Comunicação digital: por que as empresas devem investir ?

Comunicação digital permite que cliente da Press  lance ferramenta exclusiva no e-commerce brasileiro 

 

A comunicação digital cresce a todo momento e ganha cada vez mais adeptos. Para se ter um ideia, o brasileiro com acesso à internet passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia 2014, divulgada em março deste ano, pelo Ibope. As redes sociais são os sites mais acessados e o Facebook é o site mais citado pelos entrevistados. Ele também é o campeão de acessos entre os que querem se informar: 32% dos entrevistados recorrem às redes sociais para essa finalidade. As redes sociais fazem parte da rotina dos brasileiros e é por isso que, cada vez mais, as empresas estão investindo nessa mídia.

Internet em números

Já somos mais de 94 milhões de brasileiros na internet. Facebook ultrapassa 1 bilhão de usuários. Redes sociais já são o principal meio de comunicação e pesquisa. 84% das mulheres já fazem compras online. 61% dos consumidores elogiam marcas nas mídias sociais. Decisão de compra é cada vez mais baseada em comentários na web. Consumidor do futuro pode deixar de ir às lojas. Quase 90% das empresas brasileiras utilizam redes sociais (Fonte: Meio e Mensagem, Ibope, CIO/Uol, ProXXIma, infomoney).

Comunicação digital

Comunicação digital do Pontofrio.com é referência

Um bom exemplo é o Pontofrio.com, que acaba de comemorar mais de 200 mil solicitações de descontos por meio de sua ferramenta chamada  Economizator. A marca é pioneira na proposta de oferecer, desde 2011, essa plataforma em que o próprio consumidor pode gerar o desconto por meio de ferramenta acessada com exclusividade pelos seus seguidores no Facebook. Para se beneficiar, o usuário entra no aplicativo criado no Facebook, envia o código da mercadoria e recebe automaticamente um link com o desconto. O Economizator permite a oferta aos consumidores de descontos de até 30% nas compras. Para mais detalhes acesse:  http://pingu.im/economizator.

Comunicação digital

A internet ganhou um lugar de destaque para investimento das empresas. As pessoas estão cada vez mais conectadas, sejam para buscar informações, fazer compras ou seja para elogiar marcas ou produtos. As organizações que desejam conhecer melhor as vantagens da comunicação digital e de estar nesse ambiente online, principalmente nas redes sociais, vejam alguns motivos que listamos:

– Imediatismo: é uma característica da internet. Os feedbacks são recebidos quase que instantaneamente e aproxima a empresa do seu público.

– Baixo custo: o investimento é menor do que em outros meios. Ações simples podem ter repercussão maior do que o esperado.

– Concorrência: é possível acompanhar também o que os concorrentes estão fazendo e elaborar ações estratégicas mais eficientes.

– Boca a boca: a divulgação nas redes faz com que os clientes satisfeitos propaguem a satisfação pelas redes. Se você faz um bom trabalho nas redes, eles vão fazer uma boa divulgação de seu negócio ou produto.

– Novos públicos: a internet permite você ampliar sua atuação e conquistar novos públicos, ganhando mais visibilidade.

– Resultados: a mídia digital permite você mensurar suas ações e, com isso, te mostra o melhor caminho a ser seguido. As pesquisas geradas no ambiente online permite um melhor conhecimento do seu público e um direcionamento mais assertivo de suas estratégias.

Pontofrio.com

Com a missão de oferecer ao público a mais completa solução de compras, o Pontofrio.com é voltado aos consumidores de todas as regiões do Brasil atentos às últimas tendências em tecnologia, e conta com um portfólio de mais de 120 mil itens, em mais de 25 categorias, como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, portáteis, utilidades domésticas, informática e games, entre outros.

Por Letícia Espíndola

Jornalista e Coordenadora de Núcleos da Press Comunicação

 

Narrativas e discursos. A Storytelling como estratégia de comunicação organizacional

A comunicação corporativa se dá por meio de discursos,  que por sua vez são narrativas  que constroem e reconstroem sentido na medida em que entram em contato com seus interlocutores num processo de recriação dinâmico e relacional. A autora do livro Storytelling como recurso estratégico comunicacional, Anita discorre sobre este fluxo comunicacional das empresas com seus públicos na perspectiva da empresa como narradora das suas “histórias”.

Narrativas que constroem organizações

Por Anita Cardoso

As narrativas conformadores do discurso e a Storytelling

As narrativas conformadores do discurso e a Storytelling

Narrativas nas organizações

A dinâmica da vida social aliada ao desenvolvimento tecnológico impulsionou os sujeitos a outros processos e possibilidades narrativas. Os sujeitos narram o seu entorno e são narrados novamente pelos demais sujeitos, assim como pelas organizações e demais estruturas de poder. Tudo isso se intensificou com o uso das diversas tecnologias de comunicação e redes sociais, que transformam as informações do primeiro narrador em potencial informação para novos narradores e assim por diante. No contexto das organizações isso não é diferente. Os discursos nas organizações são também afetados por estas tecnologias que se desdobram em sites, blogs, comunidades virtuais, redes sociais etc. Estes desdobramentos geram novas narrativas do conteúdo inicialmente narrado e tomam dimensões que superam as expectativas do enunciado inicial ou do fato em si.

Nesta perspectiva não é mais possível simplesmente produzir um determinado discurso e dá-lo como divulgado, entendido, absorvido pelos seus interlocutores. Este discurso passa pelas dimensões citadas acima e sofrerá novas narrativas inúmeros novos desdobramentos que reverberarão em relações espaço-temporais que podem estar totalmente desconectados da organização que o gerou. Os meios de comunicação intercambiados – cross media – ajudam a fazer esta diferença, há uma clara dependência das tecnologias na veiculação das mensagens, mas também não podemos nos esquecer das constantes mudanças nos contextos sociais na contemporaneidade. Estas mudanças solicitam (para não dizer exigem) e geram um tipo de dependência, novas posturas e desafios para a comunicação no contexto das organizações.

As organizações já perceberam que há de se criar uma proximidade com essas novas possibilidades tecnológicas, buscando encontrar uma forma mais eficiente de interagir com seus interlocutores, através do entendimento sobre suas mensagens. Por isso, as organizações não param de monitorar as diversas redes sociais, buscando encontrar respostas, soluções ou estratégias para um eficaz processo comunicacional com seus interlocutores e também para controlar e saber o que tem sido dito sobre elas nestas narrativas.

Esta nova forma de narrar passa pelo que chamamos de memória e experiência dos seus narradores, como vimos anteriormente, e acontecem carregadas de significações ao serem narradas. Esta negociação da narrativa com o consciente e o inconsciente não para por aí.

