Mídias sociais exigem perfil específico de profissional

Estudo traça características dos profissionais de mídias sociais e indica ferramentas e sites mais utilizados

As mídias sociais estão cada vez mais tomando conta do mercado de comunicação. Consequentemente, o interesse por profissionais especializados nesse segmento também tem crescido e por aprofundar melhor nessa área, para entender as ferramentas utilizadas, a capacitação necessária para atuar no setor e conhecer melhor o perfil desse profissional.

Em setembro, divulgamos uma pesquisa realizada pela trampos.co e Alma Beta que falava sobre o raio x dos profissionais de mídias sociais no Brasil, que trouxe dados como gênero, grau de escolaridade, tempo de experiência, entre outros. Nesta semana, a Júnior Siri divulgou uma pesquisa, do mesmo formato da anterior, que nos permite saber, ainda, as principais ferramentas usadas pelos especialistas de mídias sociais, quais são os profissionais sinalizados como referências do mercado e as publicações mais indicadas. Para conhecer mais sobre a pesquisa, leia a matéria abaixo da Jacqueline Lafloufa, do site Brainstorm 9.

Matéria Mídias Sociais – Jacqueline Lafloufa

Mulheres são maioria entre profissionais de métricas e monitoramento, mas maiores salários ainda são masculinos

A 4ª edição da pesquisa, realizada por profissionais da área, mapeia o setor no Brasil

Em moldes parecidos com o da pesquisa da Trampos + Alma Beta, que fez um raio X do campo de mídias sociais no Brasil, Júnior Siri, da SapientNitro, herdou de Tarcízio Silva, da SocialFigures, a ‘missão’ de continuar um mapeamento detalhado do setor de métricas, monitoramento e social analytics brasileiro.

Com apoio da Media Education, essa é considerada a maior pesquisa de métricas realizada no Brasil, contando com 222 respondentes em todo o país.

Dentre as informações coletadas pelo estudo, a faixa salarial denotou um dado curioso: as mulheres representam 51% da força de trabalho no setor, mas a presença feminina cai de acordo com que a faixa salarial sobe – cargos que recebem mais do que 5 mil reais são predominantemente masculinos.

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A pesquisa também elenca as principais ferramentas usadas pelos profissionais da área. No ramo de web e social analytics, nenhuma ferramenta brasileira aparece entre as mais utilizadas, com o top 3 sendo composto por Google,Facebook e SocialBakers. Já em monitoramento, as brasileiras se destacam nas três primeiras posições, com destaque para ScupSeekr Livebuzz, respectivamente.

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Questionados sobre os profissionais que são referência no setor, os entrevistados destacaram Tarcízio Silva (SocialFigures), responsável por edições anteriores dessa pesquisa, aparece na primeira colocação, seguido por Martha Gabriel (HSM), Mariana Oliveira (Riot), Raquel Recuero (UcPel), Gabriel Ishida (DP6), o próprio Júnior Siri (SapientNitro), Edney Souza (Boo-box), Ian Black (New Vegas), Priscila Muniz (Gauge) e Daniele Rodrigues (Movimento). O principal ponto em comum entre eles? Todos são produtores de conteúdo.

 

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Acerca das publicações utilizadas como referência pelos profissionais de monitoramento e analytics, o Brainstorm#9 tem a honra de aparecer na terceira colocação, atrás apenas do blog Ideas do Scup e do Mashable.

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Em tempos de redes sociais, a reportagem ainda resiste

Redes sociais dominam o tempo de leitura dos usuários, mas as reportagens ainda têm vez quando a prioridade é informação

Leonencio Nossa

Longe das redes sociais: Leonencio Nossa é o jornalista de Sangue Político, uma série de reportagem vencedora do Prêmio Esso

Nos dias de hoje, com a disseminação do uso das redes sociais, onde todos dão notícia de tudo, quase sempre em caráter alarmante, é bom saber que ainda sobrevivem as grandes reportagens. Daquelas em que o jornalista, profissional que, por juramento, trata a informação com responsabilidade, se debruça sobre um assunto até que a sua última pergunta seja respondida. Um bom exemplo é “Sangue político”, escrita por Leonencio Nossa para o Estado de S. Paulo, vencedor do Prêmio Esso deste ano.

A reportagem, na verdade uma série de matérias publicada ao longo do mês de outubro, descreve uma intensa investigação sobre assassinatos ou tentativas, cujas motivações foram disputas políticas. Leonencio levantou que pelo menos 1133 crimes do tipo ocorreram no país entre 1979 e 2014. A apuração foi longa. Durou 17 meses e milhares de quilômetros, em trajetos por diferentes cidades, de 14 Estados. Foram dezenas de entrevistas com vítimas, advogados, prefeitos, vereadores, delegados.

A intenção do repórter era desvendar dados concretos de um assunto relevante para que a população possa pensar a respeito. “É preciso levantar o debate e discutir o problema até que se possa monitorar. Sem monitoramento você cria uma situação de impunidade total. Quando comecei a trabalhar no assunto, já tinha ideia de que era muito grave, mas não imaginei que tivéssemos tantos assassinatos e que eles ficam ser ter resolução”, explicou Leonencio ao Portal Comunique-se.

Menos redes sociais e mais jornalismo

Recentemente, Jorge Furtado, premiado diretor de cinema, lançou um documentário que eleva a importância de reportagens como “Sangue político” para o bom andamento da sociedade. “Mercado de notícias” traz o relato de grandes jornalistas, entre eles Mino Carta, publisher da Carta Capital, e Jânio de Freitas, do Conselho Editorial da Folha de S. Paulo, que tentam explicar qual o papel cabe à imprensa no meio das mudanças do século XXI. “Quando a internet começou a transformar não só o cinema, mas a TV, a indústria fonográfica e também o jornalismo, muita gente disse que não iríamos mais precisar do jornalismo porque todo mundo tem blog, Facebook, Twitter. Minha sensação foi exatamente oposta”, afirmou Furtado, em agosto, durante uma coletiva para divulgação do seu filme. “Eu acho que, agora, mais do que nunca, a gente precisa do jornalista profissional, que tenha um compromisso com a verdade”.

