Instituto Café Solidário do Grupo Montesanto Tavares realizará Auto de Natal em Buritizeiro

Banda Sinfônica Jovem de Pirapora e alunos do projeto filantrópico se apresentarão, dia 16 de dezembro, em evento gratuito que conta com roteiro de diretor do Giramundo e instrumentos feitos exclusivamente por integrante do extinto grupo Uakti

O Instituto Café Solidário (ICS), braço social do Grupo Montesanto Tavares, e o Ministério da Cultura apresentam o espetáculo “Um Certo Auto de Natal” dos alunos do Projeto Realizando Sonhos, 16 de dezembro, às 19 horas, no Mineirão na cidade de Buritizeiro, localizada no Norte de Minas Gerais, próxima a Pirapora. O espetáculo é gratuito e é resultado das atividades e oficinas de música, teatro, pintura de bonecos, capoeira, entre outras, realizadas ao longo do ano no projeto que atende crianças e jovens 6 a 17 anos.

De acordo com a superintendente do ICS, Patrícia Fonseca, a apresentação deste ano destaca de forma lúdica e criativa a trajetória de um menino que enfrenta dificuldades sociais e desafios constantes na comunidade onde vive. “A narrativa foi construída pensando na identificação e na representatividade dos alunos e espectadores, que vivenciam situações semelhantes cotidianamente. A história foi construída buscando acolher a comunidade na narrativa. Todos podem se identificar com a apresentação, que é uma história universal e muito emocionante”, revela.

O roteiro do espetáculo foi construído por Ulisses Tavares, diretor do grupo de teatro Giramundo, e busca tratar as adversidades de forma poética e delicada, fazendo com que o protagonista encontre no Projeto Realizando Sonhos uma maneira de vivenciar novas oportunidades através da criatividade e profissionalização. A cenografia foi pensada para representar a comunidade de Buritizeiro com projeções audiovisuais e elementos recreativos, simbolizando uma mini-cidade.

Um palco de 12 metros será utilizado para receber as apresentações musicais e teatrais do espetáculo. Para proporcionar uma continuidade às oficinas anteriores do ICS, o projeto Realizando Sonhos buscou introduzir novos instrumentos que não haviam sido explorados antes. “Levar a música para dentro do projeto é um objetivo constante e buscamos fazer isto de formas diferentes, dessa vez escolhemos incorporar seis marimbas, feitas exclusivamente por Leandro César do extinto grupo Uakti, em nosso espetáculo. Quatro delas foram feitas de forma inédita utilizando a madeira do mogno africano como matéria prima, resultando em uma sonorização surpreendente. Dessa forma, apresentamos a música de uma forma cada vez mais estruturada e profissional dentro do projeto”, ressalta Patrícia Fonseca.

Outra novidade deste espetáculo está na forma de divulgação que foi feita inteiramente pelos jovens do Projeto Realizando Sonhos, com orientação de uma ONG parceira, a Associação Imagem Comunitária (AIC). Foram feitas oficinas de comunicação, gravação de spot para rádio e peças gráficas.

O Grupo Montesanto Tavares é o mantenedor do Instituto Café Solidário, patrocinador da Banda Sinfônica Jovem de Pirapora, que visa à profissionalização musical por meio do ensino da música com instrumentos de sopro e percussão, canto e coral e oferecendo cidadania aos jovens de baixa renda. A Banda sinfônica também se apresentará no evento.

“Um Certo Auto de Natal” é uma realização do Instituto Café Solidário por meio da Lei Roaunet, do Ministério da Cultura. O evento terá comidas e bebidas típicas do Norte de Minas Gerais, que serão vendidas em barraquinhas dos comerciantes locais.

Sobre o Instituto Café Solidário (ICS)

Os diretores do Grupo Montesanto Tavares sempre contribuíram em ações isoladas de assistência social. No ano de 2011, decidiram que tão importante quanto a comercialização de seus grãos de café, seria contribuir para a melhoria da condição social e cultural das comunidades onde este café é produzido. Surge então, o Instituto Café Solidário (ICS). Acreditamos firmemente que todos os nossos amigos e conhecidos podem se sentir comprometidos com as ações que realizamos e que levam o bem-estar a tantos que necessitam. Queremos com o apoio de todos, transformar vidas, e fazer um pouco de justiça social.

Serviço:

“Um certo Auto de Natal”, do Projeto Realizando Sonhos do Instituto Café Solidário (ICS)

Dia: 16/12/2017

Local: Mineirão, em Buritizeiro, Norte de Minas Gerais

Entrada Gratuita

Telefone de contato ICS: (31) 3308-6200

Olá, mundo!

