Media Training ajuda a estender os “15 minutos de fama” na mídia

Press promove Media Training para capacitar porta-vozes de grandes empresas
Press promove media training para capacitar porta-vozes de grandes empresas

Aproveitar os “15 minutos de fama” de maneira assertiva pode estender o tempo das empresas sob os holofotes da mídia. O media training é uma ferramenta importante que prepara os porta-vozes para qualquer tipo de entrevista para os mais variados veículos de comunicação. Causar uma boa impressão diante do jornalista é fundamental para que a fonte seja consultada com mais frequência.

O bom relacionamento com a imprensa é essencial e a construção de um relacionamento profissional com os jornalistas deve ser baseada em informação, respeito e disponibilidade da fonte.

Para o profissional de comunicação, uma boa entrevista é aquela em que o entrevistado é capaz de transmitir o assunto com clareza, objetividade, de forma didática e, acima de tudo, com conteúdo. O media training ajuda a desenvolver esses aspectos. Embora isso pareça óbvio, há muitas pessoas que ficam nervosas, ao serem entrevistadas, com receio de serem questionadas sobre algo que não dominam, por desconforto pessoal, timidez ou mesmo por imaginar que podem ser mal interpretadas, além de demonstrarem certa ansiedade diante do novo.

Para minimizar possíveis distorções e informações incorretas, é importante que o entrevistado tenha dados consistentes, apresente argumentos embasados de forma concreta, com projeções, números, valores, investimentos, percentuais, participação de mercado, crescimento, vantagens, diferenciais, comparações, desenvolvimento, os quais legitimam os discursos perante a sociedade. Isso tudo permite enriquecer a matéria, revelando que a fonte tem domínio sobre o assunto que está sendo abordado, garantindo credibilidade e sempre transmitindo as mensagens-chave da empresa ou da campanha, enfim, do assunto pelo qual foi convocado para a entrevista.

Confira algumas 5 dicas básicas de um media training para uma entrevista:

1.  Cumprimente o jornalista, antes de iniciar a entrevista. Chame a pessoa pelo nome e fale pausadamente.

2. Seja claro ao transmitir informações e mostre-se simpático e interessado.

3. Pergunte se está sendo claro, se precisa de mais informações ou de uma explicação melhor em algum ponto que tenha gerado dúvidas, enfim, mostre-se disponível, inclusive para possíveis contatos no momento da elaboração do texto.

4. Ressalte sempre que o assessor de imprensa sabe onde encontrá-lo, caso precise tirar alguma dúvida ou de complementar o material, após a entrevista.

5. Foque na oportunidade de contribuir para um assunto tão importante e esteja munido de informações.

A Press promove diferentes tipos de media training, desde palestras explicativas até treinamentos elaborados, para qualquer número de pessoas. É sempre importante reciclar os porta-vozes, pois a imprensa muda constantemente e as formas de abordagens também.

Por Luciana Neves

Jornalista da Press Comunicação

Media Training para candidatos a presidência funciona?

Media training contribui com a performance dos candidatos em debates

A matéria no jornal O Tempo  fala sobre media training e especialistas fazem suas análises sobre os discursos dos candidatos no primeiro turno, e sua relação com a imprensa, problematizando o fato que não adianta treinamento se não houver verdade e consistência. Achei muito interessante e resolvi compartilhar com vocês que nos seguem. Trazendo para o mundo corporativo podemos dizer que o media training, pelo menos os feitos pela Press, são também o momento de discutir não  apenas o modo de falar, de dar entrevistas, mas a importância de se dizer a verdade. Não somos adeptos de engessar os porta-vozes a serem “bonecos” diante da mídia mas sim de leva-los a compreender como transmitir a sua mensagem ou da empresa da melhor forma. Vejam a matéria do O Tempo abaixo.

DISCURSO

Treino para falar com a imprensa
Candidatos passam por “curso” para aprender a dar entrevista e se postar melhor diante das câmeras

PUBLICADO EM 22/09/14

Candidatos passam por “curso” para aprender a dar entrevista e se postar melhor diante das câmeras

DENISE MOTTA

Debates, entrevistas e gravações de programas eleitorais fazem parte da rotina dos candidatos a cargos majoritários. Lidar com a imprensa e ter um discurso de impacto sobre o eleitorado não é tarefa fácil. Na tentativa de evitar erros, candidatos passam por uma maratona de treinamentos de mídia, conhecida como “media training”. Mas de nada vale o ensaio para o espetáculo da eleição se não existir uma mudança interna, destaca a especialista em media training Áurea Regina de Sá. “O discurso é o forte do treinamento. A comunicação precisa ser algo original”.