Nesses dias de mensagens alarmantes, que terminam com “REPASSEM COM URGÊNCIA”, assim mesmo, em caixa alta, é difícil não concordar com o que diz Jorge Furtado e com o que faz Leonencio Nossa. No mar de mentiras comprovadas e verdades inventadas, há um farol que ainda resiste nos bons jornais. Para o bem dos navegantes.

Por Thiago Silvério

Jornalista da Press Comunicação

 

Site BuzzFeed é sucesso entre internautas

Ferramenta pode ser uma boa estratégia para sites e redes sociais empresariais

Site

Site BuzzFeed usa listas para atrair leitores

Certamente o que faz sucesso na internet são as famosas listas em sites. Podem ser sobre qualquer coisa, mas desde que esteja no formato de tópicos e que venha em uma frase chamativa e curiosa, as listas atraem os leitores de internet, que procuram textos rápidos e atrativos. A Revista Exame divulgou em seu site, na última semana, uma matéria sobre o BuzzFeed. Leia abaixo o texto na íntegra e entenda como funciona esse fenômeno da internet. Essa pode ser uma importante estratégia para se adequar e utilizar em sites e redes sociais empresariais.

Como ganhar dinheiro com viral? O site BuzzFeed sabe

São Paulo – Mesmo que ainda não tenha ouvido falar do BuzzFeed, vo­­cê já conhece o BuzzFeed. O site é um dos maiores fenômenos da web dos últimos anos e o maior responsável pela popularização das listas de todo e qualquer tipo, hoje em dia publicadas em todo e qualquer site. Eis aqui uma lista (por que não?) de cinco exemplos escolhidos aleatoriamente na primeira página do BuzzFeed Brasil:

  • 22 cenas que você não vai acreditar que passavam na TV brasileira nas tardes de domingo;
  • 36 fatos que você provavelmente não sabia sobre o jogo Tetris;
  • 22 pessoas que levaram o termo “festa da democracia” ao pé da letra;
  • 37 provas de que o TCC é o momento mais desesperador de sua vida;
  • 16 famosos que já fizeram fotonovelas (e você nem desconfiava).

São compilações triviais, divertidas e ideais para ser divididas com os amigos em redes sociais, como Facebook e Twitter. Mas a receita do enorme sucesso do BuzzFeed não cabe numa lista — pelo menos não numa lista curta.

A empresa aproveitou o poder da distribuição viral na internet como poucas e, com apenas oito anos de vida, é avaliada em 850 milhões de dólares, segundo uma reportagem recente do The New York Times (jornal que tem 163 anos e vale pouco menos do que o dobro desse total, segundo a cotação de suas ações no início de outubro).

O BuzzFeed foi criado em 2006 por Jonah Peretti, um dos fundadores do site de notícias Huffington Post, como uma espécie de laboratório de conteúdos virais. A ideia inicial era simplesmente listar (claro) automaticamente os principais conteúdos virais que corriam na web, com uma produção eventual de material próprio.

Mas em 2008 a direção mudou: em vez de acompanhar os memes — aquele tipo de post em que há uma foto com uma frase supostamente engraçada, por exemplo —, a empresa passou a criá-los.

“A mudança ocorreu meio por acaso”, disse a Exame PME Scott Lamb, vice-presidente da área internacional do BuzzFeed. “Entendemos que tipo de conteúdo as pessoas gostavam de passar adiante e decidimos nos concentrar nisso.”

O sucesso foi enorme, e o BuzzFeed cresceu juntamente com as redes sociais. Hoje, seus sites (além do original, são seis versões internacionais, incluindo a brasileira) recebem mensalmente 150 milhões de visitantes, uma audiência majoritariamente jovem e extremamente antenada com o assunto do dia, da hora ou do minuto.

Como nasceu com dinheiro de investidores, o BuzzFeed pode experimentar com os modelos de negócios. Atualmente, são duas as principais fontes de receita. A primeira é a publicidade exibida nas páginas. É a segunda, entretanto, que diferencia a companhia de outros negócios de mídia. O BuzzFeed mantém uma equipe de 75 pessoas dedicadas a criar campanhas sob encomenda para anunciantes.

O formato é idêntico ao do material publicado no site. Recentemente, por exemplo, o BuzzFeed americano fez uma lista de “17 truques para fazer um churrasco incrível”, promovida pela maionese Hellmann’s. A lista aparecia em meio ao conteúdo do site, com um selo indicando tratar-se de um post patrocinado.

O BuzzFeed não revela suas receitas (estima-se que passem de 100 milhões de dólares neste ano) e afirma que o lucro começou a aparecer apenas no ano passado. Isso não parece incomodar os investidores. A empresa já recebeu cinco rodadas de investimento, um total de 96,3 milhões de dólares.

O grosso veio no mês de julho, com um aporte de 50 milhões de dólares do fundo Andreessen Horowitz, um dos mais influentes do Vale do Silício. O dinheiro não vai ser usado somente para fazer mais do mesmo. A estratégia do BuzzFeed não é ser conhecido apenas pelas listas que produz. A ambição é entrar para certa lista — a das grandes companhias de mídia do planeta.

O movimento começou há três anos, com a contratação do jornalista Ben Smith, do respeitado site Politico, como editor-chefe do BuzzFeed. Mais recentemente, a empresa criou um núcleo de reportagens investigativas, liderado por Mark Schoofs, jornalista vencedor do Prêmio Pulitzer. Ao todo, a empresa conta com mais de 150 jornalistas entre seus 550 funcionários.