Bem-vindo ao WordPress. Esse é o seu primeiro post. Edite-o ou exclua-o, e então comece a escrever!

SUSTENTABILIDADE : CAMPANHAS OU COMUNICAÇÃO DE CAUSA?

 

A Sustentabilidade , diante de cenários tão complexos como os que estamos vivendo, parece passar despercebida enquanto Campanhas isoladas .Então como fazer uma comunicação que (re) sensibilize os públicos das organizações a aderir a Sustentabilidade?
O Relatório “Nosso futuro comum” Gro Harlem Brundtland, 1987 – ex-primeira-ministra da Noruega, foi o primeiro marco sobre a sustentabilidade dizendo que “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. Ocorre que, segundo a própria Brundtland, “A terra é uma só, mas o mundo não é (…) cada país esforça-se por sua sobrevivência e sua prosperidade com pouca consideração sobre o impacto que provoca nos outros”. Apesar de isso ter sido dito há 30 anos não te parece muito atual?

Sustentabilidade uma causa de todos

SUSTENTABILIDADE E AS ORGANIZAÇÕES COM ISSO?

 

Nestes últimos trinta anos a maioria das organizações empresariais, entenderam seu papel de responsabilidade social em relação à sustentabilidade e adotaram diversas ações internas e externas. Muitas Campanhas foram feitas para redução de uso da água, destinação correta de lixos, economia dos recursos naturais, adoção de programas ambientais entre outras atitudes.
Mas parece que chegamos a uma encruzilhada onde essas Campanhas já não fazem tanto efeito, já não mexem mais com as pessoas. É como se as mensagens já não fossem vistas e nem ouvidas?
• O que esta acontecendo? As Campanhas não fazem mais efeito?
• Qual a melhor forma de comunicar a sustentabilidade com os públicos internos e externos?
• Como atrair os funcionários para a discussão, o diálogo sobre a sustentabilidade no trabalho e a responsabilidade social todos?
• Como mantê-los engajados em longo prazo?
• Como mobilizar os servidores a participar e influenciar outras pessoas?
• Novas campanhas?
• Novas abordagens por meio de números, metáforas, fotos, vídeos, humor, emoção e histórias de gente?

7 MOTIVOS PARA O NÃO ENGAJAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

 

1. Ainda não compreendem a dimensão da sustentabilidade e as implicações dela no cotidiano e, principalmente, no futuro.
2. Até compreendem, mas não sabem como materializar no dia a dia.
3. Compreendem, mas acreditam que as ações propostas são de baixo impacto.
4. Acham que são os outros países, os ricos e os poluidores, que devem cuidar disso.
5. O valor da sustentabilidade não faz sentido. É visto apenas como um modismo, desgaste de tempo e de recursos.
6. Sustentabilidade é discurso de “tribos”. Coisa de ambientalista “ecochato”.
7. Até reconhecem que o discurso da sustentabilidade agrega valor para a imagem da organização perante a sociedade, porém não a colocam em prática.

Proponho pensarmos fora desta caixa. E se tratarmos a sustentabilidade como uma causa?

Causas são movimentos individuais ou coletivos criados com o objetivo de promover uma transformação social por meio de ações e programas. As causas sociais estão nos temas como o combate a pobreza, a violência urbana, questões ambientais, direitos de minorias, entre outras mazelas que afetam a sociedade e causam indignação. Podem ser adotadas por pessoas e instituições – organizações da sociedade civil, empresas públicas e privadas, partidos políticos e pessoas comuns.

Os 3 PILARES DE CAUSA SOCIAL

  • Convicção, crença no propósito da organização ou da causa em si, entrar para o DNA da organização;
  • Coerência, ter plena convergência entre o discurso e a prática. Os públicos de relacionamento devem construir a mesma percepção;
  • Consistência em sua comunicação assumindo que esta deve ser a expressão consequente de uma prática continua. É preciso persistência.

SUSTENTABILIDADE PODE OU NÃO SER TRATADA COMO CAUSA?

Entendendo que sim, temos uma nova e transformadora perspectiva de comunicação.
Para Mônica Gregori (2017) “Comunicar causas sociais é colocar um tema na agenda da sociedade, mobilizar os convertidos, conquistar os indiferentes e influenciar os tomadores de decisão, com o objetivo de mudar a realidade social, cultural, econômica e ambiental por meio da sensibilização do público e de mudanças nas políticas públicas.” Já Márcio Simeone, (2007) vai além ao afirmar que a comunicação não se limita a midiatização, mas passa a ser parte integrante da própria Causa um fator constitutivo dos movimentos sociais contemporâneos. E defende que a Comunicação de Causa tem duas dimensões:

1. A manutenção de estruturas mobilizadoras de forma horizontal, menos hierarquizada, mais democrática e participativa, a criação das ações em rede considerando a coparticipação, interação e intercâmbio e, principalmente, da busca de coesão dos atores mobilizados.

