Produtores de Mogno Africano realizam Seminário

Como produzir uma madeira de qualidade é um dos temas do 3º Seminário Brasileiro de Mogno Africano.

Evento promovido pela Atlântica Agro, com o apoio da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA), será realizado dia 2 de abril,
em Pirapora (MG)

Belo Horizonte, março de 2016 – Será realizado neste sábado, dia 2 de abril, o 3º Seminário Brasileiro de Mogno Africano, na Fazenda Atlântica Agro, em Pirapora (MG). O evento contará com abertura realizada por Ricardo Tavares, Presidente da ABPMA e do Grupo Montesanto Tavares; com a palestra “Como produzir uma madeira de qualidade”, do Engenheiro Agrônomo João Emilio Duarte e com o Circuito Mogno: visita ao plantio de café com Mogno, visita ao plantio de mogno K. Ivorensis, 7 anos de idade, propagação da Cultura através das mudas e visita ao viveiro.

Uma novidade dessa edição é a visitação na casa sede da fazenda, reformada e decorada com diversas utilizações do mogno africano: pisos, deck, lambris e móveis. Outra novidade é o debate que será promovido entre os participantes, palestrantes e convidados e terá como sugestão de temas abordados o histórico de preço do mogno africano no mundo e os possíveis destinos de desbastes.

“Será um evento bastante dinâmico com tudo o que o público precisa ver sobre o mogno africano: do plantio aos usos mais nobres”, ressalta Ricardo Tavares, anfitrião do evento.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.abpma.org.br. O valor da inscrição é R$ 120, e para associados da ABPMA é R$ 100. As vagas são limitadas. Informações pelo email seminario2016@atlanticaagro.com

 

O 3º Seminário Brasileiro Mogno Africano é promovido pela Atlântica Agro, com apoio da Associação Brasileira de Produtores de Mogno Africano (ABPMA) e da UFMG de Montes Claros.

 

Programação:

 

8h – Credenciamento e Café da Manhã

9h – Abertura – Ricardo Tavares, Presidente da ABPMA e do Grupo Montesanto Tavares

9h15 – Como produzir uma madeira de qualidade, João Emilio Duarte – Eng. Agrônomo da Brasil Terra

10h – Início do Circuito Mogno: visita ao plantio de café com Mogno, visita ao plantio de mogno K. Ivorensis (7 anos de idade), propagação da Cultura através das mudas e visita ao viveiro

12h30 – Almoço na Fazenda

13h30 – Abertura da Casa Sede para Visitação: Mostra da decoração da casa com diversas utilizações do mogno africano

14h – Debate: 1º Formação de Regionais da ABPMA
2º Histórico do preço do Mogno africano no mundo
3º Desbastes: Possíveis destinos
4º Temas livres

17h – Encerramento: Networking

 

Serviço:

 

3° Seminário Brasileiro de Mogno Africano

Dia: 02 de abril de 2016

Local: Fazenda Atlântica Agro, Pirapora, MG

Inscrições pelo site: www.abpma.org.br

Informações pelo email: seminario2016@atlanticaagro.com

Investimento: R$ 120

Vagas limitadas.

Cliente Press Comunicação

SUSTENTABILIDADE : CAMPANHAS OU COMUNICAÇÃO DE CAUSA?

 

A Sustentabilidade , diante de cenários tão complexos como os que estamos vivendo, parece passar despercebida enquanto Campanhas isoladas .Então como fazer uma comunicação que (re) sensibilize os públicos das organizações a aderir a Sustentabilidade?
O Relatório “Nosso futuro comum” Gro Harlem Brundtland, 1987 – ex-primeira-ministra da Noruega, foi o primeiro marco sobre a sustentabilidade dizendo que “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. Ocorre que, segundo a própria Brundtland, “A terra é uma só, mas o mundo não é (…) cada país esforça-se por sua sobrevivência e sua prosperidade com pouca consideração sobre o impacto que provoca nos outros”. Apesar de isso ter sido dito há 30 anos não te parece muito atual?

Sustentabilidade uma causa de todos

SUSTENTABILIDADE E AS ORGANIZAÇÕES COM ISSO?

 

Nestes últimos trinta anos a maioria das organizações empresariais, entenderam seu papel de responsabilidade social em relação à sustentabilidade e adotaram diversas ações internas e externas. Muitas Campanhas foram feitas para redução de uso da água, destinação correta de lixos, economia dos recursos naturais, adoção de programas ambientais entre outras atitudes.
Mas parece que chegamos a uma encruzilhada onde essas Campanhas já não fazem tanto efeito, já não mexem mais com as pessoas. É como se as mensagens já não fossem vistas e nem ouvidas?
• O que esta acontecendo? As Campanhas não fazem mais efeito?
• Qual a melhor forma de comunicar a sustentabilidade com os públicos internos e externos?
• Como atrair os funcionários para a discussão, o diálogo sobre a sustentabilidade no trabalho e a responsabilidade social todos?
• Como mantê-los engajados em longo prazo?
• Como mobilizar os servidores a participar e influenciar outras pessoas?
• Novas campanhas?
• Novas abordagens por meio de números, metáforas, fotos, vídeos, humor, emoção e histórias de gente?

7 MOTIVOS PARA O NÃO ENGAJAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

 

1. Ainda não compreendem a dimensão da sustentabilidade e as implicações dela no cotidiano e, principalmente, no futuro.
2. Até compreendem, mas não sabem como materializar no dia a dia.
3. Compreendem, mas acreditam que as ações propostas são de baixo impacto.
4. Acham que são os outros países, os ricos e os poluidores, que devem cuidar disso.
5. O valor da sustentabilidade não faz sentido. É visto apenas como um modismo, desgaste de tempo e de recursos.
6. Sustentabilidade é discurso de “tribos”. Coisa de ambientalista “ecochato”.
7. Até reconhecem que o discurso da sustentabilidade agrega valor para a imagem da organização perante a sociedade, porém não a colocam em prática.