Aécio Neves, o melhor para os especialistas em media training

 

Mais dicas sobre Media Training

Enquanto Marina Silva (PSB) precisa inserir palavras mais simples no seu discurso e ser mais objetiva, Dilma Rousseff (PT) deve trabalhar melhor sua tensão, evidente em expressões faciais. Já Aécio Neves (PSDB) é bem-avaliado pela especialista, mas sua boa apresentação pode causar certo estranhamento.
“Marina precisa levar o discurso dela para o chão da fábrica. Ela precisa perceber o grau de escolaridade do brasileiro e levar uma mensagem que seja entendida corretamente”, pondera Áurea.

Autor do livro “Quem não comunica não lidera”, Reinaldo Passadori diz que “assertividade” é palavra mágica na comunicação em público. Ou seja, expressar-se de maneira clara, direta e honesta. Para ele, a candidata do PSB está bem assessorada nesse sentido. “Marina está se policiando mais, pensa mais antes de falar, fazendo pausas”, completa o consultor político Carlos Manhanelli.

Já a candidata petista à presidência precisa de mais leveza para quebrar o semblante fechado ao lidar com a mídia. A expressão facial dela acaba sendo associada a mau humor. “Falta a ela (a Dilma) objetividade e aprendizado do improviso”, analisa a especialista Áurea Regina de Sá. “A expressão de Dilma é muito clara, indicando que ela pode explodir a qualquer momento”, confirma Manhanelli.

A comunicação é encarada como elemento importante na política, mas não é garantia de votos. Em terceiro lugar nas pesquisas, o tucano Aécio teve escola com o discurso conciliador de seu avô, Tancredo Neves, desde quando era ainda jovem. “Por ser, digamos, bem nascido, ele (Aécio) pode causar algum tipo de aversão, mas o modelo de comunicação dele fez com que ele entendesse bem a questão da oratória”, afirma a especialista em media training.

Coordenador do curso de marketing político e eleitoral da UNA, Manoel de Oliveira ressalta que, em tempos de smartphones, o comportamento do candidato deve ser pensado a todo momento, não apenas diante das câmeras.

“Ele precisa ter cuidado com sua imagem em qualquer situação. Os candidatos à Presidência, especialmente, estão muito expostos”, analisa.

Ainda que trabalhem duro para melhoria dos discursos, há muito a ser feito, na avaliação de Manhanelli, pois tanto Aécio quanto Dilma e Marina estão muito “engessados”.

 

 

 

Press 20 anos na e para a comunicação organizacional: uma trajetória de mudanças

Com uma cultura organizacional marcada pela flexibilidade e adaptabilidade, a Press atravessa anos se mantendo sempre atual.

Press

As mudanças que a Press e a comunicação passaram ao longo de 20 anos

O contexto social contemporâneo, marcado principalmente pela globalização e pelas novas tecnologias, modificou tanto as organizações, como a Press, quanto os públicos. As empresas passaram a ocupar novo ethos, sendo colocadas em um lugar nunca antes ocupado, a ponto de Drucker (1999) afirmar que a sociedade transformou-se em uma sociedade de organizações. O autor acrescenta que quase todas as tarefas necessárias ao funcionamento da sociedade, atualmente, são feitas por organizações empresariais, governamentais ou do terceiro setor, estando essas cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas. Já seus interlocutores também foram transformados e ampliados. São consumidores, organizações não governamentais, comunidades, funcionários, imprensa, políticos, que passaram a exigir mais, cobrar mais os seus direitos.

Esse estado de coisas impulsionou o surgimento de uma comunicação organizacional que, segundo Torquato (2009), pela fresta do “jornalismo empresarial”, em torno dos anos de 1960.  O “jornalzinho” dos funcionários foi, então, o embrião do que viria a ser a comunicação organizacional que temos hoje, da qual fazemos parte e modestamente contribuímos para crescer.

Um importante marco foi o surgimento da então Associação Brasileira de Editores de Revistas e jornais de Empresas – Aberje, instituição que ainda hoje é um ícone referencial do segmento da comunicação organizacional. A partir daí se inicia um longo e frutífero percurso tanto pratico quanto teórico deste campo ou subcampo da comunicação social. O próprio Gaudêncio Torquato em 1973 defende sua tese de doutorado sobre o tema jornalismo empresarial, comunicação empresarial. Dos anos 1980 em diante, além do House Organ, e em função das pressões externas de consumidores e imprensa, surge a função do assessor de imprensa, que efetivamente se integra ao mix de comunicação empresarial junto com ao marketing e a publicidade.

Press Release Comunicação Empresarial

Dentro desse contexto, nasce a Press Release Comunicação Empresarial, em 1994, com o objetivo de atender as empresas, especificamente em assessoria de imprensa. Nesta década, o país vivia um período econômico de estabilidade e a chegada da internet foi a propulsora de grandes transformações. Para se ter uma ideia, entregávamos releases impressos de redação em redação, via motoboy e, entre outros Estados, mandávamos por fax ou por correio.

O e-mail mudou esse procedimento, agilizando o processo e inaugurando uma nova maneira de relacionamento com a imprensa. Seguindo o raciocínio histórico, até os anos 2000 tanto a agência, como a comunicação empresarial, de forma generalizada, experimentaram uma grande expansão.