O objetivo é investir cada vez mais em assuntos sérios, com uma abordagem mais parecida com a mídia tradicional. “Nosso negócio sempre foi contar histórias. Só que usamos um formato diferente”, diz Lamb. “Agora estamos partindo para maneiras mais tradicionais. Não estamos tentando reinventar a roda.”

Outro investimento é na área de vídeos, sob o pomposo nome de BuzzFeed Motion Pictures. Alguns têm temas semelhantes aos do site. Outros são mais sérios. A característica comum é o baixo custo. “Uma pessoa tem a ideia, filma, edita e publica”, afirma Lamb. A empresa já é uma das maiores criadoras de conteúdo original no YouTube (e recebe parte da receita da publicidade veiculada com seu material).

Os vídeos do Buzz­Feed no YouTube já foram vistos mais de 1,7 bilhão de vezes. A empresa também produz vídeos sob encomenda para anunciantes — outra nova fonte de receita. Os sócios consideram a possibilidade de até mesmo produzir séries de ficção originais, como fez a Net­flix, que teve enorme sucesso com House of Cards e Orange Is the New Black.

Para além das ambições de querer ser levado a sério, porém, está uma questão estratégica. A audiência pode ser gigante, mas três quartos dela vêm de redes sociais, sobre as quais o BuzzFeed não exerce nenhum controle.

“Se uma mudança no algoritmo do Facebook passar a esconder os materiais compartilhados, o BuzzFeed perde sua principal fonte de tráfego”, diz o analista especializado em tecnologia Gene Munster, do banco de investimento Piper Jaffray.

Um perigo pode vir de dentro. Como todo empreendimento que fica muito grande, o BuzzFeed pode se tornar complexo demais e perder agilidade, algo fundamental numa empresa de internet. Numa entrevista recente ao The New York Times, Peretti se mostrou consciente do risco ao dizer: “Como manter a cultura empreendedora numa empresa que cresce tão rapidamente?”

Agora, uma das prioridades é diversificar a presença do BuzzFeed em vários serviços. Recentemente, o Pinterest, rede social cujo principal atrativo são imagens, passou o Twitter como segundo maior direcionador de tráfego. “As redes sociais estão sempre mudando e evoluindo, mas a natureza humana continua igual”, diz Lamb. “As pessoas não vão perder o desejo de compartilhar.”

Fonte: site Revista Exame

Redes sociais iniciam corrida presidencial para 2018

Estratégias começam a ser implantadas pelos possíveis candidatos

 

Candidatos investem em redes sociais já pensando nas eleições de 2018

Candidatos investem em redes sociais já pensando nas eleições de 2018

Mal foram divulgados os resultados do segundo turno das eleições 2014, que deu a vitória para a reeleição da Dilma Rousseff, alguns políticos já perceberam o potencial das redes sociais e começaram a investir nessas ferramentas, vislumbrando as eleições de 2018. Esse assunto foi notícia no jornal Estado de Minas de hoje, destacando que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ex-ministra Marina Silva e o senador Aécio Neves, apontados por aliados como potenciais candidatos, já disputam espaço no ambiente online.

A matéria trouxe exemplos como o vídeo do candidato Aécio, gravado pelo celular, agradecendo os votos que recebeu e dizendo que estará “atento e vigilante” ao novo governo da presidente reeleita. “Além de manter-se na oposição, ele se aproxima dos movimentos sociais e de juventude”, diz a matéria. Veja o depoimento:

“Temos que nos lembrar que disputamos uma eleição desigual, com o outro lado usando como nunca a máquina pública, a infâmia e a mentira contra nós”, afirmou. Em seguida, Aécio fez uma menção às manifestações de 2013 ao falar sobre o processo eleitoral. “O Brasil acordando e as pessoas indo para as ruas para serem protagonistas da construção do seu próprio destino e esta é a maior força que temos hoje, a união para fiscalizar as ações deste governo.”

Marina também aderiu ao vídeo nas redes sociais. Ela fez um balanço do resultado das eleições presidenciais e afirmou que a Dilma terá de adotar algumas “medidas que atacou em sua campanha”, relacionadas à economia, ao combate à corrupção e ao sistema político.

Quem também já está iniciando as estratégias para 2018 é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que gravou dois vídeos em estúdio e divulgou nas redes sociais. No primeiro, Lula defendia o Bolsa Família, dizia que os adversários eram preconceituosos e pedia solidariedade à população. No segundo, ele criticou a oposição e rebateu a afirmação de Aécio, que disse ser “obrigação” de Dilma reunificar o Brasil.

Das urnas para as redes sociais

Essa preocupação dos candidatos com as redes sociais tem motivo. Isso porque, neste ano, percebeu-se uma que osresultados das urnas e as interações postadas pelos eleitores nas redes sociais durante os dois turnos das eleições presidenciais no Brasil estão equivalentes.

O Facebook divulgou dados em que a candidata vencedora, Dilma Rousseff, aparece como referência em 53,8% das postagens, enquanto o candidato Aécio Neves foi foco em 46,2% delas, algo muito próximo do resultado oficial das urnas no dia 26 de outubro (51,64% a 48,36%).

Quando se faz o mapeamento das postagens por estado e região, outra coincidência: o maior número de mensagens a favor de Dilma veio do Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Pernambuco e Piauí, estados em que ela recebeu maior votação que seu adversário. Já o candidato Aécio teve mais mensagens positivas em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e São Paulo, onde também obteve votações expressivas.

