Marketing de Conteúdo: estratégia de ouro de 2016

Na era do marketing digital oferecer conteúdo relevante para atrair quem você quer é uma das principais armas para o relacionamento e fidelização de clientes

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Há mais de uma década vivemos transformações quase que diárias na forma de fazer comunicação e marketing. Com a disseminação e consolidação das mídias sociais – blogs, Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube etc. – o conteúdo ficou cada vez mais em destaque. Isso porque qualquer um pode criar o seu próprio perfil, canal ou sua página sobre quase tudo o que quiser.

Porém, empresas que estão atrás de novos clientes, devem construir estratégias para a criação e divulgação correta do seu conteúdo. As pessoas são bombardeadas a todo o momento com um excesso de informação que, se destacar é quase que uma obrigação para atrair os olhares do seu público.

Para ser reconhecido pelo que oferece você deve priorizar os seguintes passos:

  • Identifique seu público-alvo
  • Escreva sobre o que seu público quer ouvir
  • Consistência de formato e periodicidade
  • Conteúdos diferentes para estágios de compra diferente
  • Promoção do material desenvolvido

Marketing de Conteúdo no Brasil

Os formatos de divulgação do seu material variam e podem ser usados de acordo com o tamanho do que será ofertado e o perfil do público.

A pesquisa Tendências de Marketing de Conteúdo 2015 revelou que:

  • 31% das empresas destinam mais de 25% do orçamento para geração de conteúdo
  • 70% prevê um aumento no orçamento de conteúdo
  • 77% das organizações possuem uma estratégia definida de marketing de conteúdo
  • 40% documentam esta estratégia
  • 57% possuem pelo menos duas pessoas dedicadas à criação de conteúdo
  • 33% das empresas medem o ROI (retorno sobre o investimento)

Observando esses números e as reações do mercado, podemos avaliar que o conteúdo estará ainda mais em destaque em 2016. Ele será o rei!

Divulgação

Na hora de divulgar o conteúdo – eBooks, whitepapers, infográficos etc. – muitas empresas ainda dão preferência para as redes sociais. Porém, blogs corporativos, newsletters e o e-mail marketing tendem a crescer ainda mais no próximo ano. Essas ferramentas são importantes para a estratégia digital e não devem ser desprezadas.

Quando se fala em divulgação, não podemos esquecer as menções em canais outros canais, além dos guests posts. Essa estratégia é chamada de link building, essencial para a disseminação do seu conteúdo, auxiliando também na otimização dos resultados de buscas, o chamado SEO.

Não se esqueça da análise

As métricas são indispensáveis para medir e avaliar o trabalho realizado. Através delas você pode ver onde está acertando e o que precisa ser revisto. Tráfego no site, vendas e taxa de conversão são as mais utilizadas para medir o sucesso da estratégia de marketing de conteúdo.

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Marketing Digital: Principais Tendências para 2016

2016 já está batendo na porta e é hora de se preparar para as exigências do mercado de marketing para o próximo ano

 

Marketing-Digital-Tendências-2016

 

Quando um novo ano se aproxima, começam a surgir questionamentos sobre o que será tendência e estratégia obrigatória para as campanhas de marketing. Somado ao ano anterior, que foi cheio de incertezas, essas questões são ainda mais importantes.

Observando o cenário do mercado em 2015, já é possível dizer o que vem de novo, o que irá se fortalecer e aquilo que já é conhecido entre os profissionais da área e será indispensável para garantir o sucesso de uma estratégia de marketing.

Automação do Marketing

A automação do marketing já é uma realidade para quem trabalha na área e para a maioria das grandes empresas. A novidade é a adesão das pequenas e médias empresas.

O marketing digital é uma estratégia que pode ser ajustada a negócios de qualquer área e porte, trazendo clientes dentro do público-alvo com mais assertividade.

Marketing de Conteúdo

O conteúdo estará ainda mais em evidência, seja ele em formato de texto, vídeo, áudio ou imagem. Ele é parte essencial das estratégias de marketing digital, contribuindo para o aumento da visibilidade da marca, da sua autoridade em certo assunto, atraindo clientes tão fiéis que se tornam defensores da mesma.

Uma pesquisa realizada no Reino Unido com 50 jornalistas e 50 marcas mostra que empresas e profissionais irão investir na criação de conteúdo criativo. Além disso, 64% das marcas afirmaram que em 2016 o investimento nessa área será ainda maior que em 2015.

Mas não pense basta ter um blog. O marketing de conteúdo é uma estratégia que exige bom planejamento dos temas trabalhados, levando em conta o estágio de compra de cada lead, além da persona (o seu público-alvo).

Considerado isso, você deve escolher qual material deve ser usado – eBook, whitepaper, infográfico, planilhas etc.

Marketing de Relacionamento

Construir um relacionamento cada vez mais próximo e personalizado com seu público já é considerado uma ação básica para qualquer empresa. É com ele que você vai atrair, nutrir e fidelizar seus clientes, com o auxílio do marketing de conteúdo.

Para que essa estratégia funcione, é preciso planejar a divulgação. Email marketing, landing pages, blog post e postagem nas redes sociais vão te ajudar a levar esse conteúdo até o seu público. Investir em Facebook Ads e Google Ads também ajudará nesse relacionamento.

