CHAT GPT*, RH E A COMUNICAÇÃO INTERNA

Veja neste artigo 6 ideias de como o Chat GPT (IA) pode te ajudar no relacionamento com os colaboradores.

Um dos maiores desafios das áreas de gestão de pessoas e da comunicação interna é o engajamento aos propósitos da empresa.

E será que a inteligencia artificial, personificada aqui pelo Chat GPT (Generative Pre-trained Transformer), pode ajudar nesta árdua tarefa? Quais os benefícios que seu uso poderia trazer? Como fica a questão ética? O RH deve liberar o uso para os funcionários ou não? De que forma? Quais os benefícios para a empresa?

Todos esses questionamentos me lembram muito quando as redes sociais começaram a ser usadas, inicialmente pelos mais jovens e logo tomaram de assalto toda a sociedade. Nossos clientes nos perguntavam: mas porque eu tenho que ter um Facebook? Meu negócio é B2B, para que eu tenho que ter redes sociais? Isso é mais um modismo, vai passar, diziam muitos. E o tempo provou que não é bem assim, que as novas tecnologias comunicacionais vieram pra ficar e são importantes canais de interação, troca de informação, canais de venda dos seus produtos. Institucionalmente, são meios de fortalecimento da reputação e marca da empresa. Além da maioreia das empresas adotarem seus proprios perfis , levaram a ideia de redes sociais internas como meio de comunicação e interação entre os colaboradores.

E agora, chega o Chat GPT? Como tudo que é novo, alimenta a curiosidade da gente, os mitos, as dúvidas e principalmente os medos e não é diferente no mundo corporativo. Mas, vou tentar exercitar a visão de como o Chat GPT pode contribuir com comunicação interna em 6 ideias.

1. A personalização da comunicação, adaptando-se as mensagens de acordo com os estilo dos colaboradores, transformando mensagens genéricas em personalizadas que vão gerar mais engajamento e mais satisfação.

2.         Eficiência e automatização de algumas tarefas repetitivas levando o colaborador às atividades mais estratégicas. Ex: organização e envio de e-mails, entre outros canais de comunicação podem ser programados pelo GPT.

3.         Melhoria na colaboração entre equipes porque a ferramenta é capaz de superar barreiras linguísticas e geográficas, traduzindo instantaneamente os idiomas, garantindo que todos estejam alinhados. Integração com Plataformas Colaborativas.

4.         Aprendizado e desenvolvimento mais personalizados de acordo com as características de grupo de pessoas e suas expectativas o Chat GPT pode se transformar em um mentor personalizado para cada funcionário, adaptando o material de aprendizado ao ritmo e estilo de cada um.

5.        Feedbacks e acessos à informaçãoes internas 24/7;O Chat GPT pode ajudar as líderanças a evoluir os feedbacks aos liderados. A ferramenta pode ajudar a estabelecer uma linguagem mais assertiva e de forma personalizada a partir da inclusão de dados que serão interpretados e trarão opções. infomrações úteis como questões salariais, beneficos, férias e suportes a procedimentos internos estão disponiveis de forma rápida.

6.         Precisão: as ferramentas baseadas em IA podem analisar grandes quantidades de dados e ajudar os colaboradores a ter insights com precisão, reduzindo a margem de erro na tomada de decisões por parte das lideranças por exemplo.

Nesta altura vocês devem estar se perguntando: mas e os desafios ?  A implementação do GPT traz a tona a discussão sobre questões éticas. Assim como foi com o uso das redes sociais, é necessário estabelecer diretrizes claras para o uso da IA, protegendo os dados dos funcionários e promovendo uma mudança cultural.

A inteligencia artificial como toda tecnologia disruptiva, pode ser usada para criar ambientes de trabalho mais interativos comunicação mais engajadora e reter talentos nas empresas.

Mas essas, são apenas as percepções iniciais dos benefíos da IA, acredito que muito ainda será apresentado a nós, pois a medida que utilizarmos a ferramenta e a subsidiarmos com mais dados e informações, ela vai evoluindo e nos fornecendo mais contribuição.

*O Chat GPT é uma tecnologia criada pela Open AI, baseada em inteligência artificial, por meio de um modelo de linguagem desenvolvido para manter uma conversa inteligente com o usuário final.

Algumas fontes de consulta: https://www.linkedin.com/pulse/future-hr-ais-impact-employee-engagement-niti-sharma-wfywc/https://www.metadados.com.br/blog/chatgpt-e-rh https://www.compleo.com.br/blog/posts/chat-gpt-na-comunicacao-interna-2

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Comunicação Interna 3.0 e as mudanças de paradigmas

Comunicação Interna 3.0

Comunicação Interna. O que mudou com as novas tecnologias?

O mundo mudou! A comunicação Interna mudou!

Disso ninguém tem dúvidas. As novas tecnologias, principalmente, promoveram uma revolução na maneira de as pessoas se relacionarem.  Na perspectiva dos novos arranjos sociais da chamada sociedade da informação, a comunicação, como seu principal fenômeno, democratizou as informações, mudando a dinâmica de interação das empresas se relacionarem com seus públicos. A Comunicação Interna mudou! Mudou a própria empresa, diminuindo as hierarquias e reestruturando as formas de poder e de comunicação.

Na relação com o público interno – aquele que está dentro das fronteiras da empresa, representada pelos funcionários, fornecedores, terceirizados –, as empresas deixam de ser apenas emissoras da informação passando a sediar um espaço de trocas, uma “zona de contato”, onde se é, ao mesmo tempo, emissora e receptora e os papéis de cada um nessa comunicação são intercambiados, o discurso é compartilhado e recriado a partir do entendimento do outro.