2. Processo de visibilidade da causa e posicionamento público dela. Mais do que buscar o reconhecimento público, trata-se de posicionar-se e legitimar-se na defesa da causa da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental da instituição, busca-se a formação de identidade cultural.
Assim, a Comunicação de causa se confunde com a própria Causa se caracterizando por:

  1. Pertinência;
  2. Conexão e colaboração;
  3. Cocriação;
  4. Transparência;
  5. Horizontalidade;
  6.  Pragmatismo

Mais afinal, quais as diferenças entre Campanhas e Causas?

Campanhas X Campanhas Comunicação de Causas

Informacional  X Dialógicas
Usa mais a publicidade X Além da publicidade, a relações públicas, entre outras ferramentas.
Direcionada para o público-alvo X Direcionada para múltiplos públicos
Foco nas mensagens X Foco no compartilhamento de ideias, na interação e colaboração.
Cunho informativo X  Cunho educativo
De curto prazo X De longo prazo
Busca disseminação X Busca engajamento

Estratégias de mobilização de Causas:

• Se articular sistematicamente – União de esforços com outras entidades, instituições de pesquisa, ONGs ambientais, Universidades, instituições internacionais, nacionais e locais que também atuem na causa para estimular novas ações, enriquecer o debate e ganhar potência.
• Gerar intercambio de informações – Acompanhar agendas globais que atum na área socioambiental como o Marco Regulatório (Marco Regulatório, Organizações da Sociedade Civil, Agenda 2030, Acordo Global pelo Clima). A excelência na prática social depende de alinhamentos com grandes debates, com temas que impactam governos, empresas e associações do mundo todo.
• Entender o “timing”, trazer para a contemporaneidade os conceitos e as inovações pertinentes aos temas ambientais.
• Usar exemplos mundiais, pesquisas, dados, que deem substância à causa da sustentabilidade e seus diversos recortes.
• Fazer benchmarking com entidades locais , próximas da realidade do MPT da sua região.
• Buscar a participação de pessoas da comunidade para parcerias. Ex: Asmare-BH (http://asmare.org).
• Construir significados que vão ao encontro da cultura das pessoas, que as toquem nos cinco sentidos.
• Sair da caixa. Por exemplo, levar grupo de pessoas para se ter contato com questões ambientalmente destrutivas e ambientalmente corretas.
• Inovar nas mensagens, nas peças, nos discursos, reciclar campanhas, mudar estratégias sistematicamente.

ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO DE CAUSA

“Não basta comunicar, é preciso convidar para o diálogo. Fazer e comunicar juntos. Cooperar e co-criar são as ideias do momento. “Vivemos o mundo em que todo mundo tem voz”. Estamos vivendo essa era da co-construção. Nunca vimos um espaço tão fértil para participação.” Mônica Gregori da Agencia Cause.
 Dividir a agenda em campanhas especifica, fatiando o objetivo.
 O objetivo macro: contribuir com a sustentabilidade do planeta.
 Como: com a redução/ uso consciente de recursos naturais no nosso dia a dia, com atitudes ambientalmente corretas. Exemplo: economia de energia, água, papel, destinação e reciclagem dos resíduos.
 Recorte: Ex: Economia de papel
 Encontro colaborativo de cocriação. A Comunicação de Causa não só responsabilidade de um departamento apenas.
 É preciso diversificar, atualizar, acompanhar as mudanças, INOVAR.
 Envolver as famílias e suas crianças e adolescentes na Causa do MPT.
 Blitz sistemáticas para verificar, por exemplo, o uso consciente do papel.
 Engajar a sociedade com doação de mudas de árvores que deverão ser entregues e plantadas com a cooperação dos servidores em escolas públicas, creches, asilos, praças, etc.

Crise de imagem empresarial: é possível prever?

A crise de imagem pode ser prevenida.

A definição de crise de imagem para Roberto de Castro Neves é uma “situação que surge quando algo é feito ou deixado de fazer pela organização (…)e poderá afetar interesses de públicos relacionados à empresa e o acontecimento tem repercussão negativa junto à opinião pública”. Para João José Forni “crise de comunicação é qualquer evento negativo que escape ao controle da empresa e torne publico, a partir do interesse da mídia pelo assunto”. Ele adiciona ao conceito um fato essencial para definição de crise: o interesse da imprensa e a publicização.
Os dois autores concordam que qualquer empresa esta sujeita a crise, independente do seu tamanho , motivação e intensidade e que por isso mesmo devem se preparar para administrá-la.

