Assessoria de imprensa do Prêmio Hugo Werneck garante resultados

Nesta edição, trabalho com assessoria de imprensa rendeu 23% mais inscrições à premiação

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Assessoria de imprensa garante resultados

A Press Comunicação, responsável pela assessoria de imprensa do Prêmio Hugo Werneck, recebeu uma importante notícia sobre esta quinta edição. Ela superou as expectativas dos organizadores, com o número de projetos pré-selecionados, 99 no total, resultando em um índice 23% superior ao de 2013. Houve aumento também no número de inscrições e indicações recebidas de outros estados brasileiros, confirmando a crescente nacionalização e importância do Prêmio. Esse número comprova o sucesso do trabalho de relacionamento com a imprensa.

Confira abaixo o release, divulgado por meio da assessoria de imprensa, com a relação dos finalistas selecionados para a premiação tão esperada, que será realizada no dia 11 de novembro, no teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte.

Prêmio Hugo Werneck 2014 divulga finalistas

Projetos e instituições dos estados de Minas Gerais, Distrito Federal, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Goiás estão entre os finalistas do V Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza.  Após a etapa de pré-seleção, realizada pelo Comitê Executivo em setembro, os trabalhos foram encaminhados no início deste mês à Comissão Julgadora que, junto à Academia Ambiental, legitimou a lista tríplice de finalistas nas categorias técnicas de Melhor Exemplo em Água, Flora, Fauna, Educação Ambiental e Mobilização Social.

Os vencedores, incluindo os indicados nas demais categorias de Melhor Exemplo do Terceiro Setor; Destaques Municipal, Estadual e Nacional; Melhores Empresa, Empresário e Político; além da Melhor Personalidade e do Melhor Parceiro Sustentável, serão anunciados em cerimônia no dia 11 de novembro, às 19h30, no Teatro Francisco Nunes, em Belo Horizonte, com presença da ministra de Meio Ambiente Izabella Teixeira.

A seguir, conheça os projetos e instituições que estão na corrida pelo Prêmio Hugo Werneck 2014:

MELHOR EXEMPLO EM ÁGUA

Manejo Integrado da Sub-Bacia Hidrográfica do Rio das Pedras, Emater MG

Minas Gerais

Projeto Escola da Água, ONG Verde Novo

Minas Gerais

Recuperação do Córrego Cafungadinha – Fábio Barbosa de Paula Santos

Goiás

MELHOR EXEMPLO EM FLORA

Campanha de Distribuição Gratuita de Sementes, Clube da Semente do Brasil

Distrito Federal

Livro “Veredas, Berço das Águas”, Usina Hidrelétrica Guilman-Amorim

Minas Gerais

Projeto de Apicultura, Aperam BioEnergia

Minas Gerais

MELHOR EXEMPLO EM FAUNA

Expedição Aguaí, Instituto Felinos do Aguaí/Indústria Carbonífera Rio Deserto

Santa Catarina

Programa Peixe Vivo, Cemig

Minas Gerais

Reserva Natural da Serra do Tombador, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza

Goiás

MELHOR EXEMPLO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Expedição Nadando com o Theo pelo Rio das Velhas, TantoExpresso Comunicação/Semad

Minas Gerais

ForEA – Fórum Regional de Educação Ambiental, Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Minas Gerais/Mesorregião Zona da Mata

Minas Gerais

Programa Econhecendo as Trilhas, Instituto Xopotó/Centro de Referência em Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

Minas Gerais

MELHOR EXEMPLO EM MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Programa de Desenvolvimento Regional Sustentável Ecos da Mata, Votorantim Metais/Unidade de Mineração Negócio Alumínio

Minas Gerais

Projeto Eco Folia, Parque Estadual Mata do Limoeiro

Minas Gerais

Programa Jogue Limpo, Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes

Rio de Janeiro

Os vencedores das categorias a seguir serão anunciados no dia da premiação:

MELHOR EXEMPLO DO TERCEIRO SETOR

DESTAQUE MUNICIPAL

DESTAQUE ESTADUAL

DESTAQUE NACIONAL

MELHOR EMPRESA

MELHOR EMPRESÁRIO

MELHOR POLÍTICO

MELHOR PERSONALIDADE

MELHOR PARCEIRO SUSTENTÁVEL

 

ASSESSORIA DE IMPRENSA – SERVIÇO:

V Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza
Homenageado do ano: Paulo Nogueira Neto

Tema: Preservação do Cerrado (Veredas e Buritis)

Evento de premiação: 11 de novembro de 2014
Local: Teatro Francisco Nunes, Belo Horizonte.

Telefone de contato: (31) 3481-7755

Rede social: http://www.facebook.com/premiohugo

 

Informações para a imprensa

Press Comunicação Empresarial – (31) 3245-3778
Michelle Rosadini | (31) 8771.0530 | assessoria@presscomunicacao.com.br
Cristiane José | (31) 8577.0253 | cris@presscomunicacao.com.br

 

Comunicação dos presidenciáveis: quem são as equipes?

Nas vésperas da decisão, veículo divulga quem são as equipes de comunicação por trás dos candidatos

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Aécio e Dilma: quem terá a melhor equipe?

Domingo é dia de eleição do segundo turno, considerado o mais disputado da história, e vai chegar a hora de saber quem será o Presidente do Brasil. A campanha neste mês foi marcada por muitos movimentos e acusações na internet, gerando conflitos entre amigos e grupos de discussões nas redes sociais. Acreditamos, inclusive, que as redes e a campanha, foram um marco deste ano e serão as grandes responsáveis pelo resultado. Os grandes responsáveis, que estão por trás disso tudo, são as equipes de comunicação dos candidatos.