O pleito quebrou todos os recordes de interações no Facebook em todo o mundo. Foram 674,4 milhões de postagens, do dia 6 e julho ao dia 26 de outubro de 2014. No primeiro turno, foram 346 milhões; no segundo, 328,4 milhões. Até então, a maior eleição da rede havia sido a da Índia, com 227 milhões de interações.

Fonte: Newsletter Guerrilha Filmes e jornal Estado de Minas (30/10)

 

 

Comunicação digital: conheça o perfil do profissional

Pesquisa traça o raio x de como deve ser o analista de social media responsável pela comunicação digital

comunicação digital

Pesquisa revela o perfil dos profissionais de comunicação digital

Falar de comunicação digital ainda é algo que rende muitos desdobramentos e divergências, pelo recente tempo em que o assunto está em uso nas agências, empresas e no dia a dia das pessoas. Já discutimos aqui temas como  porque as empresas devem investir; a busca pelo engajamento nas redes; e a importância de conhecer as suas potencialidades.  E agora,  dando sequência a exploração deste tema tão atual quanto relevante , achamos fundamental desvendar o perfil do profissional que está por trás da estratégia de gerir essas ferramentas indispensáveis para a comunicação contemporânea. Afinal, não é porque uma pessoa pessoa fica conectada o dia todo que gerir um perfil de uma empresa nas redes se torna tarefa fácil. Para isso compartilhamos com nossos leitores uma pesquisa publica sobre o assunto.

Na última semana, o site de empregos nas áreas de comunicação e tecnologia, trampos.co, juntamente com a Alma Beta, organizou uma pesquisa que traça o raio X dos profissionais de Mídias Sociais do Brasil, para entender como é o perfil desse profissional, o seu comportamento e como estão evoluindo na área. Foram 1.037 entrevistas com pessoas de todo o país.

Os dados que se destacaram foram:

6 em cada 10 profissionais são mulheres, com idade média de 26 anos;

55% moram em São Paulo e 5,1% em Minas Gerais;

na jornada de trabalho: 45% trabalham 40 horas semanais;

47% possuem ensino superior completo e 24,7% pós-graduação;

43,48% fizeram cursos específicos em mídias sociais e mercado digital;

26% trabalham em agência especializada em mídia social;

88,2% tem 4 anos ou menos de experiência.

A pesquisa ainda perguntou aos entrevistados sobre referências que eles têm no mercado e 38% citaram o case do Ponto Frio, que já mencionamos aqui.

Comportamento é importante na comunicação digital

Além das características de escolaridade, gênero, faixa etária etc., buscamos referências do comportamento e da personalidade desses profissionais. Com base no ebook “Primeiros passos para fazer campanhas nas mídias sociais”, da autora Danila Dourado, o Scup Ideas sugeriu uma lista com onze características que o mercado mais espera desse profissional de mídia social:

1 – Experiência: como a área é recente, ter experiência em comunicação digital pode ser um importante diferencial.

2 – Antenado: amar internet, novas tecnologias, ser ávido por conhecer novas plataformas, ter hábito de experimentar aplicativos, novos serviços e ferramentas é fundamental.

3 – Excelente redação: é imprescindível saber escrever bem e gostar disso. Conhecer bem as regras ortográficas e gramaticais e saber um segundo idioma é importante.

4 – Cultura 2.0: é importante conhecer regras próprias de conduta de cada mídia social.

5 – Trabalho em equipe: é indispensável trabalhar em equipe, compartilhar conhecimento e informações para otimizar as entregas e desenvolver melhor suas funções.

6 – Dominar as ferramentas: é preciso saber usar e explorar todas as potencialidades das ferramentas do mercado.

7 – Ser resolutivo: aquele que busca resolver os problemas e dar respostas rápidas.

8 – Personalidade moderadora: aquelas que procuram manter o clima cordial entre todos. Isso facilita o trabalho em equipe.

9 – Conversador: aquele que sabe escutar antes de falar. Sabe expressar com tranquilidade, tem empatia com o outro e pensa antes de falar no impacto do seu discurso.

10 – “Always on”: vive conectado. Desconectar-se totalmente é arriscado, pois usuários podem interagir com marca a qualquer dia e hora.

11 – Conhecimentos abrangentes: é importante que esse profissional tenha conhecimento nas áreas de marketing, publicidade e comunicação corporativa, para entender que a comunicação digital deve estar e consonância com os objetivos dos negócios e com a cultura da marca, fazendo com que haja um alinhamento com o plano de negócio da empresa e entendendo o comportamento do consumidor.

 

A Press Comunicação é uma agência de comunicação integrada, que possui profissionais com experiência e especialização em comunicação digital. Traga seu objetivo que nós lhe construiremos  a solução, seja no ambiente online ou no offline.

FONTE: Texto extraído do ebook “Primeiros passos para fazer campanhas nas mídias sociais”, escrito por Danila Dourado e editado pelo Scup Ideas.

Press 20 anos na e para a comunicação organizacional: uma trajetória de mudanças

Com uma cultura organizacional marcada pela flexibilidade e adaptabilidade, a Press atravessa anos se mantendo sempre atual.

Press

As mudanças que a Press e a comunicação passaram ao longo de 20 anos

O contexto social contemporâneo, marcado principalmente pela globalização e pelas novas tecnologias, modificou tanto as organizações, como a Press, quanto os públicos. As empresas passaram a ocupar novo ethos, sendo colocadas em um lugar nunca antes ocupado, a ponto de Drucker (1999) afirmar que a sociedade transformou-se em uma sociedade de organizações. O autor acrescenta que quase todas as tarefas necessárias ao funcionamento da sociedade, atualmente, são feitas por organizações empresariais, governamentais ou do terceiro setor, estando essas cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Já seus interlocutores também foram transformados e ampliados. São consumidores, organizações não governamentais, comunidades, funcionários, imprensa, políticos, que passaram a exigir mais, cobrar mais os seus direitos.