Mas afinal, é possível prever uma crise ?

Sim e não! Sim, é possível prever por meio de algumas ações essenciais que citaremos abaixo e não quando acontecem acidentes e situações alheias ao controle da empresa.
Crises não escolhem hora para acontecer, então a questão principal é: você como gestor de comunicação pode trabalhar para antecipar problemas que possam gerar a crise de imagem e deixar pré-organizado a forma de como a empresa deverá lidar com eles na hora H.

Crises de imagem: 5 principais passos para preparar a empresa

  1. Mapeie os principais riscos de problemas do negócio de sua empresa – riscos de acidentes trabalhistas, riscos de acidentes ambientais, riscos de reclamações de clientes, riscos de demissões em massa, assedio sexual e moral, envolvimento em corrupção, entre outros;
  2. Para cada risco , deixe uma nota para imprensa pronta;
  3. Crie uma Política de Comunicação de Crise considerando a formação de um Comitê de Crise, quem deve ser porta-voz para cada situação já mapeada anteriormente, listar os telefones destes executivos, preparar uma sala na empresa para um encontro de urgência;
  4. Contrate um Media Training para os principais porta-vozes e os executivos de cada área mapeada. Este treinamento é essencial e trará segurança para eles se posicionarem e entenderem a dinâmica da imprensa;
  5. Mantenha um bom relacionamento com a imprensa e com os stakeholders. É muito importante ter um estofo de reputação, para contar com a boa vontade da opinião pública  na hora que a crise acontece. Ou no mínimo para obter o benefício da dúvida.

Não espere a crise acontecer para pensar nela, o estrago será muito maior e danificará a imagem e a reputação da empresa de uma forma profunda. Pegará todos de surpresa e haverá uma desorientação geral, um bate cabeças sobre a melhor decisão a ser tomada. O caos se instala em questões de minutos dentro da empresa. Pode acreditar, a Press Comunicação é muito experiente em gestão de crises,  é melhor  preparar a empresa , antes que aconteça!

Gestão de crise nas redes sociais: um novo desafio para a assessoria de imprensa


Fazer gestão de crises nas redes sociais passou a ser um grande desafio para as assessorias de imprensa. Já sinalizamos isso no ano passado, mas com o avanço das redes sociais, em particular do Facebook, a crise de imagem das empresas ganha uma amplitude sem precedentes. Quem trabalha com gestão de crise  há mais de 10 anos deve se lembrar de que antes uma crise de pequeno e médio porte durava em torno de uma semana e já fazia um belo estrago na reputação das empresas envolvidas. Os profissionais de assessoria de imprensa tinham que lidar com jornalistas afoitos por espetacularizar a noticia.

Mas agora, com as redes sociais, o cenário de uma crise ficou muito mais complexo. Além de prolongar por mais tempo, temos que lidar com grupos de ativistas, influenciadores digitais, e aqueles a quem é compartilhada a informação, repassando indiscriminadamente.

Tudo se dissemina muito rápido!

As pessoas são tomadas por uma espécie de surto coletivo de indignação num efeito manada. Sem se preocupar em ouvir as partes envolvidas, sem checar as fontes, fazendo a condenação da empresa antes mesmo de saber dos fatos.

Espero te socorrer com 7 dicas importantes:

1. Lembre-se que a empresa tem suas próprias redes, como site, Facebook, Linkedin, Instagram e Twitter. Use-as imediatamente ao acontecimento, poste sua nota de esclarecimento ou nota de espera caso ainda não tenha informações suficientes para esclarecer o ocorrido.

2. Em paralelo, busque um fornecedor de clipagem e monitoramento digital. Você precisa saber quem está disseminando a informação e o que estão dizendo a seu respeito .

3. Pesquise as redes destas pessoas, saiba quem são elas, qual o poder de influenciar os outros ela tem. Faça uma lista com as principais e siga-as.

4. Vale a pena responder aos posts? Depende,  se forem perguntas à empresa você pode responder com a nota oficial, pode postar um link para o site onde terá mais informações. Mas, “vomitaços” , aquele posts desaforados, que despejam agressões sobre a empresa, não se responde.

5. Em um segundo momento da crise e dependendo da sua dimensão, você pode, por exemplo, postar um vídeo do presidente da empresa dando um depoimento sobre o ocorrido. Fique atento, os meios e produtos de gestão de crise também mudaram dando mais possibilidades de comunicação aos assessores de imprensa.