Equipe da campanha

A newsletter Jornalistas&Cia divulgou a lista dos que estão nos bastidores das campanhas de Aécio e Dilma. Veja o texto na íntegra e saiba quem eles são, para que domingo, quando um deles for eleito, você conheça qual foi a melhor equipe.

Na comunicação dos presidenciáveis

Nesta reta final das eleições, Kátia Morais, editora de J&Cia em Brasília, buscou saber quem está à frente das equipes de Comunicação de Aécio Neves e Dilma Rousseff, coordenando os trabalhos e os últimos ajustes para a corrida presidencial de seus candidatos. Veja quem são:

Aécio Neves

Uma das frentes de trabalho da campanha de Aécio neste segundo turno tem sido tentar ampliar a votação nos Estados em que ele saiu vitorioso no primeiro: São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso e Roraima. Para tanto, o candidato reforçou a equipe e o caixa da campanha. Trabalham na campanha do tucano:

Andréia Neves: coordenadora de Comunicação. Ela deixou a direção do Servas (Serviço Voluntário de Assistência Social) de Minas e está desde o início da campanha trabalhando para o irmão.

Paulo Vasconcelos: marqueteiro do PSDB e do estafe político.

Gustavo Krieger: coordenador de Comunicação. Atua junto aos veículos de comunicação e na elaboração de estratégias de marketing. A aproximação de Krieger e Vasconelos vem desde a campanha a reeleição de Antônio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas, em 2010.

Antônio Cabral: assessor de imprensa do candidato.

Contatos: http://aecioneves.com.br/imprensa.html?utm_medium=menu

Coordenação da campanha: 11 3707-9738

Sala de imprensa: 61 3424-0500

Plantão PSDB: 61 9682-6059 e psdb.imprensa@psdb.org.br

Dilma Rouseff

Para fortalecer a equipe de Comunicação neste segundo turno, com o principal intuito de transferir a força dos votos que obteve na maioria dos Estados do Nordeste e do Norte para outros locais, fundamentais para a eleição, a candidata também reforçou a equipe de comunicação recrutando profissionais que hoje atuam no Palácio do Planalto. Estão na campanha:

Rui Falcão: (presidente nacional do PT) – coordenador geral da campanha

João Santana – chefe da equipe de Comunicação.

José Américo – coordenador de Comunicação do PT e presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

Flávia Filipini – coordenadora de Comunicação. Ela que acompanhava Dilma nas viagens, a partir de agora está focada na produção de conteúdo e edição dos sites da candidata.

Olímpio Cruz – secretário de Imprensa do Governo, foi incorporado à campanha neste segundo turno. É responsável por acompanhar a presidente Dilma em suas viagens, e cuida da organização das entrevistas, funções que já exercia anteriormente. Seu cargo no Planalto fica vago até o final das eleições.

Franklin Matins (ex-ministro de Comunicação Social do Governo Lula) – responsável pela campanha na internet.

Contatos: http://www.saladeimprensadilma.com.br/author/equipe-dilma-rousseff/

61 3212-4853 / 4888/ 4889/ 4887 / 4853 e 8625-5488 ou imprensapt@gmail.com

 

 

 

 

 

Assessoria de imprensa também é mostrada no “Chef”

A assessoria de imprensa chega ao cinema

O filme Chef e a assessoria de imprensa

 

Mais uma coisa me chamou atenção no filme Chef, além da força do twitter, a presença de uma assessoria de imprensa. Quem viu o filme deve se lembrar quando o Chef  estava no “olho do furacão”, vivendo um crise de imagem após uma briga com o crítico gastronômico no twitter, e  sua ex esposa lhe indica a sua assessora de imprensa. Apesar de aparecer na cena de uma maneira um pouco jocosa, bastou para mais uma vez me convencer que essa profissão já é aceita e entendida por muitos.

Quando começamos, há vinte anos atrás, nem a nossa família entendia o que fazíamos na Press. Não adiantava explicar,  a comunicação voltada para as empresas, a assessoria de imprensa, era tudo muito novo, difícil de entender mesmo. Assim perdurou-se por muito tempo.

Hoje, podemos ver, com certo orgulho, um um personagem de novela como assessor de imprensa e até mesmo em um filme de Hollywood como o Chef apresentando um profissional!

História da assessoria de imprensa

A assessoria de imprensa é filha do jornalismo empresarial que, segundo Gaudêncio Torquat(2009), um dos pioneiros,  surgiu no Brasil em torno dos anos de 1960, na esteira da industrialização, quando muitas empresas se viram impulsionadas a buscar uma interlocução com seus funcionários. Assim nascia o então House Organ. É impossível falar deste período, sem citar a importância da Aberje naquela época Associação Brasileira de editores de revistas e jornais de Empresas, e ainda hoje uma entidade chave no desenvolvimento da comunicação organizacional no pais. Margarida Kunsch (2009), completa dizendo que “A comunicação organizacional é fruto de sementes lançadas na Revolução Industrial, que, com as consequente expansão das empresas a partir do seculo XX, propiciou mudanças radicais nas relações trabalhistas(…). Neste contexto , afirma a autora, surgiram a propaganda, o jornalismo empresarial e as relações públicas.”