Esse estado de coisas impulsionou o surgimento de uma comunicação organizacional que, segundo Torquato (2009), pela fresta do “jornalismo empresarial”, em torno dos anos de 1960.  O “jornalzinho” dos funcionários foi, então, o embrião do que viria a ser a comunicação organizacional que temos hoje, da qual fazemos parte e modestamente contribuímos para crescer.

Um importante marco foi o surgimento da então Associação Brasileira de Editores de Revistas e jornais de Empresas – Aberje, instituição que ainda hoje é um ícone referencial do segmento da comunicação organizacional. A partir daí se inicia um longo e frutífero percurso tanto pratico quanto teórico deste campo ou subcampo da comunicação social. O próprio Gaudêncio Torquato em 1973 defende sua tese de doutorado sobre o tema jornalismo empresarial, comunicação empresarial. Dos anos 1980 em diante, além do House Organ, e em função das pressões externas de consumidores e imprensa, surge a função do assessor de imprensa, que efetivamente se integra ao mix de comunicação empresarial junto com ao marketing e a publicidade.

Press Release Comunicação Empresarial

Dentro desse contexto, nasce a Press Release Comunicação Empresarial, em 1994, com o objetivo de atender as empresas, especificamente em assessoria de imprensa. Nesta década, o país vivia um período econômico de estabilidade e a chegada da internet foi a propulsora de grandes transformações. Para se ter uma ideia, entregávamos releases impressos de redação em redação, via motoboy e, entre outros Estados, mandávamos por fax ou por correio.

O e-mail mudou esse procedimento, agilizando o processo e inaugurando uma nova maneira de relacionamento com a imprensa. Seguindo o raciocínio histórico, até os anos 2000 tanto a agência, como a comunicação empresarial, de forma generalizada, experimentaram uma grande expansão.

Na esteira dessas inovações tecnológicas vieram novas demandas por comunicação empresarial, a partir também das mudanças sociais.  A questão da tecnologia da informação foi e é tão definidora nas novidades ocasionadas na sociedade contemporânea que ela passou a ser caracterizada por seus métodos de acessar, processar e distribuir informações. Esse acesso às informações, pela combinação de diversos dispositivos como satélites, televisão, telefones celulares, computadores e internet, produziu o aumento da conexão entre as pessoas e as organizações, quebrando barreiras como a distância e a língua, e diminuindo fronteiras geográficas, sociais e humanas.

Surgem assim, novos públicos cada vez mais exigentes em relação às organizações, como comunidades vizinhas, ONGs, consumidores, funcionários, grupos de pressão, órgãos reguladores e fiscalizadores, entre outros.

Press Release muda para Press Comunicação

Dessa forma, a Press se viu impelida a oferecer outros serviços ás empresas, dentro ainda do “guarda chuva” da comunicação externa e interna. Por meio da elaboração de produções editoriais como revistas, jornais, relatórios, books etc; publicidade institucional; e design gráfico. Para dar conta dessa nova realidade a agência promoveu várias mudanças, inclusive no próprio nome. Passamos a adotar apenas o Press Comunicação, pois precisávamos ter explicito na marca este novo conceito de abrangência.

Em uma perspectiva mais estratégica, antecipando uma tendência que viria se firmar no nosso segmento de atuação, passamos a oferecer serviços de planejamento estratégico, análise, diagnóstico, pesquisa etc. Adotamos na assessoria de imprensa, o conceito evolutivo de Relacionamento com Imprensa, marcando os contornos mais estratégicos do serviço, conforme discutimos no artigo Assessoria de Imprensa ou Relações com a Imprensa.

Porém, nos anos seguintes, observamos um novo boom de desenvolvimento e uso da internet, caracterizado, principalmente, com o surgimento das redes sociais, hoje capitaneadas pelo Facebook, Twitter e Linkedin. Lembro-me de ouvir o Roberto Civita, então presidente do Grupo Abril, em um Congresso de Comunicação em São Paulo, preconizar a era digital, dando ênfase ao e-book como um “substituto” das publicações em papel. Mesmo antes do tempo previsto por ele, naquele momento, já percebemos a comunicação digital em toda a sua extensão como uma realidade posta e desafiadora.

Press 20 anos

Estamos completando 20 anos, em 2014. A Press institui seu núcleo de Comunicação digital como resposta a esse cenário social, fazendo a gestão de sites, redes sociais, utilizando técnicas do SEO, usando e destrinchando o Google Analitcs – ferramenta de analise e métricas, postando conteúdos entre outros. Estamos convictos que isso ainda é só o começo, pois a comunicação digital, certamente, trará ainda muitas novidades e espaços para uma nova plataforma de comunicação que nos faz e fará repensar todos os nossos conceitos e estratégias.

Press no futuro

Nesses vinte anos até hoje, podemos dizer que tudo mudou e muda cada vez mais e com maior velocidade. Todas essas características citadas não só permanecem como são potencializadas. A comunicação e as informações circulam em quantidade e velocidade estratosféricas, o consumismo se exacerba, dando novos contornos e poderes ao consumidor e aos diversos públicos das empresas.

As organizações, nessa sociedade de mercado, passam a ter cada vez mais espaço e importância na vida da sociedade e, com isso, novas responsabilidades, novos papéis, mais poderes. Confirmando nossa percepção, Lipovetsky, um pensador contemporâneo, dispara “no momento em que triunfam a tecnologia genética, a globalização liberal e os direitos humanos, o rótulo pós-moderno já ganhou rugas, tendo esgotado sua capacidade de exprimir o mundo que se anuncia”. No seu lugar, estaria então a “hipermodernidade”, profetizada por ele como o mundo do superlativo, onde tudo é excessivo e muda o tempo todo, onde a novidade tornou-se exigência permanente (LIPOVETSKY, 2004, p. 52, grifo nosso).

