Adobe Photoshop completa 25 anos de tecnologia digital

O mais famoso software de manipulação de imagens revolucionou o mundo digital

Em 2015, o Adobe Photoshop, principal software de manipulação de imagens do mundo, completou 25 anos. Atualmente o programa é usado em uma infinidade de setores, sendo empregado para a elaboração de logomarcas, desenhos de aplicativos, produtos físicos, filmes, entre outros. Além da utilização profissional, o software também é muito popular entre os usuários comuns. Afinal, quem não gosta de sair bem na foto, seja numa publicação empresarial, ou seja numa imagem de perfil do Facebook?

O tão renomado produto que conhecemos hoje é resultado de um programa que começou a ser desenvolvido em 1987. Naquele ano, Thomas Knoll desenvolveu um programa de visualização de imagens chamado Display. Simples, podia ser utilizado para mostrar imagens em tons de cinza em um monitor preto e branco.

Com a ajuda do irmão John Knoll, Thomas incluiu recursos que possibilitaram o processamento de imagens digitais, resultando em um programa que despertou o interesse de investidores. Então, em 1988, a Adobe fez uma aposta ao licenciar o Display sob o nome Photoshop, cuja primeira versão saiu em 1990.

No início, o Photoshop apresentava ferramentas básicas, que foram evoluindo conforme o avanço da tecnologia digital se expandiu. Nesses 25 anos, o software passou por 18 versões até chegar no CC 2014, integrando o pacote de softwares de edição da Adobe Collection. Hoje em dia, o editor chega a suportar até mesmo fotos 3D.

Mídia digital: vídeo de comemoração

Para celebrar os 25 anos do software, a Adobe divulgou um vídeo que reúne diversas funções oferecidas pelo editor. Embalado pelo hit “Dream On”, do Aerosmith, o vídeo de pouco mais de um minuto consegue resumir algumas das principais possibilidades de edição do programa. Confira o vídeo na imagem.

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Uma curiosidade do vídeo é que ele exibe imagens de filmes que utilizaram o software para a sua elaboração, como “Avatar”, “O Hobbit”, “Como treinar o seu dragão 2” e “Shrek”.

Como era antes da criação do Photoshop

Após o surgimento do Photoshop, a rotina dos designers ficou muito mais fácil. Afinal, o que hoje é feito com apenas um clique, antes, demandava muita paciência e precisão para usar a régua, o estilete e a cola. Também em comemoração aos 25 anos do programa, o portal e-learning Lynda criou um vídeo mostrando como era feito o layout de um anúncio há 30 anos. Confira o vídeo na imagem abaixo.

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O senador centroavante

Falsa denúncia contra Romário levantou novamente questões sobre ética e jornalismo

O senador Romário foi atrás do esclarecimento dos fatos para a notícia da Veja não prejudicar a sua imagem

O senador Romário foi atrás do esclarecimento dos fatos para a notícia da Veja não prejudicar a sua imagem

O futebol ocupa, há algum tempo, grande parte dos noticiários. Por questões de audiência e demanda de leitores, claro. Treinos, jogos e pós-jogos, porém, todos muito iguais, costumam ser exauridos de boas pautas, pelo menos em quantidade suficiente para suprir a meta diária de manchetes exigidas dos repórteres. E nessas horas de assunto escasso, é sempre bom ouvir um jogador como Romário.

O centroavante eleito o melhor jogador do mundo em 1994, ano em que foi referência do ataque da seleção tetracampeã, não tinha qualquer freio em entrevistas.  Tratava desafetos com ironia. Reclamava de treinos, de técnicos, de torcedores, do Pelé. Para o Rei do Futebol, que havia lhe sugerido encerrar a carreira, Romário respondeu que ele só abria a boca para falar besteira. “Todo mundo sabe que o Pelé calado é um poeta”, afirmou para as câmeras de TV, depois de um jogo de futevôlei na Barra da Tijuca.

A fama do futebol lhe rendeu um cargo de deputado federal, em 2010, e de senador, em 2015. Como autoridade do poder público, Romário passou a ser questionado pelos os que escrevem nas páginas de política, para quem não faltam pautas para enchê-las. E transitar em Brasília,   um campo político onde, como se sabe, as jogadas costumam não ser tão leais.

Dias desses, Romário foi acusado na Veja de manter às escondidas uma conta milionária no banco suíço BSF. O montante, próximo a R$ 7,5 milhões, estaria no país europeu para burlar o fisco, o que explica a sua não declaração na prestação de contas à Justiça federal, em 2014. O texto ainda propõe um paralelo entre o discurso pela ética política que o parlamentar se presta e a sua vida financeira, conduzida de forma supostamente duvidosa.