Além dos desdobramentos naturais da memória puxando a contação da história da experiência vivida em determinada organização, vamos nos debater com a negociação também consciente do que será publicizado, ou seja, além das interferências ou ruídos da própria memória do sujeito, nas narrativas das organizações teremos a interferência ou ruído da própria organização sobre o que foi narrado e sobre o que será divulgado desta narrativa. Os narradores serão naturalmente tomados em suas narrações pelas suas subjetivações potenciais, ou seja, por toda a carga de memórias e informações ao longo de suas vidas, que afetarão a história narrada. As organizações, como forma de controle, estimulam as narrativas, mas editam passo a passo o que será publicizado.

Desta forma, a organização mostra sua visão de mundo para a sociedade, apropriando-se de narrativas repletas de subjetivações que reforçarão sua imagem e identidade. Na busca de uma constante manobra de imagem e uso da linguagem, as organizações não estão livres dos seus próprios controles, dos externos e das pressões de seus diversos interlocutores.

2 – Subjetivações potenciais da organização

Neste sentido as narrativas podem servir para viabilizar, por exemplo, a montagem de museus, livros, áudios ou outros diversos suportes midiáticos trazendo, pelo viés dos funcionários filtrados pela organização, um discurso que transita de forma mais intensa que as formas mais tradicionais de comunicação, especialmente porque assume um discurso menos formatado e repleto de subjetividade. As narrativas veem carregadas de subjetivações, são aspectos vividos por diversos narradores ao longo de toda uma vida e que foram distorcidos, interrompidos, incluídos por vários outros episódios. As narrativas de uma organização são trazidas pelos seus diversos narradores de forma plural, polifônica, o que comprovará de fato sua subjetividade. O tempo e o espaço, o consciente e o inconsciente, o individual e o coletivo serão responsáveis por produções de subjetividade. Não obstante, as organizações tratarão de filtrá-las e apurá-las para demonstrar os melhores momentos da organização, e cada vez mais, reforçar o lado positivo de sua imagem e reputação. Já se sabe que as narrativas são relatos de tempos passados, das experiências resgatadas pela memória – que são trazidas e ressignificadas no tempo presente. Os relatos aparentemente fluem com todas as subjetivações pertinentes ao contexto social.

As narrativas nas organizações podem ser então, entendidas, como um recurso estratégico comunicacional, que ampliam o diálogo, potencializam a interação entre os sujeitos e reforçam a identidade coletiva do sujeito e que estas formas de comunicação possuem distintas formas de gestão, no contexto das organizações. Podem ainda conduzir os sujeitos a olharem a organização através de uma comunicação filtrada, controlada e repleta de novas subjetivações.

Mini currículo

Mestre em Comunicação Social, Especialista em Gestão em Responsabilidade Social Empresarial, Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas. Participante do grupo de pesquisa Comunicação no Contexto Organizacional: aspectos teórico-conceituais, da PUC-Minas (CNPq). Autora do livro Storytelling como recurso estratégico comunicacional. Diretora de Comunicação no Biscoito Maria Estúdio e Consultora em Comunicação Organizacional e Responsabilidade Social.

A comunicação das empresas com as comunidades do entorno. E o consumo e a cidadania com isso?

A comunicação ganha novos contornos e sujeitos a partir das transformações contemporâneas capitaneadas pelo consumo.

A comunicação entre as empresas e as comunidades do seu entorno se transformaram, ganhando novos contornos. Da mesma forma como descrevemos no artigo  no site da Press, as mudanças sociais que remodelaram as organizações e que compõem o contexto social, também se faz importante situar a comunidade como um dos públicos das empresas,  nesse contexto contemporâneo, observando aquilo que alterou o seu modo de ser e de se constituir e consequentemente de se relacionar.

A comunicação entre empresas e comunidades

O consumo e a identidade remodelando a comunicação

Dito isso, entendemos que, de todos os fenômenos que mudaram a sociedade e os seus sujeitos, entre eles a comunidade do entorno, o mais significativo foi o consumo. A lógica do consumo pode ser observada interferindo nas múltiplas instâncias da sociedade (LIPOVETSKY, 2007; HALL, 1997; BAUMAN, 2008; CANCLINI, 2005), social, comunicacional,  cultural, política, ambiental, identitária, entre outras. Sobretudo, interessa-nos, inicialmente, refletir como o consumo interferiu no comportamento social modificando a forma de os sujeitos serem cidadãos, de construírem a identidade individual e coletiva para, então, entendermos como isso afetou a comunicação e  relacionamento das comunidades com as empresas e, mais especificamente, a comunidade do entorno nomeada e conceituada na perspectiva da organização. Conceituação que merece uma reflexão em outro momento. Vejamos o que tem a dizer Lipovetsky (2007): “Enquanto triunfa o capitalismo globalizado, o assalariado, os sindicatos e o Estado passaram para segundo plano, suplantados que são, daí em diante, pelo poder dos mercados financeiros e dos mercados de consumo. A nova economia–mundo não se define apenas pela soberania da lógica financeira: é também inseparável da expansão de uma ‘economia do comprador’ […] ‘A essa ordem econômica, em que consumidor se impõe como senhor do tempo, corresponde uma profunda revolução dos comportamentos e do imaginário do consumo’ (LIPOVETSKY, 2007, p. 13-14).

O consumo, a cidadania e a identidade

Reforçando essa premissa, Deetz (2003) afirma que praticamente todas as decisões empreendedoras sobre aspectos ambientais, educação, trabalho, distribuição de renda, entre outras questões, são agora tomadas em lugares comerciais pelas organizações privadas. Essa mudança de paradigma levou a participação social a se reconfigurar exercendo a cidadania pelo viés do consumo. Se antes essa era configurada na esfera pública, na participação do sujeito nas questões políticas, hoje a cidadania se manifesta valendo-se das relações de consumo, menos nas praças públicas e mais pelos mecanismos midiáticos. Se para Deetz (2003), na atualidade, há mais consumidores que cidadãos, para Canclini (2005) existem consumidores cidadãos. Canclini(2005) acredita que o consumo não aniquilou a cidadania, mas propiciou a ela novos contornos. No seu ponto de vista, o consumo deixa de ser mero ato de compra para se tornar um conjunto de processos socioculturais que se realizam na apropriação, na escolha e uso de produtos, nas ideias, nos serviços e nas informações. Esses processos que se dão entre produtores e consumidores, entre emissores e receptores revelam que o consumo pode ser compreendido para além de sua racionalidade econômica, manifestando-se também como uma racionalidade sociopolítica interativa. Dessa forma, não se pode pensar que o consumidor é um sujeito irracional, movido apenas por impulsos consumistas tampouco que o cidadão só se constitui e atua com base em princípios ideológicos e políticos. Contudo, todo esse deslocamento cultural, do público para o privado, levou os sujeitos a uma crise identitária. As identidades culturais, de classe, gênero, etnia, raça, nacionalidade, que encaixavam os sujeitos socialmente, fragmentaram-se nesse contexto, tornando essas fronteiras mais fluidas e indeterminadas (HALL, 1997). No entanto, isso não determina o fim da cidadania, do enraizamento dos sujeitos nem da busca por identidade. Ser cidadão não tem a ver apenas com direitos reconhecidos pelos aparelhos estatais para os que nasceram em um território, mas também com as práticas sociais e culturais que dão sentido de pertencimento, e fazem que se sintam diferentes os que possuem uma mesma língua, formas semelhantes de organização e de satisfação das necessidades (CANCLINI, 2005, p. 35). Dentro dessa perspectiva, o consumidor é também cidadão, buscando suas respostas para questões como “quem representa os seus direitos”, “a que lugar ele pertence”, mais pelo consumo de bens e pelos meios de comunicação, elemento decisivo nesse processo, do que pelas instituições políticas ou pelas regras da democracia. Nesse cenário, surgem outras formas de cidadania, propiciando novas e múltiplas identidades aos sujeitos. Um exemplo dessa diversificação identitária são as comunidades do entorno como uma nova condição de ser, formada por moradores, cidadãos, trabalhadores, que, pelo fato de residirem tão próximo geograficamente da organização, ganham mais essa identidade.