Nos anos de 1970,  as organizações, dentro de um contexto de globalização, de consumidores mais exigentes frente a  uma comunicação cada vez  mais acessível, precisaram ampliar também seus canais de comunicação com os outros públicos, não só com seus funcionários, mas com todo a a sociedade onde estavam inseridas. Assim surge a assessoria de imprensa, dentre as já executadas publicidade, relações públicas, como um instrumento de interlocução entre empresas e jornalistas  dos veículos de massa, sejam rádios, jornais impressos, tvs, revistas e hoje internet. Nos anos de 1990, experimentamos um grande crescimento da comunicação corporativa como um todo, experimentando um respeito maior pela profissão e uma demanda maior por parte do mercado.

Assessoria de imprensa hoje

Nos anos 2000, com a chegada da internet, vemos o auge da comunicação corporativa e com ela a aceitação e compreensão da assessoria de imprensa. As mudanças são tantas,  que não sabemos bem para onde caminharemos, pois as primeiras percepções sinalizam uma ampliação do conceito como já discutimo no artigo Assessoria de imprensa ou relacionamento com a imprensa“.

Aumentam os estudos acadêmicos sobre o assunto e os próprios cursos incluem em suas ementas a comunicação corporativa e suas derivações. A demanda das empresas continuam crescentes, mas o foco muda para uma perspectiva mais estratégica, trazendo paradigmas mais dialógicos na tentativa de dar conta de um complexo sistema social que vivemos na contemporaneidade.

Esse pequeno e recortado percurso histórico que fizemos prova o crescimento da profissão de assessoria de imprensa e a própria comunicação corporativa da qual faz parte e a consequente presença nas mídia de massa como o cinema.

Bibliografia

KUNSCH, Margarida Maria Krolhling et al. (Org.). Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos,  v. 1. São Paulo: Saraiva, 2009.

KUNSCH, Margarida Maria Krolhling et al. (Org.). Comunicação organizacional: histórico, fundamentos e processos, v. 2. In: G . TORQUATO . A gênese do jornalismo empresarial e das relações públicas à comunicação organizacional no Brasil São Paulo: Saraiva, 2009.

 

Assessoria de imprensa e SEO, uma parceria possível

Queremos compartilhar com vocês este artigodo jornal da Comunicação Corporativa, produzido pela Mega Brasil, que nos pareceu tratar de um assunto bastante novo, a necessidade de trabalhar com o SEO para a agência e para os clientes, e como a assessoria de imprensa pode ajudar nisso.

Assessoria de imprensa pode ser parceira do SEO aumentando a visibilidade da marca

Assessoria de imprensa pode ser parceira do SEO aumentando a visibilidade da marca

 

Artigo publicado no Jornal da Comunicação Corporativa

Assessoria de imprensa e SEO: uma parceria que pode dar certo!
Talita Scotto
21/10/2014

Tão precioso quanto o trabalho de assessoria de imprensa para marcas e empresas, está o SEO – otimização para motores de busca na Internet, considerando, principalmente, o posicionamento de determinada empresa no Google, o principal buscador do mercado.
Enquanto a assessoria de imprensa constrói marcas e é a responsável pelo relacionamento com os jornalistas, tendo seu grande mérito por emplacar reportagens em veículos de repercussão, cuidando da reputação da empresa, o SEO surge como um possível aliado, que pode trabalhar de maneira integrada com a assessoria, oferecendo mais oportunidades de inserção na mídia online.
Com uma possível parceria, o mais importante é saber exatamente qual a responsabilidade de cada um deles isoladamente e, depois, de maneira integrada, trabalhar em conjunto, complementando um a função do outro.

O papel de cada um assessoria de imprensa e SEO

– O conteúdo da assessoria de imprensa nem sempre vai de encontro ao objetivo do SEO, ou seja, ao projeto, pois a assessoria de imprensa trabalha a notícia, a entrevista e o interesse editorial, tendo uma formatação específica. Sugere-se, então, adaptar, ajustar e programar o conteúdo produzido pela assessoria de imprensa para o SEO, de modo que os objetivos se complementem;
– A assessoria de imprensa traz maior possibilidade de publicação nos meios online, o que é muito positivo para o LinkBuilding – publicações em portais de referência ajudam no ranking do Google. Em resumo, quanto mais sites apontando para o seu site melhor será. O SEO agradece! ;
– Geralmente, os conteúdos produzidos pela assessoria de imprensa são inéditos, o que também é positivo para o ranking do Google. Portanto, conteúdo de qualidade e exclusivo é sempre bem-vindo;
– A assessoria de imprensa possui diversas ferramentas de trabalho, sendo o texto uma das principais, por isso, é possível gerar conteúdos diversos, como: releases, artigos, notas, notícias, entrevistas ping-pong, etc. Mais uma vez a produção de conteúdo é intensa e o SEO precisa disso para funcionar;
– Uma notícia divulgada pela assessoria de imprensa pode repercutir por meses, dependendo do seu conteúdo. Por isso, quanto melhor for a qualidade do material, maiores são as chances de inserção na mídia;
– Compartilhar os conteúdos nas redes sociais também pode ser uma alternativa para ajudar na disseminação dos conteúdos;
– O SEO precisa de uma periodicidade intensa de conteúdos para funcionar, um ritmo que nem sempre vai de encontro ao da assessoria de imprensa. Por isso, é necessário ajustar as dinâmicas dos trabalhos, pois os objetivos são diferentes;
– O SEO não deve, jamais, ser feito apenas por meio do trabalho da assessoria de imprensa. Para ele funcionar é necessário investir em ferramentas específicas para isso, como: extensões, plugins, configurações e programações no portal da empresa, monitoramento de palavras-chaves, etc.