O deputado negou. A revista reforçou a denúncia em nota postada em seu site. “Ao contrário de Romário, Veja não tem nenhuma razão para duvidar da autenticidade do extrato que publicou. Essa conta, portanto, não fecha facilmente”. Coube a Romário, como nos melhores tempos de Vasco da Gama, correr atrás.  Ele entrou em contato com o banco e comprovou o que ele já havia adiantado à reportagem: não havia qualquer relação entre o cidadão e a instituição. Em posicionamento divulgado a imprensa, o BSF afirmou que o extrato apresentado pela revista era falso.

Acabou que o acusado fez o papel de apuração que os repórteres, por algum motivo, não quiseram fazer. De acordo com os manuais de jornalismo, e ao contrário do que dizia a nota, a Veja deveria ter todas as razões existentes para duvidar da veracidade de qualquer documento que chegar à sua redação.

A revista reconheceu o erro, mas acabou colocando a responsabilidade nas pessoas que levaram o extrato para as mãos dos repórteres. Uma justifica que tirou do sério muita gente que se dedica à profissão, entre eles Alberto Dines, professor na faculdade de comunicação da Unicamp, ex-diretor da Folha de S.Paulo e do Grupo Abril. “Tentar transferir às fontes a responsabilidade por um crime é um artifício diabólico. Lavar as mãos num caso destes, e com tamanha leviandade, é amoral. A responsabilidade foi de quem não quis ou não tem grandeza para averiguar a veracidade da informação. E, sobretudo, de quem não está a altura de ocupar uma função historicamente associada à decência, respeito humano e integridade”, disse, em artigo no Observatório da Imprensa.

Romário parece estar mais desenvolto na cobertura das editorias de política. E já toma uma postura parecida com as de seus dias de atacante, quando direcionava suas falas aos desafetos.  Em seu perfil em uma rede social, convidou os visitantes a verem um trecho do filme “O mercado de notícias”, de Jorge Furtado, que fala sobre ética na reportagem. “Vale assistir! O jornalismo com responsabilidade é um dos mais importantes pilares da nossa democracia, mas precisamos ter consciência dos processos jornalísticos”, disse o homem que mandou o rei se calar.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

A biblioteca de Borges

Comunicação digital pode estar construindo o sonho da biblioteca mágica do escritor argentino, que disponibilizaria toda a forma de conteúdo possível produzido pelo homem

Jorge Luiz Borges sonhava com uma biblioteca com hoje é a comunicação digital
Jorge Luiz Borges sonhava com uma biblioteca com hoje é a comunicação digital

Jorge Luiz Borges escreveu muito sobre a memória. Ele entendia como angustiante a condição do ser humano de esquecer, à medida que vai envelhecendo, todo o conhecimento conquistado ao longo da vida. A saída, segundo o escritor argentino, estaria nas bibliotecas. Num dos seus contos mais comentados, ele descreveu um lugar mágico, a “biblioteca de Babel”, cuja arquitetura e a disposição dos livros possibilitavam, em algumas estantes, concentrar e proteger tudo que a mente humana já conseguiu registrar.

A referência às bibliotecas é tão marcante em sua obra que outro escritor de renome, o lingüista Umberto Eco, criou um personagem com as feições e a personalidade do argentino. No livro “O Nome da Rosa”, o monge “Jorge de Burgos”, um ancião cego que vivia num mosteiro italiano na Idade Média, zelava uma biblioteca em forma de labirinto, um lugar parecido com o descrito no conto de Borges.

O fascínio pelas bibliotecas é justificável. Ao longo da história, em menor ou maior grau, elas sempre foram símbolos de imponência. As maiores significavam até poder geopolítico às cidades, como as de Alexandria, Bagdá e Praga. Atualmente, porém, elas deixaram de ser a principal fonte para quem busca conhecimento. Essa função passou a ser exercida pela internet.

Borges não teve muito contato com o meio. Ele morreu em 1986, quando o computador pessoal era pouco difundido, mesmo na desenvolvida Genebra, onde vivia. E a internet, já fora dos círculos militares, não concentrava as infindáveis informações, de todas as línguas e culturas, que vemos hoje em dia. Caso estivesse vivo, o argentino se espantaria ao perceber que a comunicação digital, cada vez mais acessível, estaria garantindo ao homem a libertação das amarras da ignorância.

De fato, a qualquer um, e a qualquer hora do dia, estão à disposição páginas relacionadas a todas as esferas do conhecimento. Grandes universidades publicam por ali periódicos, disponibilizam obras, oferecem cursos. Informações chegam em tempo real, comentadas por especialistas das mais diferentes correntes de pensamento. Empresas se posicionam. Trabalhadores se especializam. Pessoas recorrem a ela quando a memória, que tanto atormentou o argentino, andar falha.