Proponho pensarmos fora desta caixa. E se tratarmos a sustentabilidade como uma causa?

Causas são movimentos individuais ou coletivos criados com o objetivo de promover uma transformação social por meio de ações e programas. As causas sociais estão nos temas como o combate a pobreza, a violência urbana, questões ambientais, direitos de minorias, entre outras mazelas que afetam a sociedade e causam indignação. Podem ser adotadas por pessoas e instituições – organizações da sociedade civil, empresas públicas e privadas, partidos políticos e pessoas comuns.

Os 3 PILARES DE CAUSA SOCIAL

  • Convicção, crença no propósito da organização ou da causa em si, entrar para o DNA da organização;
  • Coerência, ter plena convergência entre o discurso e a prática. Os públicos de relacionamento devem construir a mesma percepção;
  • Consistência em sua comunicação assumindo que esta deve ser a expressão consequente de uma prática continua. É preciso persistência.

SUSTENTABILIDADE PODE OU NÃO SER TRATADA COMO CAUSA?

Entendendo que sim, temos uma nova e transformadora perspectiva de comunicação.
Para Mônica Gregori (2017) “Comunicar causas sociais é colocar um tema na agenda da sociedade, mobilizar os convertidos, conquistar os indiferentes e influenciar os tomadores de decisão, com o objetivo de mudar a realidade social, cultural, econômica e ambiental por meio da sensibilização do público e de mudanças nas políticas públicas.” Já Márcio Simeone, (2007) vai além ao afirmar que a comunicação não se limita a midiatização, mas passa a ser parte integrante da própria Causa um fator constitutivo dos movimentos sociais contemporâneos. E defende que a Comunicação de Causa tem duas dimensões:

1. A manutenção de estruturas mobilizadoras de forma horizontal, menos hierarquizada, mais democrática e participativa, a criação das ações em rede considerando a coparticipação, interação e intercâmbio e, principalmente, da busca de coesão dos atores mobilizados.

2. Processo de visibilidade da causa e posicionamento público dela. Mais do que buscar o reconhecimento público, trata-se de posicionar-se e legitimar-se na defesa da causa da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental da instituição, busca-se a formação de identidade cultural.
Assim, a Comunicação de causa se confunde com a própria Causa se caracterizando por:

  1. Pertinência;
  2. Conexão e colaboração;
  3. Cocriação;
  4. Transparência;
  5. Horizontalidade;
  6.  Pragmatismo

Mais afinal, quais as diferenças entre Campanhas e Causas?

Campanhas X Campanhas Comunicação de Causas

Informacional  X Dialógicas
Usa mais a publicidade X Além da publicidade, a relações públicas, entre outras ferramentas.
Direcionada para o público-alvo X Direcionada para múltiplos públicos
Foco nas mensagens X Foco no compartilhamento de ideias, na interação e colaboração.
Cunho informativo X  Cunho educativo
De curto prazo X De longo prazo
Busca disseminação X Busca engajamento

Estratégias de mobilização de Causas:

• Se articular sistematicamente – União de esforços com outras entidades, instituições de pesquisa, ONGs ambientais, Universidades, instituições internacionais, nacionais e locais que também atuem na causa para estimular novas ações, enriquecer o debate e ganhar potência.
• Gerar intercambio de informações – Acompanhar agendas globais que atum na área socioambiental como o Marco Regulatório (Marco Regulatório, Organizações da Sociedade Civil, Agenda 2030, Acordo Global pelo Clima). A excelência na prática social depende de alinhamentos com grandes debates, com temas que impactam governos, empresas e associações do mundo todo.
• Entender o “timing”, trazer para a contemporaneidade os conceitos e as inovações pertinentes aos temas ambientais.
• Usar exemplos mundiais, pesquisas, dados, que deem substância à causa da sustentabilidade e seus diversos recortes.
• Fazer benchmarking com entidades locais , próximas da realidade do MPT da sua região.
• Buscar a participação de pessoas da comunidade para parcerias. Ex: Asmare-BH (http://asmare.org).
• Construir significados que vão ao encontro da cultura das pessoas, que as toquem nos cinco sentidos.
• Sair da caixa. Por exemplo, levar grupo de pessoas para se ter contato com questões ambientalmente destrutivas e ambientalmente corretas.
• Inovar nas mensagens, nas peças, nos discursos, reciclar campanhas, mudar estratégias sistematicamente.

ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO DE CAUSA

“Não basta comunicar, é preciso convidar para o diálogo. Fazer e comunicar juntos. Cooperar e co-criar são as ideias do momento. “Vivemos o mundo em que todo mundo tem voz”. Estamos vivendo essa era da co-construção. Nunca vimos um espaço tão fértil para participação.” Mônica Gregori da Agencia Cause.
 Dividir a agenda em campanhas especifica, fatiando o objetivo.
 O objetivo macro: contribuir com a sustentabilidade do planeta.
 Como: com a redução/ uso consciente de recursos naturais no nosso dia a dia, com atitudes ambientalmente corretas. Exemplo: economia de energia, água, papel, destinação e reciclagem dos resíduos.
 Recorte: Ex: Economia de papel
 Encontro colaborativo de cocriação. A Comunicação de Causa não só responsabilidade de um departamento apenas.
 É preciso diversificar, atualizar, acompanhar as mudanças, INOVAR.
 Envolver as famílias e suas crianças e adolescentes na Causa do MPT.
 Blitz sistemáticas para verificar, por exemplo, o uso consciente do papel.
 Engajar a sociedade com doação de mudas de árvores que deverão ser entregues e plantadas com a cooperação dos servidores em escolas públicas, creches, asilos, praças, etc.

Crise de imagem empresarial: é possível prever?

A crise de imagem pode ser prevenida.