Assessoria de imprensa offline

Por fim, avaliar o papel da empresa no mercado off-line também é importante, uma vez que um atendimento ruim, por exemplo, pode refletir diretamente em todo o trabalho realizado em assessoria de imprensa e SEO. Estar posicionado em primeiro lugar no Google através do Reclame Aqui pode comprometer o trabalho, mas, sem dúvida, tornar as ações de assessoria de imprensa e SEO ainda mais essenciais para as empresas. Investir em marketing digital é um caminho sem volta.

AUTORA

Talita Scotto é diretora da Agência Contatto, especializada em assessoria de imprensa e conteúdo. Tem formação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul e pós-graduação em Marketing e Comunicação Integrada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Media Training para candidatos a presidência funciona?

Media training contribui com a performance dos candidatos em debates

A matéria no jornal O Tempo  fala sobre media training e especialistas fazem suas análises sobre os discursos dos candidatos no primeiro turno, e sua relação com a imprensa, problematizando o fato que não adianta treinamento se não houver verdade e consistência. Achei muito interessante e resolvi compartilhar com vocês que nos seguem. Trazendo para o mundo corporativo podemos dizer que o media training, pelo menos os feitos pela Press, são também o momento de discutir não  apenas o modo de falar, de dar entrevistas, mas a importância de se dizer a verdade. Não somos adeptos de engessar os porta-vozes a serem “bonecos” diante da mídia mas sim de leva-los a compreender como transmitir a sua mensagem ou da empresa da melhor forma. Vejam a matéria do O Tempo abaixo.

DISCURSO

Treino para falar com a imprensa
Candidatos passam por “curso” para aprender a dar entrevista e se postar melhor diante das câmeras

PUBLICADO EM 22/09/14

Candidatos passam por “curso” para aprender a dar entrevista e se postar melhor diante das câmeras

DENISE MOTTA

Debates, entrevistas e gravações de programas eleitorais fazem parte da rotina dos candidatos a cargos majoritários. Lidar com a imprensa e ter um discurso de impacto sobre o eleitorado não é tarefa fácil. Na tentativa de evitar erros, candidatos passam por uma maratona de treinamentos de mídia, conhecida como “media training”. Mas de nada vale o ensaio para o espetáculo da eleição se não existir uma mudança interna, destaca a especialista em media training Áurea Regina de Sá. “O discurso é o forte do treinamento. A comunicação precisa ser algo original”.

Aécio Neves, o melhor para os especialistas em media training

 

Mais dicas sobre Media Training

Enquanto Marina Silva (PSB) precisa inserir palavras mais simples no seu discurso e ser mais objetiva, Dilma Rousseff (PT) deve trabalhar melhor sua tensão, evidente em expressões faciais. Já Aécio Neves (PSDB) é bem-avaliado pela especialista, mas sua boa apresentação pode causar certo estranhamento.
“Marina precisa levar o discurso dela para o chão da fábrica. Ela precisa perceber o grau de escolaridade do brasileiro e levar uma mensagem que seja entendida corretamente”, pondera Áurea.

Autor do livro “Quem não comunica não lidera”, Reinaldo Passadori diz que “assertividade” é palavra mágica na comunicação em público. Ou seja, expressar-se de maneira clara, direta e honesta. Para ele, a candidata do PSB está bem assessorada nesse sentido. “Marina está se policiando mais, pensa mais antes de falar, fazendo pausas”, completa o consultor político Carlos Manhanelli.

Já a candidata petista à presidência precisa de mais leveza para quebrar o semblante fechado ao lidar com a mídia. A expressão facial dela acaba sendo associada a mau humor. “Falta a ela (a Dilma) objetividade e aprendizado do improviso”, analisa a especialista Áurea Regina de Sá. “A expressão de Dilma é muito clara, indicando que ela pode explodir a qualquer momento”, confirma Manhanelli.

A comunicação é encarada como elemento importante na política, mas não é garantia de votos. Em terceiro lugar nas pesquisas, o tucano Aécio teve escola com o discurso conciliador de seu avô, Tancredo Neves, desde quando era ainda jovem. “Por ser, digamos, bem nascido, ele (Aécio) pode causar algum tipo de aversão, mas o modelo de comunicação dele fez com que ele entendesse bem a questão da oratória”, afirma a especialista em media training.

Coordenador do curso de marketing político e eleitoral da UNA, Manoel de Oliveira ressalta que, em tempos de smartphones, o comportamento do candidato deve ser pensado a todo momento, não apenas diante das câmeras.

“Ele precisa ter cuidado com sua imagem em qualquer situação. Os candidatos à Presidência, especialmente, estão muito expostos”, analisa.

Ainda que trabalhem duro para melhoria dos discursos, há muito a ser feito, na avaliação de Manhanelli, pois tanto Aécio quanto Dilma e Marina estão muito “engessados”.

 

 

 

O Briefing é o início de uma parceria assertiva e duradoura

Comunicação digital e relações com a imprensa:  o sucesso começa com um bom briefing

Os diretores Robson Rajão e Cláudia Tanure ladeando Dr. Jorge Menezes Ceo da Esthetic Care

Os diretores Robson Rajão e Cláudia Tanure com Dr. Jorge Menezes Ceo da Esthetic Care

Muita gente acredita que o briefing é uma pratica, um instrumento só da publicidade, porém todo trabalho de comunicação corporativa, inclusive para a comunicação digital e assessoria de imprensa começa com um bom briefing.

