Evento contribui para fidelizar clientes

Clientes da Press apostam nessa estratégia e dois eventos agitam a cidade em setembro

O espetáculo A Zeropéia faz parte da programação do Mês do Cliente do ItaúPower Shopping

O espetáculo A Zeropéia faz parte da programação do Mês do Cliente do ItaúPower Shopping

A promoção de evento cultural contribui para estreitar o relacionamento entre a empresa e os seus clientes. Além disso, facilita o trabalho da assessoria de imprensa junto à mídia. Ações bem planejadas de Marketing Cultural ajudam a propiciar a visibilidade e os valores esperados por uma empresa, como respeito, credibilidade, modernidade, competência e responsabilidade social.

De acordo com Melo Neto (1999) para os consumidores que frequentam evento, associar a experiência ao patrocinador é inevitável, tornando a marca mais forte. O evento contribui não só para a fidelização dos antigos clientes, mas para a expansão e a conquista de novos mercados. Promover um evento é investir na mudança da atitude dos consumidores em relação à marca.

Dois clientes da Press apostam nessa estratégia e promovem eventos culturais neste mês. Neste final de semana, a Natura realiza, no dia 14, o Festival Natura Musical. Já o ItaúPower Shopping, aposta em um mês inteiro de programação especial, em comemoração ao mês do cliente, em razão da data comemorada dia 15 de setembro. Veja mais informações do evento abaixo.

Fim de semana agitado no ItaúPower Shopping

O ItaúPower Shopping continua animado com a programação cultural gratuita para comemorar o Mês do Cliente. De quinta a terça-feira o shopping vai receber o Mágico Renner e Kaquinho Big Dog, o stand up de Glauber Cunha e Vó Placidina, a noite de autógrafos com apresentadora Fernanda Keulla e o teatro infantil Pinóquio. Na segunda-feira, 15 e setembro, em que é comemorado o mês do Dia do Cliente, o shopping vai receber a participação especial do comediante Sérgio Mallandro, às 20h. No mesmo dia, a hora do almoça terá a música na praça com o saxofonista Medina. A terça-feira, 16, será a vez da dupla Caju e Totonho animar o público.

Com o tema “Nossa estrela principal é você”, a programação do Mês do Cliente será realizada até 28 de setembro. Toda a programação do evento é gratuita e será realizada na praça de alimentação.

“Este ano, estamos privilegiando novamente o carinho pelo cliente, evidenciando que ele é a estrela maior do ItaúPower Shopping. E as atrações representam homenagens feitas pelo shopping para agradar e agradecer cada um por ser um cliente ItaúPower”, afirma Renata Guimarães, gerente de marketing do mall.

O ItaúPower Shopping está situado no ponto de convergência das principais vias de ligação da grande Belo Horizonte – a Via Expressa, avenida Amazonas e o Anel Rodoviário –  e está a 15 minutos de Belo Horizonte.

Programação do evento

11/09/2014 – Quinta-feira

20h – Stand Up Glauber Cunha e Vó Placidina

12/09/2014 – Sexta-feira

Noite de autógrafos com apresentadora Fernanda Keulla
De 18h às 21h

13/09/2014 – Sábado

16h – Teatro Infantil Pinóquio

20h – Stand Up Mágico Renner e Kaquinho Big Dog

14/09/2014 – Domingo

16h – Teatro Infantil Pinóquio

15/09/2014 – Segunda-feira (Dia do Cliente)

12h às14h – Música na praça saxofonista Medina

20h – Participação especial do Sérgio Mallandro

16/09/14 – Terça-feira

20h – Stand Up Caju E Totonho

19/09/2014 – Sexta-feira

20h – Stand Up Nayla Brizard e Christiano Junqueira

20/09/2014 – Sábado

16h – Teatro Infantil Vamos Brincar de Brincar

20h – Stand Up Mágico Renner e Paloma Santos

21/09/2014 – Domingo

16h – Teatro Infantil Vamos Brincar de Brincar

26/09/2014 – Sexta-feira

20h – Stand Up Christiano Junqueira e Glauber Cunha

27/09/2014 – Sábado

16h – Teatro Infantil A Zeropeia

20h – Stand Up Mário Alaska e Rafael Mazzi

28/09/2014 – Domingo

16h –  Teatro InfantilA Zeropeia

 

Serviço:

Mês do Cliente no ItaúPower Shopping
Até 28 de setembro

Programação: Sextas e sábados – Stand up – às 20h

Sábados e domingos – teatro infantil – às 16h

Local: Praça de alimentação

Entrada gratuita

 

Endereço: Avenida General David Sarnoff, 5.160 – Cidade Industrial – Contagem

Informações: (31) 3329.3006

Redes Sociais:

Facebook/ItaúPower Shopping
Twitter/ @itau_power

 

Fonte:

MELO NETO, Francisco Paulo de. Marketing de eventos. 2 ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.

Comunicar a sustentabilidade é ser agente de mudança

Manabi apoia Projeto Rede Norte Capixaba, que levará capacitação a 50 pescadores de Linhares. Divulgação é essencial para a comunidade

Sustentabilidade

Ações de sustentabilidade: Manabi apoia cursos para pescadores de Linhares

“A sustentabilidade, entendida no ambiente corporativo como fator estratégico para a sobrevivência dos negócios, é bem mais que um princípio de gestão ou uma nova onda de conceitos abstratos. Representa um conjunto de valores e práticas que deve ser incorporado ao posicionamento estratégico das empresas para definir posturas, permear relações e orientar escolhas. Só depois se espera que esteja presente nos discursos proferidos pelos porta-vozes”. O trecho foi retirado da abertura do primeiro capítulo do Guia de Comunicação e Sustentabilidade, do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), e reforça a importância de se adotar a sustentabilidade na gestão da empresa.

Ainda segundo o guia, “informando corretamente suas ações, atitudes e posturas em busca da sustentabilidade, as empresas podem ser agentes de mudança local, regional e até planetária, sem falar nos milhares de transformações individuais que elas podem provocar, dependendo se seu porte, setor e consequente poder de influência”.