Como se não bastasse, é ainda para a internet onde estão se refugiando as grandes bibliotecas. Nesse ano, gestores da Biblioteca da Bagdá iniciaram a digitalização do acervo do local. Livros e manuscritos de milhares de anos, com relatos sobre o Iraque antigo e de todo mundo árabe, estão sendo copiados e armazenados em microfilme. O objetivo é protegê-los do avanço do Estado Islâmico sobre a região, um poder paralelo que vem destruindo a riqueza cultural e histórica dos locais onde passa a exercer controle. Todo o conhecimento da de Alexandria foi embora junto com o incêndio do século V, provocado durante uma guerra no Egito. Por força da tecnologia, Bagdá não correrá esse risco.

Outra que está a salvo é a biblioteca de Borges. Há alguns dias, Jonanthan Basile, um programador americano aficionado por lingüística, lançou um projeto em que recria na forma digital a Babel do escritor argentino. Por caminhos que só os experts em informática entenderiam, Basile desenvolveu um site capaz de registrar as combinações possíveis de símbolos, letras e pontuações existentes.

“Todos os livros que já foram escritos, e todos os livros que jamais poderiam ser – incluindo cada jogo, cada canção, cada artigo científico , cada decisão jurídica , todas as constituições , cada pedaço de escritura, e assim por diante “. Ao explicar a biblioteca de Borges para o The Guardian, Basile talvez tenha descrito a internet, em um futuro não muito distante.

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Borges e seu universo do conhecimento

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

Capa da revista: o primeiro flerte

A capa de uma publicação é a responsável pelo primeiro contato com o leitor e, quando bem trabalhada, é capaz de atrair a sua atenção para a leitura do conteúdo

Capas

Preto, branco e uma frase de impacto: “não vai ter capa”. Foi com estes três elementos e um tanto de perspicácia que o jornal carioca Meia Hora, editado pelo Grupo Ejesa, venceu a categoria Primeira Página do principal prêmio do jornalismo brasileiro, o Prêmio Esso. Assinada por Humberto Tziolas, Joana Ribeiro, Giselle Sant’Anna, Eduardo Pierre, André Hippertt e Sidinei Nunes, a melhor capa de 2014 foi publicada no dia 9 de julho, um dia após a Alemanha passar como um trator sobre o Brasil, no fatídico episódio dos 7 a 1 na Copa do Mundo.

Entre as reflexões possíveis, o caso serve para comprovar a importância da capa para uma publicação. Certamente, não foram poucas as pessoas que leram o Meia Hora naquele dia – o jornal, inclusive, é conhecido por suas capas irreverentes, algo que a sua linha editorial permite.

Mas por que a capa é tão importante? Pelo simples fato de que ela “precisa ser o resumo irresistível de cada edição, uma espécie de vitrine para o deleite e a sedução do leitor”, como acentua a jornalista Marília Scalzo, em seu livro Jornalismo de revista (São Paulo: Contexto, 2006). E precisa seduzir mesmo: para ter-se uma ideia, só de janeiro a setembro de 2014, circularam no Brasil mais de 3,3 milhões de revistas, segundo a Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner). A soma é uma média por edição de 22 títulos em circulação, todos pagos – figuram entre eles semanais como Carta Capital, Veja, IstoÉ e Época.

Revista corporativa

Nas publicações coorporativas a regra é a mesma. Se as pessoas estão expostas a uma série de conteúdos fora da empresa, não se pode desperdiçar nenhuma chance de estimulá-las a ler a publicação institucional. É preciso “vender” esta publicação, não no sentido comercial, mas no de fazer com que o leitor “compre” a ideia de que ali existe informação de qualidade. E de fato encontrá-la, claro.

Nessa batalha, em que, mais que ganhar um prêmio, o alvo é ganhar a atenção do leitor a cada nova edição, os designers têm o desafio de produzir capas que transmitam a identidade (a linha editorial da publicação) e o conteúdo da publicação, detenham o leitor e o levem a pegar, abrir e ler o exemplar. Vale lembrar que além da imagem (ilustração ou fotografia) também compõem a capa cores, logotipo e símbolos gráficos (as chamadas das matérias, por exemplo).

Capas conceituais, como a do Meia Hora, são apenas uma das investidas. Até mesmo aromas e texturas são utilizados, como na edição de junho de 2013, da revista Vida Simples, publicação da editora Abril. Para surpreender seus leitores, a revista trouxe na capa uma arte que, ao ser esfregada, exalava cheiro de limão, indo ao encontro da matéria principal “Se a vida te der limões…”, metáfora para os problemas do dia a dia.

Porém, ainda é a velha e boa fotografia que costuma ser mais forte nesse jogo da sedução. Na maior parte dos casos, ilustrar a capa com o personagem central da matéria principal é a melhor forma de despertar o interesse, via identificação e sensação de pertencimento.