Vale lembrar que a criação de uma seção de Perguntas Frequentes no seu site também faz parte da estratégia de marketing de conteúdo e marketing de relacionamento. Ela demonstra o interesse da empresa em solucionar dúvidas dos clientes de forma rápida, estreita esse relacionamento e ainda contribui para a otimização do site.

Pesquisas além dos mecanismos tradicionais

O Facebook já está trabalhando em seu próprio mecanismo de buscas. Será necessária uma adaptação da forma como trabalhamos a otimização do conteúdo e as estratégias de investimentos (anúncios pagos).

Smartphones no domínio

A última pesquisa divulgada pelo IBGE sobre o uso da internet no Brasil mostra que acessos via plataformas móveis vem crescendo, mas o desktop ainda lidera. Para o próximo ano, é esperado que esse cenário se inverta. O próprio Facebook já declarou que a transição para a internet móvel já aconteceu.

Frente a isso, quem ainda não tem sites responsivos ou mesmo aplicativos para facilitar a usabilidade dos seus serviços em smartphones e tablets, já está ultrapassado. Até mecanismos de busca como o Google já anunciaram que os sites responsivos têm prioridade nos resultados de busca.

Internet das Coisas

Como os smartphones já fazem parte do nosso dia a dia, a automação dos objetos em nossas casas e escritórios é uma realidade que só tende a crescer em poucos anos.

Essa tendência é promissora para 2016. Controlar o acender e apagar das luzes da sua casa ou empresa, acionar alarmes ou mesmo inserir a lista de compras em um tablete acoplado na geladeira e depois acessá-la do supermercado via plataforma móvel será algo tá simples quanto acessar sua conta bancária pela tela do seu smartphone.

Passo-a-passo-para-inicantes

Métricas e otimização no Marketing Digital: foco em resultados

No marketing digital, saber analisar as métricas que realmente importam é uma das chaves para o sucesso da sua estratégia

ROI

Na hora de analisar o retorno sobre o investimento, o famoso ROI, você deve levar em conta fatores relevantes para da sua estratégia de marketing digital, número de leads e conversão de vendas, de acordo com o número de visitantes atraídos. Porém, muitos ainda estão presos às chamadas métricas da vaidade. Mas, quanto isso contribui para melhorias na sua estratégia digital?

Número de curtidas no Facebook, retweets, pageviews etc. são métrica que devem ser incluídas no relatório mensal, porém não são as mais importantes para analisar o quão efetiva é a sua estratégia. Elas não mostram como a estratégia converteu em negócios reais para a empresa. Com elas a empresa não consegue mensurar o aumento de vendas nem otimizar sua estratégia de marketing digital.

Funil de vendas: base do marketing digital

O funil de vendas é o mais importante item de análise de métricas do marketing digital. O modelo mais usado é “visitantes-leads-conversão”. Analisar as taxas de cada etapa te ajudará a entender se a sua estratégia inicial está funcionando ou onde ela pode ser melhorada.

Como funciona o funil de vendas

Como funciona o funil de vendas

Métricas e otimização

As campanhas de marketing digital usam diferentes ferramentas de atração e nutrição para converter suas vendas. Sendo assim, você deve analisar cada uma dessas ferramentas de forma específica, respeitando a particularidade de seus visitantes.

Por exemplo: os leads atraídos por campanhas do Google são diferentes daqueles atraídos pelo Facebook. E ainda temos os leads do mailing, que já está na fase de nutrição. Então, a análise dos resultados de conversão de cada um deles é específica.

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Análise grátis de marketing digital

Terceirização de marketing digital: o que observar na hora de contratar o serviço

Contratação de marketing digital

Que o marketing digital é uma prática cada vez mais essencial para o sucesso de qualquer negócio, todos nós já sabemos, e a internet é o meio de comunicação mais democrático que existe: basta ter um computador conectado para acessar ferramentas, softwares e sites e começar a fazer suas próprias campanhas.

#SóQueNão

Pare para pensar no que você faria para a comunicação online da sua empresa em uma semana:

Redes sociais
Email marketing
Anúncios patrocinados
Blog
Conteúdo para download
Landing pages

Parece simples não? Mas se aprofundarmos um pouco nesses tópicos, as dúvidas começam a surgir. Quais redes sociais? Em quais horários? Sobre quase assuntos postar? Enviar e-mail marketing para quem? Com que ferramenta? Como saber se meus emails foram abertos? Quanto investir em links patrocinados? Escrever sobre o que no blog? Que tipo de material disponibilizar para download? Como configurar uma landing page?

A partir desse universo de dúvidas, é comum que profissionais tomem uma decisão errada: fazer “só o básico”. As dificuldades que surgem no caminho acabam fazendo com que muitas empresas optem por apenas postar conteúdo em redes sociais, ou por mandar alguns emails esporádicos para clientes, ou ainda por postar conteúdos irrelevantes em seu blog.

Depois de algum tempo, mesmo que um marketing digital incompleto gere engajamento nas redes, os responsáveis por ele vão perceber que não há geração de resultados reais. De que adianta ter uma página com uma grande base de fãs no Facebook se nenhum deles compra seus produtos ou contrata seus serviços? Ou, no que será válido para a empresa enviar emails para uma lista enorme e não saber quantas pessoas o leram?