A definição de crise de imagem para Roberto de Castro Neves é uma “situação que surge quando algo é feito ou deixado de fazer pela organização (…)e poderá afetar interesses de públicos relacionados à empresa e o acontecimento tem repercussão negativa junto à opinião pública”. Para João José Forni “crise de comunicação é qualquer evento negativo que escape ao controle da empresa e torne publico, a partir do interesse da mídia pelo assunto”. Ele adiciona ao conceito um fato essencial para definição de crise: o interesse da imprensa e a publicização.
Os dois autores concordam que qualquer empresa esta sujeita a crise, independente do seu tamanho , motivação e intensidade e que por isso mesmo devem se preparar para administrá-la.

Mas afinal, é possível prever uma crise ?

Sim e não! Sim, é possível prever por meio de algumas ações essenciais que citaremos abaixo e não quando acontecem acidentes e situações alheias ao controle da empresa.
Crises não escolhem hora para acontecer, então a questão principal é: você como gestor de comunicação pode trabalhar para antecipar problemas que possam gerar a crise de imagem e deixar pré-organizado a forma de como a empresa deverá lidar com eles na hora H.

Crises de imagem: 5 principais passos para preparar a empresa

  1. Mapeie os principais riscos de problemas do negócio de sua empresa – riscos de acidentes trabalhistas, riscos de acidentes ambientais, riscos de reclamações de clientes, riscos de demissões em massa, assedio sexual e moral, envolvimento em corrupção, entre outros;
  2. Para cada risco , deixe uma nota para imprensa pronta;
  3. Crie uma Política de Comunicação de Crise considerando a formação de um Comitê de Crise, quem deve ser porta-voz para cada situação já mapeada anteriormente, listar os telefones destes executivos, preparar uma sala na empresa para um encontro de urgência;
  4. Contrate um Media Training para os principais porta-vozes e os executivos de cada área mapeada. Este treinamento é essencial e trará segurança para eles se posicionarem e entenderem a dinâmica da imprensa;
  5. Mantenha um bom relacionamento com a imprensa e com os stakeholders. É muito importante ter um estofo de reputação, para contar com a boa vontade da opinião pública  na hora que a crise acontece. Ou no mínimo para obter o benefício da dúvida.

Não espere a crise acontecer para pensar nela, o estrago será muito maior e danificará a imagem e a reputação da empresa de uma forma profunda. Pegará todos de surpresa e haverá uma desorientação geral, um bate cabeças sobre a melhor decisão a ser tomada. O caos se instala em questões de minutos dentro da empresa. Pode acreditar, a Press Comunicação é muito experiente em gestão de crises,  é melhor  preparar a empresa , antes que aconteça!

Gestão de crise nas redes sociais: um novo desafio para a assessoria de imprensa


Fazer gestão de crises nas redes sociais passou a ser um grande desafio para as assessorias de imprensa. Já sinalizamos isso no ano passado, mas com o avanço das redes sociais, em particular do Facebook, a crise de imagem das empresas ganha uma amplitude sem precedentes. Quem trabalha com gestão de crise  há mais de 10 anos deve se lembrar de que antes uma crise de pequeno e médio porte durava em torno de uma semana e já fazia um belo estrago na reputação das empresas envolvidas. Os profissionais de assessoria de imprensa tinham que lidar com jornalistas afoitos por espetacularizar a noticia.

Mas agora, com as redes sociais, o cenário de uma crise ficou muito mais complexo. Além de prolongar por mais tempo, temos que lidar com grupos de ativistas, influenciadores digitais, e aqueles a quem é compartilhada a informação, repassando indiscriminadamente.

Tudo se dissemina muito rápido!

As pessoas são tomadas por uma espécie de surto coletivo de indignação num efeito manada. Sem se preocupar em ouvir as partes envolvidas, sem checar as fontes, fazendo a condenação da empresa antes mesmo de saber dos fatos.

Espero te socorrer com 7 dicas importantes:

1. Lembre-se que a empresa tem suas próprias redes, como site, Facebook, Linkedin, Instagram e Twitter. Use-as imediatamente ao acontecimento, poste sua nota de esclarecimento ou nota de espera caso ainda não tenha informações suficientes para esclarecer o ocorrido.

2. Em paralelo, busque um fornecedor de clipagem e monitoramento digital. Você precisa saber quem está disseminando a informação e o que estão dizendo a seu respeito .

3. Pesquise as redes destas pessoas, saiba quem são elas, qual o poder de influenciar os outros ela tem. Faça uma lista com as principais e siga-as.

4. Vale a pena responder aos posts? Depende,  se forem perguntas à empresa você pode responder com a nota oficial, pode postar um link para o site onde terá mais informações. Mas, “vomitaços” , aquele posts desaforados, que despejam agressões sobre a empresa, não se responde.

5. Em um segundo momento da crise e dependendo da sua dimensão, você pode, por exemplo, postar um vídeo do presidente da empresa dando um depoimento sobre o ocorrido. Fique atento, os meios e produtos de gestão de crise também mudaram dando mais possibilidades de comunicação aos assessores de imprensa.

6. Os influenciadores e ativistas merecem atenção especial. Monitore, pesquise, veja quem são os seguidores deles, a extensão e alcance dos seus posts. Analise se vale a pena dar a eles uma resposta mais elaborada ou mesmo chamar para conversar.

7. Se você observar que eles estão passando dos limites, postando injúrias a respeito da empresa, print tudo, isto poderá servir de provas num possível processo criminal. Afinal, internet não é terra de ninguém, como se pensava no inicio! Existem leis e elas devem ser respeitadas.

Uma coisa não muda, independente das novas mídias, crises não têm receitas prontas, tudo deve ser analisado e pensado caso a caso. Ainda vale a máxima: antes prevenir do que remediar, mais isso será assunto para um próximo texto. Até lá.

AI-3,0

Valor Econômico: Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Confira a matéria publicada no jornal Valor Econômico, sobre as exportações de cafés especiais do nosso cliente Montesanto Tavares.