Dito isso, acreditamos que nunca é demais relembrarmos o conceito. Ao pé da letra: Brief (eng) = Dossiê. O briefing é um conjunto de informações, uma coleta de dados passadas em uma reunião para o desenvolvimento de um trabalho, documento, sendo muito utilizadas em todos os campos  da comunicação como a Relações Públicas, Assessoria de imprensa, Design , Publicidade e agora na comunicação digital .

Portanto, quando a agência de comunicação corporativa conquista uma nova conta,  a primeira coisa que se faz é uma reunião de briefing; bom até aqui nada de novo!

Mas como deve ser este briefing ?

Bem, existem vários modelos e tudo vai depender do tipo de empresa, dos objetivos do cliente, das ferramentas que serão utilizadas, e da demanda apresentada, isso só para começar.

Tentando jogar luz a estas questões resolvemos contar um pouco da nossa reunião de briefing, que aconteceu hoje,  quando iniciamos o atendimento à Esthétic Care , uma conceituada clínica de Cirurgia Plástica, Estética e Laser que estás sob a coordenação do cirurgião plástico Dr. Jorge Menezes. “Utilizando métodos e equipamentos modernos e confiáveis, a Esthetic Care oferece cirurgias plásticas estéticas e reparadoras e tratamentos estéticos que maximizam os resultados na busca pela melhora do corpo e saúde.” explica o médico.

Nossa missão nesta nova conta é gerir a comunicação com a imprensa e nas redes socias. Assim, na reunião de briefing com um grupo de profissionais da Press , auscultamos as percepções, desejos  e experiências anteriores do cliente. Mais do que seguir um roteiro de perguntas,  o  importante é ouvir, ouvir com a cabeça e o coração abertos para compreender. No entanto, como em qualquer relação é ilusão pensar que em apenas um encontro conseguimos captar , traduzir e entender o outro.

Assim , saímos da Clinica Esthetic Care com a certeza de que temos um material muito bom, com diretrizes inspiradoras ,  mas  inicial,  que servirá para produzirmos um planejamento de ações de comunicação utilizando como instrumentos a assessoria de imprensa e comunicação digital de forma convergente.

Na próxima reunião de apresentação deste planejamento,  a partir da análise e contribuição do Dr Jorge e sua equipe passaremos por mais um exercício de entendimento das demandas do cliente.

Desta forma, acreditando que um briefing não se encerra em um único encontro,  daremos mais um passo na construção de uma relação proveitosa e mais assertiva entre a Press e seu novo cliente.

Alguns dados do Briefing inicial 

A Esthetic Care é uma conceituada clínica de Cirurgia Plástica, Estética e Laser que surgiu do compromisso de oferecer a homens e mulheres cuidados que envolvem a saúde, beleza e bem-estar. Sob a coordenação do cirurgião plástico Menezes, conta com uma equipe de profissionais altamente qualificados e competentes, que oferece a seus clientes atendimento de qualidade, conforto e tratamentos diferenciados.

Utilizando métodos e equipamentos modernos e confiáveis, a Esthetic Care oferece cirurgias plásticas estéticas e reparadoras e tratamentos estéticos que maximizam os resultados na busca pela melhora do corpo e saúde.
 

Dr. Jorge Antônio de Menezes – CRM – MG 19854

Formado em Medicina em 1984 no estado de São Paulo, é membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Foi presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Regional Minas Gerais (SBCP-MG) no biênio 2008/2009. Participou da Câmara Técnica de Cirurgia Plástica do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais no período de setembro de 2007 a setembro de 2010. Exerceu os cargos de membro do Departamento de Eventos Científicos SBCP no biênio 2004-2005 e secretário da SBCP-MG no biênio 2006-2007. Ex-coordenador do Curso Teórico Integrado da regional mineira; foi fundador e coordenador do curso para preparo para a prova de especialistas desde o ano 2000, orientando todos os futuros especialistas. Tem formação também em perito judicial profissional pelo Instituto Brasileiro de Peritos Judiciais (IBEJ).

É regente do Centro de Formação e Treinamento em Cirurgia Plástica do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte/MG, onde exerce Cirurgia Plástica restauradora em pacientes politraumatizados, grandes queimados, acidentados e sequelados. Membro do Conselho Fiscal da UNIMED-BH no período de março 2010 a março 2011 e do Conselho Social da UNIMED-BH (2008 a 2011).

Diretor Nacional do Departamento de Defesa Profissional (DEPRO) de julho/2011 a dezembro de 2012.

Membro da Associação de Ex-alunos do professor Ivo Pitanguy (AExPI), desde outubro de 2012.

Comunicação digital: conheça o perfil do profissional

Pesquisa traça o raio x de como deve ser o analista de social media responsável pela comunicação digital

comunicação digital

Pesquisa revela o perfil dos profissionais de comunicação digital

Falar de comunicação digital ainda é algo que rende muitos desdobramentos e divergências, pelo recente tempo em que o assunto está em uso nas agências, empresas e no dia a dia das pessoas. Já discutimos aqui temas como  porque as empresas devem investir; a busca pelo engajamento nas redes; e a importância de conhecer as suas potencialidades.  E agora,  dando sequência a exploração deste tema tão atual quanto relevante , achamos fundamental desvendar o perfil do profissional que está por trás da estratégia de gerir essas ferramentas indispensáveis para a comunicação contemporânea. Afinal, não é porque uma pessoa pessoa fica conectada o dia todo que gerir um perfil de uma empresa nas redes se torna tarefa fácil. Para isso compartilhamos com nossos leitores uma pesquisa publica sobre o assunto.