E essa comunicação deve ser feita por meio de um diálogo aberto e transparente com a comunidade, entre outros stakeholders, adaptando os meios e mensagens. Cliente da Press, a Manabi, empresa brasileira de mineração e logística, se preocupa em manter esse relacionamento com as comunidades das cidades onde a empresa atua. Por meio de ações, treinamentos, eventos e informações, a Manabi promove iniciativas de responsabilidade socioambiental com a população. No último mês, a empresa realizou uma doação de livros em Morro do Pilar. Confira, agora, sobre o Projeto Rede Norte Capixaba.

Projeto Rede Norte Capixaba é apresentado a pescadores de Linhares

As atividades do Projeto Rede Norte Capixaba tiveram início em setembro, nos dias 2, 3 e 4, com a mobilização e apresentação às associações de pesca de Povoação, Regência e Pontal do Ipiranga. O projeto piloto atenderá até 50 pescadores nos cursos de “Manutenção de Embarcação” e “Máquinas e Motores”. Tem o apoio da Manabi e será desenvolvido pela Agência Nacional de Desenvolvimento Econômico Social e Defesa Ambiental (Andesa), em parceria com o Governo do Estado e a Prefeitura de Linhares.

O presidente da Colônia de Pescadores Z06 Caboclo Bernardo, Janilson Ribeiro, participou do encontro em Povoação e comentou que está satisfeito com a iniciativa da Manabi. “A empresa está de parabéns por, antes mesmo do licenciamento, se mostrar preocupada com a pesca. Esses cursos vão trazer para os pescadores algo que precisam saber há muito tempo, que é fazer a manutenção do próprio motor e da embarcação”, frisou.

Pescador há nove anos, Merivaldo Ribeiro da Conceição, de Pontal do Ipiranga, disse que já passou por muita dificuldade por não saber consertar o motor. “Já passei muito aperto em alto mar e tive até que chamar um amigo para buscar a gente, porque deu problema no motor e não sabia resolver e, muitas vezes, era algo simples. Quero aprender também para não ter que pagar pelo serviço que é caro”, explicou.

O presidente da Associação de Pescadores de Regência (Asper), Leônidas Carlos, disse que os pescadores de Regência estão animados com a novidade. “Aprendendo a mexer com motor, não vamos mais precisar pagar pelo serviço que é feito em Linhares ou, dependendo o caso, só em Colatina. O curso de carpintaria será ótimo também, pois, às vezes, até pagando a gente não acha um carpinteiro”, relatou.

Dulcinéia Silva, pescadora do Pontal do Ipiranga, não tem dúvida do curso que deseja fazer. “O meu marido e meu sogro constroem barcos, por isso quero aprender sobre manutenção de embarcações para ajudar a fazer o próximo que já está planejado.”

O Projeto Rede Norte Capixaba visa a capacitação e certificação dos beneficiários, ofertando além de alternativas de renda, a melhoria do processo logístico relacionado à manutenção e operação do maquinário de pesca, estimulando o desenvolvimento e o fortalecimento do setor nas associações.

Seleção

De acordo com a coordenadora de Socioeconomia da Manabi, Jacqueline Abreu, os pescadores que vão participar dos cursos devem ser selecionados pela associação. Na sequência acontecerá o lançamento do Projeto Rede Norte Capixaba e o início das aulas, previstas para o final de setembro.

A coordenadora reforçou o objetivo da capacitação. “Os cursos de formação foi uma demanda identificada pelos pescadores durante as oficinas. A Manabi entende que a qualificação profissional é importante para a cadeia produtiva da pesca, por isso, ofertará esses cursos”, destacou, informando que todo o material, assim como o transporte e o lanche serão disponibilizados aos selecionados.

Comunicação em sustentabilidade

A Press tem vasta experiência em trabalhos voltados à sustentabilidade. A agência trabalha com consultoria, planejamento, diagnóstico, produção de campanhas internas, externas, veículos de comunicação para propiciar o desenvolvimento do diálogo com comunidades e demais stakeholders engajados com a sustentabilidade.

Fonte:

Guia de Comunicação e Sustentabilidade – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS)

 

Press 20 anos na e para a comunicação organizacional: uma trajetória de mudanças

Com uma cultura organizacional marcada pela flexibilidade e adaptabilidade, a Press atravessa anos se mantendo sempre atual.

Press

As mudanças que a Press e a comunicação passaram ao longo de 20 anos

O contexto social contemporâneo, marcado principalmente pela globalização e pelas novas tecnologias, modificou tanto as organizações, como a Press, quanto os públicos. As empresas passaram a ocupar novo ethos, sendo colocadas em um lugar nunca antes ocupado, a ponto de Drucker (1999) afirmar que a sociedade transformou-se em uma sociedade de organizações. O autor acrescenta que quase todas as tarefas necessárias ao funcionamento da sociedade, atualmente, são feitas por organizações empresariais, governamentais ou do terceiro setor, estando essas cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Já seus interlocutores também foram transformados e ampliados. São consumidores, organizações não governamentais, comunidades, funcionários, imprensa, políticos, que passaram a exigir mais, cobrar mais os seus direitos.

Esse estado de coisas impulsionou o surgimento de uma comunicação organizacional que, segundo Torquato (2009), pela fresta do “jornalismo empresarial”, em torno dos anos de 1960.  O “jornalzinho” dos funcionários foi, então, o embrião do que viria a ser a comunicação organizacional que temos hoje, da qual fazemos parte e modestamente contribuímos para crescer.