O primeiro passo então, na hora de pensar em marketing digital, é optar pelo “pacote completo”

Tenha em mente que o público-alvo que está presente na internet deve se transformar em clientela a partir desse novo marketing e, para, isso, todos os pontos de uma campanha devem ser planejados, alinhados e analisados.

A partir disso, ainda é possível escolher entre duas alternativas: estudar sobre assunto para trabalhar com marketing digital internamente ou estudar sobre o assunto para contratar uma empresa que preste esse serviço.

O que configura o segundo passo do processo: estudar o marketing digital

Mesmo que você decida contratar uma empresa para cuidar do marketing digital do seu negócio, estude sobre o assunto para saber o que pedir e para conferir se tudo está sendo realizado da maneira correta. Existe muito material disponível na web sobre o assunto para auxiliar desde os profissionais que querem se especializar, até os que buscam informações básicas.

Para dar início ao projeto internamente dois pontos fundamentais devem ser analisados:

Tempo: serão necessárias algumas horas diárias para introduzir o marketing digital ao seu negócio.
Ferramentas: é quase impossível trabalhar com comunicação online sem a contratação de ferramentas e softwares, principalmente para campanhas de emails e para análise de dados.

E se a ideia for contratar uma empresa para a realização do serviço, também é bom observar alguns detalhes:

Personalização: a empresa deve entender seu negócio e seus objetivos a fundo; em alguns casos, profissionais de marketing digital chegam a passar alguns dias realizando o trabalho de dentro da empresa do cliente, afim de conhecerem bem o empreendimento. Se a empresa que você contratar tentar oferecer serviços genéricos, saiba que não é um bom negócio.

Profissionais: é comum que empresas aloquem funcionários especializados em comunicação offline para trabalharem com comunicação online, desconsiderando as diferenças das plataformas. Lembre-se que o marketing online demanda até mesmo conhecimentos em matemática e analise o currículo do profissional que será o responsável pela sua conta.

Relatórios: o marketing digital é o tipo de promoção que mais gera dados de audiência. Com as ferramentas certas, é possível mensurar taxas de engajamento com seu conteúdo, visitas, novos seguidores, fãs, curtidas, cliques, enfim, nessa área tudo pode ser analisado. Portanto, certifique-se de que a empresa irá de fato analisar esses dados e repassá-los para você; esta será a melhor maneira de você entender as vantagens do seu investimento.

Tempo: se algum prestador de serviços de marketing digital oferecer resultados milagrosos em um curto período de tempo, desconfie! Um dos pilares do sucesso em comunicação online é a construção de autoridade no assunto sobre o qual você fala, e isso é um processo que pode levar alguns meses.

Investimento: a empresa que oferecer serviços de marketing digital para o seu negócio vai precisar manter um bom funcionário trabalhando exclusivamente com a sua conta, pois são necessárias horas diárias para a realização desse trabalho. Além disso, existem custos com ferramentas e softwares de automação e análise dos dados da campanha. Por isso, se os custos do projeto estiverem estranhamente baixos, é bom saber: ou o profissional destinado à sua conta não será tão bom, ou o tempo destinado a ela não será o suficiente.

Se quiser saber mais sobre a entrada no universo do marketing, estamos aqui para tirar suas dúvidas!

guia email marketing

Conheça a metodologia dos 8ps do marketing digital e revolucione o seu negócio

8 Ps do marketing digital

A metodologia do marketing tradicional é conhecida pelos seus “4ps”, que são representados por: place (em inglês, lugar), promotion (promoção), price (preço) e product (produto). A teoria foi criada por Neil Borden, nos anos 1960 e difundido pelo Philip Kotler, considerado o pai do marketing moderno e seu objetivo era abranger tudo que precisamos analisar na hora de colocar um produto no mercado e promovê-lo.

Porém, de lá pra cá muita coisa mudou, principalmente a maneira como as pessoas e marcas se comunicam. A internet transformou a promoção das empresas e o diálogo com seus clientes e o marketing acompanhou essas mudanças.

Para um melhor aproveitamento desse universo tão novo, foi desenvolvido pelo professor e escritor Conrado Adolpho a metodologia dos “8ps”, que visa adequar o marketing à internet e delinear alguns passos da prática. Vejamos o que ele diz:

1 – Pesquisa

Uma das maiores mudanças trazidas pela internet à nossa sociedade foi a facilidade com que agora fazemos pesquisas, e claro, elas não se limitam apenas ao ambiente acadêmico. No mundo dos negócios, a internet pode ser uma parceira na hora de conhecermos melhor nosso público-alvo. Com as ferramentas certas, é possível saber mais sobre seus consumidores, como quais são seus hábitos, que lugares eles frequentam, o que gostam e o que não gostam de fazer.

#DicaPress de aplicação: Se você já possui uma lista de emails de clientes, envie uma pesquisa com perguntas sobre o perfil e os hábitos desses clientes. Para isso, utilize a ferramenta de pesquisas gratuita do Google, o Google Forms.

2 – Planejamento

A comunicação na internet é muito dinâmica. Ao longo do relacionamento que você vai desenvolver com seu público, vai precisar adaptar sua comunicação de acordo com o que gera mais engajamento entre os leitores e usuários. Além disso, também vai encontrar clientes em potencial que estão em diferentes estágios da decisão de compra, alguns ainda estão pesquisando sobre uma solução para o problema, outros já sabem exatamente o que querem consumir. Por isso, o marketing digital exige muito planejamento; é preciso definir o que será publicado, para quem e quando será enviado, em quais redes e que dias e horários, tudo isso antes de iniciar uma campanha.