6. Os influenciadores e ativistas merecem atenção especial. Monitore, pesquise, veja quem são os seguidores deles, a extensão e alcance dos seus posts. Analise se vale a pena dar a eles uma resposta mais elaborada ou mesmo chamar para conversar.

7. Se você observar que eles estão passando dos limites, postando injúrias a respeito da empresa, print tudo, isto poderá servir de provas num possível processo criminal. Afinal, internet não é terra de ninguém, como se pensava no inicio! Existem leis e elas devem ser respeitadas.

Uma coisa não muda, independente das novas mídias, crises não têm receitas prontas, tudo deve ser analisado e pensado caso a caso. Ainda vale a máxima: antes prevenir do que remediar, mais isso será assunto para um próximo texto. Até lá.

AI-3,0

Valor Econômico: Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Confira a matéria publicada no jornal Valor Econômico, sobre as exportações de cafés especiais do nosso cliente Montesanto Tavares.

 

12/04/2017 às 05h00

Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

Segundo Schiavo, demanda por cafés especiais é crescente também no país

A exportação brasileira de café arábica deve recuar este ano em decorrência da menor colheita neste que é um ciclo de baixa para a cultura. Mas esse quadro não impede que o grupo Montesanto Tavares, um dos maiores exportadores de café do país, tenha metas ambiciosas para 2017. No planejamento da holding mineira – que controla as tradings Ally Coffe, Atlantica Coffee, InterBrasil Coffee e Cafebras -, a comercialização de arábica deve alcançar 3,38 milhões de sacas este ano, sendo uma fatia de 70%, cerca de 2,37 milhões de sacas, em vendas ao exterior, e o restante no mercado brasileiro.

Se a meta se confirmar, o volume exportado pelo grupo – que também vende cafés especiais – terá avanço expressivo. Em 2015, a empresa, que comercializa cafés de terceiros principalmente, movimentou 2,75 milhões de sacas, sendo 1,51 milhão na exportação. No ano passado, negociou um total de 2,8 milhões de sacas e exportou 1,6 milhão. “Este ano a meta é comercializar 3,38 milhões, e cerca de 30% deve ficar no mercado interno por causa da maior demanda por arábica em função da escassez de conilon”, diz Rogério Schiavo, sócio da holding.

Ele observa que a menor oferta de café conilon no mercado, em função de problemas climáticos no Espírito Santo, principal Estado produtor, fez as indústrias torrefadoras ampliarem a demanda por arábica para a fabricação de seus blends, o que tem se refletido nas vendas.

Para o faturamento bruto da holding, a previsão é de um avanço de quase 16% este ano, para R$ 2,2 bilhões. Segundo o empresário, o resultado de 2016 ficou abaixo dos R$ 2,1 bilhão inicialmente previstos em função do dólar, que influencia os preços internacionais do café e as exportações.

De acordo com Schiavo, para ampliar o volume movimentado de café arábica mesmo num ano de menor oferta – a Conab estima uma produção entre 35,01 milhões e 37,88 milhões sacas, com redução de até 19,3% -, a estratégia do grupo tem sido fazer a originação “cada vez mais perto do produtor”.

Hoje, 90% dos cafés que a Monte Santo compra vêm de Minas Gerais e o restante de São Paulo e Espírito Santo. Os fornecedores são cooperativas e produtores do grão. A empresa tem seis unidades de comercialização em Minas Gerais, e o plano é elevar esse número para 15 em cinco anos para ter mais capilaridade. Serão 13 unidades em Minas, uma em São Paulo e uma no Espírito Santo. “Relacionamento com produtor é o que sustenta o negócio”, afirma Schiavo.

Uma pequena parte do volume de café vendido pelas tradings da Montensanto Tavares é produzida nas fazendas do grupo. A empresa foi fundada há 13 anos, por Ricardo Tavares, Rodrigo Montesanto e Rogério Schiavo, para comercializar café, mas em 2008 os sócios compraram fazendas e começaram a produzir o grão dois anos mais tarde.

São seis fazendas com três mil hectares de café arábica, uma em Pirapora, uma em Ninheira, duas em Capelinha – as quatro em Minas Gerais. Outras duas estão em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Na safra 2016/17, a empresa colheu 70 mil sacas em suas propriedades, sendo 30 mil de cafés especiais. No ciclo 2017/18, que começa a ser colhido no fim do semestre, a produção total será bem menor, de 25 mil sacas no total.