Um importante marco foi o surgimento da então Associação Brasileira de Editores de Revistas e jornais de Empresas – Aberje, instituição que ainda hoje é um ícone referencial do segmento da comunicação organizacional. A partir daí se inicia um longo e frutífero percurso tanto pratico quanto teórico deste campo ou subcampo da comunicação social. O próprio Gaudêncio Torquato em 1973 defende sua tese de doutorado sobre o tema jornalismo empresarial, comunicação empresarial. Dos anos 1980 em diante, além do House Organ, e em função das pressões externas de consumidores e imprensa, surge a função do assessor de imprensa, que efetivamente se integra ao mix de comunicação empresarial junto com ao marketing e a publicidade.

Press Release Comunicação Empresarial

Dentro desse contexto, nasce a Press Release Comunicação Empresarial, em 1994, com o objetivo de atender as empresas, especificamente em assessoria de imprensa. Nesta década, o país vivia um período econômico de estabilidade e a chegada da internet foi a propulsora de grandes transformações. Para se ter uma ideia, entregávamos releases impressos de redação em redação, via motoboy e, entre outros Estados, mandávamos por fax ou por correio.

O e-mail mudou esse procedimento, agilizando o processo e inaugurando uma nova maneira de relacionamento com a imprensa. Seguindo o raciocínio histórico, até os anos 2000 tanto a agência, como a comunicação empresarial, de forma generalizada, experimentaram uma grande expansão.

Na esteira dessas inovações tecnológicas vieram novas demandas por comunicação empresarial, a partir também das mudanças sociais.  A questão da tecnologia da informação foi e é tão definidora nas novidades ocasionadas na sociedade contemporânea que ela passou a ser caracterizada por seus métodos de acessar, processar e distribuir informações. Esse acesso às informações, pela combinação de diversos dispositivos como satélites, televisão, telefones celulares, computadores e internet, produziu o aumento da conexão entre as pessoas e as organizações, quebrando barreiras como a distância e a língua, e diminuindo fronteiras geográficas, sociais e humanas.

Surgem assim, novos públicos cada vez mais exigentes em relação às organizações, como comunidades vizinhas, ONGs, consumidores, funcionários, grupos de pressão, órgãos reguladores e fiscalizadores, entre outros.

Press Release muda para Press Comunicação

Dessa forma, a Press se viu impelida a oferecer outros serviços ás empresas, dentro ainda do “guarda chuva” da comunicação externa e interna. Por meio da elaboração de produções editoriais como revistas, jornais, relatórios, books etc; publicidade institucional; e design gráfico. Para dar conta dessa nova realidade a agência promoveu várias mudanças, inclusive no próprio nome. Passamos a adotar apenas o Press Comunicação, pois precisávamos ter explicito na marca este novo conceito de abrangência.

Em uma perspectiva mais estratégica, antecipando uma tendência que viria se firmar no nosso segmento de atuação, passamos a oferecer serviços de planejamento estratégico, análise, diagnóstico, pesquisa etc. Adotamos na assessoria de imprensa, o conceito evolutivo de Relacionamento com Imprensa, marcando os contornos mais estratégicos do serviço, conforme discutimos no artigo Assessoria de Imprensa ou Relações com a Imprensa.

Porém, nos anos seguintes, observamos um novo boom de desenvolvimento e uso da internet, caracterizado, principalmente, com o surgimento das redes sociais, hoje capitaneadas pelo Facebook, Twitter e Linkedin. Lembro-me de ouvir o Roberto Civita, então presidente do Grupo Abril, em um Congresso de Comunicação em São Paulo, preconizar a era digital, dando ênfase ao e-book como um “substituto” das publicações em papel. Mesmo antes do tempo previsto por ele, naquele momento, já percebemos a comunicação digital em toda a sua extensão como uma realidade posta e desafiadora.

Press 20 anos

Estamos completando 20 anos, em 2014. A Press institui seu núcleo de Comunicação digital como resposta a esse cenário social, fazendo a gestão de sites, redes sociais, utilizando técnicas do SEO, usando e destrinchando o Google Analitcs – ferramenta de analise e métricas, postando conteúdos entre outros. Estamos convictos que isso ainda é só o começo, pois a comunicação digital, certamente, trará ainda muitas novidades e espaços para uma nova plataforma de comunicação que nos faz e fará repensar todos os nossos conceitos e estratégias.

Press no futuro

Nesses vinte anos até hoje, podemos dizer que tudo mudou e muda cada vez mais e com maior velocidade. Todas essas características citadas não só permanecem como são potencializadas. A comunicação e as informações circulam em quantidade e velocidade estratosféricas, o consumismo se exacerba, dando novos contornos e poderes ao consumidor e aos diversos públicos das empresas.

As organizações, nessa sociedade de mercado, passam a ter cada vez mais espaço e importância na vida da sociedade e, com isso, novas responsabilidades, novos papéis, mais poderes. Confirmando nossa percepção, Lipovetsky, um pensador contemporâneo, dispara “no momento em que triunfam a tecnologia genética, a globalização liberal e os direitos humanos, o rótulo pós-moderno já ganhou rugas, tendo esgotado sua capacidade de exprimir o mundo que se anuncia”. No seu lugar, estaria então a “hipermodernidade”, profetizada por ele como o mundo do superlativo, onde tudo é excessivo e muda o tempo todo, onde a novidade tornou-se exigência permanente (LIPOVETSKY, 2004, p. 52, grifo nosso).

E a Press, caracterizada por uma cultura organizacional aberta a criatividade, as inovações, horizontalizada, permitindo a interação de todos os colaboradores, se mostra apta a enfrentar este estado de coisas que se mostram desafiadores, mas também motivadores para nos lançarmos aos próximos 20 anos.

 

Por Cláudia Tanure

Diretora Executiva da Press

Mestre em Comunicação

 

Bibliografia

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

TORQUATO Gaudêncio. Da Genese do jornalismo empresarial e das relações públicas à comunicação organizacional no Brasil. In: KUNSCH, Margarida Maria Krolhling et al. (Org.). Comunicação organizacional: Histórico, fundamentos e processos. v.1. São Paulo: Saraiva 2009.