#DicaPress de aplicação: Seu planejamento precisará de três dados fundamentais – conteúdo a ser desenvolvido, material que será disponibilizado para download e público a quem será enviado.

3 – Produção

Neste estágio, o planejamento é transformado em algo tangível. É preciso produzir um site institucional para a marca, além de um espaço para publicações constantes, como um blog integrado ao site (este blog é uma das ferramentas mais importantes para o marketing digital de uma marca e será a principal maneira de atração de público). Também é preciso criar perfis para as redes sociais que mais se encaixem com o seu negócio e iniciar a produção de conteúdo relacionado para seu público alvo.

#DicaPress de aplicação: Fale sobre assuntos que são relacionados ao seu negócio. Se você tem uma floricultura e compartilha notícias sobre lazer, não vai atrair o público correto. No lugar disso, pode falar sobre decorações de festas e casamentos, dar dicas de cuidados com plantas, falar sobre buquês de noivas, etc. E lembre-se que a maioria do seu público não conhece o ramo como você, portanto, evite termos técnicos e seja simples e didático.

4 – Publicação

Nesta fase começam as publicações do conteúdo relacionado que você já estava produzindo. Lembre-se das pesquisas para saber o que mais agrada seus consumidores, produza seu conteúdo a partir disso e publique no seu site ou blog e nas redes que mais se encaixam ao seu empreendimento.

#DicaPress de aplicação: Tenha sempre uma base de conteúdos prontos de acordo com seu planejamento, deixar para produzir tudo só na hora de publicar pode atrasar seu cronograma. Além disso, fique atento ao que aparece sobre seu mercado na mídia. Se alguma notícia, evento importante ou conteúdo viral ligado ao seu negócio surgir na mídia, substitua o conteúdo planejamento e entre para a discussão em questão também.

5 – Promoção

Investir em mídia patrocinada como anúncios no Google AdWords e nas chamadas Social Ads – que incluem os serviços de anúncios das redes sociais como Facebook Ads e LinkedIn Ads – , pode gerar bons resultados para as visitas em suas publicações.

Lembre-se que para criar um relacionamento mais saudável e duradouro com seus clientes, é mais interessante promover o conteúdo que você desenvolve do que seus produtos ou serviços, umas das principais características do marketing digital é a de que ele não é agressivo e visa atrair o cliente de maneira passiva, fazendo com que ele se interesse primeiro pelo que você diz e depois pelo que você vende.

#DicaPress de aplicação: Antes de pagar por divulgação online, faça uma pesquisa sobre as palavras chave ligadas ao seu negócio e escolha as que são mais buscadas para usar nos anúncios. Assim sua publicação terá mais visibilidade.

6 – Propagação

Neste momento, as redes sociais são de vital importância, elas oferecem inúmeras maneiras de propagar seu conteúdo e você deve escolher as mais adequadas ao seu produto ou serviço.

#DicaPress de aplicação: Analise o conteúdo que você pode gerar e escolha as redes que mais se encaixam a ele. Trabalha com arquitetura? O Instagram então será uma ótima ferramenta para seu negócio. Tem uma escola de música? O YouTube pode ser ótimo para divulgar vídeos de seus alunos. Tem um meio de comunicação como um site ou revista? Lembre-se que muita gente usa o Twitter para acompanhar o que acontece no mundo.

7 – Personalização

Como dissemos acima, ao longo do processo de comunicação que você vai construir com seu público, será preciso fazer modificações em seu conteúdo. No início do processo é normal que você ainda não entenda perfeitamente o que faz mais sucesso entre seus potenciais clientes e, além do mais, também vai perceber que algumas pessoas estão mais decididas a comprar do que outras.

#DicaPress de aplicação: Uma boa maneira de personalizar sua comunicação é por meio do email marketing. Crie listas de segmentação de acordo com as interações de cada um e envie materiais e conteúdos mais personalizados para cada lista.

8 – Precisão

Uma das maiores vantagens do marketing digital são as possibilidades de mensuração dos resultados de cada ação. É possível analisar o perfil de quem interage com você, a porcentagem de pessoas que abriram e/ou clicaram em um email marketing, o conteúdo mais acessado do seu site, etc. A partir daí é possível transformar seu conteúdo em algo mais preciso. Essas análises devem ser feitas periodicamente para a otimização das ações e conteúdos.

#DicaPress de aplicação: Para mensurar os resultados de suas campanhas, você pode utilizar ferramentas gratuitas como o Wisp (para Instagram), o SumoRank (Para Facebook) e o Similar Web (para sites).

Se você quer conhecer melhor o marketing digital e entender alguns elementos como o caminho que o cliente deve percorrer na ambiente online até fechar um negócio com a sua empresa ou como transformar leitores do seu conteúdo em contatos da equipe de vendas, faça o download do nosso infográfico especial e leia sobre como vender mais com marketing digital!