Porém, esse processo não se dá de forma linear ou mesmo sem tensões. Pois é permeado por contradições, imperfeições, constituintes das próprias relações sociais e humanas. Nas relações entre empresa e público interno essa complexidade também é percebida.

AS MUDANÇAS DE PARADIGMAS NA COMUNICAÇÃO INTERNA 3.0

Tomando emprestada a visão do marketing empresarial, podemos ver, esquematicamente, as mudanças de paradigmas com mais clareza:

No Marketing 1.0: o foco era no produto. O objetivo da empresa era vender e o consumidor era tratado em massa (Período do fordismo. Décadas de 1960 e 1970). E o discurso jogava luz nos benefícios e vantagens do produto.

No Marketing 2.0: o foco se desloca para o consumidor. O objetivo da empresa é satisfazê-lo, pois ele já é um consumidor mais informado, mais exigente (Sociedade da informação. Décadas de 1980 e 1990). O discurso aqui é individualizado e visa mostrar como o produto vai ajudá-lo na conquista de seu bem-estar.

No Marketing 3.0: o foco se volta para os valores humanos (Pós-modernidade. A partir do ano 2000). O consumidor é mais engajado em movimentos coletivos (redes sociais), na situação do planeta em que vive. E o consumismo é apontado como razão de muitos problemas ambientais. O discurso da empresa migra para o coletivo, para o desenvolvimento de um mundo melhor para todos. O produto em si já “não importa”, o que vale é o prazer que ele traz a experiência.A estudiosos que apontem uma nova mudança , que seria nesta logica o marketing .4 , mas pessoalmente ainda não vejo diferenciações consistentes que justifiquem.

Assim, a abrangência desses fenômenos e de seu poder de transformação gerou uma reestruturação no contexto empresarial, por meio da mudança de comportamento dos sujeitos sociais.

COMO SE CARACTERIZA O PÚBLICO INTERNO ATUAL

  • Temos um público interno 3.0, que, enquanto indivíduo e grupo, é mais exigente, mais consciente, mais conectado.
  • Acostumado a manifestar opiniões nas redes sociais, a se posicionar e a criticar marcas e empresas enquanto consumidor, por exemplo, nos sites de reclamação, dispostos a compartilhar as próprias impressões com amigos e seguidores.
  • O publico interno é múltiplo. É também externo, enquanto sujeito, cidadão mais participativo na sua comunidade.
  • Ao escolher uma empresa para trabalhar, os funcionários 3.0 pensam em seu bem-estar, se o ambiente de trabalho é saudável psíquica e fisicamente e, principalmente, se os valores da empresa batem com os deles.
  • Os funcionários 3.0 são os novos protagonistas e isso tem que estar claro nas estratégias de comunicação interna.

O QUE NÃO FAZER NA COMUNICAÇÃO INTERNA 3.0

  • Transmitir informações da alta administração, de cima para baixo e esperar que os funcionários apenas as aceitem sem reinterpreta-las.
  • Fazer textos “chapa branca” onde o presidente e os diretores da empresa são sempre os protagonistas.
  • Usar apenas as ferramentas tradicionais, como murais, jornais, revistas, evitando os meios digitais, como intranet, site e, mais recentemente, whatsapp e redes sociais corporativas.
  • Desqualificar a rádio peão como fofoca de corredores. Na comunicação interna 3.0, ela é considerada uma comunicação genuína, inclusiva, feita de forma mais horizontal. A rádio peão é o espaço onde se criam brechas para construção de novos sentidos e de ressignificação das mensagens institucionais, oficiais.

No entanto, é importante alertar para uma questão de fundo: a inovação no uso dos meios digitais não garante a efetividade da comunicação com os funcionários. O essencial é a empresa não ter medo da interação, de ouvir a opinião deles, porque, ainda que sejam dissonantes, é improvável que sejam de ataque à empresa. Ninguém quer perder seu emprego, não é mesmo?

Além disso, vivemos um momento de transição onde as mídias tradicionais e digitais vão coexistir e ser úteis por muito tempo ainda, permitindo um mix de comunicação amplo e que atenda a diversidade que compõe o público interno, considerando idade, grau de estudo, acesso às novas tecnologias, etc.

SUSTENTABILIDADE : CAMPANHAS OU COMUNICAÇÃO DE CAUSA?

 

A Sustentabilidade , diante de cenários tão complexos como os que estamos vivendo, parece passar despercebida enquanto Campanhas isoladas .Então como fazer uma comunicação que (re) sensibilize os públicos das organizações a aderir a Sustentabilidade?
O Relatório “Nosso futuro comum” Gro Harlem Brundtland, 1987 – ex-primeira-ministra da Noruega, foi o primeiro marco sobre a sustentabilidade dizendo que “Desenvolvimento sustentável significa suprir as necessidades do presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprirem as próprias necessidades”. Ocorre que, segundo a própria Brundtland, “A terra é uma só, mas o mundo não é (…) cada país esforça-se por sua sobrevivência e sua prosperidade com pouca consideração sobre o impacto que provoca nos outros”. Apesar de isso ter sido dito há 30 anos não te parece muito atual?

Sustentabilidade uma causa de todos

SUSTENTABILIDADE E AS ORGANIZAÇÕES COM ISSO?

 

Nestes últimos trinta anos a maioria das organizações empresariais, entenderam seu papel de responsabilidade social em relação à sustentabilidade e adotaram diversas ações internas e externas. Muitas Campanhas foram feitas para redução de uso da água, destinação correta de lixos, economia dos recursos naturais, adoção de programas ambientais entre outras atitudes.
Mas parece que chegamos a uma encruzilhada onde essas Campanhas já não fazem tanto efeito, já não mexem mais com as pessoas. É como se as mensagens já não fossem vistas e nem ouvidas?
• O que esta acontecendo? As Campanhas não fazem mais efeito?
• Qual a melhor forma de comunicar a sustentabilidade com os públicos internos e externos?
• Como atrair os funcionários para a discussão, o diálogo sobre a sustentabilidade no trabalho e a responsabilidade social todos?
• Como mantê-los engajados em longo prazo?
• Como mobilizar os servidores a participar e influenciar outras pessoas?
• Novas campanhas?
• Novas abordagens por meio de números, metáforas, fotos, vídeos, humor, emoção e histórias de gente?