Na última semana, o site de empregos nas áreas de comunicação e tecnologia, trampos.co, juntamente com a Alma Beta, organizou uma pesquisa que traça o raio X dos profissionais de Mídias Sociais do Brasil, para entender como é o perfil desse profissional, o seu comportamento e como estão evoluindo na área. Foram 1.037 entrevistas com pessoas de todo o país.

Os dados que se destacaram foram:

6 em cada 10 profissionais são mulheres, com idade média de 26 anos;

55% moram em São Paulo e 5,1% em Minas Gerais;

na jornada de trabalho: 45% trabalham 40 horas semanais;

47% possuem ensino superior completo e 24,7% pós-graduação;

43,48% fizeram cursos específicos em mídias sociais e mercado digital;

26% trabalham em agência especializada em mídia social;

88,2% tem 4 anos ou menos de experiência.

A pesquisa ainda perguntou aos entrevistados sobre referências que eles têm no mercado e 38% citaram o case do Ponto Frio, que já mencionamos aqui.

Comportamento é importante na comunicação digital

Além das características de escolaridade, gênero, faixa etária etc., buscamos referências do comportamento e da personalidade desses profissionais. Com base no ebook “Primeiros passos para fazer campanhas nas mídias sociais”, da autora Danila Dourado, o Scup Ideas sugeriu uma lista com onze características que o mercado mais espera desse profissional de mídia social:

1 – Experiência: como a área é recente, ter experiência em comunicação digital pode ser um importante diferencial.

2 – Antenado: amar internet, novas tecnologias, ser ávido por conhecer novas plataformas, ter hábito de experimentar aplicativos, novos serviços e ferramentas é fundamental.

3 – Excelente redação: é imprescindível saber escrever bem e gostar disso. Conhecer bem as regras ortográficas e gramaticais e saber um segundo idioma é importante.

4 – Cultura 2.0: é importante conhecer regras próprias de conduta de cada mídia social.

5 – Trabalho em equipe: é indispensável trabalhar em equipe, compartilhar conhecimento e informações para otimizar as entregas e desenvolver melhor suas funções.

6 – Dominar as ferramentas: é preciso saber usar e explorar todas as potencialidades das ferramentas do mercado.

7 – Ser resolutivo: aquele que busca resolver os problemas e dar respostas rápidas.

8 – Personalidade moderadora: aquelas que procuram manter o clima cordial entre todos. Isso facilita o trabalho em equipe.

9 – Conversador: aquele que sabe escutar antes de falar. Sabe expressar com tranquilidade, tem empatia com o outro e pensa antes de falar no impacto do seu discurso.

10 – “Always on”: vive conectado. Desconectar-se totalmente é arriscado, pois usuários podem interagir com marca a qualquer dia e hora.

11 – Conhecimentos abrangentes: é importante que esse profissional tenha conhecimento nas áreas de marketing, publicidade e comunicação corporativa, para entender que a comunicação digital deve estar e consonância com os objetivos dos negócios e com a cultura da marca, fazendo com que haja um alinhamento com o plano de negócio da empresa e entendendo o comportamento do consumidor.

 

A Press Comunicação é uma agência de comunicação integrada, que possui profissionais com experiência e especialização em comunicação digital. Traga seu objetivo que nós lhe construiremos  a solução, seja no ambiente online ou no offline.

FONTE: Texto extraído do ebook “Primeiros passos para fazer campanhas nas mídias sociais”, escrito por Danila Dourado e editado pelo Scup Ideas.

Identidade , cultura, marca e reputação corporativa. Quem somos e como somos vistos?

Complementando a discussão sobre marca e reputação com a reflexão sobre a  influência da identidade e  cultura organizacional  

“Quem somos” e “como somos vistos”. Relendo o artigo da Ana Luisa de Castro Almeida que publicamos no site da Press sobre marca e reputação me lembrei de outro artigo intitulado “A construção de sentido sobre “quem somos” e “como somos vistos” que a autora ,então minha professora,  trouxe para discussão quando fazia o mestrado na PUC . Na verdade, ele vem complementar a reflexão sobre a marca e reputação acrescendo à questão, a identidade e cultura organizacional. Mostrando que esses elementos são convergentes, interdependentes e conformadores da construção de sentidos dos sujeitos que se relacionam com a empresa. Neste artigo a autora inicia por caracterizar o contexto organizacional a partir de uma nova ordem onde mundos diferentes coexistem, fragmentados e globais, reais e virtuais, considerando um “tempo de opções; de unicidade e pluralismo; de combinação de tradição e inovação; de deslocamento dos indivíduos em relação aos seus referenciais” para então defender que tanto os meios quanto as relações de produção econômica estão cada vez mais culturais no sentido de ser fonte de significação. Assim explica Ana Luisa Almeida: “A arena organizacional caracteriza-se como um movimento de continua reinterpretação da realidade e das relações, a partir de redes subjetivas criadas e recriadas por meio da troca de recursos e informações entre os membros da organização e da sociedade.” No entanto, este cenário serve de pano de fundo para a discussão principal: a identidade corporativa.

Identidade corporativa

Mas afinal qual o conceito de identidade organizacional? Para a autora é uma coleção de atributos vistos como específicos daquela organização que definem papeis, símbolos, políticas e regras. Em sintonia com esta definição, Albert e Whetten (1985), defendem que a identidade corporativa é a essência da organização, de acordo com a visão do publico interno e demais públicos com quem se relacionam. Acrescentando que, a identidade é o que diferencia uma organização da outra, que se constrói historicamente, e é “uma questão de auto-reflexão: quem somos enquanto organização”. Dessa forma, caminhando com a discussão, o artigo mostra o imbricamento da cultura organizacional como sendo a base para a construção da identidade num movimento de entrançamento , interdependência e mutua afetação. Com isso, a questão se apresenta mais complexa, pois além de se mostrar móvel, observamos que a identidade não pode ser definida por uma única perspectiva já que envolve múltiplos sujeitos e está exposta às mudanças sociais tão frequentes na modernidade.