Empresas x comunidades

Assim, diante do cenário social contemporâneo, podemos afirmar que, se um dia as questões que permeavam a relação entre esses sujeitos foram território de decisões unilaterais, advindas das organizações, hoje são um campo de interação, no qual emissores e receptores se intercambiam nesses papéis e precisam se seduzir e justificar-se racionalmente. Dentro deste novo contexto, é necessário que a empresa desenvolva um relacionamento baseado no diálogo, ora ouvindo os anseios da comunidade, ora falando sobre situações da empresa que impactam sua vidas. Uma forma de levar este diálogo a mais pessoas é utilizar as publicações como mediadoras na relação. Afinal , existem cidades inteiras vizinhas de empresas e impactadas por ela. São jornais, revistas e boletins que se tornam dispositivos apropriados para mediar as relações das empresas com as  comunidade que vivem em seu entorno.

Bibliografia

CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização.Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. DEETZ, Stanley. Transforming Communication transforming Business. Building responsive and responsible workplaces. New Jersey: Hampton Press, 2003. LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal. Ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

Por Cláudia Tanure

Diretora Executiva da Press

Mestre em Comunicação

Revista Ecológico sai da mesmice e separa o joio do trigo

As revistas ainda podem nos surpreender?

Atualmente temos a nossa disposição inúmeras revistas de diferentes assuntos, entre eles: femininos, masculinos, políticos, variedades, comportamento, ciência, culinária, saúde etc. etc. e etc.. Porém, como já preconizava Wolton (2006), a quantidade de informação não garante a comunicação, no caso, com o leitor . E assim,  o que se vê , ou o que se lê,  é  uma repetição das pautas, falta de criatividade nas abordagens, umas revistas  copiando as outras, modelos editoriais americanos sendo repetidos no Brasil. Ao leitor fica a sensação clara de “é  tudo igual”, com raras exceções. Paralelo a essa massificação no tratamento de uma revista, vemos crescer a incessante discussão sobre o papel da mídia na sociedade e as criticas fundadas sobre a manipulação da noticia, o direcionamento comercial e tantas outras questões que ao final trazem desinteresse e desconfiança ao leitor. Porém, há de se separar o joio do trigo, tarefa árdua, mas que traz um certo prazer.Hoje me deparei com uma matéria produzida e veiculada pela Revista Ecológico, um trigo editorial, que chegou para mim como “uma luz no fim do túnel”, um sopro fresco de esperança. Alargando a perspectiva do que é ecologia, a revista especializada em meio ambiente abre espaço para um pensador contemporâneo da nossa sociedade, Frei Beto, fazer uma reflexão sobre várias inquietações da humanidade, que agora  compartilho com vocês.

Por Cláudia Tanure
Diretora executiva da Press
Mestre em Comunicação organizacional

Frei Beto , um pensador contemporâneo

Frei Beto, um pensador contemporâneo

 

“A ciência é o reino da dúvida”

Uma reflexão entre religião e ciência sob o olhar politizado do teólogo e escritor

O teólogo e escritor mineiro Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, discorre e opina sobre variados temas com propriedade impressionante. Frade dominicano, adepto da Teologia da Libertação e militante de movimentos pastorais e sociais, ele tem opiniões contundentes e visão aguda sobre o ser humano e a vida. É autor de 53 livros – entre memórias, romances e ensaios – editados no Brasil e no exterior. Foi assessor especial do presidente Lula, entre 2003 e 2004, e coordenador de Mobilização Social do Programa Fome Zero. Nascido em Belo Horizonte, em 1944, já recebeu vários prêmios por sua atuação em prol dos direitos humanos e em favor dos movimentos populares. Em 1983, ganhou o Prêmio Jabuti pela obra Batismo de Sangue, que descreve os bastidores do regime militar.

Nas páginas a seguir, ele aborda dois aspectos essenciais do mundo moderno: materialidade e fé. Esse mesmo tema foi tratado em Conversa sobre a Fé e a Ciência, livro escrito em coautoria com o físico brasileiro radicado nos Estados Unidos Marcelo Gleiser, avaliando os espaços que cada saber ocupa na sociedade atual.

Frei Betto 

Universo

A humanidade levou mais 1.300 anos para que a razão passasse a ser hegemônica no pensamento. Durante a Idade Média, o paradigma que predominou foi o da fé. Daí, a hegemonia da Igreja. Tudo tinha uma explicação sobrenatural.” “A Igreja se sentiu muito confortável durante o período medieval, porque se baseou na cosmologia de Ptolomeu, que viveu no século III. Ele dizia que a Terra era o centro do universo. Ora, para a Igreja, isso era altamente confortável. Claro que Deus e Jesus Cristo não iriam se encarnar em qualquer planetinha vagabundo, tinha de ser aqui, no centro do universo.”

Verdade

“A humanidade sempre se perguntou tanto a respeito das verdades religiosas, quanto das explicações naturais. Esse foi um processo de evolução muito sofrido, porque durante séculos e ainda hoje, em algumas situações e regiões, a palavra da autoridade é a palavra da verdade: ou seja, se a gente quer saber como negar a pesquisa científica, é quando a palavra da autoridade é a palavra da verdade.”

 

l Bíblia

“O triângulo texto-contexto-pretexto vale para a Bíblia e para qualquer literatura: um texto tanto é mais bem compreendido quanto mais eu conheço o contexto em que ele foi produzido e tiro dali um pretexto para a minha vida. Um exemplo: quem conhece melhor a obra de Guimarães Rosa? O mineiro ou alemão? É evidente que somos nós. Mas, tente Goethe [pensador alemão]. É complicado, porque não vivemos aquele período do romantismo alemão.”