Por Ana Paula Oliveira

Jornalista da Press Comunicação

Pauta aberta: análise do caso Hoje em Dia X SEDS

A necessidade da sociedade por informações depende do consenso quase impossível na relação entre jornalistas e as fontes do poder

SEDS divulgou a pauta do jornal Hoje em Dia em seu site

SEDS divulgou a pauta do jornal Hoje em Dia em seu site

Um embate ocorreu na última semana no jornalismo de Belo Horizonte. De um lado, o Hoje em Dia, jornal com quase 30 anos de circulação. De outro, a Secretária de Estado de Defesa Social (SEDS) de Minas Gerais, órgão criado para integrar as ações das polícias e gerenciar o sistema prisional. Entre acusações de falta de ética e perseguição editorial, o episódio explicita o quanto é fina a corda por onde se equilibram e dialogam fonte e repórter.

A história começou com uma pauta sobre supostos problemas na chefia da polícia civil, cuja desorganização estaria contribuindo para o sucateamento da entidade. A denúncia teria partido dos próprios profissionais de segurança, via os sindicatos dos Servidores da Polícia Civil (Sidnpol) e dos Delegados de Polícia (Sindepominas). A reportagem solicitou uma entrevista ao Secretário Bernado Santana e encaminhou, por e-mail, algumas perguntas. Não só as respostas não vieram como as perguntas e os argumentos da repórter foram divulgadas no site da SEDS, junto a uma nota de repúdio ao jornal, assinada pelo próprio secretário.

No texto, Santana se dizia ultrajado. “Desde que fui anunciado como secretário, o Hoje em Dia vem apregoando a minha saída, o que denota uma aspiração, algo estranho à apuração de cunho jornalístico, ainda mais por estar a contrapelo dos fatos”. Outro que se manifestou foi Bernardino Furtado, assessor de imprensa SEDS, ao comentar o caso para o informativo Jornalistas&Cia.  Ele disse que a Secretaria apenas aproveitou os canais de comunicação que dispõe para tornar público a campanha que o jornal faz contra Santana, realizada sem elementos factuais.

O Hoje em Dia também deu a sua versão, por meio de um editorial publicado no dia 25 de julho. “Em lugar de uma resposta às perguntas que foram feitas pela nossa reportagem, fomos surpreendidos com a exposição pública da pauta, em uma clara agressão ao jornal, à repórter que apurava o assunto e ao direito constitucional que todo cidadão tem de questionar o Poder Executivo sobre aspectos que são de evidente interesse público”.

Não se pode negar à fonte, e a sua assessoria, a postura de querer preservar a imagem do órgão que representa. Nem a possibilidade de levantar suspeitas sobre uma campanha antiética promovida por um veículo. A Constituição Federal garante esse direito ao descrever os crimes contra a honra, que inclui calúnia e difamação. Porém, em se tratando de um órgão público, cujas atividades devem, também por lei, serem divulgadas de forma correta, a omissão de dados sempre será um problema.

Do outro lado, é função dos repórteres se aprofundar em assuntos de interesse da sociedade, dando voz a todos os lados possíveis. E a apuração seria a principal ferramenta para esses profissionais exercerem o seu papel social. Muita gente que escreveu sobre cidadania falou a respeito. Rui Barbosa disse, lá em 1920, durante uma conferência sobre a imprensa, que os jornalistas representam os olhos da população. Afirmou que se os jornais não servissem à clareira das estradas, conduziriam todos para a escuridão. Deixando de lado as figuras de linguagem, Barbosa explicava que,sob qualquer circunstância, o jornalista agirá pelo interesse público, principalmente quando quer revelar algo que os detentores do poder querem esconder.

Infelizmente, o ruído entre o Hoje em Dia e a SEDS se sobrepôs a informação. O rompimento da corda que ligava a fonte e o jornalista acabou virando notícia.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

A estratégia por trás da foto

Os sefies de Obama provam que os planejamentos de comunicação precisam acompanhar os movimentos da nova geração

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Estratégia de comunicação? Obama e suas selfies

Barack Obama realizou nesses dias uma viagem história ao continente africano. Esteve no Quênia e na Etiópia, onde discursou pela democracia, tratou sobre o avanço do Estado Islâmico, marcou presença em um sem número de cerimônias e bateu selfies. Essa última ação, exercício diário para milhões de pessoas, deixou de ser, há algum tempo, uma quebra de protocolo do presidente norte-americano. Tirar fotos de si mesmo estaria mais para estratégia diplomática.

Talvez o seu selfie com mais alarde tenha sido o realizado no enterro de Nelson Mandela, em 2013, na África do Sul, quando Obama, sorridente, se juntou no close ao primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, e a então chefe de Estado da Dinamarca, Helle Thorning-Schmidt. Desde então, o ato passou a ser corriqueiro. Há imagens do presidente de rosto colado com o vice Joe Biden, com líderes asiáticos, com o pessoal do seu staff , com jogador de beisebol, com atendentes de uma cafeteria.