Gerindo a identidade

Dentro deste cenário, o desafio para as organizações é grande e cabe a elas então gerenciar sua identidade tendo a consciência que é a partir daí, que se dá a construção de sua imagem e de sua reputação. Gerenciar implica na criação de estratégias comunicacionais para gerar uma conscientização sobre “quem somos” e “como queremos ser percebidos” junto aos seus públicos mantendo a vigilância sobre a coerência entre o discurso e a pratica .

Por Cláudia Tanure

Diretora Executiva da Press

Mestre em Comunicação

Bibliografia:

ALMEIDA, Ana Luisa. A construção de sentido sobre “quem somos” e “como somos vistos” Mestrado PUC 209.

ALMEIDA, Ana Luisa; CAETANO, Carine; BASTOS Fernanda. In: OLIVEIRA, Ivone; Lima Fábia (ORGs.). Propostas Conceituais para a comunicação no contexto organizacional. Rio de janeiro: Difusão,2012.

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Marca e reputação: discurso e prática caminham lado a lado

A comunicação é fundamental para implantar a cultura de sustentabilidade e depois para divulgá-la dentro e fora da empresa

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Para manter a credibilidade da marca e da reputação de uma empresa no mercado é fundamental ter coerência entre o discurso e prática

A  marca e a reputação,  assim como  a sustentabilidade devem ser um exercício efetivo e inerente à governança corporativa da organização. Para se tornar uma cultura na empresa é essencial que se inicie o trabalho pela comunicação interna e, só depois de consolidadas essas ações de responsabilidade socioambiental, devem ser divulgadas para seu público externo. A Comunicação em Sustentabilidade contribui para preservar a reputação da marca de sua empresa.

Um artigo de autoria da Ana Luisa Almeida, mestre em Comunicação pela UFRJ, doutora em Administração pela UFMG, professora da Fundação Dom Cabral e da PUC-Minas e Diretora Executiva do Reputation Institute, aborda exatamente como o discurso e a prática devem estar alinhados. E ainda observa,  pela perspectiva critica,  a pasteurização da publicização e do discurso empregado pelas empresas. Como se a sustentabilidade e os projetos que a materializam não estivessem relacionados à missão daquela empresa .Confira o conteúdo na íntegra.

Sustentabilidade e a jornada da reputação corporativa

Quando começamos a pensar nos desafios para a gestão da marca e em seus impactos para a reputação e para os negócios de uma organização, é impossível deixar de mencionar a professora Majken Shultz, da Copenhagen Business School e autora de um dos clássicos da literatura nessa área, Taking Brand Initiative (2008), em co-autoria com Mary Jo Hatch. Ela ensina que o maior desafio das empresas é conseguir colocar a marca por trás de todas as práticas existentes, o que significa utilizar todos os valores e os atributos que sustentam a marca para conferir à empresa credibilidade, justificando todas as decisões tomadas pela organização.

A coerência entre discurso e prática, portanto, é um ponto fundamental que volta sempre à pauta. Esse é um aspecto sobre o qual, em teoria, ninguém poderá discordar. No entanto, são frequentes os exemplos em que uma empresa negligencia a forma como dá visibilidade às suas promessas – traduzidas em mensagens das mais diversas naturezas, que nem sempre podem ser comprovadas na realidade. Podemos dar um exemplo: a exigência social para que as empresas se declarem sustentáveis tem provocado hoje uma abordagem muito parecida pelas organizações e, em muitos casos, a maneira adotada por uma empresa para se manifestar sobre sustentabilidade é rigorosamente igual a de outra, mesmo que em setores bastante diferentes. Basta fazer uma pesquisa rápida em sites de empresas de diversas áreas de atuação – do setor financeiro ao de cosméticos, passando pela indústria automobilística ou o varejo: todos os portais têm uma aba sobre sustentabilidade que explora praticamente os mesmos temas, e da mesma forma. O esperado é que as empresa baseassem suas “abas” sobre o tema em reflexões internas, em valores e crenças comungados pelos dirigentes e que, de preferência, todas as palavras se comprovassem por meio de projetos e programas reais. As promessas das empresas, nesses casos, não têm contribuição relevante para a construção de sua marca, não colaboram sequer para reforçar uma imagem positiva, não são capazes de se transformar em pontos de prova para explicar a sua reputação.

Marca – Há aqui um aprendizado importante:

Algumas características e competências são cruciais para que uma empresa faça uma boa gestão da sua marca e, consistentemente, possa garantir a diferenciação e os comportamentos necessários para ter uma boa reputação. A primeira delas é, sem dúvida, saber “quem é” a empresa, mantendo o foco na ideia central por trás de todas as ações e em toda a comunicação. Um outro aspecto é a capacidade de “ouvir” os públicos, pois as expectativas e as opiniões expressas são a fonte principal de informação para a orientação estratégica. Sem abrir mão da essência, mas sendo permeável às mudanças de mercado e da sociedade, uma empresa têm uma base bastante sólida para enfrentar todos os demais desafios e particularidades dos negócios.