7 MOTIVOS PARA O NÃO ENGAJAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS

 

1. Ainda não compreendem a dimensão da sustentabilidade e as implicações dela no cotidiano e, principalmente, no futuro.
2. Até compreendem, mas não sabem como materializar no dia a dia.
3. Compreendem, mas acreditam que as ações propostas são de baixo impacto.
4. Acham que são os outros países, os ricos e os poluidores, que devem cuidar disso.
5. O valor da sustentabilidade não faz sentido. É visto apenas como um modismo, desgaste de tempo e de recursos.
6. Sustentabilidade é discurso de “tribos”. Coisa de ambientalista “ecochato”.
7. Até reconhecem que o discurso da sustentabilidade agrega valor para a imagem da organização perante a sociedade, porém não a colocam em prática.

Proponho pensarmos fora desta caixa. E se tratarmos a sustentabilidade como uma causa?

Causas são movimentos individuais ou coletivos criados com o objetivo de promover uma transformação social por meio de ações e programas. As causas sociais estão nos temas como o combate a pobreza, a violência urbana, questões ambientais, direitos de minorias, entre outras mazelas que afetam a sociedade e causam indignação. Podem ser adotadas por pessoas e instituições – organizações da sociedade civil, empresas públicas e privadas, partidos políticos e pessoas comuns.

Os 3 PILARES DE CAUSA SOCIAL

  • Convicção, crença no propósito da organização ou da causa em si, entrar para o DNA da organização;
  • Coerência, ter plena convergência entre o discurso e a prática. Os públicos de relacionamento devem construir a mesma percepção;
  • Consistência em sua comunicação assumindo que esta deve ser a expressão consequente de uma prática continua. É preciso persistência.

SUSTENTABILIDADE PODE OU NÃO SER TRATADA COMO CAUSA?

Entendendo que sim, temos uma nova e transformadora perspectiva de comunicação.
Para Mônica Gregori (2017) “Comunicar causas sociais é colocar um tema na agenda da sociedade, mobilizar os convertidos, conquistar os indiferentes e influenciar os tomadores de decisão, com o objetivo de mudar a realidade social, cultural, econômica e ambiental por meio da sensibilização do público e de mudanças nas políticas públicas.” Já Márcio Simeone, (2007) vai além ao afirmar que a comunicação não se limita a midiatização, mas passa a ser parte integrante da própria Causa um fator constitutivo dos movimentos sociais contemporâneos. E defende que a Comunicação de Causa tem duas dimensões:

1. A manutenção de estruturas mobilizadoras de forma horizontal, menos hierarquizada, mais democrática e participativa, a criação das ações em rede considerando a coparticipação, interação e intercâmbio e, principalmente, da busca de coesão dos atores mobilizados.

2. Processo de visibilidade da causa e posicionamento público dela. Mais do que buscar o reconhecimento público, trata-se de posicionar-se e legitimar-se na defesa da causa da sustentabilidade e da responsabilidade socioambiental da instituição, busca-se a formação de identidade cultural.
Assim, a Comunicação de causa se confunde com a própria Causa se caracterizando por:

  1. Pertinência;
  2. Conexão e colaboração;
  3. Cocriação;
  4. Transparência;
  5. Horizontalidade;
  6.  Pragmatismo

Mais afinal, quais as diferenças entre Campanhas e Causas?

Campanhas X Campanhas Comunicação de Causas

Informacional  X Dialógicas
Usa mais a publicidade X Além da publicidade, a relações públicas, entre outras ferramentas.
Direcionada para o público-alvo X Direcionada para múltiplos públicos
Foco nas mensagens X Foco no compartilhamento de ideias, na interação e colaboração.
Cunho informativo X  Cunho educativo
De curto prazo X De longo prazo
Busca disseminação X Busca engajamento

Estratégias de mobilização de Causas:

• Se articular sistematicamente – União de esforços com outras entidades, instituições de pesquisa, ONGs ambientais, Universidades, instituições internacionais, nacionais e locais que também atuem na causa para estimular novas ações, enriquecer o debate e ganhar potência.
• Gerar intercambio de informações – Acompanhar agendas globais que atum na área socioambiental como o Marco Regulatório (Marco Regulatório, Organizações da Sociedade Civil, Agenda 2030, Acordo Global pelo Clima). A excelência na prática social depende de alinhamentos com grandes debates, com temas que impactam governos, empresas e associações do mundo todo.
• Entender o “timing”, trazer para a contemporaneidade os conceitos e as inovações pertinentes aos temas ambientais.
• Usar exemplos mundiais, pesquisas, dados, que deem substância à causa da sustentabilidade e seus diversos recortes.
• Fazer benchmarking com entidades locais , próximas da realidade do MPT da sua região.
• Buscar a participação de pessoas da comunidade para parcerias. Ex: Asmare-BH (http://asmare.org).
• Construir significados que vão ao encontro da cultura das pessoas, que as toquem nos cinco sentidos.
• Sair da caixa. Por exemplo, levar grupo de pessoas para se ter contato com questões ambientalmente destrutivas e ambientalmente corretas.
• Inovar nas mensagens, nas peças, nos discursos, reciclar campanhas, mudar estratégias sistematicamente.