Há algo por trás disso. Desde o seu primeiro mandato, Obama busca angariar simpatia por onde passa, adotando atitudes triviais, próximas ao homem comum, entre elas participar de reunião na escola das filhas, passear com o seu cachorro “Bo” e jogar basquete com amigos no quintal. Todas devidamente registradas pela comunicação da Casa Branca. A ideia é que as ações e suas respectivas imagens, junto com o carisma e a retórica incontestáveis do democrata, consigam mudar a imagem bélica e arrogante conquistadas pelos Estados Unidos nesse início de século, mais precisamente após a escalada de guerras no Oriente Médio promovida pelo seu antecessor George W. Bush.

E dentro dessas atitudes triviais, os selfies estão na linha de frente. Como um surto epidêmico, o autoretrato ganhou o mundo há uns dois anos, potencializado pela popularização dos aparelhos celulares e das redes sociais. Em 2013, a palavra, que definitivamente não precisa de tradução, foi a mais utilizada do idioma inglês, segundo os editores do dicionário Oxford.  Não é possível mensurar quantas dessas fotos são postadas por dia em todo o planeta, mas se estima números astronômicos.

Os selfies poderiam ser colocados como a manifestação mais explícita da chamada geração Y, ou millennials, termo que designa principalmente os nascidos a partir de 1980. Um contingente de jovens e adultos que já ultrapassou os 20% de toda a população mundial. Milhões de pessoas para as quais hoje estão sendo direcionados os discursos de chefes de Estado, instituições e empresas.

Boa parte delas cresceu completamente inserida no mundo digital e globalizado. Aprenderam a escrever simultaneamente ao batismo nas páginas pessoais alojadas na internet. Não consomem informação de forma passiva, como nos tempos da supremacia do rádio e, depois, da TV. Pelo contrário, interagem no processo comunicativo, por serem também fontes e canais de conteúdo, ao utilizarem, por exemplo, blogs, twitter e facebook. Os que estudam o comportamento dessa geração atribuem aos seus integrantes uma maior rapidez de raciocínio, confiança e coragem para as decisões, comparado a seus pais e avós.

Porém, nem tudo são flores. Paul Harvey, um professor da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, especialista em geração Y, promoveu há alguns anos uma pesquisa sobre os anseios de vida dessas pessoas. Parte de seu trabalho foi comentado em artigos da Exame e da QGA. Segundo ele, os millennials têm expectativas fora da realidade, uma grande resistência em aceitar críticas negativas e, sobretudo, uma visão inflada sobre si mesmo. Em outras palavras, eles se consideram especiais. Os selfies seriam a prova dessa vaidade, já que o rosto sempre será destaque, mesmo se ao fundo existir paisagens paradisíacas ou monumentos de importância histórica.

Obama, obviamente, não é dessa geração. O havaiano de Honolulu, nascido em 1961, estaria classificado como Baby Bommer, um pessoal que costuma associar sucesso com trabalho duro. O presidente, porém, aprendeu os caminhos da geração Y, até por necessidades geopolíticas.  Quem quer interagir com esse público, e isso vale sobretudo para as empresas, precisa embalar os discursos na forma como essa geração enxerga a realidade. Devem, por exemplo, marcar presença no mundo virtual, para divulgar informações diretas, de forma que todos identifiquem marcas e valores. E abrir caminhos para o diálogo, sem qualquer hierarquia.

Os riscos para os que estacionam em uma comunicação obsoleta são enormes. Significam perda de eleições, de clientes, de contratos. Até o homem por trás da maior economia e exército do planeta teve de se render a esse novo enquadramento.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

Uso da internet cresce entre brasileiros

Pesquisa aponta hábitos de consumo de mídia da população

Pessoas estão mais conectadas e menos na frente da TV
Pessoas estão mais conectadas e menos na frente da TV

 

Cada vez mais, os brasileiros passam mais tempo navegando na internet do que assistindo televisão, considerado ainda o meio de comunicação mais popular do país.  É o que revela a Pesquisa Brasileira de Mídia 2015 (PMB 2015), estudo que revelou os hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Elaborada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República e desenvolvida pelo IBOPE, a pesquisa é resultado de mais de 18 mil entrevistas.

Segundo o documento, 48% dos brasileiros utilizam a internet. O percentual das pessoas que a usam, diariamente, também cresceu. Na PBM 2014, essa porcentagem era de 26%, enquanto na última pesquisa, esse número subiu para 37%. O hábito de uso da internet também tem se tornado mais intenso. A pesquisa revelou que, em média, os brasileiros ficam conectados 4h59, por dia, durante a semana, e 4h24 nos finais de semana. Em relação ao PBM 2014, esses números eram de, respectivamente, 3h39 e 3h43. Já na televisão, esse tempo é de 4h31 por dia, durante a semana, e de 4h14 nos finais de semana.