E a Press, caracterizada por uma cultura organizacional aberta a criatividade, as inovações, horizontalizada, permitindo a interação de todos os colaboradores, se mostra apta a enfrentar este estado de coisas que se mostram desafiadores, mas também motivadores para nos lançarmos aos próximos 20 anos.

 

Por Cláudia Tanure

Diretora Executiva da Press

Mestre em Comunicação

 

Bibliografia

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

TORQUATO Gaudêncio. Da Genese do jornalismo empresarial e das relações públicas à comunicação organizacional no Brasil. In: KUNSCH, Margarida Maria Krolhling et al. (Org.). Comunicação organizacional: Histórico, fundamentos e processos. v.1. São Paulo: Saraiva 2009.

Campanha da Press Comunicação marca seus 20 anos na mídia digital

Movimento é a palavra-chave da criação da campanha

A campanha dos 20 anos da Press foca nas mídias digitais

A campanha dos 20 anos da Press foca nas mídias digitais

“Press Comunicação, 20 anos em constante movimento”. Esse é o mote da campanha que marca as duas décadas da agência, em 2014. Lançada em setembro, a ação será promovida na mídia digital, foco de investimento e trabalho da Press neste ano. Todas as redes sociais da agência (Facebook,TwitterLinkedin e Youtube) foram personalizadas com a identidade visual da campanha, caracterizada por imagens conceituais e lúdicas sobre movimento e pelo uso das cores institucionais da marca Press em tons pastéis.

Peças gráficas foram desenvolvidas especialmente para a data, como um selo comemorativo, banners, vídeos, e-mails marketing, assinatura de e-mail, wallpapers, entre outros. “O ponto de partida para a criação foi a definição de um conceito para os 20 anos da Press. O mote da campanha, complementado pelo texto de sustentação, traduz a inquietude, o dinamismo e a vontade da agência de sempre crescer, de seguir em frente permanentemente e de estar sempre se movimentando, evoluindo e acompanhando as mudanças e novas demandas dentro do mercado da comunicação. A campanha traduz a ideia que (man)temos a energia da inovação, mas também temos a experiência de uma empresa sólida no mercado da comunicação”, conta Laura Fahel, designer gráfico da Press.

O texto inspirador da campanha

A comunicação nos coloca em movimento. A fala, o texto, o tom, as cores nos levam a agir. Há 20 anos, a Press coloca em movimento a marca dos seus clientes e, principalmente, a vida de milhares de pessoas que falam, respondem e agem. Com a experiência de muitas histórias pra contar, a Press respira juventude e a vontade de sempre sair do lugar, movida pela paixão de criar, informar e conversar.

Press Comunicação

Com você, evoluindo sempre.

Colaboradores em primeiro lugar

Antes de divulgar nas redes a campanha dos 20 anos, os primeiros envolvidos com a iniciativa foram os colaboradores da Press. Eles assistiram a uma apresentação sobre como ela seria desenvolvida e, depois, foram convidados para participar de um happy hour que marcaria o seu lançamento.

Durante o evento, placas que remetem às redes sociais (como o ícone de curtir, “check in” e moldura de fotos do Instagram) foram espalhadas pelo espaço da festa, para que os colaboradores fossem engajados no universo online, que é o foco da campanha.

luciana_neves Luciana Neves, que hoje completa sete meses de agência e é a mais recente contratada da equipe, conta que adorou o evento. “Achei muito agradável esse momento de descontração com os colegas. A equipe é muito unida e divertida. Foi uma oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história da Press, com as lembranças do Robson e da Cláudia. Nos sentimos valorizados pelo fato deles compartilharem esse momento conosco e de agradecerem por nós fazermos parte da equipe.”

Confira no facebook da Press os registros do happy hour de lançamento da campanha: https://www.facebook.com/presscomunicacao

Redes sociais: é fundamental saber usar todas as suas potencialidades

Estudo mostra os melhores horários para postar conteúdos nas redes sociais. 

 

Rede Social

No artigo “Comunicação digital: porque as empresas devem investir?” falamos a respeito da importância das organizações utilizarem as redes sociais para divulgarem suas marcas. Mas, para isso, não basta criar perfis e simplesmente estarem presentes nessas mídias.

Primeiramente, uma boa estratégia deve ser traçada e, para isso, você deve conhecer seu público, saber o tipo de informações que vai postar , qual a linguagem a ser utilizada , os públicos que quer atingir  e dominar as ferramentas disponíveis para esse trabalho, que não são poucas. Para se ter uma ideia da importância que o mercado e estudiosos da comunicação vem dando as redes sociais como veículos de comunicação foi divulgado recentemente  um estudo muito interessante  no portal Canal Tech sobre  os  horários para publicação do conteúdo nestas mídias.

Compartilhamos com vocês o artigo na íntegra.

Artigo redes sociais:

Estudo revela dias e horários mais movimentados no Facebook, Twitter e Instagram

Uma das primeiras coisas aprendidas quando se estuda mídias sociais é que deve-se publicar seu conteúdo quando seus clientes/seguidores estiverem online. Apesar da dica ser global, mensurar quando o usuário está online não é uma das coisas mais triviais e as informações quase sempre são desencontradas.

Para resolver o problema a ferramenta de monitoramento, gestão e análise de mídias sociais Scup divulga anualmente o estudo Horários Nobres das Redes Sociais, que chega à sua quarta edição neste ano. Nele a ferramenta não só revela quais são os horários e dias da semana com mais publicações no Facebook e Twitter, como também, pela primeira vez, no Instagram.