Referências:
Os 8 Ps do Marketing Digital – o Seu Guia Estratégico de Marketing Digital
Conrado Adolpho Vaz

 

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WhatsApp é o aplicativo em que as empresas apostam

O aplicativo de mensagens instantâneas se tornou um importante canal de comunicação e de serviço de atendimento ao cliente

Whatsapp

WhatsApp pode ser uma ferramenta estratégica para empresas

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp está se tornando cada vez mais presente nas áreas de comunicação de empresas, pela possibilidade de gerar negócios e ser um canal de comunicação e de serviço de atendimento ao cliente (SAC). O aplicativo também é usado para exposição da marca, triagem e canal de vendas.

E não é atoa que o aplicativo tem chamado tanto a atenção das marcas: atualmente, são 800 milhões de usuários no mundo, e a empresa pretende chegar bater a marca de um bilhão até o final deste ano.

Além disso, sete em cada dez celulares brasileiros já possuem o WhatsApp instalado, e nos smartphones ele já é mais acessado do que outros aplicativos para conversa, sendo utilizado em 72% dos aparelhos. O Messenger do Facebook alcança 49% dos aparelhos o Skype atinge apenas 30% dos dispositivos.

Cases: empresas no WhatsApp

Uma matéria divulgada no jornal Diário, Comércio, Indústria e Serviço em 2014, abordou a questão do WhatsApp empresarial. Na notícia, a mestre em Ciência da Comunicação pela USP e professora da Universidade Anhembi Morumbi, Claudia Cruz, disse que o uso do aplicativo atrai o público para interagir com marcas criando uma hiperealidade, que muda o quadro mais conhecido para um quadro onde o interlocutor pode opinar e expressar em tempo real.

A matéria em questão apresenta três cases: o primeiro foi da montadora japonesa Mitsubishi, que utilizou o WhatsApp como um canal de relacionamento onde, durante um mês, o consumidor pôde tirar dúvidas sobre um modelo de carro que estava sendo lançado, tudo por meio de conversas pelo aplicativo com a equipe de atendimento da empresa. Eles conversaram com os clientes sem a formalidade tradicional, mas respeitando o espaço dos consumidores e com o auxílio de recursos multimídia de vídeo e foto.

Outro case é o da farmácia de manipulação Sempre Viva, em Itajubá (MG). A proprietária Vivian Costa conta a experiência de sucesso em vender com o SAC 3.0, que já representa 40% do negócio. Com o aplicativo, ela interage com os clientes, recebe fotos das receitas e passa orçamentos, agiliza o envio do remédio, entre outras facilidades.

Para a empresa Junqueira, do setor imobiliário, localizada em Piracicaba, interior do estado de São Paulo, a ferramenta se tornou um diferencial entre os concorrentes. Ele serve para contatos, agendamento de visitas, negociações, entre outros.

Conheça as principais vantagens do WhatsApp para empresas na prática

À primeira impressão, muitas pessoas podem pensar que o WhatsApp em empresas será uma ferramenta perfeita para publicidade e promoção de produtos, mas é importante ressaltar que sua finalidade principal é o relacionamento com o cliente. No app de mensagens, é muito fácil bloquear contatos, portanto, não adianta ficar enviando propagandas e spams sem critério algum. O máximo que uma marca conseguirá fazendo isso é a irritação de seus cientes em potencial.

Mas, com alguns cuidados, é possível usufruir de muitos benefícios por meio do aplicativo:

– Atendimento a qualquer hora e a facilidade de tirar dúvidas, fornecer orçamentos e registrar pedidos, o que melhora o relacionamento com os consumidores e fideliza clientes.

_ Também é possível conversar com vários clientes de uma só vez, o que aumenta a rapidez do atendimento se comparado a um atendimento telefônico.

_ A plataforma também representa um dos custos mais baixos de investimento em atendimento.

– Por meio dele, as empresas podem enviar fotos, áudios ou vídeos para que o cliente visualize melhor o produto oferecido.

– As empresas ainda podem criar grupos com perfis similares e divulgar novos produtos e serviços, deixando seus consumidores atualizados sobre todas as novidades de seu negócio.

_ Além dos usuais grupos, também é possível criar listas de transmissões, através das quais as empresas podem enviar comunicados, informações e requerimentos. A diferença fundamental entre um grupo e uma lista de transmissão é que as respostas dos membros são visualizadas individualmente pelo membro que a enviou e pelo administrador do grupo.

Baixe infográfico sobre lista de transmissão

As 7 diferenças fundamentais entre o marketing tradicional e o marketing digital

 

ilustração de marketing digital

 

O primeiro passo necessário para entender as diferenças entre o marketing tradicional e o marketing digital é entender melhor o que é marketing. Muita gente confunde essa ramificação da comunicação com a publicidade, mas é importante ressaltar que são áreas bastante distintas. Enquanto a publicidade busca construir um posicionamento e uma imagem sólida da marca, o marketing é o principal parceiro do setor de vendas. É ele o responsável por elaborar estratégias de vendas levando em conta o público alvo e as políticas, recursos e limitações da empresa. Sabendo disso, podemos começar a diferenciar as duas práticas.

O marketing digital chegou há pouco tempo e tem crescido exponencialmente entre marcas e empresas de todos os tamanhos e segmentos, e isto já configura uma de suas principais diferenças quanto ao marketing tradicional. Por ser realizado na internet, ele é completamente adaptável à necessidade de cada negócio e pode ser feito mesmo quando os recursos são mais escassos.