 

12/04/2017 às 05h00

Montesanto Tavares espera ampliar exportações

Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo

Segundo Schiavo, demanda por cafés especiais é crescente também no país

A exportação brasileira de café arábica deve recuar este ano em decorrência da menor colheita neste que é um ciclo de baixa para a cultura. Mas esse quadro não impede que o grupo Montesanto Tavares, um dos maiores exportadores de café do país, tenha metas ambiciosas para 2017. No planejamento da holding mineira – que controla as tradings Ally Coffe, Atlantica Coffee, InterBrasil Coffee e Cafebras -, a comercialização de arábica deve alcançar 3,38 milhões de sacas este ano, sendo uma fatia de 70%, cerca de 2,37 milhões de sacas, em vendas ao exterior, e o restante no mercado brasileiro.

Se a meta se confirmar, o volume exportado pelo grupo – que também vende cafés especiais – terá avanço expressivo. Em 2015, a empresa, que comercializa cafés de terceiros principalmente, movimentou 2,75 milhões de sacas, sendo 1,51 milhão na exportação. No ano passado, negociou um total de 2,8 milhões de sacas e exportou 1,6 milhão. “Este ano a meta é comercializar 3,38 milhões, e cerca de 30% deve ficar no mercado interno por causa da maior demanda por arábica em função da escassez de conilon”, diz Rogério Schiavo, sócio da holding.

Ele observa que a menor oferta de café conilon no mercado, em função de problemas climáticos no Espírito Santo, principal Estado produtor, fez as indústrias torrefadoras ampliarem a demanda por arábica para a fabricação de seus blends, o que tem se refletido nas vendas.

Para o faturamento bruto da holding, a previsão é de um avanço de quase 16% este ano, para R$ 2,2 bilhões. Segundo o empresário, o resultado de 2016 ficou abaixo dos R$ 2,1 bilhão inicialmente previstos em função do dólar, que influencia os preços internacionais do café e as exportações.

De acordo com Schiavo, para ampliar o volume movimentado de café arábica mesmo num ano de menor oferta – a Conab estima uma produção entre 35,01 milhões e 37,88 milhões sacas, com redução de até 19,3% -, a estratégia do grupo tem sido fazer a originação “cada vez mais perto do produtor”.

Hoje, 90% dos cafés que a Monte Santo compra vêm de Minas Gerais e o restante de São Paulo e Espírito Santo. Os fornecedores são cooperativas e produtores do grão. A empresa tem seis unidades de comercialização em Minas Gerais, e o plano é elevar esse número para 15 em cinco anos para ter mais capilaridade. Serão 13 unidades em Minas, uma em São Paulo e uma no Espírito Santo. “Relacionamento com produtor é o que sustenta o negócio”, afirma Schiavo.

Uma pequena parte do volume de café vendido pelas tradings da Montensanto Tavares é produzida nas fazendas do grupo. A empresa foi fundada há 13 anos, por Ricardo Tavares, Rodrigo Montesanto e Rogério Schiavo, para comercializar café, mas em 2008 os sócios compraram fazendas e começaram a produzir o grão dois anos mais tarde.

São seis fazendas com três mil hectares de café arábica, uma em Pirapora, uma em Ninheira, duas em Capelinha – as quatro em Minas Gerais. Outras duas estão em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano. Na safra 2016/17, a empresa colheu 70 mil sacas em suas propriedades, sendo 30 mil de cafés especiais. No ciclo 2017/18, que começa a ser colhido no fim do semestre, a produção total será bem menor, de 25 mil sacas no total.

Afora o ciclo de baixa da cultura, Schiavo explica que a forte queda na produção é reflexo de intervenções feitas nas lavouras, como poda e renovação de cafezais nas duas fazendas de Luís Eduardo e na de Capelinha. “Na próxima safra, a 2018/19, devemos voltar a produzir 80 mil sacas porque as intervenções feitas permitirão melhorar a produtividade”, afirma.

A maior parte do volume comercializado pelas tradings do grupo atualmente é de cafés convencionais (chamados de comerciais), mas o grupo Montesanto Tavares tem investido nos últimos anos para ampliar as vendas externas de grãos especiais, que somaram 60 mil sacas no ano passado. Para este ano, a previsão é que as exportações atinjam 100 mil sacas. Conforme Schiavo, “a maior parte do café especial é destinada ao exterior, mas a demanda é crescente no Brasil também”.

No ano passado, a Ally Coffee, que comercializa cafés especiais ou comerciais, com foco nos mercados de EUA e Europa, abriu escritório na Suíça. E ainda neste semestre, vai inaugurar outro em Gotemburgo, na Suécia.

O Japão é outro mercado importante para os cafés comercializados pelo grupo Montesanto Tavares. O mercado é atendido pela trading Cafebras, na qual a Montesanto tem joint venture com a japonesa Itochu. As duas outras tradings da holding mineira, a Atlântica e a Interbrasil, atuam com cafés comerciais finos e comerciais médios, respectivamente.

Entre os principais clientes do grupo no exterior estão a suíça Nestlé, as americanas Starbucks e Dunkin’ Donuts e a japonesa Ueshima Coffee Co (UCC). No Brasil, a Montesanto Tavares vende à gigante Jacobs Douwe Egberts (JDE), dona da marca Pilão, à 3corações e à Melitta.

O negócio de café representa 80% da receita do grupo Montesanto Tavares, mas a holding também atua no segmento de armazéns gerais para café, transporte de café, alimentos e veículos.

As mais recentes novidades do Google Adwords

O Google afirma ter compromisso com os próprios anunciantes e usuários. Por isso, está em constante atualização de sua plataforma, o Google Adwords, para prestar sempre um serviço de qualidade cada vez melhor.

Uma das atualizações mais recentes é sobre a Política de Produtos e Serviços Proibidos, para vetar a presença de propagandas de empréstimos em curto prazo. Segundo a empresa, a mudança foi feita para proteger os usuários de produtos que os enganem ou prejudiquem.