ESTRATÉGIAS DA COMUNICAÇÃO DE CAUSA

“Não basta comunicar, é preciso convidar para o diálogo. Fazer e comunicar juntos. Cooperar e co-criar são as ideias do momento. “Vivemos o mundo em que todo mundo tem voz”. Estamos vivendo essa era da co-construção. Nunca vimos um espaço tão fértil para participação.” Mônica Gregori da Agencia Cause.
 Dividir a agenda em campanhas especifica, fatiando o objetivo.
 O objetivo macro: contribuir com a sustentabilidade do planeta.
 Como: com a redução/ uso consciente de recursos naturais no nosso dia a dia, com atitudes ambientalmente corretas. Exemplo: economia de energia, água, papel, destinação e reciclagem dos resíduos.
 Recorte: Ex: Economia de papel
 Encontro colaborativo de cocriação. A Comunicação de Causa não só responsabilidade de um departamento apenas.
 É preciso diversificar, atualizar, acompanhar as mudanças, INOVAR.
 Envolver as famílias e suas crianças e adolescentes na Causa do MPT.
 Blitz sistemáticas para verificar, por exemplo, o uso consciente do papel.
 Engajar a sociedade com doação de mudas de árvores que deverão ser entregues e plantadas com a cooperação dos servidores em escolas públicas, creches, asilos, praças, etc.

Engajamento: um desafio para Comunicação Interna

Engajar é um dos grandes desafios das empresas no que diz respeito à gestão de pessoas e ao aumento de ganhos.

engajamento

Alta produtividade, redução da rotatividade e maior rentabilidade. Esse é o resultado de um bom trabalho de engajamento interno nas corporações, comprovado pela Aon Hewitt, líder em consultoria. A empresa realizou uma pesquisa global com 400.000 funcionários de 258 organizações e constatou que empresas que engajam seus colaboradores possuem 78% a mais de produtividade e são 48% mais rentáveis.

Prova de que o engajamento é o Ranking das Melhores Empresas para Trabalhar em Minas Gerais em 2016. Um ponto em comum de todas as empresas que figuram na lista é o engajamento dos colaboradores. Uma equipe engajada é satisfeita e produtiva. Mas não confunda engajamento com estímulos motivacionais.

 

Motivação x Engajamento

Para conquistar melhores resultados é importante que as empresas saibam a diferença entre motivar e engajar os funcionários. Segundo o dicionário Aurélio, motivação é o conjunto de fatores psicológicos que agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo. E engajar é filiar-se a uma linha ideológica, filosófica, etc., e bater-se por ela; pôr-se a serviço de uma ideia, de uma causa, de uma coisa.

Motivação, portanto, é algo de caráter pessoal, que difere conforme o individuo. É algo que faz com que a pessoa levante da cama todos os dias ou insista em um emprego. São razões pessoais, assim de nada adianta a empresa ofertar subsídios para que o funcionário torne-se motivado se ele não estiver disposto. Por outro lado, engajamento é a disposição coletiva que faz com que pessoas alinhem seus interesses aos de uma organização ou comunidade para que possam conquistar um objetivo em comum. É o famoso “vestir a camisa da empresa”.

 

Para engajar é preciso se identificar

Para que um funcionário se torne engajado não basta que ele se sinta útil e valorizado, é preciso que ele se identifique com os valores da empresa. É preciso criar uma ligação afetiva, com os valores e os objetivos do negócio.

É fundamental que a empresa defina claramente sua identidade como organização e saiba repassar uma orientação estratégica com propósitos bem definidos, para que o funcionário se se sinta parte do todo. Não basta ele se inteirar de um setor, ele precisa se sentir identificação com a empresa.

De acordo com o especialista em recursos humanos, Eduardo Carmello, o processo de engajamento é muito mais cognitivo do que emocional. Os principais indicadores da falta de engajamento estão relacionados ao sentimento de injustiça. Quando um funcionário percebe que os colegas não estão sendo éticos, quando alguém está ocupando um cargo apenas por apadrinhamento ou quando não estão sendo usados critérios corretos dentro da instituição, por exemplo, o compromisso e o envolvimento com a organização são prejudicados.

Desta forma, por mais que a organização invista em dinâmicas, palestras e ações motivacionais, se não houver um alinhamento entre o que ela fala e pratica, não haverá funcionários engajados.

 

Principais passos para engajar funcionários

Confira abaixo uma lista com as ações necessárias para engajar seus funcionários:

Incorporação de princípios: o funcionário necessita enxergar a manifestação dos valores da organização em seu dia a dia.

Valorize seu colaborador: pague bons salários – condizentes com o mercado -; pague corretamente os adicionais e em dia; estabeleça plano de carreiras; promova por merecimento; cuide da segurança de seu empregado.

Capacitação de talentos: o funcionário torna-se engajado quando percebe que seu ambiente de trabalho é um local propenso ao aprendizado e ao desenvolvimento profissional.

Liberdade para inovar: em um mundo em constante renovação, os jovens já chegam adaptados a este processo rápido e desejam autonomia para que possam implantar ideias que acompanhem as evoluções do mercado.

Seja especifico, defina metas à sua equipe: por mais que o projeto seja difícil, estimule sua equipe a encarar este desafio como algo a ser superado. Demonstre a importância deste trabalho, principais metas e objetivo final, seja o mais claro possível para que todos tenham em mente o propósito de suas ações.

Reconheça esforço e desempenho: atente-se para o quanto a pessoa colaborou com o projeto individualmente e dê feedback  construtivo para o funcionário. Parabenize por boas ideias e critique de forma privada. Com essa atitude você estará o incentivando e estará estabelecendo uma relação de proximidade e confiança. Não se deve expor a capacidade de seus integrantes para os demais integrantes de sua equipe.