Marketing digital e marketing tradicional na prática

Se precisarmos destacar apenas uma diferença fundamental entre o inbound marketing (prática mais eficiente de marketing digital atualmente) e o marketing tradicional, devemos destacar o fato de que no primeiro, o cliente é atraído naturalmente; ele chega até você a partir do interesse no conteúdo que você produz. Já na prática tradicional (outbound marketing), a empresa vai até o cliente e tenta convencê-lo, seja através de visitas, propagandas ou promoções.

O livro “Social Media Marketing und Recht”, de Tomas Schwenke, traz as principais diferenças entre as duas maneiras de promoção. São elas:

1 -Estrutura

Enquanto o marketing tradicional é muito bem estruturado mesmo antes de ser colocado em prática, com todas as ações e campanhas definidas; no marketing digital suas ações serão ditadas de acordo com as respostas e reações do seu público. Determinado anúncio patrocinado teve uma boa resposta? Hora de estruturar o conteúdo em volta do assunto tratado nesse anúncio. Uma campanha de e-mail marketing teve boa taxa de abertura? Então é preciso analisar o que foi que chamou atenção de seu público ali.

2 -Direção da comunicação

No marketing tradicional, as marcas falam de si por meio de anúncios, campanhas e ações junto aos clientes, mas não há muito espaço para ouvir o público a não ser pelos Serviços de Atendimento aos Consumidores (SACs) tradicionais e de trabalhosas pesquisas. Já no marketing digital, existe um espaço amplo que é voltado para ouvir esse público. As plataformas na Internet sempre viabilizam o envio de mensagens e contatos. É praticamente impossível falar sem também ouvir no marketing digital.

3 -Tempo das ações

As ações de longo prazo vistas no marketing tradicional, como campanhas de comerciais televisivos, não existem no marketing digital. Tudo vai se transformando de acordo com a resposta do seu público.

4 -Diálogo com os clientes

Na Internet, tudo é imediato, portanto, horários de atendimento não se limitam mais a horários comerciais. Sim, é preciso estar atento ao que acontece com sua marca na Internet durante 24 horas por dia e sete dias por semana.

A voz do seu público também ganha espaço no marketing digital, onde seus clientes podem criar conteúdo sobre você, seja ele bom ou ruim; e é importante estar atento ao que todos falam, responder às reclamações e lembrar que na Internet seu diálogo é público e pode ser facilmente compartilhado.

5 -Alcance

Tudo que você publicar sobre sua marca no ambiente online poderá ser acessado por uma gama de pessoas muito maior do que apenas seus clientes. Mesmo que seu conteúdo seja bastante segmentado, é impossível controlar quem terá acesso a ele. E isso caracteriza uma grande vantagem devido à possibilidade de se alcançar novos clientes.

6 -Linguagem

Sua empresa não deve usar a mesma linguagem na Internet e em um jornal impresso, por exemplo. Independentemente do público alvo, a linguagem usada na Internet exige mais descontração, bom humor e inovação.

7 -Colaboradores envolvidos

É um erro muito comum das marcas envolverem profissionais de comunicação off-line em projetos de comunicação online sem um treinamento adequado. É preciso levar em conta que são dinâmicas de trabalho completamente diferentes. O profissional envolvido no marketing digital deve ter visão analítica muito apurada e facilidade para trabalhar com processos em constante mudança e adaptação.

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Marketing digital: conceito e finalidade

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Segundo estudo realizado pela Go-Globe – umas das maiores agências de desenvolvimento web do mundo – em apenas um minuto na Internet são feitas mais de 600 mil buscas no Google, mais de 700 mil atualizações de status no Facebook e mais de 98 mil tweets. E isso não é tudo; estudiosos da área afirmam que, dentro de poucos anos, todo o conteúdo disponível na Internet irá dobrar a cada 72 horas.

Diante de dados estratosféricos como esses, não resta dúvida de que estamos passando pela terceira grande revolução da era pós-moderna, a revolução tecnológica. E, como em toda revolução, acontece uma “seleção natural”: há os que se adaptam a ela e os que não acompanham a história e ficam no passado.

Apesar da popularidade crescente da Internet, ela ainda representa um terreno fértil para ideias, negócios, estudos e inovações; e uma dessas inovações é o marketing digital.

É muito importante não confundir marketing com publicidade. Ao contrário da publicidade, que tem o objetivo de promover uma marca e aumentar sua visibilidade, o marketing é um parceiro do setor de vendas de uma empresa e componente indispensável no desenvolvimento de estratégias de negócios.

Então o marketing digital serve para aumentar minhas vendas?

Sim, mas o conceito não é tão simplório. O marketing digital serve para ligar os clientes certos ao seu negócio, atraindo-os de maneira natural por meio da produção de conteúdo relevante para o seu público alvo.

Imagine uma grande feira ao ar livre, com inúmeros vendedores dos mais variados produtos, onde se vende de alimentos a artesanatos. Nesta feira, cada vendedor tenta oferecer sua mercadoria de uma maneira diferente: alguns colocam placas enormes, outros oferecem promoções e há ainda os que abordam os clientes individualmente. Entre todos eles, há um em frente à sua barraca apenas tocando uma bela música no violão, sem oferecer nenhum produto ou serviço. À medida que as músicas são executadas, o público vai aumentado em volta do vendedor, e como em qualquer negócio, pessoas interessadas atraem mais pessoas interessadas. Quando há uma pequena multidão a sua volta, o vendedor deixa o violão de lado e começa a vender seus discos.