Embora a proibição seja novidade, a preocupação com os usuários é antiga. Tanto que já há uma enorme lista de restrições do Google Adwords para anúncios de produtos falsificados, perigosos, fraudes ou de conteúdo ofensivo. Para saber mais acesse a página de Políticas do Google AdWords.

Nova ferramenta para anunciantes no Youtube

Atentos à tendência de que metade das visualizações de vídeos do Youtube provém de celulares, o Google anunciou, em janeiro, que vai criar uma nova ferramenta que permitirá aos anunciantes e às agências entenderem melhor a própria audiência, para que, assim, possam desenvolver uma publicidade de maior impacto no seu público-alvo.

Um exemplo citado no comunicado oficial do Google foi a de um fabricante de carros, que poderia ter um entendimento de como seus anúncios do YouTube influenciaram uma audiência específica, como pessoas que já compraram um tipo de carro anteriormente.

O Google irá colher informações de atividades associadas com usuários de contas do Google, como dados demográficos e pesquisas já realizadas para que possam ser usadas para influenciar os anúncios que essas pessoas irão ver no YouTube. Assim, por exemplo, um dono de uma loja que vende carrinhos para bebês pode anunciar para quem pesquisa sobre gravidez e maternidade no Google.

Privacidade de usuários

No entanto, o Google também reafirmou o compromisso de manter políticas rígidas contra o acesso aos anunciantes de informações do Google Adwords que tornem o usuário identificável.

Usuários poderão silenciar anunciantes

O usuário também será capaz de silenciar um anunciante na busca do Google Adwords, outros anúncios desse mesmo anunciante também serão silenciados quando aparecerem no YouTube.

Por exemplo, se você vir um anúncio de um curso de idiomas, mas já está cursando em outras, pode silenciar aquele anúncio na busca para não o ver mais, inclusive no YouTube.

 

E-mail marketing: faça o usuário abrir suas mensagens

O e-mail marketing é uma ferramenta importante do marketing digital, capaz de produzir excelentes números de retornos.  Porém, muitos profissionais não conseguem o resultado esperado. No nosso blog, você já leu sobre a importância dessa ferramenta. Mas para ajudar a otimizar as ações de e-mail marketing, confira nossas dicas que ajudam a maximizar os resultados.

1) O título tem que causar impacto

Para o leitor acessar seu e-mail marketing, o título tem que ser chamativo, algo que faça o leitor se interessar em abrir sua mensagem.  Por isso, o título tem que ser impactante, trazendo os benefícios que o seu produto ou serviço oferecem ao usuário, depois explique como.

2) Segmente sua base

Um mailing extenso pode trazer diferentes origens e perfis. Para alcançar o público realmente interessado na sua oferta, produza um e-mail marketing com conteúdo relevante e segmente seu público.  Lembre-se de que a diferença entre um spam e uma oferta tentadora é o interesse real do usuário.

3) Não divida a atenção do usuário

Lembre-se de que os usuários não têm tempo de ficarem lendo e-mails marketing extensos. Só irão ler o conteúdo na íntegra se realmente lhes interessar.  Por isso, trabalhe em torno de um assunto específico. Isso vale para serviços e produtos, mesmo de lojas grandes.

4) Realize testes A/B

Qual título você deve usar? Qual cor de botão converte melhor? Um teste A/B deixa claro qual a melhor opção dessas e de outras dúvidas que possam surgir, e isso de forma segura: com base em estatísticas. Boas ferramentas de e-mail marketing contêm o recurso do teste A/B, que envia para uma pequena porcentagem da base de duas opções diferentes (criadas para um mesmo e-mail marketing) e entrega um relatório, dizendo qual teve a melhor performance. Isso permite ao administrador enviar para todo o restante da base a melhor alternativa, garantindo, assim, o melhor retorno.

5) Envie e-mails na quantidade certa

Se você enviar muitos e-mails, você poderá importunar seu usuário e, como consequência, ter uma taxa de ‘unsubscribe’ (pessoas que saem da sua lista) muito grande. Porém, envios muito espaçados poderão fazer com que sua marca fique esquecida, além de limitar suas possibilidades de retorno. Uma média de três envios de e-mails marketing por semana é uma boa taxa.

6) Utilize pessoas reais como remetentes

Um recurso que pode melhorar a taxa de abertura é o envio das mensagens por meio de e-mails de “pessoas reais”, como maria@seudomíno.com.br, ao invés de news@seudomínio.com.br. Isso deixa a sua empresa muito mais pessoal, aproximando-a do internauta, por meio do e-mail marketing.

7) Ofereça seu conhecimento

Uma forma eficaz de criar vínculo com sua base é utilizar o marketing de conteúdo. Ou seja,  no e-mail marketing oferecer e-books, artigos, webinars, dentre outros que mostrem o seu conhecimento sobre o assunto e ajudem o usuário a entender melhor como você pode ajudá-lo.

Qual a taxa ideal de abertura?

Uma boa taxa de abertura precisa ser superior a 20%. Mas esse resultado vai depender, principalmente, do conteúdo e da segmentação. Também é importante acompanhar outras métricas, como a taxa de cliques e de conversão do seu conteúdo, no caso do inbound marketing.

Comunicação interna: somente 13% estão satisfeitos

Saiba como engajar seus funcionários

Funcionários engajados aumentam a lucratividade da empresa

Uma pesquisa global feita pela Gallup, em 2013, demonstrou um número alarmante de pessoas desmotivadas com o seu trabalho, além de diminuir a produtividade, essa falta de engajamento pode levar essas pessoas a prejudicarem o rendimento de seus colegas. Estima-se que os Estados Unidos tenham perdido 550 bilhões com esses ativamente desengajados*.

Por outro lado, organizações com nível superior de engajamento de suas equipes registram um lucro 147% maior. Em busca desses melhores resultados, muitas empresas estão investindo na comunicação interna para melhorar o relacionamento entre gestores e colaboradores e evitar o desencanto com a empresa.