A Jornada da Reputação é longa e inclui uma série de passos planejados desde a criação de processos estruturados de diagnóstico sobre diversos stakeholders até a total integração do tema à estratégia de longo prazo de uma organização, mas sem dúvida os melhores cases de boa gestão de marca e reputação corporativas mostram que a melhor receita é a coerência e a consistência. Nesse mundo novo, da Reputation Economy, em que todas as vozes se levantam e em que as empresas estão expostas ao máximo, é preciso que cada organização diga a que veio, mas sempre assumindo responsabilidade e sendo capaz de garantir a verdade por trás das suas próprias palavras.

Ana Luisa Almeida é mestre em Comunicação pela UFRJ, doutora em Administração pela UFMG, professora da PUC-Minas e da Fundação Dom Cabral e Diretora Executiva do Reputation Institute Brasil.

 

 

Marketing esportivo é a bola da vez – invista nessa ideia

Projeto “Clubes Unidos pelo Planeta” é um exemplo de sucesso

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Marketing esportivo: projeto Clubes Unidos pelo Planeta envolve times mineiros

No país do futebol, nada mais assertivo do que vincular a imagem de um projeto ou uma marca com essa competição e os times que a tornam tão vibrante. Por meio do chamado marketing esportivo é possível utilizar o esporte para divulgar seus produtos e serviços, sendo ou não relacionados a esse tipo de atividade.

Empresas costumam aproveitar-se da boa imagem de atletas ou equipes esportivas junto à opinião pública, gerando resultados extremamente positivos para suas imagens. Segundo o autor Antônio Afif, em seu livro “A bola da vez – o marketing esportivo como estratégia de sucesso”, o marketing esportivo é uma boa alternativa, pois atinge o público (consumidor) em seu momento de lazer, quando está aberto à mensagem da empresa e seus produtos.

Se a divulgação for para uma boa causa, o marketing é bom para os dois lados, tanto para a empresa, quanto para o jogador ou o time. Um exemplo é o projeto “Clube Unidos pelo Planeta”, da Revista Ecológico. Para Hiram Firmino, jornalista e ambientalista, editor da Revista Ecológico, coordenador e idealizador do projeto “Clubes Unidos pelo Planeta”, “o futebol tem um poder imensurável de agregar valor às causas que comovem a humanidade, como, principalmente, a de preservar a natureza – as florestas, o ar, os animais e as águas ainda despoluídas que restam no planeta e nos dão vida e sustento. Essa parceria com os times mineiros e suas respectivas torcidas vem fortalecer e promover ainda mais a conscientização ecológica da população para conservar os recursos naturais. Esse é o objetivo maior da campanha de educação ambiental “Clubes Unidos pelo Planeta”, abraçada de maneira parceira e apartidária pelas diretorias do América, do Atlético e do Cruzeiro. E igualmente seguida pelos seus jogadores”.

Hiram completa: “O exemplo ecológico e o gesto de solidariedade de um único jogador nessa causa, diante de sua torcida, pode não só intensificar ações sustentáveis, como a separação correta de resíduos, a reciclagem do lixo e a economia de água e de energia, como também significar a salvação da própria espécie humana sob a Terra. É de recados assim, como os que são repassados também nas campanhas contra o racismo e a violência, que a Terra precisa, para nos manter vivos sobre ela: união, educação e ações ambientais.” Confira como foi a ação de marketing.

Ação de marketing: América dá início ao projeto “Clubes Unidos pelo Planeta”

No último sábado, dia 13, durante a abertura do jogo América x Boa Esporte, no Estádio Independência, em Belo Horizonte, foi realizado o lançamento do projeto “Clubes Unidos pelo Planeta”.  Em parceria com a Revista Ecológico, a iniciativa, também apoiada pelo Atlético e pelo Cruzeiro, visa sensibilizar os jogadores e as torcidas organizadas dos principais times mineiros a abraçarem e divulgarem a questão ambiental.

O jogador escolhido pelo Coelho para representar o seu plantel e se comunicar com a torcida sobre a causa da preservação de todas as formas de vida sobre a Terra é o baiano Obina. Nascido em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, um paraíso ecológico igualmente ameaçado pela degradação ambiental, Obina tem uma história bonita e resiliente de vida para contar, pois cresceu em meio à natureza baiana.

Sob o lema “Eu visto esta camisa. Sou América. Sou Ecológico”, toda a sua torcida terá acesso gratuito aos conteúdos de educação ambiental produzido pela publicação mineira.  A exemplo do projeto “Ecológico nas Escolas”, já adotado em todas as escolas públicas de Minas, em sua versão agora esportiva, bastará todo e qualquer torcedor mineiro acessar a expressão “Sou Ecológico”, na web, para saber como anda a situação ambiental à sua volta. E o que ele pode fazer, como cidadão conscientizado, pela preservação da natureza e a melhoria da sua qualidade de vida.

O segundo time mineiro, já com data marcada para abraçar o projeto “Clubes Unidos pelo Planeta” será o Cruzeiro, no próximo dia 21 de setembro, “Dia da Árvore”, no jogo contra o Galo, no Mineirão. Para quem não se lembra, foi graças à união dos times mineiros, nos governos Hélio Garcia e Sérgio Ferrara, que suas respectivas torcidas, quando perdiam os jogos, deixaram de quebrar até 78% das árvores que a Prefeitura de Belo Horizonte plantava sistematicamente ao longo das avenidas Catalão e Antônio Carlos.

 

Fonte:

AFIF, Antônio. A Bola da Vez – o marketing esportivo como estratégia de sucesso. São Paulo: Editora Infinito, 2000.