“A Bíblia não tem pretensões científicas, é um livro religioso. Ai de quem nela busca explicação científica: estará atribuindo ao texto algo que ele não se propõe a fazer.”

“A Bíblia parece ter sido escrita em Minas. Não tem uma aula de biologia nem de doutrina. Tudo é na base do ‘causo’, alguns ficcionais, outros históricos. A Bíblia é um almanaque… E almanaque tem receita de bolo, guerra, casamento, genealogia, poemas e até erotismo. O ‘Cânticos dos Cânticos’ é um livro erótico. Por isso, antigamente, era proibido aos seminaristas lerem esse livro.”

“Em hebraico, ‘Adão’ significa ‘terra’, e Eva, ‘vida’. O autor bíblico, ao criar esses dois personagens, quis apenas afirmar que Deus é o autor da vida e que a vida vem da terra.”

“Se os criacionistas prestassem atenção, notariam que o autor bíblico fez uma literatura popular, como o Cordel do Nordeste, por exemplo. A fala popular é sempre uma fala plástica, e não conceitual. O discurso de quem é do mundo da universidade é conceitual. O do povão é um discurso plástico, você ‘vê’ o que a pessoa está falando.”

l Cultura

“Não existe ninguém mais culto do que outro. Existem, sim, culturas socialmente distintas e complementares. O sujeito pode ser físico quântico, mas se o carro dele estragar aqui na esquina, pode depender de um rapaz que mal tem ensino fundamental para ajeitar o motor para ele. Nós é que criamos a ideia de que cultura é sinônimo de escolaridade. Isso é bom para a elite, mas não é verdade.”

Evolução

“No fim do século XIX, a ciência descobriu que somos resultado de uma longa evolução da natureza. As mulheres não gostam de dizer a idade, mas não estarão mentindo se, ao serem perguntadas, responderem: tenho 13,7 bilhões de anos. Todas as moléculas e átomos presentes nos mais longínquos espaços siderais existem no nosso corpo: somos resultado da evolução.”

Pobreza

“Se a razão humana – com suas duas filhas diletas: a ciência e a tecnologia – é capaz de prever o movimento dos astros no céu, então, para que fé e religião? Estamos nesta sala, podemos olhar para trás e fazer um balanço de 500 anos de modernidade. Houve grandes evoluções? Sim, enormes. Mas, a quem elas beneficiam? Somos hoje sete bilhões de pessoas no planeta. Segundo a ONU, quatro bilhões vivem abaixo da linha da pobreza. Pisamos na Lua. Mas, não conseguimos fazer pousar alimento, nutrientes essenciais, na barriga de milhões de crianças.”

 l Diálogo

“A ciência não pode pretender explicar a fé. A menos que a ciência consiga explicar, porque João ama Maria, e não Suzana, mesmo sendo Suzana muito mais bonita. Um cientista não pode chamar o João e dizer: ‘Você está cientificamente equivocado, porque ama Maria’.” l Intuição “A razão é a imperfeição da inteligência: essa frase de São Tomás de Aquino é muito boa. A inteligência é muito mais que a razão; é a irmã gêmea da intuição. O [humorista e escritor] Millôr Fernandes dizia que a intuição é uma ciência que não foi à escola. Graças à intuição, muitos avanços científicos ocorreram. A teoria da maçã, de Newton, e a do elevador, em Zurique, de Einstein, são um exemplo.”

Desigualdade

Vivemos num mundo assombrosamente desigual. No Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou há alguns meses, a diferença entre os mais ricos e os mais pobres é de 175 vezes. E apenas quatro norte-americanos: Bill Gates (foto),   Warren Buffett, Paul Allen e Larry Ellison – têm, juntos, uma fortuna equivalente ao Produto Interno Bruto de 42 nações, que abrigam 600 milhões de pessoas. Esse é o mundo em que vivemos.”

Dúvida x Certeza

“Qual o fundamento da ciência? Ela é o reino da dúvida. Ai da ciência que se propõe a ter certezas. Já a fé (a religião) é o reino da certeza; está com o que crê.”

Futuro

“A grande descoberta de Einstein foi: o espaço é curvo, o universo está em expansão. À medida que o universo ‘caminha’ no tempo, ele dilata o espaço. E ninguém sabe até quando vai durar essa expansão. Dizem que o Sol tem combustível para 10 bilhões de anos. Já se passaram cinco bilhões. Então, é bom a gente tomar cuidado. Daqui a cinco bilhões de anos – se não acabarmos com esse planeta antes, o que é bem provável, diante do que estamos fazendo com a natureza e ela está reagindo – seremos calcinados. O Sol vai inchar, como toda estrela, e explodir. Vai formar novas estrelas, astros, planetas e meteoros. Isso acontece o tempo inteiro, é próprio da natureza.”

Mercantilização

“Hoje, a ciência virou uma ciência instrumental. Isso se deu muito em função de um paradigma que está começando a ‘pintar’ perigosamente na nossa cultura ocidental. Enquanto o período medieval teve como paradigma a fé, o moderno, a razão; agora estamos entrando na pós-modernidade e o risco é que o novo paradigma seja o mercado: a mercantilização de todas as dimensões da vida, até mesmo das relações amorosas.” “Quando penso naquela moça lá de Santa Catarina, que leiloou a virgindade pela internet, sinto que ela foi induzida a se negar como ser humano digno a tal ponto, que se transformou numa mercadoria, se ofereceu ao mercado.” “Hoje, enfrentamos um problema: a total dissociação entre a ética, o sentido da vida, o projeto civilizatório e o lucro, o levar vantagem e o poder pelo poder. Há uma série de conflitos e, tanto no caso da ciência quanto da religião, o diálogo faria muito bem a ambas. Afinal, a ciência é capaz de fazer a religião refletir, enquanto a religião é capaz de trazer uma contribuição ética, de valores e de subjetividade à ciência. Sempre preservando a autonomia de cada campo, mas, sabendo que na vida das pessoas eles se complementam, não são totalmente distintos.”

Deus

“Gosto sempre de frisar que não há coincidência entre religião e espiritualidade. Essa é uma grande confusão, e faz com que muitas pessoas se afastem da experiência de Deus, porque confundem religião com espiritualidade.” “As religiões são muito recentes na história da humanidade, têm cerca de oito mil anos. A humanidade, não: tem de 200 a 250 mil anos, desde que o ser humano apareceu. É como a família e o amor: o amor sempre existiu, a família não. É uma instituição recente, moderna. Na antiguidade não existia família nuclear tal como a concebemos hoje, e está sendo ‘detonada’ agora pela pós-modernidade.”

Bibliografia:

WOLTON, Dominique. É preciso salvar a comunicação. São Paulo: Paulus, 2006.