Afora o ciclo de baixa da cultura, Schiavo explica que a forte queda na produção é reflexo de intervenções feitas nas lavouras, como poda e renovação de cafezais nas duas fazendas de Luís Eduardo e na de Capelinha. “Na próxima safra, a 2018/19, devemos voltar a produzir 80 mil sacas porque as intervenções feitas permitirão melhorar a produtividade”, afirma.

A maior parte do volume comercializado pelas tradings do grupo atualmente é de cafés convencionais (chamados de comerciais), mas o grupo Montesanto Tavares tem investido nos últimos anos para ampliar as vendas externas de grãos especiais, que somaram 60 mil sacas no ano passado. Para este ano, a previsão é que as exportações atinjam 100 mil sacas. Conforme Schiavo, “a maior parte do café especial é destinada ao exterior, mas a demanda é crescente no Brasil também”.

No ano passado, a Ally Coffee, que comercializa cafés especiais ou comerciais, com foco nos mercados de EUA e Europa, abriu escritório na Suíça. E ainda neste semestre, vai inaugurar outro em Gotemburgo, na Suécia.

O Japão é outro mercado importante para os cafés comercializados pelo grupo Montesanto Tavares. O mercado é atendido pela trading Cafebras, na qual a Montesanto tem joint venture com a japonesa Itochu. As duas outras tradings da holding mineira, a Atlântica e a Interbrasil, atuam com cafés comerciais finos e comerciais médios, respectivamente.

Entre os principais clientes do grupo no exterior estão a suíça Nestlé, as americanas Starbucks e Dunkin’ Donuts e a japonesa Ueshima Coffee Co (UCC). No Brasil, a Montesanto Tavares vende à gigante Jacobs Douwe Egberts (JDE), dona da marca Pilão, à 3corações e à Melitta.

O negócio de café representa 80% da receita do grupo Montesanto Tavares, mas a holding também atua no segmento de armazéns gerais para café, transporte de café, alimentos e veículos.

Vídeo marketing: principal tendência para 2018

Vídeo marketing em 2018 . Se há uma década carregar um vídeo era difícil, para muitas pessoas, hoje em dia a internet é quase uma segunda televisão. Boa parte dessa mudança de costumes se deve ao sucesso estrondoso do Youtube, que informou que o consumo de vídeo aumenta 100% a cada ano.

Alguns especialistas afirmaram que os vídeos seriam responsáveis por 69% do tráfego total da internet, em 2017, e por 79%, em 2018. Os vídeos estão presentes em websites, anúncios e, claro, nas redes sociais, a principal fonte do marketing atual.

A mídia audiovisual é uma realidade que vem se consolidando com estratégia fundamental de comunicação digital. Portanto, se a sua empresa ainda não investe nessa estratégia, você corre o risco de estar ficando para trás.

O grande diferencial pode estar justamente em acompanhar as melhores técnicas e possibilidades para alcançar um diálogo de sucesso com o público. Por isso, elencamos as maiores tendências do vídeo marketing para este ano.

  1. Vídeo marketing : Transmissão ao vivo

A transmissão ao vivo é uma tendência forte não só no marketing como no jornalismo e no entretenimento. Esse tipo de transmissão instantânea, também conhecida como “lives”, é uma das formas que mais geram engajamento.  As pessoas podem comentar o que veem ao vivo, enquanto quem transmite pode tirar dúvidas ou conversar com fãs, por exemplo. Manter a frequência de transmissões em redes, como Facebook e Instagram, aumenta rapidamente o número de seguidores, que se sentem conectados com a marca ou com o dono da página, e acabam se tornando fãs.

  1. Vídeo de apresentação

Invista em wallpaper em vídeo ou produção de vídeos de apresentação da sua empresa. Essa é uma das formas para tornar o seu site mais moderno e atrativo. Você pode colocá-los na seção institucional do site ou até mesmo na página inicial.

  1. Vídeos de produtos e/ou serviços

Muitos produtos à venda na internet não são comprados por conta do receio do consumidor de que não seja exatamente o que ele espera. Todos sabem que fotos podem iludir. Portanto, invista em vídeos que apresentam seu produto, como ele veste ou como funciona. Isso, com certeza, o ajudará a vender mais.

  1. Videos: publique em mídias sociais 

Na comunicação digital é fundamental se destacar nos mecanismos de buscas, especialmente o Google. As pessoas costumam clicar somente nos três primeiros resultados dos sites de buscas. Portanto, estar no topo da pesquisa pode ser o segredo do sucesso de seu site.

Os vídeos podem ser indexados em resultados de pesquisas, assim como os textos, e como estão cada vez mais populares podem trazer bons ranqueamentos de página. Portanto, publique vídeos no seu site e em todas as mídias sociais.