O estudo da Gallup

O estudo global da Gallup dividiu o engajamento dos colaboradores em três categorias distintas:

  1. Engajados: esses colaboradores trabalham com paixão e estão comprometidos com a empresa em que trabalham, logo são mais produtivos e tendem a ficar um período maior na organização.
  2. Não engajados: embora possam ser produtivos, não se sentem conectados com a empresa e nem engajam muita energia no desempenho de suas funções, se tornando mais propensos a perder dias de trabalho e deixar o cargo.
  3. Ativamente desengajados*: São aqueles colaboradores infelizes com a sua situação no trabalho e que dividem isso com os colegas, os desmotivando e minando o que os mais engajados fazem.

Infelizmente, a pesquisa demonstrou que 87% dos trabalhadores no mundo todo não estão engajados, ou estão ativamente desengajados. Ou seja, somente 13% dos trabalhados estão satisfeitos e comprometidos com o seu trabalho.

No Brasil, este número é um pouco melhor, mas ainda preocupante, a pesquisa revelou que apenas 27% dos funcionários estão verdadeiramente engajados.

Comunicação interna, porque investir?

É fundamental para uma empresa pensar a comunicação interna de forma estratégica. Pois, por mais que não se invista, ela continua a acontecer, porém de maneira aleatória.

Investir em comunicação interna significa aumentar o diálogo, conhecer melhor seus colaboradores, crescer o espaço da comunicação oficial e diminuir os boatos.

Mas além de combater a desinformação, a comunicação interna tem o poder de facilitar a troca de ideias. Plataformas atuais de comunicação viabilizam o diálogo não apenas entre colaboradores e a organização, mas também entre colegas de trabalho, agilizando a troca de dados e aumentando a produtividade.

Segundo estudo elaborado pela SilkRoad, com 2012 organizações, 57% dos gestores entrevistados consideram essas plataformas de comunicação interna como Intranet, Facebook empresarial, whatsapp, essenciais para gerar ideias inovadoras. Para 55% dos líderes, é possível usá-las para “alinhar os empregados com as prioridades e metas da organização”.

Quanto mais transparente e mais fácil o diálogo entre colaboradores e gestores, mais fácil encontrarmos pessoas satisfeitas e engajadas com sua organização.

Porem, para que um funcionário se torne engajado, não basta que ele se sinta útil e valorizado, é preciso que ele se identifique com os valores da empresa. É preciso criar uma ligação afetiva com os valores e os objetivos do negócio.

Mas atenção, para trabalhar a comunicação com os funcionários – a Comunicação interna – é essencial que a empresa pense antes em qual modelo de negócio e como se dará este processo de comunicação para que ele espelhe a cultura organizacional da empresa.

A comunicação interna deve garantir que todos na empresa sejam participantes ativos do modo como a organização pensa e age.

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10 músicas brasileiras para o Dia Mundial do Coração

Paulinho da Viola, Noel Rosa, Carmem Miranda e Zeca Pagodinho cantaram sambas que tocam o coração

Paulinho da Viola, Noel Rosa, Carmem Miranda e Zeca Pagodinho cantaram sambas que tocam o coração

Na boca dos cantores, na pena dos poetas e sob o olhar dos amantes e das paixões tardias, ele recebe vários contornos, cores diversas, mas a expressão é sempre a mesma: símbolo do sentimento; representa o amor e a vida. Por isso, foi instituída uma data para não esquecermos que ele merece cuidados. Para celebrar o Dia Mundial do Coração (29/09), a Press listou 10 músicas brasileiras sobre o tema. Materno, leviano ou vagabundo; em desalinho ou de estudante; o coração do Brasil bate em seu TIC-TAC ao ritmo de forró, xote, samba, marcha e até tango. Dramático ou satírico, apaixonado ou tranquilo, o coração vem de Vicente Celestino, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Elba Ramalho, Zeca Pagodinho, ao ritmo da vida que recebe a música como remédio e amiga.

 

Coração [Samba Anatômico] (samba, 1932) – Noel Rosa

Pouca gente sabe que Noel Rosa foi estudante de medicina. Embora não tenha chegado a concluir o curso, a experiência lhe valeu para criar um samba, como era de costume. Em 1932, com sua característica veia satírica e “gozadora”, o poeta da Vila compôs “Coração”, com o subtítulo “Samba Anatômico”. Isto porque, ao contrário do usual na época, que tratava o órgão como uma metáfora do amor, Noel preferiu analisá-lo sob o ponto de vista biológico, ao menos aparentemente. Refazendo o trajeto do sangue venoso e arterial e esclarecendo a máxima sobre a localização do órgão, “ficas no centro do peito, eis a verdade”, Noel revela as contradições dos sentimentos, que passam também pela análise física, neste caso. A música foi lançada pelo próprio autor.

TIC-TAC do meu coração (marcha, 1935) – Alcir Pires Vermelho e Valfrido Silva

Natural de Muriaé, no interior de Minas Gerais, Alcir Pires Vermelho compôs, ao lado de Valfrido Silva, uma das marchas mais regravadas do cancioneiro nacional, sucesso instantâneo na voz de Carmen Miranda. “TIC-TAC do meu coração”, lançada em 1935, também traz a qualidade peculiar de misturar as características físicas do órgão a seus sentimentos mais abstratos, prova de que a sensação não se faz sem uma nem a outra. O exemplo fica mais claro logo nos versos inicias da canção: “marca o compasso do meu coração/na alegria bate muito forte/na tristeza bate fraco porque sente dor”. Pianista, Alcir tem o mérito de verbalizar o som logo no título da canção, com uma esperta onomatopeia. A música foi regravada por Ney Matogrosso, Nara Leão e outros.