Revista Ecológico

 

Comunicação e as organizações (re)configuradas pelo contexto social

As organizações  e a comunicação estão no epicentro das mudanças na sociedade

A sociedade da informação e a comunicação

Entendidas como sujeitos sociais coletivos, as organizações são consideradas um espaço de interação social, que influencia e é influenciado pelos sistemas culturais, sociais, políticos e econômicos, modificando a sociedade e sendo modificado por ela. Dessa forma, tanto configuram como são configuradas pelos contextos sociais. Sendo assim, procuramos compreender como se processa esse fenômeno de afetação observando como as organizações foram se remodelando a partir de sua interação com a sociedade.

Para isso, é preciso entender e caracterizar o contexto social onde estão inseridas e pelo qual foram reconfiguradas. Portanto, analisamos o contexto social contemporâneo pela perspectiva das mudanças que as organizações ajudaram a promover e que as reconfiguraram nos diversos aspectos de sua natureza. O objetivo é  compreender a influência desse contexto na dinâmica de interação comunicativa que elas estabelecem com a sociedade e seus interlocutores, bem como a construção de suas estratégias discursivas e a produção de sentidos gerados nessa interação.

Assim, na esteira da globalização e do desenvolvimento de tecnologias da informação conformadores de um novo contexto social, a sociedade contemporânea tem sido descrita por diversos autores – entre os quais, Lipovetsky (2004), Bauman (2003), Kumar (1997) – como mutatis mutandis. Cada um desses autores, naturalmente, nomeia esse fenômeno de forma diferenciada, mas todos concordam no estabelecimento de um caráter distinto entre a modernidade e o estado de coisas que a sucede. Para entender esse processo, faz-se indispensável mostrar de forma aprofundada essa perspectiva teórica e a passagem do período da modernidade ao que chamaremos inicialmente de “pós-modernidade”, conscientes das diversas nuances teóricas em torno da ideia (modernidade tardia, hipermodernidade, modernidade líquida, neobarroco, etc.), acentuando os impactos desse fenômeno na construção dos sujeitos em questão, na organização e na comunidade que vive em seu entorno.

Se a modernidade e suas correntes teóricas foram marcadas pela ênfase na racionalidade e no poder da ciência, a passagem para o que chamaremos de “pós-modernidade” se dá justamente em função de um desencanto da sociedade com os valores e os ideais da modernidade. Assim, essa fase da modernidade é, então, marcada pelo avanço do capitalismo, pelo consequente esvaziamento do Estado, pela emergência da comunicação de massa, pelo individualismo, pelo consumismo, pela incerteza e pela fragmentação do sujeito. Para os estudiosos, a existência da pós-modernidade é uma discussão polêmica, que parece não ter chegado ao fim e talvez seja impossível e infértil tentar enquadrar a complexidade da vida atual a um só tipo de conceito ou modelo. Mas, para o propósito de compreender as mudanças que configuram o contexto social e sua influência no modo de vida dos diversos sujeitos sociais, pode ser fecundo buscar o conhecimento e seus pressupostos teóricos. O objetivo não é defender ou adotar determinada teoria, mas dar um alinhamento aos seus pressupostos e, a partir da compreensão de suas características e distinções, situar histórica, social e politicamente as questões que permeiam as mudanças de comportamento das organizações na sociedade.

A comunicação na sociedade moderna

Portanto, a fim de seguir o percurso analítico proposto, começamos por apresentar a modernidade utilizando essa descrição como forma de ordenar as mudanças que se apresentam. Vários estudiosos, nas décadas de 1960 e 1970, dedicaram-se a interpretar a sociedade moderna, começando por rotulá-la de sociedade “pós-industrial”. O mais eminente representante dessa perspectiva foi o sociólogo Daniel Bell, que lançou, em 1973, o livro The coming of post-industrial society. A ideia ganha força e circulação com o livro de Peter Drucker lançado em 1969 – The age of discontinuity – e o de Alvin Toffler lançado em 1970 e intitulado O choque do futuro. O conteúdo dessas obras aponta para uma só direção: o nascimento de uma nova sociedade, tão diferente da sociedade industrial quanto foi antes a sociedade agrária (KUMAR, 1997). O ambiente daquele momento era de intensas discussões sobre a validade dessa formulação, baseada na ideia do fim da sociedade industrial. O choque do petróleo, crise internacional desencadeada em 1973, quando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) quadruplicou o preço do barril e anunciou que a produção estaria se aproximando de sua capacidade instalada, indicou uma mudança radical nos rumos da economia mundial. Tais acontecimentos fizeram com que os debates sobre os limites do crescimento pelo industrialismo e o esgotamento de seu potencial ganhassem força, contribuindo com a teoria de que a sociedade adentrava numa era pós-industrial.

Outra questão definidora destas mudanças sociais  é a comunicação capitaneada pela tecnologia da informação que caracteriza a sociedade em que vivemos  por seus métodos de acessar, processar e distribuir informações. Esse acesso às informações, pela combinação de diversos dispositivos como satélites, televisão, telefones celulares, computadores e internet, produziu o aumento da conexão entre sujeitos individuais ou coletivos como as organizações, quebrando barreiras como a distância e a língua, e diminuindo fronteiras geográficas, sociais e humanas. Em outros termos, a tecnologia da informação permitiu conectar o mundo em um sistema unificado de conhecimento, propiciando o compartilhamento de informações.

Segundo Wolton, a escrita, o som, a imagem e os dados estão hoje onipresentes e dão a volta ao mundo em menos de um segundo. Todo mundo, ou quase, vê tudo, sabe de tudo sobre o mundo. Isto constitui uma ruptura considerável na história da humanidade, cujas conseqüências ainda não conseguimos avaliar (WOLTON, 2006, p. 9).

Mas Wolton (2006) também nos lembra que, apesar de tantas maneiras de se comunicar, de se conhecer e se conectar ao outro, isso não representa necessariamente a garantia de compreensão mútua e de entendimento universal. Ressaltamos, como exemplo, a complexidade da relação das organizações com a comunidade que vive em seu entorno. Apesar de as organizações possuírem dispositivos capazes de propiciar contatos cada vez mais diretos e próximos, como sites, e-mails e centrais telefônicas de atendimento, essa relação é marcada, na maioria das vezes, por divergências, falta de equivalência discursiva, incompatibilidade de interesses e ausência de diálogo.