Uma das principais constatações do estudo é que conquistar a atenção dos usuários nesses canais está cada vez mais difícil e é um dos principais desafios das empresas. Hoje, mais do que nunca, o sucesso de uma publicação depende das estratégias adotadas pela companhia nas redes sociais e que elas sejam baseadas na inteligência dos dados gerados pelos próprios usuários.

De acordo com Diego Monteiro, co-fundador do Scup, o estudo analisou mais de 86 milhões de publicações e comentários que foram coletados pela ferramenta em 2013. “Cada vez mais as agências e empresas precisam conhecer seu público nas redes sociais para direcionar o conteúdo certo, na rede certa e no horário com mais impacto”, comentou Monteiro. “Por isso é importante mapear com quem você quer interagir e quais são os seus hábitos e costumes”, destacou.

Comportamento dos usuários nos dias da semana 

O estudo revelou que os usuários do Twitter e Facebook têm praticamente o mesmo comportamento quando o quesito em análise é a quantidade de publicações nos dias da semana. Durante a semana, as publicações nas duas redes sociais começam a aumentar na segunda-feira e atingem o ápice às quartas e quintas-feiras.

No fim de semana a situação se inverte, e o número de publicações diminui na mesma proporção em que as do Instagram aumentam.

Movimentação no Facebook é maior nas quintas-feiras 

O relatório final também revelou que é a quinta-feira o dia em que o feed de notícias dos usuários do Facebook fica mais agitado. De todas as publicações analisadas na rede social, 16% delas foram feitas neste dia da semana.

Quanto aos horários, os momentos em que os usuários mais entram na rede social são no pré-almoço, das 11h às 12h, e no pré-saída do trabalho, das 16h às 17h.

Movimentação no Twitter é maior no meio da semana 

A rede de microblogs, por sua vez, tem três dias nos quais a movimentação é maior do que o normal: terça, quarta e quinta-feira. De acordo com o estudo, o número de tuítes começa a aumentar na terça-feira às 11h, mas permanece praticamente estável durante todo o dia.

A coisa estoura mesmo quando o pessoal resolve piar mais no início da madrugada do dia, entre às 22h e 23h, quando a rede registra seu pico de atividade.

Mais fotos são compartilhadas no fim de semana no Instagram 

Na contra-mão das duas outras redes sociais, o Instagram tem 32% de toda a sua movimentação ocorrendo aos sábados e domingos. Na semana, o comportamento dos usuários da rede de imagens é maior durante a noite, sobretudo após as 17h.

Ficou curioso para descobrir o horário que seus clientes/seguidores estão online? Então vale a pena conferir o relatório Horários Nobres das Redes Sociais completo.

Fonte:

http://canaltech.com.br/noticia/redes-sociais/Estudo-revela-dias-e-horarios-mais-movimentados-no-Facebook-Twitter-e-Instagram/#ixzz3C5pvhS3Y

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A interação das empresas com os seus públicos remodelada pelas mudanças sociais

Interação das empresas com seus públicos  sob novos paradigmas conduzem transformando-os em sujeitos 

Interação entre empresas e stakeholders sob o paradigma relacional

Interação entre empresas e stakeholders sob o paradigma relacional

A  interação entre empresas e seus públicos foi  remodelada pelas mudanças sociais. O contexto social contemporâneo, marcado principalmente pela globalização e pelas novas tecnologias, modificou as organizações em vários aspectos, colocando-as em um lugar nunca antes ocupado, a ponto de Drucker (1999) afirmar que a sociedade transformou-se em uma sociedade de organizações. O autor acrescenta que quase todas as tarefas necessárias ao funcionamento da sociedade, atualmente, são feitas por organizações empresariais, governamentais ou do terceiro setor, estando essas cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Conceituando-as como sujeitos sociais coletivos ou, no entender de Putnam (1983, p. 45), como “relacionamentos sociais concebidos como um sistema complexo de significados”, as organizações influenciam a sociedade e são influenciadas por ela, afetando e sendo afetadas pelos diversos campos como comunicação, político, social, ambiental, econômico e cultural.

Sujeitos da interação

Nesse movimento de afetação recíproca, não só as organizações, mas também seus interlocutores foram transformados em sujeitos.  Adotamos aqui a perspectiva de que um sujeito se constitui no âmbito da ação. É uma determinada ação que constitui o sujeito (FRANÇA, 2006). São consumidores, organizações não governamentais, comunidades, funcionários, imprensa, políticos, entre outros. É na relação que estabelecem com as organizações que esses atores se instituem como sujeitos. É a partir, portanto, da interação estabelecida com a sociedade que se passou a exigir destes sujeitos sociais entre eles, uma concepção atual de comunicação para que enfrentem a nova realidade que se apresenta. Assim, defendendo que o contexto social contemporâneo reconfigura o contexto organizacional, faz-se necessário reconhecê-lo em toda a sua complexidade. Para tanto, apresentamos o contexto social como propulsor de mudanças nas organizações e  nos seus públicos interlocutores. Entendendo as organizações não só como parte integrante do tecido social, mas também como ordenadoras e direcionadoras de interação comunicativa, refletimos sobre a sua relação com a sociedade na contemporaneidade. Compreendendo que essas mudanças não aconteceram de forma homogênea, absoluta, mas, sim, processual, mostra-se a passagem de uma comunicação organizacional, caracterizada por princípios autoritários pela transmissão de informações, por discursos monológicos, para uma comunicação relacional, em que o outro com quem se relaciona é considerado um interlocutor tão importante quanto aquele que, tradicionalmente, ocupava o papel de emissor.

