Retargeting e Remarketing: existe diferença?
Todo internauta já passou pela experiência de ser perseguido por banners de um produto ou serviço que tenha pesquisado. Aquele anúncio do mesmo tênis que você estava procurando e que aparecia em todos os outros portais que acessava não era coincidência, mas o retargeting ou o remarketing atuando sobre você.
Conheça o retargeting
A própria etimologia da palavra nos ensina sobre sua ideia central. Retargeting vem do inglês target (alvo). Ou seja, a ideia é mirar um anúncio mais de uma vez em pessoas que tenham interesse em um produto ou serviço, baseando-se em seus históricos de navegação.
Se alguém pesquisar por um tema ou acessar o site de uma empresa que ofereça algum produto ou serviço, o retargeting irá atuar com peças de comunicação, insistindo na divulgação da marca ou até mesmo oferecendo descontos e frete grátis para convencê-lo a realizar a compra. Essa modalidade é muito mais efetiva, uma vez que age direto no público-alvo das empresas.
Como funciona?
O retargeting é uma função nativa de serviços de publicidade online como o AdRoll, ReTargeter, FetchBack e o mais famoso deles, o Google AdWords. As empresas ao contratarem o serviço, têm seus anúncios divulgados em sites de pesquisa e de conteúdo, chamados de Rede de Display. Esses portais oferecem um espaço dentro de suas páginas para a divulgação de anúncios pagos.
Quando um visitante acessa o site de uma empresa, ele recebe um cookie, que rastreará o comportamento do usuário, fazendo com que se intensifique a exibição de anúncios daquela marca quando o ele visitar os sites parceiros das plataformas.
Além disso, há também a opção de usar o retargeting na Rede de Pesquisas. Nele, os anúncios são exibidos na própria página de resultados dos sites de busca – são aqueles anúncios que aparecem nas pesquisas do Google.
E o remarketing?
Remarketing é simplesmente a forma como o Google chama sua estratégia de retargeting. Porém, segundo a diretora da Next Performance no Brasil, Luiza Machado, o Google AdWords não é tão completo como os serviço de retargeting de outras empresas. Para a especialista existem três diferenças básicas entre os dois métodos de publicidade, que fazem o Google ficar em segundo plano:
1- O Google ainda não utiliza os banners dinâmicos, como as soluções de Retargeting de outras empresas.
2- A rede de anunciantes do Google é feita apenas baseada na sua própria Rede de Display, enquanto que outras empresas, além de utilizar a rede do Google, utilizam também outras redes de publicidade.
3- A principal diferença é que o remarketing do Google não é baseado automaticamente no catálogo de produtos (o famoso XML), o que acaba sendo muito mais custoso para a equipe de TI implementar as famosas tags. Logo, os banners que vão aparecer não são diretamente ligados aos produtos que os internautas visitaram na loja virtual.
O ideal para os sites de comércio eletrônico (e-commerce) é utilizar ambas as estratégias para conquistar um maior número de clientes.
Como realizar uma campanha bem sucedida
Foque nos públicos que possuem maior possibilidade de conversão e faça a segmentação para cada nicho. Se o usuário pesquisa sobre um produto, mas nunca entrou no seu site, exiba anúncios com descontos para atraí-lo. Já para aqueles que já pesquisaram sua marca, mas não realizaram a compra, ofereça frete grátis. E para que aqueles que já fecharam negócio exiba outros produtos que possam ter relação com aquele já adquirido pelo consumidor. Por exemplo: comprou uma barraca de camping? Exiba anúncios de sacos de dormir.
O consumidor também não deve ser direcionado à página principal do site, mas direto para a loja virtual. Ajude-o a encontrar seu objetivo! Mas tome cuidado com o excesso de exibições para um determinado usuário ou poderá perder a venda por cansá-lo. É recomendado não termos mais do que 10 visualizações por pessoa. Por fim, fique atento às métricas, quais palavras pesquisadas mais levam pessoas ao seu site e invista nelas. retargeting e remarketing