A utilização de palavras-chave no título e nas tags, por exemplo, são bons recursos para a otimização em motores de busca, assim como o tráfego total da página à qual está inserido, dois dos principais fatores para posicionamento.

No caso da maior plataforma de buscas do mundo, o Google, há ainda outros fatores interessantes influenciando os resultados. Quando você utiliza ferramentas vinculadas a ela, como o YouTube e o Google+, as chances de se posicionar à frente da concorrência é ainda maior.

5 vídeos de tutorias

Seu site vende produtos de cozinha? Faça pequenos vídeos com dicas de culinária. Sua empresa trabalha com jardinagem, faça um tutorial de como plantar uma horta em casa. Tutoriais, sejam de maquiagem ou videogames, são um grande atrativo para os usuários e atraem fãs que se tornam cada vez mais fieis a sua empresa.

 

Assessoria de imprensa digital: vai além dos métodos tradicionais

Assessoria de Imprensa digital é tendência

Assessoria de imprensa compreende um conjunto de estratégias com o objetivo de explorar canais de comunicação entre empresa e a mídia. Existem várias boas agências no mercado que conquistam matérias nos principais veículos do país para os clientes, mas poucas sabem aproveitar as oportunidades oferecidas pela internet. No atual mercado, os profissionais que não entenderem de ferramentas de comunicação digital no trabalho de assessoria de imprensa não devem sobreviver.

Assessoria de imprensa digital

O principal erro das agências de assessoria de imprensa é utilizar somente os veículos tradicionais. Simplesmente ajudando o cliente a emplacar nas versões online de veículos impressos. Porém, muitas empresas possuem um público muito específico e precisam de destaque em blogs de nicho.

Por exemplo: é muito mais interessante para uma empresa de tecnologia ter um review de um produto ou serviço em site especializado do que aparecer no horário nobre de um jornal. A principal diferença das mídias online é a capacidade de segmentar-se. Uma eficiente assessoria de imprensa digital deve saber enviar a mensagem adequada para o veiculo certo.

O diferencial da internet é a interatividade e o seu potencial cliente pode, instantaneamente,

saber mais sobre sua empresa, já o mesmo não ocorre com jornais, revistas e televisão.

Essa vantagem ajuda o usuário a conhecer melhor sua empresa, gerar leads, solicitar orçamento e até mesmo já fazer uma compra. Por isso, é fundamental o investimento em comunicação digital e procurar conhecer blogs, sites e influenciadores para o público de cada cliente. O assessor deve procurar desenvolver uma relação com o profissional mais respeitado pelo público-alvo das empresas que representa.

Assessoria de Imprensa nas redes sociais

Isso faz com que a presença do assessor nas principais mídias online, como Facebook, Twitter, Instagram e Snapchat sejam indispensáveis. É por meio dessas redes sociais que ele entrará em contato com quem é autoridade no meio digital. Esse processo de conquista deve ser feito com comentários,

troca de ideias, curtidas, compartilhamentos para que, aos poucos, as pessoas falem de seu cliente .

Como gerar leads com o Instagram

O Instagram é um sucesso desde 2010, quando foi lançado. No primeiro ano, conquistou 7 milhões de usuários. Atualmente, o aplicativo alcançou a marca impressionante de 500 milhões, sendo que, desse total, 35 milhões são brasileiros.

Pesquisa realizada pela Pew Research Center informou que, no ano passado, mais de um quarto dos usuários adultos de internet usa o Instagram. Além disso, 53% desses acessam o aplicativo todos os dias. Isso revela a força dessa mídia e como ela pode ser poderosa para o seu negócio.

Com o alto número de usuários e publicações, o Instagram pode ser usado para uma estratégia essencial do marketing digital, a geração de leads. Esse é um conceito para descrever o registro de cadastro de pessoas e empresas interessadas em um determinado produto ou serviço, que pode ajudar você a conquistar muitos clientes!

Confira nossas dicas para criar uma eficiente campanha de marketing nessa plataforma:

  • Identificar o seu público

Analise seu produto e seu serviço. Que tipo de pessoa pode se interessar por eles? Quem costuma fechar negócio com você? Tenha em mente o perfil dessas pessoas e o que elas gostam, para poder mirar no seu público-alvo, ao postar fotos e vídeos no Instagram. Conhecendo seu público, fica mais fácil criar uma conta que seja interessante para atrair pessoas que vão se tornar seus clientes.

  • Capriche na sua biografia do perfil

Defina uma biografia que seja atrativa e descreva bem o propósito de sua empresa. É fundamental que você coloque o link do seu site ou landing page (página para geração de leads). Para envolver os seus clientes no Instagram, você precisa ter um perfil que seja facilmente encontrada e reconhecida por pertencer a sua empresa.