Mudança de paradigmas

Do ponto de vista dos estudos da comunicação, percebemos como reflexo desse fenômeno, que o paradigma funcionalista que considerava o processo comunicativo como uma instância de transmissão linear de mensagem de um emissor para um receptor não dá mais conta de subsidiar teoricamente uma reflexão sobre a relação entre as organizações e os seus interlocutores. As reflexões da área comunicacional também passaram a considerar esse fenômeno a partir da ordem da relação ou, mais especificamente, da interação. Mais adequado para nos ajudar a refletir sobre o modo de vida atual, influenciado pelos princípios democráticos, esse modelo de comunicação baseia-se na “inter-ação” social, ou seja, pressupõe-se que, em toda relação comunicativa, os interlocutores estão necessariamente implicados e se afetam mutuamente (FRANÇA, 2006). Perspectiva que aponta para uma comunicação baseada no diálogo entre as partes interessadas e as empresas , mas que devido ao crescimento das empresas bem como da  população e das distâncias geográficas em que ocupam faz-se necessário ser mediada por instrumentos como jornais corporativos, revistas, sites,  redes sociais, pela imprensa,   entre outros canais.

BIBLIOGRAFIA

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999. FRANÇA, Vera. Paradigmas da comunicação: conhecer o quê? In: MOTAA, L. G. et al. Estratégias e culturas da comunicação. Brasília: Universidade de Brasília, 2002. p. 13-29. PUTNAN, L. Linda; PHILLIPS, Nelson; CHAPAMAN, Pamela. In: STUART, R. Clegg; HANDY, Cynthia et al. (Orgs.). Handbook de estudos organizacionais – Ação e Análise Organizacional. v. 3, São Paulo: Atlas, 2004. PUTNAN, L. Linda. The interpretative perspective: an alternative to functionalism. In: PUTNAM, Linda L.; PACANOWSKY, M. E. (Eds.). Communication and organizations: an interpretative approach Beverly Hills, CA: Sage, 1983. p. 31-54.

Comunicação digital: por que as empresas devem investir ?

Comunicação digital permite que cliente da Press  lance ferramenta exclusiva no e-commerce brasileiro 

 

A comunicação digital cresce a todo momento e ganha cada vez mais adeptos. Para se ter um ideia, o brasileiro com acesso à internet passa mais tempo na web todos os dias do que em qualquer outro meio de comunicação. Em média, são 3h39 diárias, segundo a Pesquisa Brasileira de Mídia 2014, divulgada em março deste ano, pelo Ibope. As redes sociais são os sites mais acessados e o Facebook é o site mais citado pelos entrevistados. Ele também é o campeão de acessos entre os que querem se informar: 32% dos entrevistados recorrem às redes sociais para essa finalidade. As redes sociais fazem parte da rotina dos brasileiros e é por isso que, cada vez mais, as empresas estão investindo nessa mídia.

Internet em números

Já somos mais de 94 milhões de brasileiros na internet. Facebook ultrapassa 1 bilhão de usuários. Redes sociais já são o principal meio de comunicação e pesquisa. 84% das mulheres já fazem compras online. 61% dos consumidores elogiam marcas nas mídias sociais. Decisão de compra é cada vez mais baseada em comentários na web. Consumidor do futuro pode deixar de ir às lojas. Quase 90% das empresas brasileiras utilizam redes sociais (Fonte: Meio e Mensagem, Ibope, CIO/Uol, ProXXIma, infomoney).

Comunicação digital

Comunicação digital do Pontofrio.com é referência

Um bom exemplo é o Pontofrio.com, que acaba de comemorar mais de 200 mil solicitações de descontos por meio de sua ferramenta chamada  Economizator. A marca é pioneira na proposta de oferecer, desde 2011, essa plataforma em que o próprio consumidor pode gerar o desconto por meio de ferramenta acessada com exclusividade pelos seus seguidores no Facebook. Para se beneficiar, o usuário entra no aplicativo criado no Facebook, envia o código da mercadoria e recebe automaticamente um link com o desconto. O Economizator permite a oferta aos consumidores de descontos de até 30% nas compras. Para mais detalhes acesse:  http://pingu.im/economizator.

Comunicação digital

A internet ganhou um lugar de destaque para investimento das empresas. As pessoas estão cada vez mais conectadas, sejam para buscar informações, fazer compras ou seja para elogiar marcas ou produtos. As organizações que desejam conhecer melhor as vantagens da comunicação digital e de estar nesse ambiente online, principalmente nas redes sociais, vejam alguns motivos que listamos:

– Imediatismo: é uma característica da internet. Os feedbacks são recebidos quase que instantaneamente e aproxima a empresa do seu público.

– Baixo custo: o investimento é menor do que em outros meios. Ações simples podem ter repercussão maior do que o esperado.

– Concorrência: é possível acompanhar também o que os concorrentes estão fazendo e elaborar ações estratégicas mais eficientes.

– Boca a boca: a divulgação nas redes faz com que os clientes satisfeitos propaguem a satisfação pelas redes. Se você faz um bom trabalho nas redes, eles vão fazer uma boa divulgação de seu negócio ou produto.

– Novos públicos: a internet permite você ampliar sua atuação e conquistar novos públicos, ganhando mais visibilidade.

– Resultados: a mídia digital permite você mensurar suas ações e, com isso, te mostra o melhor caminho a ser seguido. As pesquisas geradas no ambiente online permite um melhor conhecimento do seu público e um direcionamento mais assertivo de suas estratégias.

Pontofrio.com

Com a missão de oferecer ao público a mais completa solução de compras, o Pontofrio.com é voltado aos consumidores de todas as regiões do Brasil atentos às últimas tendências em tecnologia, e conta com um portfólio de mais de 120 mil itens, em mais de 25 categorias, como eletroeletrônicos, eletrodomésticos, portáteis, utilidades domésticas, informática e games, entre outros.

Por Letícia Espíndola

Jornalista e Coordenadora de Núcleos da Press Comunicação