Por Cláudia Tanure

Diretora executiva da Press

Mestre em Comunicação Organizacional

 

Natura convida clientes a mudarem a maneira de consumir

Empresa promove ação com prêmios que reforçam os valores de consumo consciente da marca SOU e lança campanha

Segundo Jorge Mendrano(2011), “apesar de o mundo contemporâneo estar submerso em um contexto de crises econômicas e sociais, gerando um ambiente caracterizado por individualismo, competitividade e maximização de resultados, existem empresas para as quais o bem próprio e o bem comum caminham juntos”.  E podemos dizer que a Natura, cliente de assessoria de imprensa da Press,  é uma dessas empresas. Multinacional brasileira de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, a Natura acaba de lançar  movimento #sounovasescolhas. A ação tem o objetivo de reforçar os valores sustentáveis de SOU e mudar a maneira de consumir das pessoas convidando os clientes da marca a participarem de movimento, no qual é possível ganhar um vale-brinde de produtos SOU, uma experiência ou ter acesso a vídeos exclusivos de especialistas. Natura estimula o consumo consciente

Além da ação, a Natura lançou no dia 3 de agosto, domingo, no intervalo do Fantástico, a nova campanha de SOU, com uma série de três filmes curtos (15”), elaborados pela agência Peralta. As peças transmitem os benefícios dos produtos e ainda destacam, de maneira lúdica e moderna, a nova forma de consumir, com menos acúmulo e mais prazer. Os comerciais trazem questionamentos e denominações como “prazeirificar”, “destrambolhar” e “descoisar”, por exemplo, sempre acompanhadas de cenas em stop motion que traduzem a ideia. O plano de mídia prevê exibição nacional em canais de TV aberta e por assinatura. Assista aqui: DESACUMULAR; DESCOISAR; PROCESSO.

#sounovasescolhas

A Aktuellmix é responsável pela promoção, que buscou refletir a essência para criar o movimento, e a Press é responsável pela assessoria de imprensa em Minas Gerais. Para participar, é necessário adquirir um produto da marca SOU. O consumidor deve cadastrar o código que se encontra atrás da embalagem no site www.sounovasescolhas.com.br e, na mesma, já fica sabendo qual é o prêmio que recebeu. Todos que participam são contemplados de alguma maneira.

O cliente que ganhar o vale-brinde poderá presentear um amigo com um kit SOU para que ele também passe a promover o consumo consciente. O kit de produtos contém um sabonete líquido SOU cremosidade, um hidratante para pele seca e uma carta de agradecimento pela participação na promoção. A carta é impressa nas sobras das embalagens dos produtos da marca.

Já para os que receberem uma experiência, a Natura faz o convite a uma forma mais sustentável de consumo. Ao invés de dar DVDs, a empresa proporcionará assinaturas do serviço Netmovies por um ano; no lugar de mais uma bolsa no armário, o premiado ganha créditos de R$ 300,00 para a locação de bolsas; entre outras ações que visam promover a troca e o aproveitamento consciente.

“A ação vem para reforçar os valores da marca SOU mostrando que é possível conciliar o prazer individual com a vida do planeta”, explica Raquel Santos, gerente de Marketing da Natura. “SOU nasceu da oportunidade e do desejo da Natura de oferecer produtos com menor impacto ambiental evoluindo o compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável”, completa.

Na promoção, ainda é possível ter acesso a vídeos inspiradores de especialistas que estão revolucionando o consumo com suas ideias inovadoras em moda, decoração, fotografia, entre outras áreas.

FICHA TÉCNICA

Campanha Cliente: Natura Cosméticos S/A

Produto: SOU Duração: 15”, 7″ e 5″

Agência: Peralta

Títulos: Descoisar, Desacumular e Processo

Direção de Criação: Alexandre Peralta, Mauro Perez e Denise Gallo

Criação: Mauro Perez e Denise Gallo

Produtor RTV: Paula Rodrigues

Atendimento: Martha Almeida, Ana Carolina Delalibera e Jorge Maio

Aprovação cliente: José Vicente Marinho, Vera Sousa, Fabiana Pellicciari e Janice Rodrigues.

Produtora de Imagem: BossaNovaFilms

Direção: Gabi Brites e Carla Meireles

Atendimento Produtora: Dani Harriz / Paula Alves

Direção de Fotografia: Pierre de Kerchove

Diretor de Arte: William Moreira Castilho

Montagem: Eduardo Gripa

Finalizador: Gabriel Almeida

Produtor executivo: Eduardo Tibiriça

Produtora de áudio: Timbre

Trilha: Silva

Locução: Natália Barros

Produção: J. Mairena

Sobre a Natura

Fundada em 1969, a Natura é uma multinacional brasileira de cosméticos e produtos de higiene e beleza. É líder no setor de venda direta no Brasil e registrou R$ 7 bilhões de receita líquida em 2013. Possui 30 linhas de produtos, sete mil colaboradores, 1,6 milhão de consultoras e operações na Argentina, Bolívia, Chile, México, Peru, Colômbia e França. A estrutura da Natura é composta por fábricas em Cajamar (SP) e Benevides (PA), oito centros de distribuição no Brasil, além de centros de Pesquisa e Tecnologia em São Paulo (SP), Manaus (AM) e Nova Iorque (EUA). Em dezembro de 2012, a empresa adquiriu de 65% da fabricante australiana de cosméticos australiana Aesop, a qual atua em países da Oceania, Ásia, Europa e América do Norte. Para mais informações sobre a Natura, visite www.natura.com.br e confira nossos perfis nas seguintes redes sociais: Linkedin, Facebook, Twitter e Youtube

Informações à mídia

Press Comunicação | (31) 3245-3778

Daisy Silva | daisy@presscomunicacao.com.br

Cristiane José | cristiane@presscomunicacao.com.br

Assessoria de imprensa do Prêmio Hugo Werneck 2014 fica a cargo da Press

A maior premiação ambiental do Brasil está com inscrições abertas e conta com a assessoria de imprensa 

Assessoria de imprensa do Premio Hugo Werneck 2014 fica com a Press

Assessoria de imprensa do Premio Hugo Werneck 2014 fica com a Press

A Press Comunicação acaba de fechar um contrato com o respeitado jornalista de meio ambiente, Hiran Firmino, da revista Ecológico, responsável pelo Prêmio Hugo Werneck, para o trabalho de assessoria de imprensa do evento. A cerimônia de entrega será no dia 11 de novembro, no Teatro Francisco Nunes, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti. Quem está a frente deste trabalho é a experiente jornalista Flávia Amaral, que já está a todo vapor no planejamento estratégico para o trabalho que será em nível nacional. A primeira etapa será divulgar as inscrições para o Prêmio.

Assessoria de imprensa divulga inscrições 

Pessoas, empresas, entidades e projetos que lutam pela causa ambiental já podem se inscrever ou fazer sua indicação ao Prêmio Hugo Werneck 2014 até o dia 5 de setembro. Com o slogan “Quanto vale a sombra de um buriti?”, a premiação – que já homenageou personalidades como a atriz Camila Pitanga, iniciativas como o Projeto Rondon Resíduos e empresas como Gerdau, Vale e Rede Globo – terá a preservação do Cerrado e das veredas , retratadas por Guimarães Rosa, como tema central. O estratégia  da assessoria de imprensa é dar destaque ao objetivo do prêmio deste ano, que é  chamar a atenção para o bioma, que já perdeu 50% da área original e abriga 11 mil espécies de plantas nativas, 199 de mamíferos, 1.200 de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. Para participar do prêmio, basta acessar o site www.premiohugowerneck.com.br, ler o regulamento e fazer a sua inscrição ou indicação na categoria desejada. A cerimônia de entrega será realizada em 11 de novembro no Teatro Francisco Nunes, Parque Municipal Américo Renné Giannetti, em pleno coração verde da capital mineira.