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Banner erros comunicação

5 dicas para uma publicação corporativa de sucesso

Confira as dicas da Press para fazer um bom texto corporativo

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A Press preza pelos cuidados com o texto de comunicação empresarial na hora de fazer uma publicação empresarial

Num mercado extremamente competitivo é essencial que as organizações invistam na comunicação empresarial para manter a reputação diante dos seus stakeholders. Afinal, muito mais do que mantê-los informados sobre as principais ações e conquistas da organização, a comunicação empresarial também é capaz de mobilizá-los para que os objetivos estratégicos almejados sejam alcançados.

Nesse sentido, a escolha dos canais mais adequados para os diferentes públicos da organização é função do profissional de comunicação. No entanto, além de conhecer as características deles, também é seu papel prezar para que as informações sejam transmitidas de forma objetiva, criativa e assertiva.

Por isso, quando se pensa em publicações empresariais, ou seja, canais de comunicação concebidos especialmente para que as empresas divulguem suas principais notícias, os desafios dos profissionais que atuam na área de comunicação empresarial são muitos, principalmente, no que diz respeito ao tom das mensagens.

A professora Vívian Rio Stella, da VRS Cursos e Palestras, destaca em seu artigo “Principais desafios ao redigir textos corporativos”, a dificuldade  de lidar com a diversidade em publicações corporativas: “Há uma mescla de discurso corporativo, publicitário e jornalístico, que tornam a atividade de escrever um comunicado ou uma notícia muito mais complexa do que simplesmente escolher palavras e redigi-las em uma ordem lógica”.

Tenha sucesso nas publicações corporativas

Confira, a seguir, cinco dicas para escrever uma publicação corporativa de sucesso:

1) Conheça a cultura organizacional

Primeiramente, é preciso entender um pouco mais sobre a cultura da organização. Saiba, por exemplo, quem são os profissionais que fazem parte dela. Conhecendo o perfil deles, fica mais fácil acertar qual é a linguagem mais adequada para a publicação, dando um tom mais formal ou descontraído a ela;

2) Aproveite ao máximo as reuniões de pauta

Esse é o melhor momento para aprofundar quais são os objetivos de cada matéria que será veiculada na publicação. Uma reunião de pauta bem feita ajuda o profissional da comunicação a visualizar quais são as informações que deverão ser mais trabalhadas para que as finalidades das matérias sejam cumpridas;

3) Selecione temas que sejam do interesse do seu leitor

Claro que é importante trabalhar com assuntos estratégicos da empresa, mas trate isso de forma que o empregado se sinta interessado e atraído pela leitura, que ele veja importância naquele assunto, mesmo que não o atinja de forma direta no seu dia a dia.

4) Explore todas as mídias

Fotos, imagens e infográficos. A leitura de uma publicação deve ser prazerosa, por isso, é fundamental manter um visual atrativo, mas cuidado para não poluir a publicação com o uso excessivo de mídia. Tenha bom senso.

5) Humanize os textos

Trazer personagens para as matérias é uma ótima maneira de trazer mais vida a eles. Além do mais, explorar os depoimentos dos colaboradores sobre os temas trabalhados nas matérias dão mais peso e credibilidade a elas, além de ser uma forma também de valorizá-los.

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Comunicação interna como ferramenta de engajamento

Ranking das Melhores Empresas para Trabalhar de Minas Gerais mostra que para se estar entre os melhores, deve haver investimento em comunicação interna

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Fonte: EM 13/06/2016

O momento de crise econômica gera preocupação, instabilidade e desmotivação por parte dos empregados, certo? Não para os profissionais das 44 empresas mineiras que se destacaram na 3ª edição do ranking das Melhores Empresas para Trabalhar de Minas Gerais. Como resultado, a pesquisa, divulgada hoje, 13 de junho de 2016, no Jornal Estado de Minas, mostrou que é possível proporcionar um ambiente de trabalho aprovado pelos próprios empregados.

Segundo a pesquisa, realizada pela Great Place To Work® (GPTW), em parceria com o jornal Estado de Minas, com a revista Encontro e com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), foram 134 entrevistados e 82% deles disseram estar confiantes, mesmo nesse momento político e econômico, com base no trabalho sério e eficiente por parte das empresas. “Percebemos que, diante desse cenário vivido no Brasil, aquelas que valorizam um bom clima organizacional passam com mais tranquilidade por este momento da economia”, explica a consultora de relacionamento da GPTW, Carla Pacheco.

Já a consultora organizacional e professora do MBA Executivo do Ibmec, Roseluci Mafia, comenta sobre a parte da pesquisa que fala que 95% dos entrevistados disseram que trabalham em um ambiente imparcial, onde não há discriminação de gênero, raça ou orientação sexual. “As pessoas buscam trabalhar onde são respeitadas, percebem como as lideranças tratam os demais, valorizam quando as empresas cumprem o que prometem. São fatores que ficam à frente da remuneração.”

 

O papel da comunicação interna

Mas você deve estar se perguntando, como conseguir mobilizar os empregados, motivá-los nesse momento de recessão e como engajá-los nas atividades da empresa? A comunicação interna é fundamental nesse trabalho. Se você observar os principais nomes do ranking, verá que são empresas que investem em comunicação.

A organização deve ser transparente nas informações internas, falar sobre o que acontece dentro e fora dela; familiarizar o colaborador no dia de sua contratação com a missão, visão e valores, criando um clima de parceria e confiança. Esses são bons exemplos da importância da comunicação para motivar e engajar os empregados.

Além disso, trabalhar assuntos estratégicos, como referentes à saúde e segurança do empregado e sobre meio ambiente, podem ajudar na construção da reputação da empresa, tanto internamente, quanto externamente.