Responsabilidade social das empresas ontem e hoje: Manabi

Manabi pratica a responsabilidade social mesmo antes de iniciar suas operações    

Responsabilidade social e sustentabilidade focos da Manabi

Responsabilidade social e sustentabilidade: focos da Manabi

A origem da responsabilidade social

Iniciando nossa reflexão sobre responsabilidade social das empresas pela perspectiva histórica, observamos que, até o início do século XX, cabia às organizações, inclusive perante a legislação vigente, como seu único propósito, a realização de lucros para seus acionistas; porém, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), essa ideia começa a mudar. Em um momento de franca expansão do capitalismo e crescimento das grandes organizações, que ampliou seu poder na sociedade, diversas decisões judiciais americanas foram favoráveis às empresas que fizeram investimentos em ações filantrópicas em outras organizações, muitas vezes contrariando os interesses de grupos de acionistas. Um caso emblemático foi à ação litigiosa da P. Smit Manufacturing Company contra Barlow, em 1953, que, para Ashley (2006), fez surgir o debate público sobre a responsabilidade social das organizações. O pivô da discussão foi uma doação do presidente da empresa citada para a Universidade de Princeton, contrariando os interesses dos acionistas. A interpretação da Suprema Corte de Nova Jersey foi favorável à doação, considerando que uma organização pode buscar o desenvolvimento social, estabelecendo, inclusive, leis que permitissem a filantropia. Já para outros autores, o discurso da responsabilidade social veio à tona com a publicação do livro Social responsabilites of the businessman, de Howard Bowen, de 1953. Assim, o tema começa a crescer a partir da década de 1970 e a partir de então, considerando o contexto socioeconômico, e independente do marco histórico, surgem na esfera pública defensores da ética e da responsabilidade social nas organizações. O argumento foi que outras ações sociais, além da filantropia, considerada como a doação e ajuda de caráter assistencialista, seriam também legítimas, e que produtos ou atitudes nocivas ao meio ambiente e ao homem deveriam ser modificados, independentemente dos retornos financeiros aos acionistas.

Visão atual

Em uma perspectiva contemporânea, entendemos que, como sujeitos sociais, as organizações estão inseridas na sociedade, conectadas aos seus problemas, em um movimento de recíproca afetação; portanto, tem suas responsabilidades com as questões sociais em um sentido de compartilhamento e interação, e não só por causalidade, em função das suas operações e dos efeitos advindos delas. A partir dos anos 1990, vários fatores incrementaram a discussão sobre a ética e a responsabilidade social das organizações, empurrando o discurso para uma direção menos econômica e mais antropológica. Por pressão da sociedade, as organizações saíram de um papel paternalista e filantrópico em relação às questões socioculturais, tendo que se deslocar para uma posição de interação discursiva com a sociedade e suas questões, não só objetivas, mas também subjetivas. Podemos dizer que um dos efeitos dessas mudanças foi a criação do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, considerado um marco histórico no debate sobre a responsabilidade social no Brasil. Ashley (2005) conceitua como responsabilidade social de uma organização: atitudes éticas e moralmente corretas, respeito aos padrões universais de direitos humanos e cidadania e ao meio ambiente, contribuição para a sua sustentabilidade e envolvimento social, cultural e político com as comunidades em que está inserida. Assim dentro desta perspectiva apresentamos o case da Manabi, cliente da Press Comunicação, empresa que mesmo antes de estar operando já trabalha com responsabilidade social.

O CASE DE RESPONSABILIDADE SOCIAL

Manabi apoia estudantes de Morro do Pilar na Olimpíada do Conhecimento 

A 8ª Olimpíada do Conhecimento FIEMG/SENAI 2014 contou com a visita de dez alunos e cinco educadores de Morro do Pilar, trazidos pela Manabi, empresa brasileira de mineração e logística. A maior competição de ensino fundamental das Américas recebe mais de 800 competidores, no Expominas, desde quarta-feira (3). Até o dia 6 de setembro, data do encerramento da olimpíada, são esperados 300 mil visitantes. Os competidores são divididos em 58 ocupações técnicas ligadas à indústria, ao setor de serviços e à agropecuária. Durante os quatro dias, os concorrentes, alunos do SENAI, Senac e Institutos Federais de Tecnologia, realizam tarefas semelhantes às que teriam em situações reais nas empresas.

Para Glayson Antônio de Almeida, 15 anos, aluno da Escola Estadual Intendente Câmara de Morro do Pilar, visitar a olimpíada vai ajudá-lo a escolher sua profissão. “Vindo aqui vemos de perto a prática das profissões e dá para ter uma noção se é o que realmente queremos fazer no futuro”, afirma.

Thaliriany Georgina Pereira dos Santos, 16 anos, também frequenta a Escola Estadual Intendente Câmara e concorda com o conterrâneo: “É muito importante conhecermos coisas novas, ver como é o dia a dia do trabalho para decidirmos o que vamos fazer, o que queremos ser”. A olimpíada é uma competição de educação profissional, cuja primeira edição foi em 2001. É bienal e dividida em três etapas – escolar, estadual e nacional e seleciona para a WorldSkills International. Tem viés mais prático/técnico que as outras olimpíadas, promovendo atividades reais de setores específicos da indústria e do comércio.

A competição ajuda também na avaliação da qualidade do ensino em questão. Segundo a secretária municipal de Educação de Morro do Pilar , Maria Helena de Moura, o objetivo da visita é inspirar os estudantes e motivá-los a ingressar nos cursos técnicos do SENAI. “No Morro não temos muitas oportunidades de ter contato com as profissões. Como estamos esperando a vinda do empreendimento da Manabi precisamos propiciar aos nossos meninos a troca de experiências e o conhecimento das oportunidades que existem para que se preparem para o futuro”, pondera.

Bibliografia

ASHLEY, Patrícia Almeida (Org). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva, 2006.