Você já parou para pensar que é possível usar este tipo de estratégia em qualquer negócio na Internet?

Em volta do seu negócio há uma infinidade de conteúdos que podem ser interessantes para seu público. Trabalha com turismo? Por que não dar dicas de segurança em aeroportos? Está na área da saúde? Considere falar sobre bem-estar e qualidade de vida.

Então é só começar a falar sobre a minha área que os novos clientes vão aparecer?

Com certeza não. O marketing digital envolve estudo de públicos alvo (chamados de personas), e, com as ferramentas certas, também permite uma segmentação precisa de quem será atraído pela sua marca.

Além disso, produzir e publicar conteúdo deliberadamente não vai ajudar em nada se você não iniciar um relacionamento com seus clientes em potencial, motivo pelo qual o marketing digital também é conhecido como “marketing de relacionamento”, e esta aproximação entre marca e cliente acontece a partir de campanhas de e-mail marketing, redes sociais e até mesmo pessoalmente.

A princípio tudo isso pode parecer muito complicado e é verdade que neste tipo de prática muitos detalhes devem ser observados. Para entender um pouco mais sobre o fluxo do marketing digital que leva ao contato direto com os compradores de seus produtos ou serviços, confira o infográfico que disponibilizamos gratuitamente, abaixo, para você!

Veja o fluxo do marketing digital

Mídias digitais e o discurso fora da TV

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Emicida conquistou seu espaço por meio das mídias digitais

Movimentos contra o racismo encontram nas mídias digitais o espaço por anos negligenciado pela TV

Os que viveram a década de 70 devem se lembrar de um verso bradado pela juventude, sobretudo negra. Nas passeatas, greves, universidades, alguém sempre gritava que “a revolução não será televisionada”. Repetia, na verdade, as palavras de Gil Scott-heron, poeta do movimento Renascença do Harlem, de Nova York, e um dos percussores do rap americano. Para o ativista, as conquistas dos grupos de combate ao racismo dificilmente seriam anunciadas pelos meios de comunicação.

Ele tinha motivos para acreditar nisso. Na época, a TV negligenciava, por exemplo, as ações dos Panteras Negras, grupo surgido na Califórnia para denunciar o policiamento ostensivo nos bairros negros das grandes cidades. Nem dava voz às organizações, como a própria Renascença, que preservavam os discursos de Luther King e Malcon X. Na música The Revolution Will Not Be Televised, gravada em 1971, Scott-heron dizia que de nada adiantava ficar em casa esperando um locutor anunciar as mudanças sociais, por que elas só poderiam ser vistas nas ruas.

Hoje, os movimentos têm mais força. As acusações de racismo, porém, e a violência contra os negros ainda persistem nos Estados Unidos. Há casos emblemáticos, como o de Trayvon Martin, de 17 anos, assassinado por um segurança comunitário na Flórida, e de Michael Brown, de 18, baleado por um policial no Missouri. Episódios que levaram novamente milhares a protestarem em passeatas.

Ao contrário do acontecia na década de 70, os casos atuais de racismo até chegam a TV, mas a maior parte deles alcança grande repercussão mesmo na internet. Lá, estão disponíveis vídeos e fotos, tanto das agressões quanto dos protestos. E é na rede que ganham fama artistas com discursos parecidos com os que tinha Scott-heron. Entre eles, o rapper Kendrick Lamar, autor do verso mais falado nas ruas pelos recentes movimentos negros.

No final de julho, na cidade de Cleveland, Ohio, enquanto a polícia tentava conter os mais exaltados em uma manifestação contra o racismo, muito dos presentes cantavam o refrão da música Alright, de Lamar, cuja tradução seria “Negro, vai ficar tudo bem. Você me ouve? Você me entende? Vai ficar tudo bem”. O clipe da canção, publicado em junho no youtube, ultrapassou nesses dias as 18 milhões de visualizações.

No Brasil, os movimentos e ativistas em defesa do negro também encontram guarita no meio digital. Emicida conseguiu espaço assim. O músico ganhou notoriedade nas batalhas de rimas de Mc’s, travadas em bairros da zona norte e leste de São Paulo, a maioria divulgada nas redes sociais e ignorada pelos programas musicais da televisão. “A internet foi fundamental. Os veículos de comunicação no Brasil ainda são muito conservadores em relação ao hip-hop. Essa fase do freestyle passou em branco para a imprensa, mas não para o público graças à internet. As pessoas puderam acompanhar essas disputas e aí quando a imprensa percebeu a existência do Emicida, eu já era gigante”, disse a um jornal de Lisboa.

Consagrado pelo público e referendado pela crítica, Emicida volta à rede para lançar o disco “Sobre crianças, quadris, pesadelos e lições de casa”, em que o tema racismo, sempre presente em sua obra, está mais acentuado. Ele traz a música Boa Esperança, nome de um dos navios que traficavam negros para o Brasil colonial. O clipe, postado no início do mês, conta a história de um grupo de cozinheiras, todas negras, que se rebela contra os seus patrões. A mãe de Emicida, uma ex- empregada doméstica, compõe o elenco. A letra é uma porrada. Expressa que o racismo brasileiro vem camuflado na desigualdade social.