Prêmio Hugo Werneck

O “Prêmio Hugo Werneck de Sustentabilidade & Amor à Natureza” é uma iniciativa do Grupo ECOLÓGICO e visa reconhecer e destacar as principais iniciativas socioambientais de indivíduos, empresas privadas e públicas, instituições de ensino e do terceiro setor nacionais que, por meio de atitudes, projetos, campanhas e desenvolvimento de atividades, contribuem para a proteção do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das populações. Podem concorrer iniciativas bem-sucedidas, ações, cases, experiências de uma ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, empreendedores, instituições e ONGs que tenham projetos já concluídos ou em realização, que cumpram rigorosamente as legislações socioambientais e tenham se somado à construção de uma sociedade mais justa e sustentável.

Hugo Werneck

Foi fundador, há mais de 30 anos, do Centro para a Conservação da Natureza, uma das primeiras ONGs na América Latina a empunhar a bandeira do que hoje chamamos de sustentabilidade. Sua receita de vida e luta, como dentista de profissão e ambientalista que era, é tão simples quanto universal. Seus três conselhos principais capazes de nos reaproximar da natureza, abraçarmos a economia verde e diminuirmos a fome e a pobreza no mundo, fruto de um desenvolvimento ainda divorciado com o processo natural da vida, continuam iguais à aurora do pensamento ecológico.

Participe e boa sorte!

Saiba mais: www.premiohugowerneck.com.br

http://www.facebook.com/premiohugo

Assessoria de Imprensa: Press Comunicação

Flávia Amaral – 3245-3778 – flavia@presscomunicacao.com.br

Assessoria de Imprensa para a divulgação de datas especiais

Apelo pelos eventos garante espaço na mídia para o varejo por meio da assessoria de imprensa

Datas comemorativas são ótimas oportunidades para reforçar a marca do cliente na mídia, por meio do trabalho de assessoria de imprensa. Natal, Dia das Crianças e, a do momento, Dia dos Pais, são assuntos que sempre são pauta para os jornalistas, devido ao interesse dos consumidores em saber dicas de presentes, movimento dos shoppings e expectativas de vendas. Um bom assessor não deixa para a véspera do Dia dos Pais para começar os trabalhos. O planejamento deve começar com uma antecedência de um mês, no mínimo, para obedecer a periodicidade dos cadernos e revistas especializados.

A jornalista e assessora de imprensa de clientes como Via Varejo (Ponto Frio e Casas Bahia) e ItaúPower Shopping, Flávia Amaral, explica como deve ser o trabalho de divulgação para datas especiais. “Devemos ficar atentos com os prazos dos fechamentos dos cadernos para não perdermos espaço em matérias. Além disso, a estratégia não é escrever um release apenas. Devemos levantar informações específicas para cada editoria, como sugestão de presentes (com fotos e preços), dados (vendas e movimento), personagens e entrevistas”, ressalta. O follow-up (contato telefônico) também é importante para reforçar a pauta e saber sobre a previsão das matérias nas redações.

Flávia acompanha de perto o resultado do trabalho da sua estratégia da assessoria nos jornais

Flávia comenta ainda que a data é uma oportunidade também do cliente estreitar o relacionamento com os jornalistas com essa ação de assessoria de imprensa. Segundo Maria Regina Martinez (2003), “a construção de um relacionamento com a imprensa é uma forma de adicionar a empresa à mídia espontânea sem precisar ‘matar um leão’ por dia. Essa motivação vem da necessidade, principalmente do varejo, de conquistar a boa vontade dos públicos diversos, em especial aos consumidores por meio da imprensa que ainda possui grande credibilidade”. Flávia orienta ainda que a divulgação seja acompanhada de press kit ou um brinde personalizado, além de cartões em homenagem à data. “A assessoria de imprensa também sugere, se possível, visitas às redações, para haver esse contato pessoal entre jornalistas e clientes”.

Assessoria de imprensa: clientes em pauta

Vários clientes da Press foram fonte da imprensa para o Dia dos Pais. Confira o que foi divulgado para a data pela equipe de assessoria:

Natura:

No Dia dos Pais, a Natura celebra o vínculo entre pais e filhos, sejam eles de sangue ou de coração. A marca traz nove presentes para homenagear e comemorar todas as formas de paternidade nesta data especial.

Extra:

Milhares de opções em presentes com descontos é o diferencial do Extra.com.br nesse Dia dos Pais. Com o objetivo de proporcionar ao consumidor a melhor experiência de compras do e-commerce brasileiro, o Extra.com.br conta com centenas de lojas parceiras em sua plataforma de marketplace e que operam em diversas categorias como moda, esporte, automotivo, relógios, casa e construção, games, perfumaria, suplementos, instrumentos musicais e até artigos para pesca e motor de barco. Tudo para que os consumidores possam encontrar os produtos desejados pelos pais com os mais diferentes perfis. Além do sortimento diferenciado, o site oferece descontos de até 10% e as compras também podem ser realizadas por meio de dispositivos móveis como smartphones e tablets.

ItaúPower Shopping:

O ItaúPower Shopping quer inovar neste Dia dos Pais. O shopping vai sortear uma moto Harley Davidson, modelo Forty Eight, que acaba de ser lançado. De 31 de julho a 10 de agosto, a cada R$150 em compras nas lojas e quiosques do shopping, o cliente que apresentar os cupons fiscais poderá trocar por cupons para concorrer à moto. Não há limite por CPF e o sorteio será realizado dia 11 de agosto, às 10h. A troca dos cupons poderá ser realizada de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das 14h às 20h, no local de trocas localizado no 1º piso.

Mais informações: https://presscomunicacao.com.br/assessoria_pais/  

 

Por Letícia Espíndola

Jornalista e Coordenadora de Núcleos da Press Comunicação

 

BIBLIOGRAFIA

MARTINEZ, Maria Regina Estevez . Implantando e Administrando uma Assessoria de Imprensa. In: DUARTE, Jorge (Org.). Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. Teoria e Técnica. São Paulo. Editora Atlas S.A., 2003. P. 17

 

Redes sociais e a assessoria de imprensa

Redes sociais são uma boa opção para assessoria de imprensa e para conquistar novos espaços na mídia

Redes sociais e assessoria de imprensa

Daisy assessora pelas redes sociais

Datilografar o release na máquina de escrever, fazer cópias e entregar pessoalmente o texto nas redações. Assim era a realidade das assessorias de imprensa há 20 anos. Com o passar do tempo, as agências foram se modernizando e a tecnologia foi ganhando espaço. Primeiro com a chegada dos computadores e dos aparelhos de fax, que poupavam o deslocamento e fazia com que o material chegasse em segundos na mão do repórter. Mas, o que revolucionou mesmo o jornalismo foi o surgimento da internet, e das redes sociais que possibilitaram o envio e recebimento de mensagens instantâneas.