Coração materno (tango-canção, 1937) – Vicente Celestino

Vicente Celestino foi o primeiro dentre os grandes cantores chamados de “dós de peito” da música brasileira, pela forte extensão vocal e o dramatismo nas interpretações, a que se seguiram nomes célebres como Francisco Alves, Carlos Galhardo, Orlando Silva, Cauby Peixoto e Nelson Gonçalves. Seguindo esta tradição Vicente Celestino, que também era ator, compôs em 1937 uma música inspirada em lenda, um caso estapafúrdio em que o filho assassinava a mãe para tirar-lhe o coração e entregá-lo à amada. Mais insólita ainda é a reação da pretendida, que afirma ao final do gesto trágico que não estava a falar a sério quando pediu tal prova de amor. Identificada como um tango-canção a música foi regravada por Caetano Veloso em 1968, no álbum da “Tropicália”.

Coração vagabundo (bossa nova, 1967) – Caetano Veloso

Antes de aderir por completo à Tropicália e instaurar o movimento definitivamente no cenário da música popular brasileira, a referência seminal de Caetano Veloso era João Gilberto. Por isso não é de se espantar que no álbum “Domingo”, lançado em 1967 ao lado de Gal Costa, que perto da época ainda assinava Maria da Graça, a influência estética do propagador mais incensado da bossa nova se faça tão presente. “Coração vagabundo” é um dos melhores exemplos, com sua melodia refinada, simples, seu violão rítmico e a voz macia, suave, quase imperceptível, não fosse pela poesia e sensibilidade que emana com tamanha força dos versos livres de derramamento e concentrados em sua elegância. Caetano narra, assim, mais um caso de amor desfeito, porém novo.

Coração leviano (samba, 1978) – Paulinho da Viola

Nomeado “Ministro do Samba” por Batatinha em música com tal título, Paulinho da Viola aprendeu em casa os ensinamentos do ritmo. Filho de Benedito Faria, integrante do conjunto “Época de Ouro”, que era conduzido por ninguém menos do que Jacob do Bandolim, o filho mais velho do chorão célebre uniu as influências do chorinho ao samba para criar uma maneira única e inconfundível de cantar e compor, assimiladas à sua própria personalidade. Por mais que cante desenganos, desamores, fracassos, Paulinho mantém certa calma na voz que é capaz de tranquilizar os corações mais aflitos. “Coração leviano”, um samba lançado no ano de 1978, reclama com a elegância típica do autor da deslealdade e ingratidão de quem “fere quem tudo perdeu”. Samba de primeira!

Coração bobo (forró, 1980) – Alceu Valença

Alceu Valença já era um cantor consagrado na música brasileira quando resolveu compor, em 1980, “Coração bobo”, música dedicada a Jackson do Pandeiro. Com a forte influência do denominado “Rei do Ritmo”, a canção transita por estilos da música brasileira, com um lento início em toada e a agitação tradicional do baião em sua segunda parte, especificamente o refrão: “coração bobo/coração/coração bola/coração balão/coração São João/ a gente, se ilude, dizendo/já não há mais coração…”. Assimilando as origens folclóricas das festas populares do nordeste, Alceu lega à música brasileira uma peça pronta para se dançar o forró, e deixar-se o coração levar pela alegria do povo, mesmo que, neste caso, como em muitos, os versos sejam de mágoa e alento.

Bate-coração (xote, 1982) – Cecéu

No universo patriarcal e tradicionalmente machista da música brasileira como um todo, mas, em destaque, do ambiente nordestino, a compositora Cecéu se destaca como uma das mais prolíficas em êxito popular como na qualidade de seu repertório, ao lado das não menos valentes Marinês e a leoa do norte Elba Ramalho que, inclusive, lançou um dos maiores sucessos da artista. “Bate-coração” foi um xote lançado em 1982 e regravada por diversas vezes. Sua permanência pode ser atribuída ao tema, ao ritmo, mas é, sobretudo, pela união dessas duas características que perpassou as vozes mais diversas. Universal como a abordagem é o sentimento, a sensação do coração batendo dentro do peito. Foi regravada por Angela Ro Ro em dupla com Elba Ramalho.

Coração de estudante (clube da esquina, 1983) – Milton Nascimento e Wagner Tiso

Guardião de sentimentos e propulsor da vida, o coração pode também ser político, como comprovam Milton Nascimento e Wagner Tiso. No ano de 1983 os dois receberam a incumbência de criar uma música para o filme “Jango”, sobre a trajetória do presidente João Goulart, deposto pelo regime militar responsável por instaurar a ditadura que perdurou no país por duas décadas. Nada mais propício, portanto, do que reportar-se ao coração utopista e ideológico daqueles que trazem a esperança. Por essas e outras, aliás, foi que “Coração de estudante” ultrapassou o propósito inicial e serviu como hino pela campanha das “Diretas Já” no ano de 1984, executada no funeral do também mineiro Tancredo Neves, um ano depois, antes de ser empossado presidente.

Coração em desalinho (samba, 1986) – Monarco e Ratinho

Zeca Pagodinho foi descoberto pela madrinha do samba em uma de suas visitas ao Cacique de Ramos. Beth Carvalho gravou “Camarão que dorme a onda leva” e tornou-o conhecido em território nacional, o que o permitiu gravar seu primeiro disco. Foi em sua estreia como cantor, portanto, que Zeca apresentou ao Brasil, logo de cara, um dos maiores sucessos da carreira. “Coração em desalinho”, um samba lançado em 1986 é cria de Monarco e Ratinho. O primeiro, no entanto, aparece identificado nos créditos do álbum com o pseudônimo Diniz, seu sobrenome de batismo. A música serve de alento aos corações machucados, já que “quem canta seus males espanta…”, como diz o ditado. Regravada pelas cantoras Beth Carvalho, Mart’nália e Maria Rita.