Ainda de acordo com a pesquisa, a maioria dos usuários (67%) está em busca, principalmente, de informações. Outro ponto interessante do estudo é de que, independentemente do dia, o pico do uso da internet ocorre à noite, por volta das 20 horas. No que diz respeito às formas de acesso à internet, o uso dos aparelhos celulares estão quase no mesmo patamar do que os computadores/notebooks. Na pesquisa, eles atingiram, respectivamente 66% e 71%.

Um dos fatores que pode ter influenciado esse resultado é a popularidade das mídias sociais: 92% do total dos internautas brasileiros fazem uso delas, sendo as mais populares o Facebook (83%), o WhatsApp (58%) e o Youtube (17%). Já o Twitter, popular entre as elites políticas e formadores de opinião, foi mencionado apenas por 5% dos entrevistados.

A influência da internet

Os dados acima demonstram a importância da internet, hoje, no Brasil. Dessa forma, é imprescindível que os profissionais da área de comunicação empresarial reconheçam a relevância desse meio de comunicação e invistam, continuamente, em ações e campanhas virtuais que possam valorizar os serviços e os produtos oferecidos pelas organizações.

Por isso, estar atento às tendências que moldam o comportamento dos usuários da internet no Brasil, em constante evolução, é muito relevante na hora de desenvolver essas ações e campanhas, tornando-as mais assertivas no que diz respeito também às linguagens utilizadas.

Por Ana Carolina Rocha

Jornalista da Press Comunicação

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Obrigado pela vaia

Artistas, com talento e atitude, e empresas, como a Natura, com boas estratégias de comunicação, conseguem reverter cenários ruins e fazer das críticas oportunidades de crescimento

 

Fachada da loja da Natura na rua Oscar Freire. O Fusca foi utilizado por Luiz Seabra para comprar sua participação na sociedade da empresa

Fachada da loja da Natura na rua Oscar Freire

Jards Macalé costuma defender ideias que, em boa parte das vezes, fogem do senso comum. Tempos atrás, iniciou uma corrente em defesa do acréscimo da palavra “amor” à frase “ordem e progresso” na bandeira nacional. Nos argumentos, o respeito ao lema do positivismo, cunhado pelo pensador italiano Augusto Comte, cujos estudos de sociedade serviram de base para a construção da república do Brasil. A sua proposta mais recente, porém, não precisa ser levada ao Congresso. Na sua turnê atual, ele vem pedindo para ser vaiado pela plateia.

Foi assim em Belo Horizonte, em sua última apresentação, no início de julho, para o festival “Inverno das Artes”. Antes de tocar “Gothan City”, uma de suas parcerias com o poeta Capinam, ele conclamou os presentes a soltarem uma sonora vaia, do primeiro ao último acorde. Não se tratava de autoflagelo, mas de um regozijo de memória, como o próprio explicou. Quando foi apresentar a música no Festival Internacional da Canção, em 1969, no Rio de Janeiro, Macalé foi vaiado de forma enfurecida, pelo fato de ele e sua banda usarem guitarras elétricas, tidas como ofensa à cultura do país.

Aquela vaia, entre outras manifestações de ódio, significou muito. Foi a partir dela que Macalé se propôs a seguir sua trajetória de contracultura. O músico se tornou mais experimental. Compôs canções que, mesmo fora das paradas de sucesso, ajudaram a direcionar a nova música brasileira que emergiu na década de 70. Contribuiu para a construção da identidade artística de Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil, só para ficar entre os baianos. Para o Caetano, por exemplo, produziu, tocou guitarra e fez os arranjos do disco Transa, de 1972, presença obrigatória em qualquer lista nacional de melhores álbuns de todos os tempos.

As vaias que Macalé ouviu foram parecidas com as que tentaram agredir, anos antes, Bob Dylan, no memorável show no festival de folk da cidade de Newport, Estados Unidos. Na ocasião, Dylan apresentava ao público que o viu nascer como compositor a sua face rock‘n’roll, com guitarras e baterias. O estranhamento se deveu pelo fato de o jovem músico de “Blowin’ In The Wind” ser símbolo das baladas de resistência, baseadas unicamente na voz e violão. “No momento em que a banda tocou os primeiros acordes de uma versão elétrica de ‘Maggie’s Farm’, a plateia entrou em estado de choque. Quando a banda terminou de tocar ‘Farm’ houve poucos aplausos, reservados, e um turbilhão de vaias”, disse o biógrafo Robert Sheldon. A história desse show foi contata recentemente pelo repórter Daniel Camargos, em matéria para o Estado de Minas.

A má recepção de Dylan teve grande relevância. Críticos apontam o episódio em Newport como divisor de águas na sua carreira e, sobretudo, no caminho que o rock tomou. Contribuiu para Dylan, com o ego ofendido, decidir abraçar o gênero musical, que ganhava, então, de forma definitiva, um de seus maiores poetas.