A forma como essa comunicação interna será colocada em prática pode variar. Ela pode ser feita de forma hierárquica, ou seja, dos superiores para os colegas mais próximos, ou então por meio de reuniões, jornais internos, eventos e treinamentos. O importante é investir nessa ferramenta de relacionamento com os seus colaboradores, que só tornará a sua equipe cada vez mais unida e focada em fazer o melhor pela empresa, pois se sentirá parte dela.

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Blog Corporativo: relacionamento e marketing para a empresa

Blog corporativo é um canal de marketing que a empresa usa para reforçar a sua imagem e reputação, além de se relacionar com todos os stakeholders

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Não importa se a empresa é pequena, média ou grande, é indiscutível o impacto que o mundo on-line exerce sobre os canais de comunicação corporativa. A internet mudou a maneira como as pessoas se comunicam, como fazerem negócios e como operam os processos internos das empresas. Ela é usada pela comunicação organizacional como uma importante e acessível forma de comunicar aos públicos a imagem institucional.

Diante disso, os blogs corporativos tornam-se auxiliares no diálogo com os públicos, inclusive com os colaboradores. Eles fazem parte da lista de ferramentas que uma assessoria de comunicação, atenta aos avanços tecnológicos, pode utilizar para fazer a conexão empresa-público.

Blogs Internos

Para os blogs voltados ao público interno, podemos afirmar que a função deles é parecida com a de uma intranet. Ele é um canal usado pela comunicação interna para levar de assuntos de interesse da empresa e de seus colaboradores. Porém, o diferencial está na facilidade e no dinamismo, pois torna mais simples a integração entre os colaboradores, a divulgação de notícias e até mesmo a gestão de mudanças.

Blogs corporativos na prática

O uso de blogs não é uma novidade no mundo corporativo. Em 2004, o CEO da Intel, Paul Otellini, foi o primeiro a apostar na ideia de escrever para esse tipo de canal. A escolha da empresa foi de investir em um blog interno.

No Brasil, a primeira corporação a fazer uso dessa ferramenta foi o HSBC. Em 2006, seu presidente-executivo da época, Emilson Alonso, incorporou a prática. Na primeira hora de vida, o blog recebeu um comentário novo por minuto.

Algumas funções

– Divulgação de notícias: facilitar o acesso e a agilidade na divulgação de informações.

– Gerenciamento do conhecimento: possibilitar a troca de conhecimento específico, permitindo acesso a todos da organização.

– Gestão de projetos: favorecer a troca de informações sobre um projeto e disponibilizar o conhecimento para o restante da empresa. É muito útil quando o projeto tem impacto em toda a organização.

– Colaboração interna: permitir que os colaboradores interajam a respeito de algum assunto importante para a comunidade empresarial.

– Integração da equipe: estimular a troca de informações e conhecimento diretamente ligado ao negócio da empresa ou não, além de favorecer a aproximação entre as pessoas.

– Reforçar as iniciativas de recursos humanos: divulgar e canalizar retornos sobre as iniciativas internas.

– Ouvidor interno: os colaboradores podem levantar questões a serem tratadas e abordadas internamente.

O objetivo do blog varia de acordo com a empresa e com o que ela deseja alcançar.

Ter ou não ter? Eis a questão?

Nem toda empresa deve ter um blog. O criador do Technorati, primeiro site de busca especializado em blogs, David Sifry, em entrevista à revista Época, diz: “Tudo depende da cultura da companhia. Antes de pensar em ter um blog, ela precisa saber se os próprios funcionários são motivados pelo medo ou pela fé. E se os dirigentes confiam nos funcionários ou têm medo deles. Se a cultura da empresa é de controle, provavelmente é uma má ideia ter um blog”.

Por ser uma ferramenta fácil de implementar, algumas empresas podem ser levadas a introduzir o blog sem o menor planejamento e não ter o resultado desejado.

Avalie se a sua empresa tem uma cultura que permite a alimentação de um blog corporativo, além de uma equipe responsável pela gestão do canal.

Preparado para criar o blog interno para a sua empresa?

Não se esqueça de fazer um lançamento memorável e de mensurar o desempenho desse canal com periodicidade, por meio da análise de acessos, pesquisa de opinião e interações.

Veja o infográfico que preparamos para você com informações complementares de fluxo para criação de blog interno e benefícios da ferramenta!

Referência:
Cipriano Fabio, Blog Corporativo, 2008 – Ed. 2

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Crise? Não para a comunicação interna!

Pesquisa aponta crescimento da comunicação interna nas empresas brasileiras

 

crise-não-para-a-comunicação-interna

 

O Brasil enfrenta a maior crise econômica dos últimos anos. Diante desse cenário de instabilidade, como fica a comunicação dentro das empresas? Na contramão de tanto caos, medo e cortes financeiros, estudos revelam que existem empresas que estão em busca de maior engajamento e motivação dos colaboradores.

Enquanto muitas instituições, erroneamente, fazem cortes na comunicação, outras tantas já perceberam a importância de fortalecer ferramentas que engajam, motivam e fazem com que o colaborador se sinta informado sobre a realidade da empresa. Prova disso, é que uma pesquisa atual, elaborada pela Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, em parceria com a Mega Brasil e a Newsletter Jornalistas & Cia, intitulada “A comunicação interna e sua contribuição para a geração de valor nas grandes empresas, realizada com 52 das maiores empresas de 17 setores da economia brasileira, aponta crescimento da comunicação interna comparada aos resultados dos últimos dois anos.

Entre os dados do levantamento, está uma evidência clara do bom posicionamento que a comunicação interna está ganhando dentro das organizações. A importância que tem a comunicação interna na visão de presidentes e diretores. Entre os 52 ouvidos, os índices são:

 

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Deixar de comunicar ou não informar a verdade aos colaboradores é um dos principais erros cometidos pelas empresas que não priorizam a relação com o colaborador durante a crise.