Coração do Brasil (samba, 1998) – Jards Macalé

Jards Macalé, um dos mais irreverentes e criativos compositores nacionais, com trajetória incomum dentro deste cenário, apelidado até, em certo momento e a contragosto, de “maldito”, prestou uma homenagem à identidade brasileira a seu modo, cinco anos antes de encampar o mote “Amor, Ordem & Progresso” para a bandeira, em 1998. “Coração do Brasil” é um samba, lançado no álbum “O Q FAÇO É MÚSICA”, com um único verso de única palavra repetido exaustivamente: “Coração/Ah coração!/Coração/Ah coração!”. A música recebe o acompanhamento da Velha Guarda da Portela, de Monarco e Cristina Buarque nos coros e vocais, além de Ovídio e Gordinho na percussão, e é dedicada ao cineasta Nelson Pereira dos Santos, um dos ícones do Cinema Novo. Condensa em seu bojo misto de lamento e exaltação.

Texto: Raphael Vidigal

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Publicidade digital: Google Ads X Facebook Ads

Publicidade digital: Qual dá mais resultado?

Publicidade digital : Qual dá mais resultado?

A publicidade digital tem a vantagem de atingir o público alvo da empresa e ainda ser muito mais barato que anúncios em redes de televisão, jornais ou revistas. Neste modelo você delimita seu orçamento, se tornando viável até mesmo para o microempresário. As principais plataformas digitais para lançar os anúncios online de sua empresa no momento são o  Facebook e Google.

Sobre o Facebook

O Facebook Advertising (Ads), permite  uma postagem que integra o título da campanha, texto breve e imagem pequena, é veiculada para um público altamente segmentado. O anunciante pode determinar: idade, cidade, sexo, páginas e temas de interesse das pessoas para quem a campanha irá aparecer, localização geográfica etc. Por exemplo, caso uma floricultura queira veicular uma publicidade para o dia dos namorados, o Facebook Ads torna possível que o anúncio seja visualizado apenas pelos perfis de homens que estão em um relacionamento sério de determinada cidade.

A ideia principal desta ferramenta é atrair potenciais clientes que podem despertar para o interesse na compra. Além disso, os anúncios no Facebook podem levar pessoas a curtirem a página da empresa, fazendo com que aumente sua audiência ao longo do tempo. À medida que vai aparecendo posts no Feed, o público vai ganhando confiança nos produtos ou serviços oferecidos e certamente se lembrarão da marca quando o desejo pela compra acontecer.

Sobre o Google

A outra plataforma, o Google Adwords(Ads) torna possível divulgar anúncios a partir de duas formas. A mais famosa é a rede de pesquisa, aquela em que você anuncia dentro do próprio site de busca Google e todos os anúncios são em formato de texto. No caso quando o usuário redigir uma palavra que tenha a ver com seu negócio certamente sua empresa aparecerá para ele. Assim o anúncio é baseado em palavras-chave que são precificadas pelo número de interessados e trabalhadas na forma de um leilão. Por exemplo: Você vai anunciar sapatos. Escolhe diversas palavras-chaves, mas a palavra plataforma (digamos que está na moda e por isso é mais procurada )  sairá mais cara que as demais. Você pode escolher administrar este anúncio e aí pode parar a palavra temporariamente ou não de acordo com a estratégia de comunicação adotada. Ou colocar a administração automática feita pelo próprio Google.

Outra possibilidade para as empresas é ter seus anúncios divulgados em sites de conteúdo, chamados de rede de display. Esses portais oferecem um espaço dentro de suas páginas para a divulgação de anúncios pagos. A rede de display é composta por todos os sites que se cadastram para participar do programa de afiliação da Google, o Adsense. Nele os sites oferecem espaço para anúncios de diversos tamanhos, inclusive utilizando gráficos ou vídeos no Youtube.

Para segmentar através da rede de pesquisa é necessário que a empresa faça seleção de palavras-chave, que afetarão a forma como os seus anúncios aparecem e a posição no ranking de pesquisa. Por outro lado, na rede de display, todos os resultados serão através de tipos de segmentação de negócio, sempre tentando relacionar os sites certos com cada tipo de anúncio que será exibido. Por exemplo, se você vende barracas, elas deverão aparecer em sites com dicas de aventura e sobrevivência.

No Google Adwords os anúncios aparecem para os usuários quando eles estão à procura pela palavra-chave nos mecanismos de buscas ou quando visitam um site cujo conteúdo esteja relacionado com as palavras que você está pagando. As campanhas de Links Patrocinados alcançam um grande número de pessoas potenciais por um custo relativamente baixo.

Qual a publicidade digital é a melhor para sua empresa?

Não há um modelo que seja o mais eficiente, isto dependerá do que a empresa deseja conquistar com o seu anúncio. Ambas as plataformas são importantes e funcionam de maneira complementar.

Resumidamente, o Google Adwords é excelente para captar demanda já existente, enquanto o Facebook é capaz de gerar a demanda. O grande diferencial do Google Adwords, é que os usuários estão efetivamente buscando pelo assunto.

Quem é a melhor pessoa para se anunciar garrafas térmicas? Pessoas que já estão buscando por garrafas térmicas no Google. Logo, se você oferece exatamente o que os usuários estão procurando no momento em que precisam, a taxa de conversão é alta e é fácil medir o retorno sobre o investimento.

Por outro lado, os usuários que ainda não sabem que têm um produto que irá satisfazer uma vontade deles, não vão fazer buscas sobre o tema, e por consequência não são atingíveis via links patrocinados. Portanto, a ideia principal de uso do Facebook Ads é atrair potenciais clientes que podem ser estimulados a comprar.

O Facebook também permite criar uma relação mais íntima com usuários gerando uma relação de confiança com a marca. Este é a plataforma ideal para quem deseja consolidar uma marca, criar um relacionamento, fidelizar clientes. É um modelo que exige uma ação em longo prazo e cujo retorno embora difícil de ser calculado, pode gerar os consumidores mais fieis de uma marca.

Publicidade digital é na Press Comunicação

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