As posturas de Dylan e Macalé de reconhecer a vaia e tomá-la como rampa para vôos maiores têm consonância no mundo empresarial. Há casos de grandes empresas que identificaram um nicho de mercado, se fortaleceram e tornaram líderes após enfrentarem momentos difíceis, de não aceitação de seu público e de seus pares. A diferença é que enquanto os músicos contornaram a adversidade basicamente com talento e atitude, muitas dessas empresas conseguiram se superar principalmente com boa comunicação.

No Brasil, a Natura, cliente da Press há mais de 10 anos,  tem uma história parecida. No ano do festival em que Macalé foi hostilizado, Luiz Seabra inaugurava uma loja de cosméticos na Rua Oscar Freire, em São Paulo. Embora de alto padrão, o endereço ainda não era a referência de luxo que seria anos depois. A empresa já começava na contramão do mercado. Na época, os cosméticos de cunho terapêutico, formulados com princípios ativos de origem natural, não eram bem recebidos. Ainda mais os que Seabra oferecia, que eram envasados em embalagens simples, meio artesanais. Enfim, seria uma empresa fadada ao fracasso.

A guitarra elétrica da Natura foi o atendimento aos clientes, que é a forma mais básica da comunicação corporativa. Seabra gastava longo tempo conversando com os que chegavam a loja. Tentava conhecer suas necessidades. Tornou-se, portanto, uma espécie de consultor, enquanto outras lojas do gênero tinham apenas balconistas.

Ele entendeu também que o público de cremes para pele e outros produtos de beleza buscava elevar a autoestima. Já nesse início a empresa encontrou o mote de sua comunicação. A Natura passou a ser a instituição que entrega produtos de qualidade, com potencial para ajudar as pessoas a se relacionarem melhor com seu próprio corpo. Aos poucos, o cenário ruidoso foi se transformando, à medida que a comunicação eficiente fazia esse discurso chegar a mais gente, a mais lugares. A empresa conseguiu, ao longo dos anos, incutir esses valores aos funcionários, que repassaram aos clientes, criando uma espécie de corrente de informações benéfica ao negócio.

Os resultados surgiram. Hoje, a marca está avaliada em U$ 3,2 bilhões, de acordo com o estudo da Brand Finance. É a marca mais valiosa da América Latina, sendo a única do segmento de cosméticos listada. As dificuldades ficaram para trás, como ecos de um show antigo no Maracanãzinho. As vaias daqueles primeiros anos só serviram para afinar os instrumentos.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

Comunicação interna ajuda empresa a conquistar certificações

Comunicação interna mobiliza os colaboradores a incorporarem os conceitos exigidos pelas certificações

 

Cartilhas são importantes ferramentas de comunicação interna
Cartilhas são importantes ferramentas de comunicação interna

Para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, as empresas estão sempre se reinventando para otimizar os seus processos e produtos, melhorando-os continuamente. Nesse sentido, a busca por certificações que auxiliem a gestão de algumas áreas da empresa, como, por exemplo, a ISO 9.001 (Gestão da Qualidade), a ISO 14.001 (Gestão Ambiental) e a OHSAS (Gestão da Saúde e Segurança Ocupacional) pode contribuir para deixar a organização ainda mais preparada para atender às crescentes demandas e exigências dos clientes.

No entanto, a conquista dessas certificações necessita de um intenso trabalho por parte da empresa para divulgar, junto aos colaboradores, os preceitos exigidos por cada uma delas, para que, dessa forma, eles possam incorporá-los à sua rotina. Dessa forma, o envolvimento e o empenho de todos eles, independentemente dos níveis hierárquicos ocupados, é fundamental.

Nesse sentido, investimentos em comunicação interna, ou seja, em canais voltados aos colaboradores, são importantes aliados para a obtenção desses certificados. Afinal, além de ser uma forma de mobilizá-los sobre a importância da implantação deles na empresa, a comunicação interna também contribui para a difusão e o entendimento dos conceitos abordados.

Comunicação interna em ações

Veja a seguir, quatro exemplos de ações de comunicação interna que poderão ajudar a sua empresa nesses processos.

1) Produção de cartilhas específicas: os assuntos abordados pelas certificações são, geralmente, muito técnicos. Dessa forma, investir na produção de conteúdos que possam traduzi-los, por meio de uma linguagem mais acessível e com um tom mais didático, auxilia o entendimento dos colaboradores, tornando o processo de implantação dos certificados ainda mais eficiente. Por isso, o material deve explorar infográficos e ilustrações que contribuam para chamar a atenção do leitor;

2) Divulgação de matérias nas publicações da empresa: além de auxiliar a divulgação das principais iniciativas desenvolvidas pela empresa, a publicação de matérias sobre a evolução dos trabalhos de implantação dos certificados e os resultados das auditorias realizadas – eventos formais nos quais os órgãos certificadores verificam o cumprimento dos requisitos exigidos pelas certificações, também é uma forma de comprovar que a empresa mobilizou os seus colaboradores, postura que conta pontos, por exemplo, no resultado de uma auditoria;

3) Realização de gincanas, jogos educativos e outros eventos: o envolvimento dos colaboradores é essencial para o sucesso dos processos. Mobilizá-los e incentivá-los a participar, por meio de gincanas e jogos educativos, entre outras ações e eventos, é uma maneira de tornar os processos mais dinâmicos e divertidos, tornando o entendimento dos conceitos determinados pelas certificações ainda mais fácil e atrativo.