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

DUARTE, Cristiane de Oliveira; TORRES, Juliana de Queiroz. Responsabilidade social das empresas: a evolução do discurso e da prática. In: Instituto Ethos de Empresas e responsabilidade Social. Responsabilidade social das empresas: a contribuição das universidades, v.IV. São Paulo: Peirópolis, 2005.

Campanha da Press Comunicação marca seus 20 anos na mídia digital

Movimento é a palavra-chave da criação da campanha

A campanha dos 20 anos da Press foca nas mídias digitais

A campanha dos 20 anos da Press foca nas mídias digitais

“Press Comunicação, 20 anos em constante movimento”. Esse é o mote da campanha que marca as duas décadas da agência, em 2014. Lançada em setembro, a ação será promovida na mídia digital, foco de investimento e trabalho da Press neste ano. Todas as redes sociais da agência (Facebook,TwitterLinkedin e Youtube) foram personalizadas com a identidade visual da campanha, caracterizada por imagens conceituais e lúdicas sobre movimento e pelo uso das cores institucionais da marca Press em tons pastéis.

Peças gráficas foram desenvolvidas especialmente para a data, como um selo comemorativo, banners, vídeos, e-mails marketing, assinatura de e-mail, wallpapers, entre outros. “O ponto de partida para a criação foi a definição de um conceito para os 20 anos da Press. O mote da campanha, complementado pelo texto de sustentação, traduz a inquietude, o dinamismo e a vontade da agência de sempre crescer, de seguir em frente permanentemente e de estar sempre se movimentando, evoluindo e acompanhando as mudanças e novas demandas dentro do mercado da comunicação. A campanha traduz a ideia que (man)temos a energia da inovação, mas também temos a experiência de uma empresa sólida no mercado da comunicação”, conta Laura Fahel, designer gráfico da Press.

O texto inspirador da campanha

A comunicação nos coloca em movimento. A fala, o texto, o tom, as cores nos levam a agir. Há 20 anos, a Press coloca em movimento a marca dos seus clientes e, principalmente, a vida de milhares de pessoas que falam, respondem e agem. Com a experiência de muitas histórias pra contar, a Press respira juventude e a vontade de sempre sair do lugar, movida pela paixão de criar, informar e conversar.

Press Comunicação

Com você, evoluindo sempre.

Colaboradores em primeiro lugar

Antes de divulgar nas redes a campanha dos 20 anos, os primeiros envolvidos com a iniciativa foram os colaboradores da Press. Eles assistiram a uma apresentação sobre como ela seria desenvolvida e, depois, foram convidados para participar de um happy hour que marcaria o seu lançamento.

Durante o evento, placas que remetem às redes sociais (como o ícone de curtir, “check in” e moldura de fotos do Instagram) foram espalhadas pelo espaço da festa, para que os colaboradores fossem engajados no universo online, que é o foco da campanha.

luciana_neves Luciana Neves, que hoje completa sete meses de agência e é a mais recente contratada da equipe, conta que adorou o evento. “Achei muito agradável esse momento de descontração com os colegas. A equipe é muito unida e divertida. Foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da Press, com as lembranças do Robson e da Cláudia. Nos sentimos valorizados pelo fato deles compartilharem esse momento conosco e de agradecerem por nós fazermos parte da equipe.”

Confira no facebook da Press os registros do happy hour de lançamento da campanha: https://www.facebook.com/presscomunicacao

Redes sociais: é fundamental saber usar todas as suas potencialidades

Estudo mostra os melhores horários para postar conteúdos nas redes sociais. 

 

Rede Social

No artigo “Comunicação digital: porque as empresas devem investir?” falamos a respeito da importância das organizações utilizarem as redes sociais para divulgarem suas marcas. Mas, para isso, não basta criar perfis e simplesmente estarem presentes nessas mídias.

Primeiramente, uma boa estratégia deve ser traçada e, para isso, você deve conhecer seu público, saber o tipo de informações que vai postar , qual a linguagem a ser utilizada , os públicos que quer atingir  e dominar as ferramentas disponíveis para esse trabalho, que não são poucas. Para se ter uma ideia da importância que o mercado e estudiosos da comunicação vem dando as redes sociais como veículos de comunicação foi divulgado recentemente  um estudo muito interessante  no portal Canal Tech sobre  os  horários para publicação do conteúdo nestas mídias.

Compartilhamos com vocês o artigo na íntegra.

Artigo redes sociais:

Estudo revela dias e horários mais movimentados no Facebook, Twitter e Instagram

Uma das primeiras coisas aprendidas quando se estuda mídias sociais é que deve-se publicar seu conteúdo quando seus clientes/seguidores estiverem online. Apesar da dica ser global, mensurar quando o usuário está online não é uma das coisas mais triviais e as informações quase sempre são desencontradas.

Para resolver o problema a ferramenta de monitoramento, gestão e análise de mídias sociais Scup divulga anualmente o estudo Horários Nobres das Redes Sociais, que chega à sua quarta edição neste ano. Nele a ferramenta não só revela quais são os horários e dias da semana com mais publicações no Facebook e Twitter, como também, pela primeira vez, no Instagram.

Uma das principais constatações do estudo é que conquistar a atenção dos usuários nesses canais está cada vez mais difícil e é um dos principais desafios das empresas. Hoje, mais do que nunca, o sucesso de uma publicação depende das estratégias adotadas pela companhia nas redes sociais e que elas sejam baseadas na inteligência dos dados gerados pelos próprios usuários.

De acordo com Diego Monteiro, co-fundador do Scup, o estudo analisou mais de 86 milhões de publicações e comentários que foram coletados pela ferramenta em 2013. “Cada vez mais as agências e empresas precisam conhecer seu público nas redes sociais para direcionar o conteúdo certo, na rede certa e no horário com mais impacto”, comentou Monteiro. “Por isso é importante mapear com quem você quer interagir e quais são os seus hábitos e costumes”, destacou.