Com o receio de falar a verdade e impactar a produtividade e o ânimo dos colaboradores, as lideranças ignoram o anseio das equipes em ter informações da situação real da empresa. Com essa postura, orientada pela própria direção, a liderança vai perdendo a credibilidade e, consequentemente, a capacidade de influência sobre a equipe.

Definitivamente, omitir não é a solução. Lógico que nem tudo deve e pode ser dito. Mas utilizar informações de mercado e de produção pode munir um discurso transparente e que envolve pessoas. Ser envolvente não é errado. Pelo contrário, é trazer as pessoas para junto da causa que se acredita. Qual empresa não quer, no momento de crise, contar com a força e a energia das equipes?

Então, que as empresas comuniquem mais e se escondam menos, porque para a comunicação interna não há crise, e sim oportunidade de envolver pessoas.

Destaque

Quer saber sobre Gestão de Crise? Então leia o nosso texto e entenda como em tempos de internet e de redes sociais, as crises de imagem podem tomar proporções gigantescas.

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Invista em Pesquisas de Comunicação Interna

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Os últimos quatro meses do ano são o momento em que as empresas estão envolvidas no planejamento do ano seguinte. As áreas de comunicação também se envolvem na avaliação do que funcionou ou não no ano atual para então prever as iniciativas futuras.

Para haver uma percepção mais apurada do cenário atual da comunicação interna e conseguir prever um planejamento efetivo, é imprescindível fazer uma pesquisa de comunicação ou de diagnóstico interno de comunicação. Afinal, elas funcionam como uma bússola para orientar as decisões da área.

Porém, quando analisamos dados dos últimos anos, percebemos que houve uma queda nos números dos planejamentos de comunicação interna que utilizaram pesquisas.

Na hora de definir o planejamento de comunicação interna:
Em 2013 Em 2015
31% utilizaram dados de pesquisas 10% utilizaram dados de pesquisa
62% utilizaram parte de dados de pesquisa 75% utilizaram parte de dados de pesquisa
7% não utilizaram pesquisas 15% não utilizaram pesquisas

* Dados de pesquisa da Cristina Panella – Planejamento e Pesquisa

De acordo com os dados da empresa Cristina Panella Planejamento e Pesquisa, percebe-se que as áreas de comunicação têm usado menos dados estatísticos e mais a intuição na hora de criar seus planejamentos anuais.

É indiscutível que essa prática é um retrocesso para o posicionamento estratégico e para a efetividade das iniciativas.

 

Como contornar isso?

Elementar, meu caro Watson! Investir em pesquisas de comunicação interna, prevendo-as no planejamento e no orçamento anual.

Mas se, porventura, você planejou as ações de comunicação interna de 2016 sem a realização prévia de uma boa pesquisa ou diagnóstico, não se desespere. Você poderá adotar modalidades de pesquisas mais rápidas e simples durante o ano, que também te ajudarão a mensurar as iniciativas e verificar se estão sendo assertivas ou não.

 

O importante é não deixar de fazê-la.

A escolha do tipo de pesquisa depende do objetivo que se espera. Por exemplo, para analisar jornais, revistas e outras publicações impressas, a sugestão é fazer um grupo de discussão, uma enquete ou um World Café, uma ou duas vezes no ano.

Já para avaliação de um evento, o ideal é realizar uma pesquisa pós-evento que pode ser impressa, eletrônica ou por telefone. Para avaliar a efetividade de uma campanha, a dica é fazer  enquete, eletrônica ou impressa, ou entrevista estruturada quantitativa, por exemplo.

 

Você deve estar se perguntando, então para que fazer pesquisa prévia?

A diferença entre a pesquisa prévia e as pesquisas pontuais durante o ano, é que a pesquisa que antecede o planejamento serve de diagnóstico, ou seja, gera um plano de ação para ser implantado e acompanhado. Já as pesquisas pontuais têm o objetivo de avaliar o que já passou e, possivelmente, a ação de melhoria não poderá ser tomada de imediato. Veja o exemplo.

Pesquisa pontual: após uma campanha de disseminação dos valores da empresa, descobre-se que ninguém entende como aplicar os valores da empresa na prática. Você perdeu energia e recursos.

– Pesquisa prévia ao planejamento ou de diagnóstico: detecta-se que os funcionários não entendem o significado dos valores e como aplicá-los. Você saberá qual é o foco da campanha. Possivelmente, irá explicá-los e exemplificá-los e sua campanha alcançará os objetivos, tornando-se eficaz .

 

Percebe a diferença?

Segundo a jornalista Letícia Carpanez de Paiva, “a pesquisa de comunicação é uma ferramenta que permite avaliar a comunicação praticada e, assim, propor mudanças ou melhorias. Ela fornece dados precisos sobre como as pessoas enxergam a empresa, o que elas acham da atual política de comunicação praticada e o que pensam dos canais utilizados. Além disso, a pesquisa pode suscitar sugestões de mudanças e ideias interessantes para a empresa, e servir para realizar ajustes de imagens junto ao público interno”.

O fim da pesquisa não significa o fim dos trabalhos. Pelo contrário. Os resultados mostrarão o que está bom e o que precisa melhorar, para que os processos sejam desenvolvidos com mais clareza e eficácia.

Quer obter sucesso em pesquisas de comunicação interna? Acesse os 7 fundamentos para fazer uma pesquisa interna. É gratuito e poderá te ajudar muito!

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Dicas para inovar os meios tradicionais de comunicação interna

Meios tradicionais de comunicação interna ainda estão em alta, mas devem se renovar
 

De todos os avanços vistos pela humanidade nesse século, talvez os meios de comunicação estejam entre os que mais mudaram. O caminho emissor, meio,  mensagem e receptor, no entanto, permanece forte, mesmo com os meios cada vez mais desenvolvidos, as mensagens mais instantâneas e os emissores e receptores trocando de papel o tempo todo.