4) Campanhas internas: muitas vezes, para divulgar projetos e iniciativas relacionados aos temas das certificações, mais do que noticiar em publicações internar é necessária a realização de campanhas internas. Elas consistem em propor ações que vão desde a criação de marca até ações de divulgação. Muitas vezes são desenvolvidas outras peças gráficas, como e-mail marketing, convites, walpaper, móbiles, banners, cartazes, entre outros, que irão compor a proposta da campanha. A Semana Interna de Prevenção de Acidentes (Sipat), campanhas de reciclagem, de promoção da saúde e de código de conduta, são alguns exemplos.

 

Por Ana Carolina Rocha

Jornalista da Press Comunicação

Photoshop: mocinho ou vilão? Como utilizar

Tratamento de imagens deve ser utilizado com cautela

Preta Gil se sente prejudicada pelo uso excessivo do photoshop em suas fotos na capa da revista
Preta Gil se sente prejudicada pelo uso excessivo do photoshop em fotos utilizadas na capa da revista

Lançado oficialmente em 1990, o Photoshop é o aplicativo para tratamento de imagens de maior destaque no mundo da fotografia e do design gráfico. Mas, nesses 25 anos, o software tem sido motivo de muita discussão. Isso porque o uso de Photoshop em campanhas publicitárias, anúncios e revistas tanto pode contribuir para a publicidade quanto pode prejudicar a fotografia. Para se ter uma ideia, uma busca no Google sobre exageros e erros no Photoshop  chega a quase 22 mil resultados. Dentre as gafes cometidas estão o sumiço de membros do corpo, como mãos e pernas, tatuagens e umbigos apagados, corpos destorcidos e mulheres mais velhas com aparência de adolescentes.

No Brasil, por pelo menos duas vezes, a cantora Preta Gil foi alvo do mau uso do Photoshop. A primeira aconteceu em agosto de 2013, quando a artista foi modelo de uma campanha da rede de lojas C&A para uma coleção plus size, que vai do manequim 46 ao 56. O que mais chamou a atenção de diversos internautas, que se manifestaram nas redes sociais, foram as curvas desproporcionais da cantora, com braços afinados, pescoço comprimido e tamanho da silhueta que variava de acordo com a foto, mudanças que contrariam a campanha, já que o foco era para mulheres “gordinhas”.

Já a segunda aconteceu em setembro de 2014, quando a foto da artista, que ilustrava a capa da revista Moda Moldes, foi divulgada com um tom de pele muito mais claro e os cabelos bem mais loiros do que são na realidade, além de retoques feitos no rosto. Na ocasião, a cantora se mostrou insatisfeita por meio do seu perfil no Instagram, dizendo: “A foto original está linda, nem precisava de grandes ajustes. Pra que isso? Que vergonha!!! O trabalho de todos os profissionais envolvidos foi comprometido. Infelizmente, essa que está na capa da Revista não sou eu!!”.

Os benefícios do Photoshop para a comunicação corporativa

Mas nem tudo são espinhos, pelo contrário. Há diversas ferramentas no Photoshop que tornam uma imagem mais agradável, como o controle do brilho e do contraste, o escurecimento ou realce da foto, entre outros. O aplicativo também permite a criação de anúncios, logotipos e peças de marketing, além de disponibilizar uma vasta coleção de filtros, ferramentas e paletas que podem ser utilizados por usuários de todos os níveis, desde um iniciante até um profissional.

“Nas publicações produzidas pela agência, nós costumamos utilizar o Photoshop para minimizar uma sombra, suavizar uma linha de expressão, remover uma acne ou uma mancha na roupa do personagem e retocar uma parede de fundo que está descascada, por exemplo. Se utilizado sem exageros, o Photoshop deixa a imagem tratada, mais bonita e realçada, o que desperta, ainda mais, a curiosidade do leitor”, comenta Laura Fahel, Designer Gráfico da Press Comunicação. “Além disso, em uma publicação corporativa, muitas vezes o foco é na valorização do colaborador e se alterarmos a imagem dele ou de seu contexto, estaremos fazendo exatamente o contrário, podendo causar alguma indisposição com o funcionário”, complementa.

Para os iniciantes que se arriscam com a ferramenta, vejam algumas dicas aqui.

Por Nayara Amâncio

Jornalista da Press Comunicação