Comportamento dos usuários nos dias da semana 

O estudo revelou que os usuários do Twitter e Facebook têm praticamente o mesmo comportamento quando o quesito em análise é a quantidade de publicações nos dias da semana. Durante a semana, as publicações nas duas redes sociais começam a aumentar na segunda-feira e atingem o ápice às quartas e quintas-feiras.

No fim de semana a situação se inverte, e o número de publicações diminui na mesma proporção em que as do Instagram aumentam.

Movimentação no Facebook é maior nas quintas-feiras 

O relatório final também revelou que é a quinta-feira o dia em que o feed de notícias dos usuários do Facebook fica mais agitado. De todas as publicações analisadas na rede social, 16% delas foram feitas neste dia da semana.

Quanto aos horários, os momentos em que os usuários mais entram na rede social são no pré-almoço, das 11h às 12h, e no pré-saída do trabalho, das 16h às 17h.

Movimentação no Twitter é maior no meio da semana 

A rede de microblogs, por sua vez, tem três dias nos quais a movimentação é maior do que o normal: terça, quarta e quinta-feira. De acordo com o estudo, o número de tuítes começa a aumentar na terça-feira às 11h, mas permanece praticamente estável durante todo o dia.

A coisa estoura mesmo quando o pessoal resolve piar mais no início da madrugada do dia, entre às 22h e 23h, quando a rede registra seu pico de atividade.

Mais fotos são compartilhadas no fim de semana no Instagram 

Na contra-mão das duas outras redes sociais, o Instagram tem 32% de toda a sua movimentação ocorrendo aos sábados e domingos. Na semana, o comportamento dos usuários da rede de imagens é maior durante a noite, sobretudo após as 17h.

Ficou curioso para descobrir o horário que seus clientes/seguidores estão online? Então vale a pena conferir o relatório Horários Nobres das Redes Sociais completo.

Fonte:

http://canaltech.com.br/noticia/redes-sociais/Estudo-revela-dias-e-horarios-mais-movimentados-no-Facebook-Twitter-e-Instagram/#ixzz3C5pvhS3Y

Agora, se você quiser uma consultoria mais aprofundada e estratégia para a entrada de sua empresa nas redes sociais, conte com a equipe da Press Comunicação!

Diário de uma jornalista

Repórter da Press conta como foi a viagem da equipe em um dia de apuração diferente

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Jornalista que é jornalista não se contenta com a apuração por telefone. Gosta mesmo de ir a campo, de pegar um gravador, ir atrás da informação, de buscar personagens e fontes. Mas nem sempre dá para ser assim. Com a distância, tempo de produção apertado ou custos, acaba fazendo algumas publicações de dentro da redação. Na última quarta-feira, foi diferente para três jornalistas da Press. Ana Paula Oliveira, Nayara Amâncio e eu, Letícia Espíndola, tivemos a missão de sair cedo e fazer uma cobertura completa do Informe Credicampo, o informativo do Sicoob Credicampo, a Cooperativa de Crédito do Campo de Livre Admissão Campos da Mantiqueira, que fica em Entre Rios de Minas, mas com Pontos de Atendimento (PAs) em várias cidades vizinhas.

A preparação começou há semanas, desde o agendamento da reunião de pauta. Achamos importante otimizar o gasto do cliente: já que teria o custo do trajeto, que fossemos aproveitar e fazer a apuração no mesmo dia. O grande desafio foi fazer o planejamento da viagem, já que das sete pautas, seis eram em locais diferentes. Depois de tanto “quebrar cabeça”, olhar mapa, trocar sugestões com o cliente, chegamos a uma ideia, que vou contar para vocês ao longo deste “diário de bordo”.

O roteiro das jornalistas

Para que tudo desse certo, tínhamos que partir cedo. Um motorista foi contratado para nos levar. Começamos por Ouro Branco e o ponto de encontro foi no PA da Credicampo na cidade. O fotógrafo Thiago Fernandes já estava a nossa espera. Chegando lá, já tínhamos personagens nos esperando para entrevistas. Não podíamos perder tempo, então nos dividimos e fomos às apurações. Trabalhar no interior é ainda mais gratificante. Nós fomos muito bem recebidos. A gerente Carla Aguiar tentou facilitar nosso trabalho ao máximo, sabendo que estaríamos com o tempo apertado. Além disso, o espírito cooperativista também é percebido de longe pelas pessoas, que querem a todo o momento falar de seu orgulho por fazer parte desse sistema.

De lá seguimos para Conselheiro Lafaiete. Passamos pelo PA, pegamos a gerente Flávia Cristina Fonseca e continuamos para a próxima entrevista, com o empresário Francisco Rezende de Paula, da CHB Aviação, empresa que faz manutenção de aeronaves e cursos aeronáuticos. Simplesmente adoramos a visita! O dia estava lindo, um voo estava sendo realizado e em meio aqueles aviões, um nos chamou a atenção. Era a aeronave utilizada por Sinhozinho Malta e viúva Porcina, da novela Roque Santeiro, de 1985. Claro que não faltaram registros desse momento.

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Seguimos viagem, sempre surpreendidos pelos inúmeros ipês amarelos que se destacavam na paisagem seca e no céu azul, típicos do final do outono. A próxima parada foi Entre Rios de Minas. Fizemos uma pausa para o almoço no caminho e a equipe se dividiu. Ana Paula seguiu viagem com o fotógrafo para a próxima cobertura, em Lagoa Dourada. Lá parou no PA da cidade, para entrevistar a gerente Carla Cunha, o prefeito Antônio Resende e alguns empregados e cooperados da Credicampo. Como não podia faltar, ela trouxe alguns famosos rocamboles da cidade. Os colegas da agência agradeceram.

Nayara seguiu para a zona rural de Entre Rios de Minas, na fazenda Barreiro. Ela foi entrevistar o primeiro lugar do 2º torneio leiteiro da cidade. Além do “assédio da imprensa”, a fama está rendendo muito interesse pelo gado dos campeões, que são pai e filho. “Eles foram muito receptivos. Preparam uma visita pela fazenda, me levaram para conhecer as vacas e os outros animais, como porcos e galinhas. Além das fontes, o pai, Acílio Costa, e do filho, o Fernando Costa, também acompanharam a entrevista a sua esposa, nora e netas”, comenta a repórter.