Algumas tradicionais ferramentas de comunicação interna, apesar de todas as novas tecnologias, também continuam eficientes. O jornal mural, as revistas, boletins informativos e as campanhas de mobilização resistem nos planejamentos estratégicos das melhores organizações. O problema é que essas ferramentas precisam ficar muito mais atrativas, pois passaram a disputar atenção com uma série de aplicativos online e redes sociais, utilizados em smartphones, tablets, entre outras plataformas lotadas de recursos.

Veja algumas dicas para inovar na produção desses canais de comunicação interna tradicionais, ainda tão importantes.

Boas pautas

Reproduzir os direcionamentos da diretoria é importante, mas os canais de comunicação não podem se limitar a isso. As pautas devem trazer assuntos agradáveis ao colaborador, algumas vezes até descompromissados, como uma boa ação realizada por um, uma conquista pessoal alcançada por outro, uma confraternização diferente do turno da manhã, e por aí vai. Criar um grupo de colaboradores representantes das diversas áreas da empresa para pautar os veículos, o comitê editorial, é sempre uma ótima solução. Com a diversidade de opiniões e representações, com certeza, surgirão muitas novidades e inovações nas abordagens de conteúdo. Leia mais sobre comitês.

Colaborador no centro das notícias

Parece óbvio, mas nem sempre a regra é seguida. Sempre que possível, o colaborador precisa ser ouvido, envolvido e considerado na abordagem dos assuntos da empresa. Sua opinião e imagem devem estar nos boletins e murais. As pessoas gostam de se ver e identificar os colegas nas notícias internas. Para inovar neste quesito, pode-se criar espaços para que o colaborador crie conteúdo, compartilhe seus conhecimentos, experiências e talentos, compartilhe fotos e desenvolva trabalhos de colaboração conjunta. Abordar assuntos de interesse pessoal das pessoas trás respiro aos veículos internos, humaniza as relações e aumenta o interesse do leitor. Basta criar uma sessão específica para isso e estimular a participação dos colaboradores. Seguramente, terá boa audiência.

Uso do storytelling

Recurso utilizado há anos, o storytelling é exatamente o que nossos avós faziam para passar conhecimento, contavam histórias de forma envolvente, estimulando a imaginação de quem ouvia. Com uma nova roupagem, essa técnica tem sido utilizada na comunicação para reter a atenção do expectador. Quando aplicada na comunicação com os colaboradores, ela consegue bons resultados. Para saber mais sobre as técnicas do storytelling e utilizá-las na inovação da comunicação interna, acesse as 10 dicas de sucesso de storytelling na Comunicação Interna, gratuitamente.

Layouts atrativos

Do jornal interno ao mural, passando pelos comunicados de campanhas, as peças precisam ser desenhadas de forma a chamar a atenção do colaborador. Uma boa dica é utilizar as cores, fontes e designs que se aproximem da linguagem digital, que é uma nova linguagem já familiar ao universo de todos, mesmo do público operacional. Se os veículos internos da empresa não passaram por uma atualização de projetos gráficos e editoriais nos últimos dois anos, fique atento! Já está no momento de inovar seus layouts e linguagens.  Hoje, tudo muda muito rápido, principalmente na comunicação. A empresa precisa acompanhar o que acontece fora de seus muros e buscar concorrer o máximo possível com a enxurrada de informações externas. Para reformular os projetos dos veículos internos, busque um parceiro especializado, com experiência e conhecimento. É importante que todos eles conversem entre si, tanto na identidade visual quanto na linguagem e especificações editoriais. Quer uma avaliação gratuita do seu jornal? Clique aqui.

Periodicidade

A maioria dos canais precisam seguir a risca a periodicidade para não perder audiência. A ideia é sempre causar uma expectativa positiva dos colaboradores para a chegada da próxima edição. Para os jornais internos e revistas, por exemplo, é interessante anunciar previamente, por e-mail, na intranet ou jornal mural, algumas chamadas das matérias. Para o jornal mural o que dá ótimos resultados é fazer a divulgação de teasers antes de entrar com algum assunto ou campanha importante. Ouse, por exemplo, divulgar apenas imagens sobre um determinado assunto antes de abordar o conteúdo principal. Por ter uma leitura imediata e instantânea, as imagens causam grande impacto. Outra forma de gerar expectativa sobre o que vai ser divulgado no jornal mural é trabalhar mensagens instantâneas em mídias digitais, como WhatsApp.

Feedbacks

Abra um espaço nesses canais para que o colaborador dê a sua opinião sobre os veículos. Acate as sugestões que forem pertinentes e explique com clareza os motivos para não atender determinados pedidos. É importante ter em mente que nos tempos atuais a estrutura transmissor x receptor foi significantemente modificada e esses trocam de papel a todo o momento, recriando significados para a mensagem. Quem antes só recebia a informação, agora é também produtor de conteúdo. Abrir esse espaço para os funcionários, de acordo com as condições internas da empresa, é estar alinhado à forma de comunicação que prevalece no mundo de hoje – a dialógica. É o que funciona e que de fato envolve as pessoas.

Agora, o mais importante: use os veículos tradicionais como parte de uma narrativa transmidiática. Ou seja, utilize das diferentes plataformas da comunicação interna para construir narrativas únicas e ao mesmo tempo complementares sobre o assunto. Essa é a linguagem atual da comunicação. Assim, você não precisa dar todas as informações de uma só vez, em um só veículo, e o seu leitor terá estímulo de ler os outros veículos para se aprofundar no assunto.

Crossmedia x Transmedia

Se tiver alguma dúvida sobre este assunto, entre em contato com a nossa equipe. Estamos sempre abertos para conversar.

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