  • Utilize CTA nas imagens publicadas

O Instagram é feito em sua grande maioria por imagens, aproveite para utilizar Call-to-Action, na imagem ou na descrição dela.  O Call-to-Action, em português, significa “chamada para ação” e leva a pessoa a tomar uma atitude. O próximo passo deve ser o acesso ao seu site, de preferência ao landing page. Seu CTA deve oferecer um orçamento ou resumir a proposta de valor da oferta e dizer o que acontece após o clique. Seja convincente e claro para convencer o usuário a realizar a ação.

  • Instagram Ads

Invista no Instagram Ads. O sistema de anúncios do Instagram que possui três formatos: carrossel de fotos, retargeting para campanhas no Facebook e padrão patrocinado. Desse modo, você alcança um número muito superior de pessoas, que, não necessariamente, seguem seu perfil.

  • Faça parcerias com influenciadores

O Instagram possui usuários famosos, muitos não são artistas, nem trabalharam na televisão, mas conquistaram centenas de milhares de seguidores com um perfil atrativo e publicações frequentes. Essas estrelas das mídias são conhecidas como influenciadores, exatamente pela força e prestígio que possuem com o público. Uma simples foto com seu produto, recomendando a sua marca, pode gerar sucesso de vendas. Por isso, procure influenciadores famosos da sua região, que possuem um público parecido com o seu e proponha uma parceria!

  • Use hashtags

Essa é básica, mas muitos ignoram a importância delas. As hashtags no Instagram são utilizadas para os usuários pesquisarem e encontrarem perfis e fotos relacionadas a um mesmo assunto. Caso você lance um evento ou campanha, é importante criar uma hashtag própria bem criativa e incentivar seus seguidores a também utilizarem nas fotos pessoais. Uma sugestão que sempre dá certo é propor um concurso de fotografias usando a hashtag com o nome da sua marca.

  • Meça o seu desempenho

Assim como no Facebook, o Instagram oferece ferramentas para que as empresas possam medir o desempenho de sua campanha. Isso permite analisar o comportamento de busca de seus contatos para saber quais fotos estão com engajamento mais elevado. Verifique sempre quais são as fotos mais curtidas e que geram maior engajamento para ver o que dá certo para sua marca.

Por que investir no influenciador digital?

Muitas empresas passaram a considerar a importância do influenciador digital, quando querem divulgar os próprios produtos e serviços. Antes restrita às mídias convencionais e ao básico do marketing digital, elas começam a perceber que, por mais que os serviços do Facebook e Google ajudem a encontrar seu público-alvo,  não geram o engajamento de um influenciador digital.

Um influenciador digital é aquele que produz muito conteúdo nas redes sociais, interage com o público e possui grande número de seguidores. A influência dele no consumo dos jovens o transformou nos novos queridinhos de diversas marcas. O influenciador digital está presente no Twitter, Facebook, Instagram, Snapchat, Youtube, além dos próprios blogs. Eles aprenderam a fazer uso profissional das mídias sociais e a criar uma reputação tão expressiva, que é capaz de disputar uma fatia do orçamento do plano de comunicação e marketing das organizações.

O investimento na parceria com o influenciador digital faz com que o retorno deste investimento seja muito superior às mídias tradicionais. Segundo o YouTube Insights, de maio de 2016, 82% das mulheres confiam mais na opinião do influenciador digital do que em redes sociais ou televisão.

Isso ocorre porque quem acompanha uma personalidade na internet passa a sentir que realmente conhece aquela pessoa, gera uma intimidade, pois não há um autor, há um individuo que compartilha suas opiniões e experiência com o público.

Você confiaria mais em uma recomendação de produto de um anúncio ou de um amigo que testou e te indicou? Certamente no seu amigo. Desse modo, o influenciador digital consegue engajar um público que tem muito carinho por eles.

Atualmente, é fundamental que as agências montem uma base de dados com nomes famosos da web e que tenham o perfil do público com qual se relacionam. Para propor uma parceria, é preciso avaliar se os seguidores condizem com o perfil que a empresa pretende atingir.

Para que essa análise seja eficaz, o uso de algumas ferramentas pode colaborar para chegar ao influenciador digital que combina mais com o tipo da estratégia. Após escolher a personalidade, vem a parte mais difícil: é preciso que a empresa, assim como a agência, entregue ao influenciador digital o controle sobre o conteúdo a ser feito, afinal, ele é o expert que sabe engajar o seu público.