Um pensamento já defendido por muitos sociólogos, com base inclusive nas estatísticas. Os negros são, de longe, a maioria nos piores índices do país, de acordo com o IBGE. Dos 10% dos brasileiros mais pobres, mais de três quartos são negros. Mesma cor de quase 70% de toda a população carcerária. “E os camburão o que são? Negreiros a retraficar. Favela ainda é senzala, Jão!”, diz Emicida em Boa Esperança.

Dias depois de a canção chegar à rede, noticiários policiais dos canais de TV aberta falavam sobre a chacina em Osasco, São Paulo, que vitimou 21 pessoas. Testemunhas relataram que os assassinos, camuflados, perguntavam nos bares da periferia quem já teve problemas com a polícia. A resposta positiva era seguida de um tiro na cabeça. Os corpos exibidos pelas câmeras eram quase todos negros.

A música de Kendrick Lamar virou referência em manifestações contra o racismo: divulgação ganhou as mídias digitais
A música de Kendrick Lamar virou referência em manifestações contra o racismo: divulgação ganhou as mídias digitais

 

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press

A biblioteca de Borges

Comunicação digital pode estar construindo o sonho da biblioteca mágica do escritor argentino, que disponibilizaria toda a forma de conteúdo possível produzido pelo homem

Jorge Luiz Borges sonhava com uma biblioteca com hoje é a comunicação digital
Jorge Luiz Borges sonhava com uma biblioteca com hoje é a comunicação digital

Jorge Luiz Borges escreveu muito sobre a memória. Ele entendia como angustiante a condição do ser humano de esquecer, à medida que vai envelhecendo, todo o conhecimento conquistado ao longo da vida. A saída, segundo o escritor argentino, estaria nas bibliotecas. Num dos seus contos mais comentados, ele descreveu um lugar mágico, a “biblioteca de Babel”, cuja arquitetura e a disposição dos livros possibilitavam, em algumas estantes, concentrar e proteger tudo que a mente humana já conseguiu registrar.

A referência às bibliotecas é tão marcante em sua obra que outro escritor de renome, o lingüista Umberto Eco, criou um personagem com as feições e a personalidade do argentino. No livro “O Nome da Rosa”, o monge “Jorge de Burgos”, um ancião cego que vivia num mosteiro italiano na Idade Média, zelava uma biblioteca em forma de labirinto, um lugar parecido com o descrito no conto de Borges.

O fascínio pelas bibliotecas é justificável. Ao longo da história, em menor ou maior grau, elas sempre foram símbolos de imponência. As maiores significavam até poder geopolítico às cidades, como as de Alexandria, Bagdá e Praga. Atualmente, porém, elas deixaram de ser a principal fonte para quem busca conhecimento. Essa função passou a ser exercida pela internet.

Borges não teve muito contato com o meio. Ele morreu em 1986, quando o computador pessoal era pouco difundido, mesmo na desenvolvida Genebra, onde vivia. E a internet, já fora dos círculos militares, não concentrava as infindáveis informações, de todas as línguas e culturas, que vemos hoje em dia. Caso estivesse vivo, o argentino se espantaria ao perceber que a comunicação digital, cada vez mais acessível, estaria garantindo ao homem a libertação das amarras da ignorância.

De fato, a qualquer um, e a qualquer hora do dia, estão à disposição páginas relacionadas a todas as esferas do conhecimento. Grandes universidades publicam por ali periódicos, disponibilizam obras, oferecem cursos. Informações chegam em tempo real, comentadas por especialistas das mais diferentes correntes de pensamento. Empresas se posicionam. Trabalhadores se especializam. Pessoas recorrem a ela quando a memória, que tanto atormentou o argentino, andar falha.

Como se não bastasse, é ainda para a internet onde estão se refugiando as grandes bibliotecas. Nesse ano, gestores da Biblioteca da Bagdá iniciaram a digitalização do acervo do local. Livros e manuscritos de milhares de anos, com relatos sobre o Iraque antigo e de todo mundo árabe, estão sendo copiados e armazenados em microfilme. O objetivo é protegê-los do avanço do Estado Islâmico sobre a região, um poder paralelo que vem destruindo a riqueza cultural e histórica dos locais onde passa a exercer controle. Todo o conhecimento da de Alexandria foi embora junto com o incêndio do século V, provocado durante uma guerra no Egito. Por força da tecnologia, Bagdá não correrá esse risco.

Outra que está a salvo é a biblioteca de Borges. Há alguns dias, Jonanthan Basile, um programador americano aficionado por lingüística, lançou um projeto em que recria na forma digital a Babel do escritor argentino. Por caminhos que só os experts em informática entenderiam, Basile desenvolveu um site capaz de registrar as combinações possíveis de símbolos, letras e pontuações existentes.

“Todos os livros que já foram escritos, e todos os livros que jamais poderiam ser – incluindo cada jogo, cada canção, cada artigo científico , cada decisão jurídica , todas as constituições , cada pedaço de escritura, e assim por diante “. Ao explicar a biblioteca de Borges para o The Guardian, Basile talvez tenha descrito a internet, em um futuro não muito distante.

Borges XXXXXX
Borges e seu universo do conhecimento

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação