacinas Humanas tem essa preocupação, e desenvolve, propõe e integra soluções nas áreas de imunização preventiva. A Imunológica disponibiliza um serviço de imunização preventiva seguro, diferenciado e com qualidade, obedecendo todas as normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e trabalhando com os melhores laboratórios e mais modernos equipamentos.
Mitos e verdades sobre as vacinas
A Folha de São Paulo citou sete mitos e verdades sobre as vacinas. Confira:
Vacina pode dar alergia: Verdade. Vacinas que possuem proteínas do ovo podem causar reações alérgicas em pessoas já sensíveis;
Vacina pode provocar autismo. Mentira. Uma revisão de estudos, com mais de dois milhões de crianças, demonstrou que não há qualquer associação;
A homeopatia tem vacinas naturais. Mentira. Não há evidência científica de que a homeopatia possa substituir as vacinas, que induzem o corpo a produzir anticorpos específicos;
Crianças vacinadas podem desenvolver doenças: Verdade. Nenhuma vacina ou medicamento é 100% eficaz e essas informações constam nas bulas, mas só uma pequena minoria das crianças desenvolve doenças;
Vacinas têm substancias, que comprometem o sistema neural. Mentira. A quantidade de mercúrio usada como conservante das vacinas é bem tolerada e não há evidencia de danos ao sistema neurológico;
Há estudos que ligam as vacinas a efeitos adversos graves. EM TERMOS. Muitos estudos não tem relevância cientifica e não conseguem demonstrar a relação causal entre a vacina e o evento adverso;
As vacinas são 100% seguras. Mentira. As vacinas não são desprovidas de possíveis efeitos adversos, como qualquer medicamento, mas para a maioria dos médicos, os benefícios superam os riscos.