Na esteira dessas inovações tecnológicas vieram novas demandas por comunicação empresarial, a partir também das mudanças sociais.  A questão da tecnologia da informação foi e é tão definidora nas novidades ocasionadas na sociedade contemporânea que ela passou a ser caracterizada por seus métodos de acessar, processar e distribuir informações. Esse acesso às informações, pela combinação de diversos dispositivos como satélites, televisão, telefones celulares, computadores e internet, produziu o aumento da conexão entre as pessoas e as organizações, quebrando barreiras como a distância e a língua, e diminuindo fronteiras geográficas, sociais e humanas.

Surgem assim, novos públicos cada vez mais exigentes em relação às organizações, como comunidades vizinhas, ONGs, consumidores, funcionários, grupos de pressão, órgãos reguladores e fiscalizadores, entre outros.

Press Release muda para Press Comunicação

Dessa forma, a Press se viu impelida a oferecer outros serviços ás empresas, dentro ainda do “guarda chuva” da comunicação externa e interna. Por meio da elaboração de produções editoriais como revistas, jornais, relatórios, books etc; publicidade institucional; e design gráfico. Para dar conta dessa nova realidade a agência promoveu várias mudanças, inclusive no próprio nome. Passamos a adotar apenas o Press Comunicação, pois precisávamos ter explicito na marca este novo conceito de abrangência.

Em uma perspectiva mais estratégica, antecipando uma tendência que viria se firmar no nosso segmento de atuação, passamos a oferecer serviços de planejamento estratégico, análise, diagnóstico, pesquisa etc. Adotamos na assessoria de imprensa, o conceito evolutivo de Relacionamento com Imprensa, marcando os contornos mais estratégicos do serviço, conforme discutimos no artigo Assessoria de Imprensa ou Relações com a Imprensa.

Porém, nos anos seguintes, observamos um novo boom de desenvolvimento e uso da internet, caracterizado, principalmente, com o surgimento das redes sociais, hoje capitaneadas pelo Facebook, Twitter e Linkedin. Lembro-me de ouvir o Roberto Civita, então presidente do Grupo Abril, em um Congresso de Comunicação em São Paulo, preconizar a era digital, dando ênfase ao e-book como um “substituto” das publicações em papel. Mesmo antes do tempo previsto por ele, naquele momento, já percebemos a comunicação digital em toda a sua extensão como uma realidade posta e desafiadora.

Press 20 anos

Estamos completando 20 anos, em 2014. A Press institui seu núcleo de Comunicação digital como resposta a esse cenário social, fazendo a gestão de sites, redes sociais, utilizando técnicas do SEO, usando e destrinchando o Google Analitcs – ferramenta de analise e métricas, postando conteúdos entre outros. Estamos convictos que isso ainda é só o começo, pois a comunicação digital, certamente, trará ainda muitas novidades e espaços para uma nova plataforma de comunicação que nos faz e fará repensar todos os nossos conceitos e estratégias.

Press no futuro

Nesses vinte anos até hoje, podemos dizer que tudo mudou e muda cada vez mais e com maior velocidade. Todas essas características citadas não só permanecem como são potencializadas. A comunicação e as informações circulam em quantidade e velocidade estratosféricas, o consumismo se exacerba, dando novos contornos e poderes ao consumidor e aos diversos públicos das empresas.

As organizações, nessa sociedade de mercado, passam a ter cada vez mais espaço e importância na vida da sociedade e, com isso, novas responsabilidades, novos papéis, mais poderes. Confirmando nossa percepção, Lipovetsky, um pensador contemporâneo, dispara “no momento em que triunfam a tecnologia genética, a globalização liberal e os direitos humanos, o rótulo pós-moderno já ganhou rugas, tendo esgotado sua capacidade de exprimir o mundo que se anuncia”. No seu lugar, estaria então a “hipermodernidade”, profetizada por ele como o mundo do superlativo, onde tudo é excessivo e muda o tempo todo, onde a novidade tornou-se exigência permanente (LIPOVETSKY, 2004, p. 52, grifo nosso).

E a Press, caracterizada por uma cultura organizacional aberta a criatividade, as inovações, horizontalizada, permitindo a interação de todos os colaboradores, se mostra apta a enfrentar este estado de coisas que se mostram desafiadores, mas também motivadores para nos lançarmos aos próximos 20 anos.

 

Por Cláudia Tanure

Diretora Executiva da Press

Mestre em Comunicação

 

Bibliografia

DRUCKER, Peter. Sociedade pós-capitalista. São Paulo: Pioneira, 1999.

LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.

TORQUATO Gaudêncio. Da Genese do jornalismo empresarial e das relações públicas à comunicação organizacional no Brasil. In: KUNSCH, Margarida Maria Krolhling et al. (Org.). Comunicação organizacional: Histórico, fundamentos e processos. v.1. São Paulo: Saraiva 2009.