No entanto, desde os anos 90, percebeu-se que o trabalho de assessoria de imprensa vai além de produzir e enviar releases, ganhando um foco muito mais estratégico. Em função disso , muitos passaram a nomear o serviço de Relacionamento com a Imprensa como debatemos no artigo “Assessoria de Imprensa ou Relações com a Imprensa” .

Os autores Jorge Duarte e Wilson Júnior, no capitulo Relacionamento Fonte/ Jornalista, do livro Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia (2003) defenderam a técnica da abordagem por meio do relacionamento, entre a organização e a imprensa. Afirmado que “A fonte também conquista o jornalista pelo relacionamento, pelo atendimento a suas necessidades. Por oferecer uma informação exclusiva, por não fazê-lo perder tempo, por ser objetivo e exato, por ajudá-lo, a fonte ganha o interesse e a confiança. O contato entre fonte e jornalista faz parte de um processo mútuo de conquista… A fonte conquista o jornalista por sua capacidade de oferecer-lhe não apenas o produto essencial – a informação -, mas também as condições necessárias para a realização de seu trabalho”.

Relacionamento nas redes sociais

Dentro desse contexto de mudanças, onde o trabalho de assessoria de imprensa deve focar em relacionamento e em tempos de redes sociais essa premissa fica ainda mais essencial. Porém, surge um novo desafio, com a facilidade da internet e o volume de informações que o jornalista recebe por minuto, o assessor de imprensa tem muito mais trabalho para destacar as suas mensagens dentre as demais.

A assessora de imprensa da Press Comunicação, Daisy Silva, responsável pelo atendimento de contas como a Natura, o Extra, e o Sindicato das Seguradoras de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e do Distrito Federal, sabe bem como é manter um relacionamento com os jornalistas por meio das redes sociais. E conta um pouco de sua experiência : “Já vendi pauta pelo Facebook. Muitas vezes o jornalista está na redação, mas não consegue atender ao telefone. Muitos deles estão sempre conectados e conseguimos nos falar pelo chat da rede social”, comenta. Por conta disso, há quase dois anos ela vem ampliando seus contatos nas redes, adicionando perfis de interesse profissional, no Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin.

A jornalista conta ainda que seguir essas pessoas também é importante para acompanhar seus interesses e os assuntos que elas estiverem comentando. “Algumas vezes elas falam sobre as pautas que estão escrevendo e pedem indicação de fontes e personagens. Assim a gente conquista mais espaço para os nossos clientes. Quem está conectado é sempre lembrado”, brinca. Como assessora de imprensa, Daisy também se informa pelas redes sociais,além de acompanhar os resultados que conseguiu para as empresas que atende.

Segundo Daisy, as empresas estão cada vez mais interessadas nos resultados gerados em blogs e sites. Isso, devido à grande audiência dessas mídias digitais.

Outras ferramentas além das redes sociais

Para conquistar esses espaços, além do relacionamento, a assessoria de imprensa aposta em novos instrumentos para facilitar o trabalho do jornalista, como a criação de páginas de produtos, envio de fotos em alta resolução, criação de vídeos e gravação de entrevistas para rádios, aplicativos, QR Code, podcast, entre outros recursos.

 

Por Letícia Espíndola

Jornalista e Coordenadora de Núcleos da Press Comunicação

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Assessoria de imprensa divulga curso de capacitação

Assessoria de imprensa contribui com divulgação de curso para deficientes

Assessoria de imprensa

A Press Comunicação, assessoria de imprensa da Unimed-BH noticia a abertura das inscrições para a nova turma do Programa de Formação Profissional para Pessoas com Deficiência (PCDs). O curso de capacitação, tem como objetivo formar profissionais para o desenvolvimento de atividades administrativas. As inscrições estão abertas até 1º de setembro e podem ser realizadas por meio do Grupo Selpe, parceiro na etapa de recrutamento e seleção.

A estratégia criada para a assessoria de imprensa é baseada na disseminação do Programa de Responsabilidade Social Cooperativista da Unimed-BH. Uma série de investimentos para a inclusão dos profissionais com deficiência foi realizada. Além de modificações na estrutura física das unidades, ações para sensibilizar os gestores para o recrutamento foram desenvolvidas e equipes foram preparadas para receber os novos colaboradores.

Cuidar das pessoas está na essência da Unimed-BH e, para a gestora de Recursos Humanos, Lucianna Feres, isso inclui prepará-las para boas oportunidades. “A Cooperativa é uma das pioneiras nesse modelo de capacitação profissional. Desde 2012, quando o programa foi criado, grandes talentos já foram revelados”, afirma. A ação qualifica e forma profissionais com deficiência física, visual, auditiva e mental. “E para isso, a assessoria de imprensa nos ajuda a disseminar o nosso maior compromisso é preparar os profissionais para o mercado de trabalho, integrando e valorizando-os pela competência”, completa a gestora.

Assessoria de imprensa informa como participar

Para participar do processo seletivo, é preciso possuir Ensino Médio completo. Os currículos podem ser encaminhados para unimed@gruposelpe.com.br ou entregues pessoalmente no Grupo Selpe.

O curso tem duração de três meses e carga horária de quatro horas por dia, entre 13h e 17h. São ministradas aulas teóricas e práticas de conteúdos diversos, como desenvolvimento pessoal, comportamento profissional, mercado de trabalho, língua portuguesa, matemática, informática básica e funcional, Excel Básico, Regulamentação de Planos de Saúde e Organização do Sistema de Saúde.

Programa de Formação Profissional para Pessoas com Deficiência (PCDs)

As atividades são promovidas em parceria com o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), responsável pelo conteúdo do curso e por disponibilizar os instrutores para as aulas. A seleção dos participantes envolve análise de currículos, entrevista coletiva, entrevista individual, avaliação psicológica, entre outros. Durante o curso, os alunos recebem uma bolsa-auxílio, vale-transporte, lanche, seguro de vida e assistência médica. Os currículos dos participantes são direcionados para o Banco de Talentos da Cooperativa e podem ser aproveitados para as vagas existentes.

Serviço

Programa de Formação Profissional para Pessoas com Deficiência (PCDs) Inscrições: até 1º de setembro de 2014. Envio de currículo para o e-mail unimed@gruposelpe.com.br ou pessoalmente, na empresa Selpe (Avenida André Cavalcanti, nº41, bairro Gutierrez)

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