Eu fiquei na sede da Credicampo, em reunião para alinhamento da pauta e da edição. Quem me fez companhia, a maior parte do tempo, foi a responsável pela Comunicação, Ana Paula Resende. Também participaram da reunião Flávia Rodrigues, gerente de Negócios, e o diretor de Operações, Edson Sousa.

O ponto de encontro e última parada foi a casa do senhor Mário de Assis, de 89 anos, em São Brás do Suaçuí. Ele, que é idealizador do Sicoob Credicampo, nos recebeu com a maior alegria e atenção, ao lado de sua esposa Maria Nascimento de Assis. “Mais que dividir um pouco da sua vasta e rica experiência de vida, que vai da produção rural à liderança cooperativista, ‘seu’ Mário, empreendedor nato, dividiu um pouco da sua ‘mineirice’, abrindo as portas da sua casa, contando histórias que merecem ser ouvidas e servindo um maravilhoso café na sua cozinha, junto da esposa Maria. Momentos e pessoas assim me enchem de gratidão e fazem a profissão valer a pena. Em tempos em que tanto se fala, é bom ter o privilégio da proximidade, do saber ouvir. Não há como fazer bom jornalismo sem essa curiosidade”, comenta Ana Paula.

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E foi assim que finalizamos nosso dia. Voltamos para a casa com o corpo cansado, mas com a mente feliz. Com muitas informações, histórias e conhecimento. Não só do Sicoob Credicampo, mas de coisas que vamos levar para a vida. Porque vivenciar o jornalismo é fundamental para nos tornarmos jornalistas de verdade.

Por Letícia Espíndola

Coordenadora de Núcleos da Press Comunicação

Colaboraram as jornalistas Ana Paula Oliveira e Nayara Amâncio

Sustentabilidade por meio do voluntariado contribui com comunidade

Sustentabilidade – econômica, ambiental, social e cultural – faz parte da missão da Manabi

Sustentabilidade

Comunicação em sustentabilidade: Darlene, Daniel e Luciana durante a entrega de doação de livros para a biblioteca, em Morro do Pilar

A Manabi, empresa brasileira de mineração e logística, cliente da Press, comemorou o dia do voluntariado, com uma ação de sustentabilidade: a entrega de mais de 500 livros para a Biblioteca Municipal Rosa Rocha, em Morro do Pilar, onde será instalado seu empreendimento minerário e a usina de beneficiamento. Na ocasião, a jornalista da Press, Luciana Gontijo, foi fazer a cobertura do evento para as publicações internas da empresa e para a assessoria de imprensa. No Brasil, o Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 28 de agosto de 1985 para reconhecer e destacar as pessoas que disponibilizam seu tempo, seu talento e trabalho com causas de interesse social para o bem da comunidade.

O trabalho voluntário, na visão da empresa, é cada vez mais uma via de mão dupla, não só pelo aspecto da generosidade e doação, mas também de abertura a novas experiências, isso porque acreditam que acontece uma troca espontânea, quem doa também recebe. O gerente geral de Tecnologia e Processos da Manabi, Camilo Silva, confirma essa perspectiva dizendo: “Conseguimos mostrar para os nossos funcionários, colegas e colaboradores que o trabalho voluntário pode ser uma oportunidade de aprendizado incrível. Uma chance de criar novos vínculos de pertencimento e afirmação do sentido comunitário”.

E foi dentro dessa perspectiva relacional que surgiu a ideia da campanha de doação de livros a partir de um diálogo com a comunidade.  Darlene Lima Soares Campos, responsável pela biblioteca, buscava uma forma de atrair e formar mais leitores no município e perguntou ao Daniel Castro, da equipe de Relações com a Comunidade, como a Manabi poderia ajudar. Transformar essa vontade em uma ação voluntária foi o caminho encontrado.

Assim, com ações de divulgação e mobilização interna, mais de 100 funcionários da Manabi e de suas empresas contratadas, nos escritórios do Morro, Linhares e Belo Horizonte arrecadaram 506 livros, além de 32 DVDs.

E, a campanha não termina com a entrega feita no dia 27 de agosto. A empresa continuará recebendo doações de livros com o compromisso de repassá-las periodicamente à instituição.

A comunidade vizinha

Afinal, onde está circunscrita a comunidade contemporânea? Segundo a perspectiva critica de Bauman (2003, p. 46), “onde nada dura tanto tempo, e nada dura o suficiente para ser absorvido, tornar-se familiar e transformar-se no que as pessoas ávidas por comunidade e lar procuravam e esperavam”.  No entanto, o comunitarismo não se dissolve, mas se reconfigura, alterando suas características e formações na atualidade.

Bem diferente das comunidades da era pré-industrial e pós-industrial, a comunidade contemporânea é heterogênea, móvel, fragmentada, plural, marcada por conflitos internos e se forma valendo-se de interesses comuns ou fronteiras geográficas, como exemplo, a comunidade do entorno ou vizinha a Manabi.

A comunidade vizinha, com sua estrutura social informal, permite uma rede de comunicações fluidas e flutuantes, incluindo “discursos não verbais de engajamento mútuo em empreendimentos comuns, troca informal de habilidades e compartilhamento de conhecimento tácito” (CAPRA, 2008, p. 26).

Com base nesse conceito, entendemos que a comunidade vizinha das empresas se mobiliza em grupos que se formam a partir de uma causa ou objetivo comum. Na narrativa da Darlene, o objetivo foi desenvolver a biblioteca, uma iniciativa de sustentabilidade. Seus discursos estão ligados a questões de ordem cotidiana que a afetam. Portanto, concordamos com Simeone (2010),quando ele diz que a mobilização social é um suporte à interlocução e à cooperação entre organizações e comunidades, fato que se concretizou.

A Press e a comunicação da sustentabilidade

A Press tem longa experiência em trabalhos voltados à sustentabilidade, considerando os campos econômico, social, ambiental, cultural entre outros, principalmente para grandes empresas e indústrias como siderurgia e mineração. Para tal, são envolvidos vários instrumentos comunicacionais. A agência trabalha com consultoria, planejamento, diagnóstico, produção de campanhas internas, externas, veículos de comunicação para propiciar o desenvolvimento do diálogo com comunidades e demais stakeholders engajados com a sustentabilidade.

 

Bibliografia

BAUMAN, Zygmunt. Comunidade:a busca por segurança no mundo atual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003.

CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas:ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2005.

CAPRA, Fritjof. Vivendo redes. In: DUARTE, Fábio; QUANDT, Carlos; SOUZA, Queila (Orgs.). O tempo das redes. São Paulo: Perspectiva, 2008.

SIMEONE, Márcio Henriques(Org). Comunicação e estratégias de mobilização social. Belo Horizonte: Gênesis, 2004.

SIMEONE, Márcio Henriques. Relacionamento com comunidades e mobilização social. In: CURSO ABERJE, 5, 2010, Belo Horizonte. Associação brasileira de Comunicação Empresarial,2010.p.12-18.

 

A interação das empresas com os seus públicos remodelada pelas mudanças sociais

Interação das empresas com seus públicos  sob novos paradigmas conduzem transformando-os em sujeitos 

Interação entre empresas e stakeholders sob o paradigma relacional

Interação entre empresas e stakeholders sob o paradigma relacional

A  interação entre empresas e seus públicos foi  remodelada pelas mudanças sociais. O contexto social contemporâneo, marcado principalmente pela globalização e pelas novas tecnologias, modificou as organizações em vários aspectos, colocando-as em um lugar nunca antes ocupado, a ponto de Drucker (1999) afirmar que a sociedade transformou-se em uma sociedade de organizações. O autor acrescenta que quase todas as tarefas necessárias ao funcionamento da sociedade, atualmente, são feitas por organizações empresariais, governamentais ou do terceiro setor, estando essas cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Conceituando-as como sujeitos sociais coletivos ou, no entender de Putnam (1983, p. 45), como “relacionamentos sociais concebidos como um sistema complexo de significados”, as organizações influenciam a sociedade e são influenciadas por ela, afetando e sendo afetadas pelos diversos campos como comunicação, político, social, ambiental, econômico e cultural.

Sujeitos da interação

Nesse movimento de afetação recíproca, não só as organizações, mas também seus interlocutores foram transformados em sujeitos.  Adotamos aqui a perspectiva de que um sujeito se constitui no âmbito da ação. É uma determinada ação que constitui o sujeito (FRANÇA, 2006). São consumidores, organizações não governamentais, comunidades, funcionários, imprensa, políticos, entre outros. É na relação que estabelecem com as organizações que esses atores se instituem como sujeitos. É a partir, portanto, da interação estabelecida com a sociedade que se passou a exigir destes sujeitos sociais entre eles, uma concepção atual de comunicação para que enfrentem a nova realidade que se apresenta. Assim, defendendo que o contexto social contemporâneo reconfigura o contexto organizacional, faz-se necessário reconhecê-lo em toda a sua complexidade. Para tanto, apresentamos o contexto social como propulsor de mudanças nas organizações e  nos seus públicos interlocutores. Entendendo as organizações não só como parte integrante do tecido social, mas também como ordenadoras e direcionadoras de interação comunicativa, refletimos sobre a sua relação com a sociedade na contemporaneidade. Compreendendo que essas mudanças não aconteceram de forma homogênea, absoluta, mas, sim, processual, mostra-se a passagem de uma comunicação organizacional, caracterizada por princípios autoritários pela transmissão de informações, por discursos monológicos, para uma comunicação relacional, em que o outro com quem se relaciona é considerado um interlocutor tão importante quanto aquele que, tradicionalmente, ocupava o papel de emissor.

Mudança de paradigmas

Do ponto de vista dos estudos da comunicação, percebemos como reflexo desse fenômeno, que o paradigma funcionalista que considerava o processo comunicativo como uma instância de transmissão linear de mensagem de um emissor para um receptor não dá mais conta de subsidiar teoricamente uma reflexão sobre a relação entre as organizações e os seus interlocutores. As reflexões da área comunicacional também passaram a considerar esse fenômeno a partir da ordem da relação ou, mais especificamente, da interação. Mais adequado para nos ajudar a refletir sobre o modo de vida atual, influenciado pelos princípios democráticos, esse modelo de comunicação baseia-se na “inter-ação” social, ou seja, pressupõe-se que, em toda relação comunicativa, os interlocutores estão necessariamente implicados e se afetam mutuamente (FRANÇA, 2006). Perspectiva que aponta para uma comunicação baseada no diálogo entre as partes interessadas e as empresas , mas que devido ao crescimento das empresas bem como da  população e das distâncias geográficas em que ocupam faz-se necessário ser mediada por instrumentos como jornais corporativos, revistas, sites,  redes sociais, pela imprensa,   entre outros canais.

BIBLIOGRAFIA

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999. FRANÇA, Vera. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê? In: MOTAA, L. G. et al. Estratégias e culturas da comunicação. Brasília: Universidade de Brasília, 2002. p. 13-29. PUTNAN, L. Linda; PHILLIPS, Nelson; CHAPAMAN, Pamela. In: STUART, R. Clegg; HANDY, Cynthia et al. (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais – Ação e Análise Organizacional. v. 3, São Paulo: Atlas, 2004. PUTNAN, L. Linda. The interpretative perspective: an alternative to functionalism. In: PUTNAM, Linda L.; PACANOWSKY, M. E. (Eds.). Communication and organizations: an interpretative approach Beverly Hills, CA: Sage, 1983. p. 31-54.